POV ANNABETH

Kassandra era linda. Linda mesmo. Neta de afrodite? Filha de Ares? Hum… Kassandra tinha cabelos negros e lisos ate seu pescoço. Nada oriental, pois seus olhos eram grandes e expressivos. Seu olho esquerdo era verde. Mas verde mesmo, como a copa das arvores. O direito era castanho. Ela era magra e alta, curvas bem definidas.

–Quantos anos você tem? – perguntei.

–16. E você?

–16. Essa é Halley. 15.

–Olá, Halley.

–Bem… Aquele deitado é Don. 16. Aquela é Danna. 17. E aquele atrás da pedra é Percy. 17.

–Claro.

–Agora tenho um papo a levar com Marina.

Agarrei seu pulso e fui atrás da pedra. Acordei Percy.

–Não… Só mais 5 minutinhos!

Bati na cara dele e ele acordou.

–Annie! Eu… - ele se vira e ve Marina. -Marina?

–Não. O bicho papão. É claro que é ela!

–O que faz aqui?

–Desculpe… Quis vir nessa missão… Então esbarrei em Kassie e resolvemos vir as duas. O interesse dela na missão é surpreendente.

Ela se interessou pela missão? Digo Kassandra. Kassandra… É com K!!!

–Hum… Ok, sem problemas Kassie… Mas tome cuidado.

–O que? Annabeth, eu ia dar uma bronca nela e…

Fuzilei ele com meus olhos.

Marina saiu de lá. Encontrou Halley e começaram a conversar.

–Percy… Kassandra pode ser K! Da profecia!

–Não delire. Ela parece ser amigavel.

–Ares!!! Afrodite! Deuses nada confiáveis!

–Ok… Delire o quanto quiser. Vou ser legal com a visitante nada confiável.

–Será que só eu tenho conciência?

Precisava esfriar a cabeça. Ar. Com certeza ar puro. Adentrei a floresta. Andei por perto de umas árvores com tonalidades extonteantes. Rosas e laranjas. Verdes de todos os tipos! Maravilhosas! Andei… Andei… Segui coelhos, assoviei com pássaros, escalei árvores e quase fui atacada por um macaco. A quanto tempo eu não me divertia tanto? Lugar maravilhoso. Avistei um pequeno riacho. Sentei-me e fiz o favor de tirar meus tênis. Mergulhei meus pés na água, que estava fresquinha. Deitei, ainda com os pés na água e fechei os olhos. Queria poder esquecer tudo o que aconteceu antes, agora e o que provavelmente acontecerá depois. Abri os olhos e me encontrei olhando para uma linda maçã, na árvore. Aquilo com certeza era um desafio.

Levantei-me e me posicionei no tronco da árvore. Uma altura de cinco metros do chão. Subi de galho em galho, indo em direção a maçã. Pronto. Só me esticar um pouquinho que eu pegava. Mas o mundo queria me dificultar. E eu não era de desistir fácil. Não alcançava. Me estiquei mais e mais. Pronto. Havia pegado. Fui puxar a maçã e ouvi um “crec”.

–Ah não…

O galho despencou. Eu estava em cima.

Caí e senti toda a dor do mundo. Não conseguia me mexer. Estava com certeza com alguns ossos quebrados. Pelo menos eu havia pegado a maçã. Aproximei ela da boca para morder. Me dei contar. Ela estava bichada. Cuspi tudo para fora.

–Ai… Ai… Au… - não tinha nada melhor para fazer, entao resolvi reclamar da minha dor.

Assim fiz por um tempo. Até que…

–Achamos você!

Era Percy, Kassandra e Danna.

–O que você está fazendo aqui?

–Parem de fazer perguntas e me levantem suas antas!

Kassandra chegou perto de mim. Hesitei, mas resolve aceitar.

–Meus tênis estáo ali – apontei para meus tênis.

Tentei dar um passo, mas caí.

–Ai!

–Você não consegue andar – Don.

–Ah, jura?! – respondi.

–Eu levo ela.

Percy se abaixou e me pegou no colo, daquele jeito mesmo que os príncipes levam suas princesas. Não consegui deixar de fazer essa comparação.

Eles foram andando e correndo.

–Já alcanço vocês! – Percy gritou.

Assim que eles sumiram de vista ele disse.

–O que aconteceu?

–Eu… Sei lá… Me senti sufocada. Resolvi sair para tomar um ar fresco. Achei aquele lugar e fiquei.

–Você desapareceu por duas horas.

–Como?

–Isso mesmo.

Ficamos quietos o caminho inteiro, até chegar no nosso acampamentozinho. Lá estava Marina e Halley. Quem diria que elas se tornariam amigas?

Percy me colocou no chão.

–Olá sumidinha. – disse Ane se sentando ao meu lado.

–Oi.

–Deixa eu perguntar uma coisa. Vocês estão indo aonde?

–Se está perguntando onde acharemos o novo Deus, Danna fez um feitiço.

–Que dia é hoje?

–21 de janeiro.

Aquela palavra me lembrou o que Ane sussurrou desacordada no dia anterior. 23 de janeiro seria a data do nascimento do bebe.

–Por que queria saber?

–Curiosidade.

–Claro.

Ela sai de perto. Então começo a pensar, “estamos demorando muito. Vamos andando!”

Resolvi obedecer minha voz.

–Gente! Estamos demorando muito! Vamos rápido! Temos que continuar a missão!!!

–Ela tem razão – Marina diz aos fundos.

–Danna, onde temos que ir?

– Ao Norte. Bem perto de uma tal de choeira de areia.

–Vamos então. Nos guie.

Arrumamos nossas coisas e saimos em diração a tal cachoeira.

..................................................................................................

OBS DA AUTORA:

Gente, as aulas começão amanhã, 1 de agosto de 2012. Então vai ficar muito deificil de escrever as histórias. Espero que entendam. Kisses and more kisses! (marca registrada, nao copiem).