A Beautiful Mess escrita por JustLiva


Capítulo 4
Good Morning


Notas iniciais do capítulo

eu sei que disse que ia postar com 15 ou 20 reviews, maaaaas eu postei logo.
É.
espero que gostem!!
vejo vocês lá em baixooooo



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Assim que entrei dei de cara com Sally, ela estava na sala, ajudando meu pai a carregar umas caixas lá pra cima. Assim que me viu ela abriu um sorriso e colocou a caixa na mesinha abrindo os braços para me dar um abraço. Retribui-o sorrindo, e metade do meu desanimo parece que foi embora. Meu pai tinha escolhido bem. Sally era uma pessoa legal, simpática, diferente do filho. Por falar nele - meu Deus Annabeth, olha só no que você ta pensando - ele ainda não tinha chegado em casa. Ajudei meu pai e Sally a subir as caixas e depois fui pro meu quarto, desabando na cama.

Coloquei uma música mais calma no iPod e acabei dormindo. Acordei com meu pai batendo na porta me chamando pra jantar. Levantei e sai do quarto. O quarto de visitas, agora o quarto do Percy, era bem em frente ao meu. Que ótimo. Desci as escadas sem parar para ver se ele tinha ou não chegado.

Quando desci Sally estava colocando a mesa, levando os pratos da cozinha pra sala. É, desde que ela tinha chegado não deve ter parado quieta. Fui logo pra cozinha ajudar ela e ajudei ela a levar os copos e a travessa de salada enquanto ela tirava uma carne do forno.

Assim que acabei de botar a mesa olhei para o sofá da sala. E lá estava ele, com seus olhos verdes e o cabelo bagunçado caindo pelo rosto e... Ah, fracamente Annabeth, o que está havendo com você? Lembrei-me de como ele ficou metido no colégio e os meus pensamentos idiotas se foram

Mas ele tava conversando com meu pai, normalmente, e ali ele não parecia aquele idiota. CALA A BOCA ANNIE.

Depois avisei que o jantar já estava pronto, e eles se levantaram. Sentei-me a mesa com Sally enquanto os dois vinham sorridentes para o sofá, como se fossem pai e filhos.

Assim que se sentou, Percy olhou para mim e por um instante os olhos deles encontraram os meus. Mas só por um instante por que depois os meus olhos encontraram um prato de salada.

– Oi. - ele disse.

Levantei os olhos daquelas admiráveis tomates e respondi. Que isso? Na escola ele é o metidinho, o popular e o idiota, em casa ele é o legal? Isso é o que? Só para passar impressão boa?

Terminamos de jantar em silêncio. Depois meu pai foi lavar os pratos com Sally e me deixou na sala com o filho dela. Vamos lá Annie, seja uma boa anfitriã.

– Você nem falou comigo no colégio hoje. - ele falou.

– E você falou? - eu perguntei. - E de qualquer jeito, acho que você já arrumou amiguinhos o bastante.

Você sabia o meu nome, eu não sabia o seu. E o que tem os meus "amiguinhos"?

– Nada, depois você vai ver. Isso se você não for igual a eles.

– Quê? O que...

– Vou subir. Boa noite.

Sai rápido e entrei no banheiro. Tomei logo um banho e depois fui dormir. Assim que deitei apaguei e dormi como uma pedra.


Como sempre, às seis horas da manhã o despertador tocou. Morrendo de sono e preguiça, estiquei a mão em direção ao criado-mudo para bater no despertador e desliga-lo, mas quase ia derrubando o abajur ao fazer isso. Levantei da cama e fui fazer meu percurso diário de ir tomar banho. Entrei no chuveiro e uns três minutos depois alguém bateu na porta. Vou demorar a me acostumar a essa casa cheia.

– Tem gente. - gritei do chuveiro.

– Tô percebendo. - uma voz impaciente falou do outro lado da porta. Só podia ser Percy.

– Então por que bateu?

– Pra você se apressar

– Se quisesse tomar banho logo tivesse acordado mais cedo.

– Vai logo.

– Agora vai esperar.

Então decidi demorar mais um pouquinho no banho, para ele ver que não manda em mim. Sai do chuveiro me enrolei na toalha e estava quase pronta pra sair do banheiro, mas eu vi que o espelho estava embaçado, então escrevi nele: "Bom dia! (;" e depois sai, com Percy na porta, com cara de emburrado. Isso por que ele ainda nem tinha recebido meu bom dia.

