As Marotas II escrita por Laura Dias
Notas iniciais do capítulo
Fiz o capítulo na aula, nem demorei tanto pra postar não é?
Lá pelo fim do café, Madison assim como as outras marotas, estavam fartas de comida e empenhadas para as aulas. Então, juntamente com os outros alunos da Grifinória, correram para a aula de Transfiguração. As aulas de McGonagall eram trabalhosas e exigiam concentração, porém, estavam muito mais difíceis, Madison estava com a cabeça um pouco distante dali. Deviam transformar um besouro e um botão, porém, o que Isabelle conseguiu fazer foi deixar o besouro fugir e teve que pedir outro à professora McGonagall.
Madison conseguiu transformar o besouro em um botão... com pernas que correu por toda a superfície da mesa. Safira não conseguiu nenhum progresso, o besouro estava parado sobre a mesa enquanto Emma parecia tranquila.
Quando a aula acabou, Emma tirou uma espécie de estojo da mochila com vários botões perfeitos. Safira bufou e se distanciou das amigas.
__ Safira! - Isabelle tentou chamar a prima -
__ Deixa, vamos ela na aula de Herbologia - disse Madison tranquilamente - Emma guarde esses botões, nós sabemos que você conseguiu transfigurar vários besouros.
Emma guardou o estojo na mochila e continuou andando. As garotas chegaram na estufa e encontraram o professor Longbottom cantarolando enquanto mexia nas plantas. Isabelle pigarreou e ele apenas se virou, sorriu e fez sinal para que elas entrassem e se sentassem.
Haviam alguns vasos sobre a grande mesa, uma espécie de fone com pelúcias rosa berrante e outros laranjas. Havia também, várias plantas de caules longos e folhas largas. O restante dos aluos entraram na sala e Longbottom fechou a porta da estufa.
__ Bom dia - disse Longbottom sorrindo - Hoje, vamos reenvazar Mandrágoras. Por favor, coloquem os fones, o grito de uma Mandrágora pode ser fatal.
__ O quê? - gritou uma garota de cabelos escuros que usava óculos e segurava um par de fones rosa berrante -
__ Qual o seu nome? - perguntou Longbottom. A garota respondeu: "Amanda Shairy" - Srta. Shairy, essas Mandrágoras são muito novinhas para causar a morte de alguém, apenas um desmaio, experiência própria.
Todos taparam os ouvidos com os fones e o professor começou a explicar. Embora estivessem com os fones, ainda ouviam as palavras de Longbottom.
__ Agarrem o caule e puxem com força - ele agarrou o caule da planta mais perto e puxou. Parecia um monstrinho na raiz, e o pior eram os gritos. Totalmente irritantes e escandalosamente altos - Depois coloquem em outro vaso e joguem terra. É muito simples.
__ E para quê servem essas plantas horrorosas? - perguntou Safira olhando a Mandrágora ser ocultada pela terra -
__ O suco das Mandrágoras traz de volta à vida a pessoa que foi petrificada - respondeu Longbottom de modo simpático dando um sorriso -
__ Então, a câmara secreta foi aberta novamente e o basilisco está atacando de novo? - perguntou Thiffane Patil com a voz esganiçada -
__ Ora, não seja boba Thiffane! - respondeu Emma - Não há como a câmara secreta ter sido aberta outra vez porque não há herdeiros em Hogwarts, os professores sabem onde a câmara fica e o principal, o basilisco foi morto há anos.
__ Correto, Srta. Phelps - disse Longbottom - Agora, certifiquem que os fones estão no lugar e podem começar, há mandrágoras para todos.
Madison foi a primeiroa à agarrar o caule da mandrágora mais perto e puxar, depois, todos fizeram o mesmo. Isabelle enchia o vaso novamente de terra quando Amanda Shairy desmaiou. Alguns riram, porém, Longbottom saiu carregando-a da estufa.
Todos pararam de reenvazar e tiraram os fones. Silêncio total. Os olhares de Madison e Adam se cruzaram e eles se entreolharam como se fosse se matar, ali mesmo, sem motivo. Mas, o olhar parecia mais ameno, mais doce.
__ Madison - chamou Emma franzindo as sobrancelhas. A loira olhou - Eu tenho uma dúvida. Você e Nick são gêmeos, por quê não fazem aniversário juntos?
