Beautiful Eyes escrita por MrsEverlark


Capítulo 4
3 years / Clato - Bonus


Notas iniciais do capítulo

Hello. Tudo bem com vocês?
Bom esse é o primeiro capítulo Clato da fanfic e espero que gostem.



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Hoje faz três anos que conheci "A encrenca", mais conhecido como Cato Ludwig. O que falar sobre Cato? Ele é um idiota, percebi isso logo no dia que o conheci. Me lembro como se fosse ontem, o garoto loiro indo para escola pela a primeira vez uma semana depois do início das aulas. Bom, pelo o que ele falou o motivo era uma viagem, por mim ele se meteu em alguma confusão e foi parar num reformátório (o que é mais provável).

Até aí tudo bem, se não fosse a implicancia imediata dele comigo. Ele mau tinha chegado à carteira do meu lado e já começara a implicar comigo:

- Fala aê, Baixinha. Novata, não? - brincou tirando os fones de ouvido. O olhei em censura.

- Não me chame de Baixinha. - ele riu.

- Vou pensar no seu caso... Baixinha. - rolei os olhos e voltei o meu foco na aula.

Provavelmente pode ser frescura minha, mas eu realmente não ia com ele. Sabe? Como se fosse ódio gratuito. Mas obviamente eu não o odeio tanto quanto a repugnante vaca loira Glimmer e suas seguidoras. Mas voltanto ao assunto, Cato é um inútil; essa é o motivo principal de nossas brigas e provavelmente sempre vai ser.

~~~ 

Faz três anos que conheci "A fresca", ou seja, Clove Fuhrman. Ela é a pessoa mais agressiva e delicada que eu conheço. Se isso é bom? Depende.

De cara ela parecia uma pessoa legal, mas logo que troquei uma palavra com a dócil criatura percebi que ela tinha um"ódio gratuito" por mim. Ou seja, muito fresca para me conhecer melhor e descobrir que sou o cara perfeito, todas as garotas gostam de mim - como amigo ou mais -, menos ela.

~~*~~

Clove POV

Mais um dia normal, numa escola normal, com pessoas normais. Nossa que normal... e tedioso. A aula do Prof. Snow é tão chata que até fez a Wiress dormir (ela é a mais nerd da turma). A matéria não é tão ruim, o problema é o professor "amoroso" que temos.

- Ei, Fuhrman. - por que diabos O Problema estava me chamando? Ah, quer saber, vou fingir que estou dormindo. Isso funcionou, por alguns minutos até eu sentir uma borrachada na minha cabeça. 

Levantei a minha cabeça num impluço.

- Mas o que diabos? - murmurrei. Cato jogou um papelzinho na minha mesa.

"Festa na minha casa sexta ás 21:00hrs.

PS: Só estou te convidando por educação e por que não queria que suas amigas ficassem enchendo minha paciência para te chamar, baixinha.

Volte a dormir e faça um bem á todos, Cato."

Respondi.

"Haha, muito engraçado, Ludwig.

Vou à festa porque sei que todos vão sentir a minha adorável precensa lá e sei que você também, 'queridinho'

Tente ser menos besta, Clove"

Joguei o papel na mesa dele e ele respondeu e me devolveu com um sorriso maliscioso.

"Sei que você só irá para ter uma chance comigo, Clovinha.

Talvez eu deixe, só se você me implorar muito."

Rolei os olhos.

"Espere sentado, já que isso nunca vai acontecer

O mais provável e você pedir para mim, quero dizer implorar"

"Duvido que você resistirá ao meu charme no dia.

Eu não sou do tipo que corre atrás de garotas."

"As pessoas mudam, Cato."

"Digo o mesmo, Clove"

- Idiota. - sussurrei. Ele sorriu.

"Vamos ver na festa."

