Amor Reprimido escrita por Bea Maciel


Capítulo 6
Lembranças De Como Foi Bom...


Notas iniciais do capítulo

Hey meus leitores queridos, como você estão? Desculpem a demora, mas esse capitulo foi mais elaborado e mais complicado de se escrever. Capitulo dedicado a linda Anne Grint Weasley, pela linda recomendação, obrigada flor, por isso dedico esse capitulo a você. Obrigada pelos reviews, isso me intensivou muito a continuar. Enjoy...



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Ainda segurando o corpo imóvel de John, a ruiva chorava, a dor da perda estava presente ali. Rose não estava ligando se estavam olhando para ela com pena, isso não importava mais, o fato era que John estava morto.

Não ele não podia estar morto, ele parecia ser tão forte, tinha vontade de viver, todos iam morrer um dia, isto estava claro para ela, mas ele não tinha de morrer agora. Tinha uma filha de oito anos para criar, como será que Andie viverá sem o pai? Como será a sua vida, de agora em diante, sem ele? Por um momento, lembranças vieram em sua cabeça, como o dia em que se conheceram...

Flashback On

O tarde estava linda, mas não para Rose. Uma semana havia se passado desde o fim de seu relacionamento com Scorpius Malfoy. Ela sabia que tinha feito o certo, isso estava claro, mas a dor de perder o grande amor de sua vida, não a deixava bem. Será realmente que fizera a escolha certa? Ninguém ousara em tocar no nome dele, tanto em sua família, ou as pessoas mais próximas. Ninguém sabia o real motivo, mas não ousavam em tocar no assunto, isto deixava Rose muito melhor.

Tinha ido ao ministério pela manhã, precisava entrega as papeladas de seu curso para sua formação em medibruxa, não havia sorriso em seu rosto. Após preencher uma ficha com seus dados e entregar tudo o que era necessário, decidiu ir até o quartel dos aurores, iria fazer uma visita ao seu pai, quem sabe um abraço paterno lhe dava animo para continuar seu dia. Chegando ao local procurou pela cabeleira ruiva, mas não o encontrou, procurou uma, duas, três vezes e nada, nada de Ronald Weasley.

Então um homem moreno, de um belo porte físico, com roupas pretas e se possível dizer, bem bonito veio em sua direção.

_Está procurando alguém senhorita? – o rapaz perguntou.

_Ah... Sim, meu pai, Ronald Weasley. – ela sorri.

_Então você é Rose Weasley? Seu pai fala muito de você – ele perguntou sorrindo e a ruiva corou.

_É o que parece – sorriu.

_Prazer Rose, sou John Drew – ele esticou a mão e Rose apertou.

_O prazer é meu – ela sorriu – Sem querer ser muito chata, mas você por acaso viu meu pai? – perguntou olhando a sua volta, a fim de encontrá-lo.

_Ele saiu agora pouco, pelo que eu entendi ocorreu um problema na parte norte da cidade e precisaram dele urgente lá, mas ele deve chegar logo – ele sorriu.

_Ah... Então tudo bem. Vou indo, depois falo com ele – ela sorriu e fez menção de se afastar, porém ele a puxou pelo braço.

_Er... Rose que tal tomar uma cerveja amanteigada comigo? – perguntou – Assim quem sabe podemos nós conhecer melhor e quem sabe o dá o tempo de seu pai voltar...

_Eu... Eu... Não sei...

_Vamos Rose, por favor, vai Rose... Eu prometo que pago – sorriu.

_Bem, já que você insiste, eu aceito, mas só uma cerveja amanteigada, ok? – ela sorriu.

_Ok – ele assentiu.

Seguiram caminho a um pequeno bar bruxo, que ficava próximo ao ministério, e sentaram-se em uma mesa afastada de todos. Logo chegou o atendente e anotou os pedido. A ruiva pedira uma cerveja amanteigada, com um pouco de gengibre, enquanto o moreno pediu um Whisky de fogo, segundo ele, era uma ótima bebida para o final da tarde.

_Então John, você não estudou em Hogwarts, não me lembro de você – ela sorriu de lado.

_Ah não. Estudei no Instituto Durmstrang, suponho que já ouviu falar...

_Conheço sim. Então se estamos nos ‘conhecendo melhor’ conte-me um pouco sobre você... Depois falo sobre mim. - sorriu.

_Ok, ok, bem por onde posso começar?

