As Nossas Vidas - Percabeth escrita por BiahMulinPotter


Capítulo 27
Capítulo 27 - Vamos para Montauk?


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!!!!
Então, eu decidi dividir o capítulo Percabeth em dois... o Percabeth começa no meio desse, com o POV da Annie... antes tem algumas coisinhas... é melhor vocês lerem kkkkk
eu ia postar de manhã, mas teve um temporal aqui e a internet ficou fora...¬¬ um saco
Espero que gostem... No próximo é só Percabeth, sem nada para interrompê-los. Hummm... ahhahahha
Vou dedicar o cap a Nina P Jackson Potter que deixou uma recomendação muito linda *0*
Boa leitura u.u



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Percy’s POV

Ah. Olá de novo.

Como você sabe, a nossa missão terminou. Meu pai realmente conseguiu encontrar Tétis e ela foi banida para os abismos, onde estava o seu verdadeiro amor, Oceano. Um final feliz, não? É, achei que não...

Minha “irmãzinha” tinha desejado se tornar mortal para conseguir viver de verdade, o que era um pouco irônico... Mas eu a entendia. Ela agora era só uma garota de 13 anos com poderes super legais sobre as águas e capacidade de envelhecer normalmente. Bem, depois disso tudo, meu amigo Nico acabou ganhando uma namorada.

Annabeth estava ajudando o meu pai com as construções enquanto eu, Thalia e Nico planejávamos a nossa ida ao show do Green Day, que seria no fim do mês (antes da próxima lua cheia).

Nós ficamos mais uma semana no acampamento e depois fomos para casa, ainda tínhamos que resolver muitas coisas e arrumar tudo para as férias.


Chegando ao apartamento de meus pais, no Upper East Side, eu fui atacado pelo abraço da minha mãe, Sally Jackson. Ela e Paul estavam me esperando.

- PERCY! É tão bom que esteja em casa – disse, enquanto me soltava – temos uma surpresa para você! – ela sorriu.

- Uma surpresa? O que é? – Perguntei curioso.

Silêncio. Os dois pareciam nervosos, ansiosos e temerosos ao mesmo tempo.

- Venha...

Minha mãe me levou para o meu quarto, que estava milagrosamente arrumado.

- Você arrumou o meu quarto? Pensei que eu tivesse que fazer isso... – Estava começando a desconfiar.

- Isso não é importante, querido. Nós estamos tão orgulhosos de você! Espero que... que nos perdoe por termos invadido a sua privacidade mas estávamos muito ansiosos para saber... – ela estava visivelmente nervosa.

- O que? Saber o que? Eu não estou entendendo nada... Vocês estão bem?

Minha mãe riu. Paul me entregou um envelope de papel pardo.

- O que é...? – minha mão tremeu quando vi quem era o remetente.

Universidade de Massachusetts.

Eu tinha enviado os meus dados para lá, mas achava que não existiam esperanças. Era uma faculdade muito boa e passar para lá seria um sonho. Estaria perto de Annabeth, afinal, ela ia para Harvard, isso já era certo. Além disso, a UMass tinha um dos melhores programas de biologia marinha do leste do país.

Aquilo pesava em minhas mãos. Eu não me julgava apto para ingressar nessa universidade.

Percebi que o topo da correspondência estava rasgado. Então o conteúdo não era mais um segredo.

- Vocês leram sem mim? – não pude evitar ficar bravo.

- Sim... Sinto muito, Percy. Queríamos muito saber. – Paul respondeu envergonhado.

Eu abri.

Não podia acreditar no que lia...

Aceito na Universidade de Massachusetts.

Eu? Era isso mesmo? Não era um engano?

De repente me senti bem mais leve. Eu não teria que me separar de Annabeth, nós estaríamos no mesmo estado. Eu tinha entrado para uma boa faculdade. Eu!

Não consegui deixar de sorrir. Meus pais me abraçaram.

- Parabéns, querido! – minha mãe disse com lágrimas nos olhos – Sempre soube que você iria para uma universidade.

- Sério? – eu levantei as sobrancelhas, ainda rindo.

- Bem... Sempre tive esperanças de que isso acontecesse. – ela me acompanhou.

- É melhor contar para a sua namorada – Paul falou.


Liguei para a Sabidinha.

- Que incrível, Cabeça de Alga!

- Eu sei... Vamos poder ficar juntos! E... EU ENTREI PARA A FACULDADE!

Nunca imaginei que ficaria tão feliz por isso.

- Temos que comemorar...

- Sim, eu tenho uma ideia perfeita... O que acha de Montauk?

Silêncio.

- Você quer dizer... Só nós dois? – ela perguntou. Sua voz trazia, ao mesmo tempo, desejo e ansiedade. Eu podia entendê-la, tanto tempo em uma missão, não tínhamos ficado sozinhos em quase nenhum momento.

- Claro, quero dizer... Só se você quiser

- É claro que eu quero, Cabeça de Alga – ela riu – Na verdade, eu preciso disso.

- Eu sei – suspirei – Também preciso...

- Posso saber que ideia de viagem é essa? – Minha mãe perguntou da porta do quarto, ela estava de olhos fechados, parecia indignada. Lá se foi o “estamos orgulhosos de você”.

- Preciso desligar, Annie. A gente conversa depois. – Nem esperei pela resposta da minha namorada.

- O que tem de errado, mãe? Eu e Annabeth viajamos juntos o tempo todo... Já estivemos em várias missões e...