- Srta. Fuhrman e Sr. Ludwig, sem bilhetes. - a voz irritante do professor soou em meus ouvidos. Ele veio até a mesa de Cato, rasgou o papel e o jogou no lixo. - Detenção depois da aula, limpeza da quadra interna.

Ouvi os risinhos de alguns alunos e bati a minha cabeça no livro realmente desejando dormir. Eu terei que passar horas limpando um auditório sozinha com o loiro asqueroso, vida magninífica a minha.

~*~

- Desculpe, garotas. Tenho detenção, fica para próxima. - lamentei. Annie, Madge e Katniss me olharam confusas mas assentiram e seguiram seus rumos. O meu agora é a quadra interna.

Chego lá e ele ainda não chegou. Ótimo, menos tempo com ele. Pego um balde e um esfregão e começo o meu trabalho.

Sinto alguma coisa molhando meus pés. Me viro e vejo Cato jogando água no meu sapato novo.

- Merda! Seu idiota! - falei choramingando. - Meu sapato novo... está destruído. 

Peguei-o e joguei na arquibancada.

- Vou ter que voltar para casa descalça. - lamentei. O loiro ficou rindo da minha cara, sorri malisciosa e peguei um balde indo na direção do garoto.

- Clovinha, amiga, não faz isso comigo - tarde de mais, joguei um balde inteirinho na cabeça dele. - Você vai me pagar! 

Ele pegou outro balde e foi na minha direção, me preparando para água, senti a água no meu corpo mas eu estava caíndo, e tinha um peso em mim. Abri os olhos, e Cato estava em cima do meu corpo. Corei e fiquei olhando seus olhos.

- C-Cato, saia de cima de mim, por favor. - ele olhou para mim e sorriu.

- Não, está bom aqui. - falou se aconchegando na minha barriga. 

Sério? Eu não sou tão gorda assim. Dei um tapa na sua cabeça, mas nem assim ele saiu.

- Vou continuar aqui até você admitir uma coisa.

- O que? - revirei os olhos.

- Que você me ama mais do que tudo no mundo. - gargalhei.

- Vai sonhando.

- Então eu não saio daqui. - sorriu vitorioso. - E ainda temos que limpar essa quadra.

Dei um sorriso irônico e impurrei o empurrei para lado e me levantei. Eu não ia falar aquilo, nem se ele fosse o único homem do mundo.

- Levante, e continue a trabalhar, preguiçoso. Senão eu vou passar um esfregão na sua cara. - ameacei. Ele levantou no mesmo estante e voltou a esfregar o chão calado.

~*~

- Finalmente acabou! - gritei em alívio. Ops, ainda estou molhada.

- Fuhrman, você vai para casa assim?

- Óbvio que não, vou pro vestiário, colocar uma roupa reserva graças a você. 

- Fala a anjinha da história. - retrucou. Ignorei e fui até o vestiário.

Tomei um banho frio e coloquei um blusa verde e uma calça jeans branca, agora sim estava pronta para ir para casa. Saí do vestiário e dei de cara com Cato.

- O que você ainda está fazendo aqui? - perguntei seca.

- Te esperando.

- Não preciso da sua companhia. - ele rolou os olhos.

- Foda-se, eu vou te acompanhar até em casa. 

- Oh, que cavaleiro. - ironizei.

- Eu sei, eu sei, eu sei, agora vem. - disse pegando minha mão. Argh, que nojo, a primeira coisa que irei fazer quando chegar em casa é lavar as mãos (ok, isso é muito infantil até mesmo para mim).

- Não precisa segurar minha mão.

- Ok, Srta. Fresca. - falou soltando minha mão.

Caminhamos lado a lado até a minha casa.

- Não vai me agradecer pela a companhia? - resmungou o loiro.

- Obrigada, Cato.

- Agora um beijo. - deu um sorriso maroto.

- Nunca. 

Ele riu e se virou indo para sua casa.

Entrei em casa e me encostei na porta. Depois de 3 anos percebi que Cato Ludwig não é tão irritante assim.



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Notas finais do capítulo

REVIEWS?