_Pelo começo, oras – ela brincou.

_Muito engraçado ruiva – sorriu – Bem eu passei a maior parte da minha infância em um orfanato, meus pais morreram ainda quando eu era muito jovem, assim que a magia começou a fazer parte da minha vida, o diretor de Durmstrang veio me procurar, me mostrou uma carta deixada pelos meus pais dizendo que eu tinha uma vaga no Instituto Durmstrang, isso é claro quando eu já tinha uns onze anos. Desde que me formei vinha tentando me tornar um auror e agora por incrível que pareça, com apenas vinte e um anos, eu sou bastante conhecido, e consegui exercer a minha função muito bem. – ele sorriu.

_Vai me dizer que não teve nenhuma namorada no tempo de escola? – ela perguntou sorrindo.

_Não – ele sorriu – Era muito focando nos estudos, somente quando me formei que tive minha primeira namorada, acho que tinha uns dezoito anos, mas logo terminei com ela. Joguei por um tempo quadribol, mas cansei e segui minha carreira que eu queria um auror. Hoje estou aqui conversando com uma estranha que apenas sei o nome – ele disse sorrindo, fazendo com que Rose se interessasse pela história dele. – Agora conte-me sobre você bela ruiva.

_Bela? – ela riu fraco.

_Sim, você é bela – ele sorriu.

_Se você esta dizendo, quem sou eu para não aceitar o elogio? – ela brincou.

_Olha mal nos conhecemos e já estamos como se nos conhecêssemos há séculos – ele disse e pegou em sua mão, ela corou – Agora conte-me sobre você Rosie – o moreno sorriu e a garota abaixou a cabeça, somente Scorpius a chamava assim, era uma maneira carinhosa de tratá-la. John percebeu que a visão da ruiva estava longe e então apertou a mão dela – Disse alguma coisa que não devia?

_Não, não foi apenas uma coisa que me lembrei... Já passou – ela forçou um sorriso – Bem acho que devo lhe contar quem eu sou não é mesmo? – ela sorriu.

_Acho que sim, pois apenas seu nome não basta – ele sorriu.

_Bem vejamos, venho de uma linhagem grande, possuo muitos tios, milhares de primos, um pai ciumento, uma mãe esperta e romântica, um avô fascinado por coisas trouxas, uma avó que é muito acolhedora, um padrinho que derrotou Voldemort, uma madrinha teimosa, um irmão irritante que eu amo, três primas que eu nutro certo carinho, entre outros familiares que são essenciais. – ela sorriu lembrando-se de cada um.

_Uma família enorme, mas vocês são os Weasley, o que eu poderia esperar uma família pequena? – brincou com a ruiva.

_Claro que não. Mas tenho meus avos maternos. Mamãe é filha única então não é uma família enorme – ela sorriu.

_Você esta me contando da sua família e acabou por esquecer-se de falar sobre você – ele lembrou-a.

_Ah, claro – ela sorriu – Desde pequena tinha o sonho de receber minha carta de Hogwarts, acho que é o sonho de toda criança, pois essa escola é algo fascinante, quando recebi a carta fiquei muito feliz, me lembro até hoje. Hogwarts sempre foi como uma segunda casa para minha pessoa entende? – ela disse sonhadoramente- Lá eu fui a excluída, também fui a mais popular, conheci O Cara, namorei com ele, terminei com ele. Grifinória nata, como deve ser uma Weasley, com exceção de alguns. – ela riu – Lá conheci Scorpius Malfoy o ser mais irritante, insuportável da face da terra. Um imbecil de primeira que eu odiava, até aquele ano. Pela primeira vez, o Malfoy me beijou. No sexto ano começamos a namorar escondidos, e no meio do ano fomos descobertos. A reação de meu pai quando descobriu, você tinha que ver a cara dele – ela riu com a lembrança – Mas chega de falar de Malfoy, ele é passado, foi um relacionamento bom, mas não é mais. – forçou um sorriso – Tenho dezessete anos, quase dezoito, e pretendo se der tudo certo m formar em medibruxa. – finalizou – Sabe Johan, você é um cara legal, sei que nos conhecemos há pouco temos, mas para me ouvir, só Merlin mesmo e minha querida prima, Lílian – ela sorriu.

_Que isso Rose, tudo que for para lhe conhecer, já é grande coisa – John disse.

