The Fourth Quarter Quell escrita por Izzy Figueiredo


Capítulo 36
Último dia


Notas iniciais do capítulo

Desculpem por ter atrasado esse capítulo, mas domingo foi meu aniversário (13 anos aw) e eu fui no show dos Jonas Brother e gente foi perfeito!!!
Mas, aqui está mais um cap! E nao acabou ainda! Estou enrolando vocês, ne? Mas o próximo é o ultimo.



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Fomos novamente para o hotel, onde o Presidente nos esperava, na porta, com seguranças. Olha, só para melhorar o meu dia!

_Congratulações, mais uma vez, Catlyn Grown. - disse Brandog, me abraçando sem emoção. Meu coração disparou, congelei.

_O-Obrigada...

_Estou aqui para lhe avisar que amanhã de manhã voltará para seu Distrito. Poderá curtir sua tarde e noite aqui, e viremos te buscar para você ir para o trem. Então, daqui dois ou três meses, estaremos de volta para a Turnê da Vitória.

Olhei para Flinn, ele consentia, sério.

_Ok, muito obrigada por tudo. - sorri e os seguranças me deixaram passar. Entrei no elevador, quase que correndo, e encontrei Ane lá dentro.

Escolhi o Andar 4, queria me despedir de lá e dar uma volta pelo prédio, sabe?

_O que aconteceu? - ela perguntou, imóvel.

_A nossa Queridíssima Excelência, o Presidente, - Flinn deu uma risada, e eu também. Aneliz olhou para os lados, procurando a piada. - veio me parabenizar, novamente.

_Ah... então, você quer olhar a cidade agora? - Ane morava aqui, e percebi que ela estava meio ansiosa para me mostrar a Capital. - A gente só tem duas horas, foi isso que me falaram, por isso é só uma volta, mas quando você voltar a gente vai visitar cada loja!

Eu queria mesmo era voltar para casa e ficar lá pelo resto da vida, mas daqui meses seria obrigada a ver o rosto dos pais e parentes de pessoas que matei, ou que amei, e não seria fácil.

_Ok, mas agora eu quero comer e dormir.

_Mais? - Flinn perguntara, sarcástico.

_Ei, você me conhece a... dezesseis anos, já não devia saber que tenho sono todo o tempo? - ele começou a rir. - Não todo o tempo, mas... você entendeu!

Saí do elevador e fui para a sala de jantar, que já estava com a minha equipe na mesa. Era estranho, não ver Bill e Bárbs ali, rindo e comendo...

_Sentem-se, venham! - Vaktor chamou, engolindo um pedaço de lasanha inteiro. Ele gostava de comer, não?

Sentei-me, afastando os pensamentos ruins e nostálgicos, e prestei atenção na comida. Agora, haviam massas. E só massas: macarronada, lasanha, ravioli, etc... suco de laranja e acerola e abacaxi e hortelã estavam em várias jarras.

Comi rapidamente e fui para meu antigo quarto. Quando entrei, desejei não tê-lo feito. Lembrei de tudo, desde que entrei no quarto, até de quando saí da Arena. Foi como um caleidoscópio e me senti tonta, tombando um pouco.

_Ei! - Flinn me viu na porta do quarto, cambaleando e me pegou no colo.

_Eu estou bem! - menti e quis descer.

_Eu sei, más memórias? - ele me entendia, ele já passou por isso e isso era maravilhoso... podia xingar, gritar, chorar com ele sobre isso que ele entendia. Encostei minha cabeça em seu peito, ele estava quente e aconchegante. Ele abriu a porta defronte a minha, me levando para seu quarto.

Este estava diferente, com a cama muito bagunçada e lençóis vermelhos. Haviam rosas espalhadas na cama e no chão, amassadas, e uma garrafa de champagne aberta.

_Flinn... - desci de seu colo e olhei bem fundo para seu olhos, me sentindo melhor (no sentido da tontura). - O. Que. É. Isso?

_Eu.. eu sei lá, ué! - ele falou, inocente. - Eu dormi com você, lembra?

Eu não tinha sono leve, mas não tinha sono pesado também... acho que ele lembraria de ele se levantando... ou não?

_Me explica isso, direito. - sentei-me em uma poltrona e fiquei séria. Flinn começou a tentar gritar, tentando se inocentar, quando Vaktor entrou na sala, seguido de Dórict.

_Vem... AH!

_AH!

Os dois gritaram e soltaram as mãos. Acho que entendi...

_Espera, vocês dois... - arqueei, rindo.