Entrei no quarto, vesti uma roupa e desci. Quando cheguei na cozinha a Sally tinha feito café da manhã: ovos, bacons e panquecas... Azuis? Achei meio estranho, mas comi do mesmo jeito, estavam uma delícia. Tomei um copo de suco e levantei da mesa, Thalia me mandou uma mensagem dizendo que estava na porta esperando. Dei tchau a Sally e a meu pai e quando sai Percy estava descendo as escadas. Eu dei um tchau um tanto fingido pra ele, que respondeu com um sorriso falso que terminou me fuzilando com o olhar. É, ele não gostou de esperar na porta do banheiro.

Abri a porta e sai de casa, entrando no carro.

– Bom dia! - eu disse. O fato de irritar aquele menino já me fez ganhar o dia.

– Bom dia, loira!

Como o pai da Thalia tava em casa esses dias ela podia usar o carro, mas quando ele não tava na maioria das vezes ele a deixava sem. Não que ele não tivesse dinheiro pra comprar um carro - o que ele tinha - mas ele não gostava muito da ideia da Thalia dirigindo. Parece que a mãe dela morreu num acidente de carro, então ele ainda fica meio receoso, e como esse é um assunto delicado eu nunca pergunto sobre.

Você deve estar se perguntando o que aconteceu com a minha mãe, certo? Quando ela se casou com meu pai eles viram que não deram certo juntos e se separaram, ela viajou para Manhattan e eu fiquei com meu pai. As vezes ela vem me ver, as vezes eu vou lá, e ela e meu pai até que mantém uma relação amigável.

– Algum motivo pra tanta animação?

– Não...

Chegamos e eu desci do carro, fomos direto pra sala e ficamos conversando com nossos amigos até o sinal tocar. A primeira aula era de história - viva – então eu me sentei ao lado da Thalia e abri o caderno. Desenhei um bonequinho e cinco traços embaixo. Ah, sim, eu ia jogar forca com ela. Quando ela ia escrever a primeira letra o professor falou.

– Bom dia, alunos! Hoje vou fazer uma aula digamos “especial”. Vou fazer algumas perguntas para alguns alunos hoje.

Bom, eu já sabia o assunto, mas mesmo assim não queria que ele me perguntasse. Virei a cabeça pro lado da janela discretamente. Vamos lá, sem contato visual, sem contato visual, sem...

– Annabeth Chase? – ele perguntou.

AH MAIS QUE ÓTIMO, A SALA TEM 30 ALUNOS E A PRIMEIRA SOU EU.

– Sim. – disse ainda encarando a janela.

– Em que ano começou a Primeira Guerra Mundial?

– 1914.

– Certo. – ele disse.

– Por quê? – uma voz irritante veio duas fileiras ao lado da minha. Pelo canto do olho vi que era o jumento do Percy. Pela cara dele ele só queria me irritar, não tirar uma dúvida. Decidi não responder. Virei a cara para frente da sala e fiquei encarando o professor.

– Annabeth? Não vai responder o colega? – ele disse.

Respirei fundo, muito fundo e dei o sorriso mais falso possível, me virando pra Percy, sobre os olhos do professor avaliando minha resposta. Ótimo, nem chamar ele de idiota eu posso.

– Por que os países tiveram uma desavença.

– Uma o quê? – ele perguntou, o sorriso de deboche na cara.

Olhei pro professor, ele parecia anotar alguma coisa numa prancheta. Respirei fundo novamente e falei.

– Um conflito, briga, guerra, entendeu?

– Ah... Por quê?

– Por que certas pessoas são idiotas demais ao ponto de irritar o inimigo e o inimigo causar uma guerra! Entendeu, Percy? – disse perdendo a paciência. Eu tava com vontade de criar uma guerra.

– Entendi, brigado. – ele disse com um sorriso fingido.

Olhei pro professor, que parecia satisfeito, pelo menos não falou nada sobre minha explicação muito calma. Depois ele começou a chamar outros nomes e fazer outras perguntas, mas eu não prestei atenção. Meu celular vibrou dentro da bolsa, olhei o que era, uma mensagem.

“Bom dia! ;) – Percy.”

Tive vontade de papocar aquele celular no chão, mas se eu fizesse isso meu pai não me daria um novo. Joguei ele na bolsa sem me atrever a olhar pro autor da mensagem. Como ele descobriu meu número? O sinal tocou e eu sai pisando forte da sala.



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Notas finais do capítulo

gostaram?
enfim, mandem reviews, nem que seja dizendo só: "amei' "gostei" "adorei" "continua" "não gostei" "tá uma merda" ou algo do tipo, MAS MANDEM, NECESSITO SABER A OPINIÃO DE VOCÊS.
BEIJOSSSSSS