_Então você é auror? – a ruiva perguntou.

_É o que parece – ele sorriu – Me formei faz pouco tempo, mas o trabalho é fascinante.

_Interessante – ela riu.

Ficaram conversando o resto da tarde toda, Rose por fim esqueceu-se de seu pai. Deixou por conhecer John por um tempo. Logo acabaram por se tornar amigos.

Flashback Off

Ele parecia ser tão forte, pensou ela. Era um dos melhores aurores que já conhecerá. Não seria tão fácil matá-lo, mas John estava morto.

Rose apertou mais o corpo imóvel em um último abraço, antes de ajeitá-lo no chão, então levantou-se. Enxugou as lágrimas e ficou encarando o cadáver, seu rosto tinha expressão vazia, não havia sentimento ali presente, apenas tristeza, medo.

O barulho do ‘Crack’ fez com que Rose voltasse os seus pensamentos à realidade. Hermione Granger, quando viu o corpo imóvel, percebeu o que estava ocorrendo, e logo notou que o que sua sobrinha, Lílian, havia dito, era verdade. Chegou perto da filha e abriu os braços, a “menina” aceitou o abraço. Um abraço forte e maternal. Então Rose não conseguiu mais segurar as lágrimas.

_Vai ficar tudo bem pequena – sua mãe disse.

_Eu sei que vai. – Rose disse apertando mais forte a mãe.

_É melhor nós irmos embora queria – Ron disse a Hermione – Convoquei alguns aurores para retirarem o corpo do local, parece que foi a maldição da morte, uma pena. Vão confirmar e me enviar os resultados, amanhã pela manhã.

_Mãe, eu e Andie podemos dormir na casa dos senhores? – Rose perguntou – Ela está muito chocada, e acho que não conseguirei passar a noite aqui sozinha. – forçou um sorriso.

_Sem problemas querida, você pode ficar no seu antigo quarto, e Andie também – Hermione disse passando as mãos pelos cabelos ruivos da garota.

_Eu só quero acordar amanhã e ver que isto foi apena um sonho – Rose disse.

Os três aparataram nós jardins da toca, onde Rose pegou Andie que dormia em sono profundo no colo de Lílian e agradeceu a prima por tudo, despediu-se dos noivos, e tentou não tocar no assunto, apenas algumas pessoas sabiam sobre o assassinato de John, pelo menos até o outro dia, onde com certeza seria divulgado no profeta.

Rose por fim seguiu com os pais até a lareira e logo estava na sua antiga casa. Deu um beijo de boa noite nos pais e subiu para o seu quarto. Trocou as roupas de Andie e colou-a na cama. Logo tomou um banho rápido para retirar o cheio de John, não queria lembranças dele por pelo menos aquela noite. Deitou-se em sua cama e pela primeira vez em anos teve um pesadelo, um sonho que parecia inacabado.


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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam? O que devo melhorar? Gostaram da forma de como descrevi o John? Como será que Rose e Andie superarão a morte dele? Bem é isso, com bastante reviews, posto o próximo neste feriado.
**Bem quem quiser falar comigo me encontra facilmente no meu twitter @Potter_LilyLuna, estou sempre lá e respondo a todas as dúvidas que você tiver.
**Bem eu e e Leticia estamos em uma outra parceria de fanfic, espero que quem se interessar e puder dar uma olhada, fiquem sabendo que faram duas escritoras felizes, a história já tem 12 capítulos prontos, ou seja dependendo da boa vontade da Lethy a história será atualizada rapidamente kk
Leia se quiser é claro:
A batalha acabara. Finalmente Voldemort foi destruído, aniquilado. Depois de longos anos fingindo quem realmente ele não era, Draco Malfoy está de volta a Hogwarts. Em seu ultimo ano na escola ele decide mudar o rumo das coisas, principalmente de sua vida. Draco decide conquistar a mulher a qual lhe roubou o coração. Porém ele conta com a ajuda apenas de seu melhor amigo, Blaise Zabini, e sua amiga, Murta, a qual sempre, mesmo não querendo, acaba lhe contando tudo o que acontece em sua vida, principalmente suas aproximações com sua amada. Mas, o amor é uma ilusão, uma doce ilusão, como um sonho inacabado...
Link: http://fanfiction.com.br/historia/277812/Sweet_Illusion
A fanfic contém cenas de automutilação, se não gostar disso não leia.
Kisses Luna