_Nossa, mal chegaram e já marcaram território, ein?

Dei um peteleco na cabeça de Flinn e ele me olhou bravo.

_Não fale isso, seu bobo! - sussurrei e ele deu uma grande risada.

_Vocês podem... por favor... dar... licença? - Dórict dizia, olhando para baixo.

Dei uma risadinha, pensando nos dois juntos; me levantei e puxei Flinn que continuava gargalhando. Saímos do corredor e fomos para o elevador.

Gargalhei quando cheguei no último andar. Ane já estava lá. Ela era um Flash?

_Vocês viram, né?

_Você sabia? - eu e meu namorado perguntamos, em uníssono.

_É... descobri da pior forma. - Flinn gargalhou de novo, a bati novamente em sua cabeça. - Enfim, agora você não vai dormir não, senhorita, nem você, porque agora eu quero mostrar logo pra vocês a Capital, poxa!

_Eu... já conheço a Capital. - Flinn tentou sair fora.

_Você vai do mesmo jeito! - Aneliz disse, nos empurrando para nossos quartos. Pus um short colorido, roxo claro e escuro; e uma blusa larguinha, branca (não acredito que achei isso no armário), me arrumei e saí do quarto. Ambos já estavam prontos.

_Vamos logo! - Ane disse, quase saltitando.

_Quanto mais cedo formos, mais cedo voltamos. - Flinn sussurrou. Descemos e havia um pequeno e colorido carro a nossa espera.

_Isso é seu?

_Ela é a Dourshi! - Aneliz disse, entrando no carro.

_Ela? Dourshi? - Flinn perguntou, segurando, novamente, o riso. Ri e nós dois entramos também. Ane disse que não desceríamos do carro pois não tínhamos tempo, e seria fácil andar pelas ruas já que muita gente ainda estava de ressaca pelas "Noites de Vitória" (minhas noites de vitória, não deles, nota).

Bem, se você não soubesse quem morava na Capital e quem a comandava, você até teria um grande prazer de morar lá. A cidade era maravilhosa. Ane foi devagar para podermos apreciar (para eu poder apreciar, pois Flinn parecia estar longe).

Passamos primeiro pelo centro da cidade, onde só haviam grandes prédios. A maioria eram comerciais, com grandes logotipos do tipo: "Empório da Riqueza", "Pretty Capitol", "Felicidapital", e essas coisas. Isso era meio brega, mas as lojas eram muito chiques e caras e os prédios era lindos.

Alguns eram coloridos, outros eram de vidros, outros brancos, mas todos tinha seu brilho próprio, e sua forma própria (sim, alguns eram quadrados, outros meio que "circulares", era estranho).

Fiquei maravilhada e quis entrar em cada museu (me perguntava o que havia lá, cabeças de tributos mortos?), shoppings (ah, nesse eu queria morar! Ok, não é pra tanto), e até nos médicos para ver como trabalhavam (até eles usavam roupas espalhafatosas assim? Seria engraçado).

Vi também restaurantes e até parei em um, de sushi, e admito que amei! Não o lugar, pois era estranho, eu digo, tinha um estilo violento (tinham respingos vermelhos em todas as paredes e mesas, e quando perguntei por que, Ane disse que era sangue de verdade, que era uma cultura de todo restaurante japonês ou chinês ali, o que eu achei estranho, muitíssimo estranho); mas a comida melhorava o lugar.

Eu nunca tinha visto esse tipo de comer peixe (e olhe, eu conheço vários jeitos de se comer peixe), e era uma delícia! Também tinham represas...

_Vamos logo para casa? - perguntou Flinn, e eu fiquei surpresa. Ele não é de ficar em casa.

_Por que, posso saber?

_Esse lugar me dá arrepios! - ele imitou uma menina de 14 anos de nossa cidade que tinha medo de tudo, até da própria respiração.

_Está tarde mesmo... - Ane disse e olhei para o céu. Abri a boca, pasma. O sol já estava se pondo!

Ane deu a volta na cidade, agora rapidamente pegando um pouco de trânsito, e agora que não estava mais prestando atenção nos locais, descobri como a Capital era grande. Demoramos praticamente uma hora para chegar ao prédio novamente!

* * *

Quando cheguamos, nossa equipe estava nos esperando comendo um grande (ou era grande) frango assado com molho. Comi e fui para o quarto, tomar um banho rápido.
Enquanto me ensaboava, lembrei: amanhã voltarei para casa. Fechei os olhos e o abraço de meus irão me veio a mente... de meu pai, minha mãe, Eny... lembrei de tudo, e perdi-me no Distrito 4...