Ela atravessou o meu quarto e se sentou em minha cama, braços e pernas cruzadas.

- Você sabe muito bem que não é a mesma coisa. Missões são missões. O que vocês querem fazer é uma viagem sozinhos, como namorados, como adultos.

Ela suspirou.

- E se eu não deixar?

- O que? – Eu estava chocado. - Mas mãe, eu...

- Você o que? Percy, você não entende? Eu sempre te vi indo a essas missões e batalhas perigosas, vai sair para a faculdade... E agora quer viajar com a sua namorada. Não entende que é difícil para mim? É doloroso aceitar que você não é mais uma criança.

Ela estava à beira das lágrimas, eu não sabia o que fazer.

- Eu sei que a culpa não é sua... – ela riu tristemente. Chegou perto de mim e alisou os meus cabelos.

- É exatamente isso, Sally – disse Paul, chegando à porta. Minha vida virou um Big Brother? – Percy está crescido, não é mais uma criança. Você deve deixá-lo ir, mesmo que isso seja difícil.

- Está certo – ela falou depois de um tempo – Você pode ir a Montauk com Annabeth. Mas tenha juízo.



Annabeth’s POV

Percy veio me buscar no internato como combinamos, ele estava lindo como sempre. Uma camisa verde, shorts, chinelos e, é claro, seu colar de contas do acampamento. Pronto para ir à praia.

- Olá, estranho – eu disse enquanto ele saia do carro.

- Olá – ele me beijou. Como sempre, o mundo desapareceu, a única coisa que importava era Percy, seus lábios colados nos meus.

Por um momento que pareceu mínimo nós ficamos assim.

Depois ele se afastou e colocou minha mala no carro. Entrei no banco do carona ansiosa para viajar.

O Cabeça de Alga entrou e se sentou.

- Pronta? – Ele riu.

Eu o beijei. – Isso responde à sua pergunta?

Íamos sair quando ouvi um grito.

- ANNABETH!

Anne e Julie vinham correndo de dentro do internato. Nós já tínhamos nos despedido, mas elas queriam dar tchau para o Percy também.

Amava as minhas amigas, mas isso durou mais do que eu gostaria. Quando finalmente saímos já passavam das dez da manhã.

- Suas amigas não mudaram nada – ele riu

Abri a boca para retrucar, mas...

- É, tem razão – eu admiti e ele gargalhou. Eu amava a risada do meu namorado, era tão cheia de vida, tão calorosa.

- Nem acredito que estamos indo para Montauk... E com autorização da minha mãe! – Percy colocou uma mão em meu joelho.

Não pude deixar de me sentir nervosa, Sally sabia o que íamos fazer. Isso era... Estranho.

- Relaxe... – Falei. Não sabia se isso era para mim ou para ele. – O que tem de bom em Montauk?

- Não, espera... Você nunca foi lá? Não acredito! É o máximo!

Percy parecia tão animado, o lugar parecia simples, mas encantador. Ele descreveu o mar, a areia, os chalés, o mercadinho “Aquele camarão é um roubo!” (eu ri nessa parte). Estava muito animada.

De repente o céu escureceu. Uma tempestade estava a caminho. Não demorou para que ela desabasse em nós.

- Como você está enxergando? – perguntei, mas Percy não me respondeu, ele estava concentrado no trânsito, tentando ver mais que um palmo a nossa frente.

- Já estamos chegando ao estacionamento, mas de lá teremos que ir a pé.

- Não pode usar seus maravilhosos poderes sobre a água para nos manter secos? – eu sugeri ironicamente.

- Claro, se for isso o que você quer... – ele sorriu. Eu entendi. Estava calor e Percy não estava se importando em se molhar, eu também não.

- Vai ser divertido. – Ele parou o carro e nós saímos.

Tirei meus chinelos enquanto corríamos pela areia, a água me encharcando. O cheiro de mar era maravilhoso, Percy parecia em casa naquele lugar. Ele me puxou para a varanda de um pequeno chalé com pintura desbotada.

- Seja bem-vinda, senhorita... – fez uma reverência

- Obrigada, senhor – eu ri, me curvando.

Demorou um pouco para acharmos as chaves.

Por dentro, o chalé era bem aconchegante. O cheiro de mar se misturava com um leve aroma de mofo.

- Desculpe – Percy pareceu notar – Tem algum tempo que não venho aqui

- Você se preocupa demais – eu ri

- Espera, quando invertemos os papéis?

Eu o beijei. Nada nem ninguém poderia nos impedir agora. Aprofundamos o beijo, suas mãos passaram a percorrer o meu corpo enquanto as minhas iam para seus cabelos. Era tão maravilhoso senti-lo, estar com ele... Sozinhos.

Nos separamos ofegantes e Percy riu, ou tentou, saiu mais como um arquejo.

- É melhor tirarmos essas roupas molhadas, ou vamos pegar um resfriado.

Levantei uma sobrancelha.

- É mesmo por isso que quer que tiremos as nossas roupas, Jackson? Tem certeza?

Ele riu novamente.

- Talvez não – sussurrou em meu ouvido, me fazendo ficar arrepiada.






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Notas finais do capítulo

E aí, ansiosos para o "enfim sós" de Percy e Annie???
Eu também estou, mas tive que dividir o capítulo... o outro ficou maior que esse
Não vou demorar a postar, ok?
Deixem reviews para que eu saiba quando já posso postar, senão vou ficar uma eternidade esperando, pensando que vocês não leram esse ainda =/
Beijinhos, cupcakes