__ Longa história - responddeu Madison - Minha mãe queria que nosso paarto fosse em casa e à modo trouxa. No dia três de Setembro, a manhã e a tarde passou e nada. Então, no dia da noite, às exatamente onze e cinquenta e sete da noite, eu nasci. E Nick só nasceu meio dia e três, então, eu faço aniversário dia três e o Nick dia quatro. Isso me faz mais velha - ela sorriu vitoriosa - Essa história é um pouco complexa.
Longbottom retornou à sala algum tempo depois e dispensou os alunos. As marotas se dirigiram para o grande salão comunal enquanto comentavam sobre o desmaio de Amanda.
Chegaram ao salão amplo com quatro mesas compridas indicando cada casa. As garotas sentaram-se na mesa da Grifinória e logo as comidas apareceram. Sanduíches, coxas de frago, empadão, saladas e de sobremesa torta de framboesa. Assim que todos já estavam sentados e comendo, os fantasmas entraram atravessando as paredes.
A Dama Cinzenta cumprimentava docemente os alunos de Corvinal enquanto o Frei Gorducho divertia os alunos da Lufa-Lufa. O Barão Sangrento apenas flutuava, ranzinza, a mesa da Sonserina.
Nick-quase-sem-cabeça conversava com os alunos da Grifinória e para variar, reclamava de várias coisas.
__ Sabe, o que eu mais sinto falta é de comer - comentou o fantasma - Comer, um dos maiores prazeres da vida.
__ Apoiado! - exclamou Isabelle com duas coxas de frango no parto - Deve ser ruim, sabe, nunca mais comer nada. Não quero morrer, não quero virar fantasma.
__ Srta, só vira fantasma aquele que tem medo da morte - respondeu Nick - Você me parece bem corajosa, fique tranquila. Ah, mas meu assassino podia ter me decapitado por completo. Aí eu seria totalmente sem cabeça. Pois, tendo a cabeça colada ao corpo eu não posso participar do Clube dos Caçadores Sem Cabeça.
__ Tem algo que possamos fazer? - perguntou Madison rapidamente encarando o fantasma -
__ Acho que não Srta. Potter - respondeu Nick tristemente - Pensando, bem, acho que há algo que possam fazer. Será que vocês fariam um favor para mim?
Madison parou para pensar. Quando Harry aceitou fazer um favor à Nick, ele, Hermione e Rony tiveram que ir à uma festa de aniversário de morte.
__ Ah, claro - respondeu Madison sem certeza - Se pudermos atender, é claro;
__ Ah, é uma ajuda - Nick ficou mais animado - O Barão Sangrento é amigo do Sir Patrício Delaney-Podmore, que é responsavel pelo Clube dos Caçadores Sem Cabeça, e se vocês falassem com o barão para convencer Sir Patrício à me aceitar no clube?
__ Por quê você mesmo não pede à ele? - perguntou Isabelle se entrometendo -
__ Porque Sonserina e Grifinória são inimigas, todos temos medo do Barão e vocês tem mais argumentos, presumo eu - respondeu Nick de maneira convicta -
__ Onde podemos achar o Barão? - perguntou Safira interessada - Eu não gostaria de ir até à mesa da Sonserina não.
__ Ah, os fantasmas tem uma espécie de covil - respondeu Nick - Lá, os fantasmas de Hogwarts "vivem" em paz. Vocês devem achá-lo por lá. Porém, devo avisar, alguns fantasmas deixam ectoplasma para trás e isso bloqueia portas e pode até deixar vocês presas. O covil fica nas perto das masmorras, oculto, é claro.
__ Mas, não há um feitiço para isso? - quis saber Emma -
__ Sim, chama-se "Skurge" - respondeu Nick - Para entrar no covil, vocês precisam responder à uma pergunta antiga, para provar que vocês merecem entrar, que vocês conhecem a história antiga, então, eu sugiro que estudem. Bom, eu vou indo, bom almoço. - e ele flutou para longe -
__ Podíamos ir ao covil dos fantasmas agora, não? - sugeriu Isabelle -
__ Não, temos aula - respondeu Emma - De poções! E eu não ajudei à organizar todo o estoque pessoal de Haver à toa. Também, nós precisamos aprender o Skurge.
__ Só uma precisa aprender, é mais fácil - argumentou Safira - E é mais rápido também.
__ Não - cortou Emma - Vamos todas aprender, pode ser útil. Aliás, como é que vamos responder a pergunta, mesmo?
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