_Vamos logo com isso, Catrina! - Flinn gritou e eu gargalhei, ele não só criava apelidos como nomes! - Você já está aí faz 40 minutos. Me espantei, saí rapidamente e me enrolei desajeitada numa toalha, nem segurei direito.

_Já saí! - gritei para Flinn, que deveria estar na minha porta, quando o vejo... na minha cama, esparramado. Dei um grito e segurei a toalha junto a meu corpo como se ela fosse a minha vida.

_Sai, daqui, agora! - falei, indo para o banheiro.

_Ou, gatinha, calma! Eu não mordo não... a não ser que você peça. - ele fez uma cara safada e não se moveu. - Nós estamos em um relacionamento agora, acho que tenho... privilégios, certo?

Saí do banheiro com um roupão, e comecei a dar socos nele.

_ACHO QUE A GENTE AINDA NÃO CHEGOU NESSA FASE AINDA, AMOR! - Flinn resmungou muito, mas saiu. Pus uma roupa e fiquei deitada na cama, com o rosto no travesseiro. Estava cheirando ao perfume de Flinn... era um simples de nosso Distrito, mas era perfeito. Fiquei ali por mais 10 minutos e depois saí da sala.

_Quero dar uma volta pelo prédio, vamos!!! - vi uma cena estranha, Flinn atrás de Ane, dando pulinhos e implorando.

_OK!!! - Ane se virou e fez Flinn se assustar. - VAMOS LOGO! Flinn pulou de alegria e segui eles.

_Mas eu não vou entrar! E nem vocês! O Presidente disse que é só para olhar "por fora".

Assenti, mas Flinn pareceu triste. Por que ele queria xeretar tanto? Fomos para o primeiro e o segundo andar, que eram mais ou menos iguais, chiques, muito chiques é claro. Teve o terceiro, o quinto, o sexto e o sétimo que eram mais simples, e cada um com móveis e quadros de acordo com a especialidade do Distrito. Do oito até o 12 era bem legal, e o 12 estava meio estranho, era tudo preto, como carvão.

_FELIZ, MENGRO? - Ane perguntou, chegando ao Andar Capital novamente. Ela estava bem irritada. Ele resmungou e me puxou para o elevador novamente.

_Aonde a gente vai? - ele não disse nada e um momento depois, estávamos na cobertura. Me lembrei da primeira vez que fomos ali, quando éramos apenas amigos...

_Lembra, a gente veio aqui pela primeira vez e você ainda estava secretamente apaixonada por mim! - Flinn se sentou em uma poltrona e observou as estrelas.

_Ah, lembro, estava estampado em sua cara que você gostava de mim, mas você não disse nada...

Rimos e fui ver as ruas. Meio vazias, com as pessoas festejando ainda. E muitas luzes. Me perdi em devaneios novamente quando Flinn me puxou para seu colo. Me sentei na poltrona junto com ele, era bem grande.

Ele me abraçou por trás e eu agarrei seus braços. Não dissemos mais nada, por muito tempo. Apenas senti o cheiro dele e ele o meu, nossas respirações calmas. Saltei da poltrona e dos braços do "meu namorado", pois ouvi uma badalada, vinda de longe.

_Calma, só deu meia noite... - Flinn me virou e me abraçou. Meus reflexos agora estavam aguçados.

_Acho melhor a gente entrar, está ficando frio... - senti o vento em meus braços e Flinn me abraçou mais forte, levantou minha cabeça e me deu um beijo que levou todo o frio embora. Ele foi me empurrando até chegarmos no elevador, que estava com as portas abertas em nosso andar ainda. Por incrível que pareça, as portas se fecharam e um momento depois se abriram no andar Capital, com nós dois ainda nos beijando.

_EI! - Ane apareceu e nos separamos muito rapidamente. - Hora de nanar, crianças! Ela me pegou pelo braço e empurrou Flinn para seu quarto.

_Cada um para um lado, vamos! - abrimos nossas portas e ela se foi. Nós rimos. _Por que ela está tão mau humorada?

_Amorzinho, você nunca ouviu falar de TPM? - Flinn riu, foi até minha porta, fechou-a e me puxou para seu quarto.

Cheguei e começamos a nos beijar e rir novamente. Deitamos na cama e nos beijamos mais, só isso, até que nos enroscamos nas cobertas e dormimos, sem perceber.


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