Fate escrita por NandaC
Notas iniciais do capítulo
Mais um aqui! Foi até rápido né gente? Aproveitem hein!
CAPITULO 22
O rosto da garota estava espremido no travesseiro, amassado e sinceramente, ela babava, pouco, mas babava.
Três batidas leves na porta e então a luz de fora atingiu o rosto dela, alguém tinha aberto a cortina. Ela gemeu devagar e depois se levantou, olhou com dificuldade a silhueta parada em frente à janela, uma coisaela percebeu, na verdade duas: Ele tinha cabelos laranjados que chamavam a atenção dela, ele tinha o corpo coberto apenas por uma calça de moletom.
Ele se sentou na cama e se inclinou para ela. Um “Bom dia!” foi sussurrado e o rapaz atacou o pescoço da morana com voracidade a fazendo soltar um pequeno gemido, as mãos de ambos deslizavam pelos seus corpos e ela ouvia a voz rouca dele o tempo todo: “Rukia. Rukia. Rukia.”
– Rukia? – A voz de byakuya soou duvidosa após ouvir a irmã chamar por ele.
A garota levantou o rosto de vez e limpou o canto da boca. Um sonho. Nas últimas semanas ela tinha tido sonhos desse gênero. Não era ótimo quando o que ela mais queria era tirar ele da cabeça, mas não tinha nada que ela desejasse mais do que aqueles sonhos. A faziam voltar para um tempo em que ela tinha ele, algo que ela amava. Byakuya passsou a mão nos cabelos da garota que se deliciou com aquilo.
– Você tem que ir pra escola. – Ele levantou e foi para o banheiro. Byakuya desceu as escadas enquanto mandava um SMS “Se prepare.”
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Ichigo tomava um belo café da manhã quando o celular apitou. Se esticou e pegou o objeto. “Se prepare.”. Sorriu, Byakuya realmente lhe enviou o sinal, ele achava que era uma bela mentira, afinal, havia passado um bom tempo desde a visita a casa dele. Agora era só esperar um pouco mais.
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Rukia entrou pelo prédio a procura das amigas, porém a única coisa que achou foi Renji, nada agradável, ela tinha fugido dele nos últimos dias e não esperava dar nde cara com ele assim.
– Ah, Rukia, preciso falar com você – Ele segurou o pulso dela enquanto a mesma passava por ele.
– O que foi? – Soltou seca – Se for pra me ridicularizar dizendo que tinha me avisado e blá blá blá desista! – Viu Renji rir um pouco.
– Não. Eu sei que é o correto a se fazer, mas não irei. Afinal, esqueça o que eu vim dizendo a uns tempos. Eu não queria te fazer sentir mal, nem nada. É que agora eu tenho uma notícia. Estou namorando, a Tatsuki, sua amiga. Ótimo né? – Ele riu brilhantemente
– É, ótimo. Boa sorte pra vocês. – Rukia abraçou o ex e foi andando.
Logo depois encontrou as amigas, passou todas as aulas tentando se concentrar na matéria, passsou o intervalo vendo a alegria do ex e se sentindo feliz com isso, e enfim passou as últimas aulas rabiscando o caderno, nem acreditava que poderia ir embora. Deu adeus as amigas e ligou para o irmão, que por sinal estava atrasado.
– Pelo amor de Deus, não me diz que não vai poder me buscar!
– Infelizmente não. Mas já tem alguém que irá te buscar e levar diretamente para casa. – Rukia quase sorriu. Quase, porque viu um Audi conhecido virar a esquina.
– Kuchiki Byakuya não me diga que o chamou para me buscar?!
– Foi necessário. Tenho uma reunião agora, se comporte e vá pra casa.
– Só se for a pé! – Antes que Byakuya respondesse Rukia desligou.
O carro parou ao lado dela e a porta foi aberta, ela ignorou e foi andando, o carro teve a porta fechada e a acompanhou. Rukia ignorou, tinha os dentes trincados e batia o pé.
– Você não vai andar até a sua casa com esse sneaker. Sem contar que vai chover. – Rukia não pode dexar de delirar ao ouvir a voz dele e também não pode deixar de olhar para o alto e ver as pesadas nuvens de chuva se acumulando. – Vamos Rukia. – Ela estremeceu com a pronúncia do próprio nome. – Eu prometo não olhar na sua cara ou trocar uma palavra com você.
A garota não ia entrar, mas um vento frio fez as pernas expostas se arrepiarem imediatamente e pequenas gotas de chuva tocaram a pele alva, ela entrou no carro e voltou o rosto para o lado oposto ao dele. Não que fosse adiantar, já que o cheiro dele no carro a inebriava. O caminho para a casa foi rápido, não que fosse um alívio para ela. Ele parou o carro em frente a casa e destravou as portas.
– Obrigado. – Rukia saia do carro quando Ichigo segurou seu pulso e boijou-o de leve lhe desejando um bom ‘resto de dia’. Foi o fim da picada pra ela. – O que você pensa que está fazendo, o que acha que ela vai pensar quando souber disso?
– Ela? – Disse ele se fazendo de desentendido.
– Aquela mulher. Você sabe muito bem do que estou falando!
– Ela? Acho que ela morreu pra mim a muito tempo, por isso já está no inferno. Então, ela não importa, já importou, mas nunca mais vai importar. – Ele sorriu.
– Já... Importou? – Ela disse curiosa se enfiando dentro do carro de novo já que a chuva ficava mais forte.
– Quer que eu conte? – Viu ela assentir, mesmo que ela relutasse precisava ouvir da boca dele certas coisas – Não posso, eu prometi não trocar uma palavra com você.
– Sinceramente, Kurosaki! – Uma pontada foi sentida no peito do ruivo, ela costumava o chamar de Ichigo. – Você já quebrou essa promessa, e outras, por sinal – Mas uma pontada ao ouvir a última parte sussurrada.
– Ela era minha noiva, há aproximadamente 2 anos. Mas ela me traía, então chutei ela e jurei não me apaixonar mais. – Rukia estremeceu. – Mas você apareceu e eu não pude evitar. – Os olhos âmbar olharam fundo nos dela, que virou o rosto. – Ela me beijou a força aquele dia. Se eu pudesse voltar lá e nunca me deixar levar pela chantagem dela. Eu nunca quis que você soubesse da existência dela porque não queria que ela existisse e---
– Obrigado, Kurosaki. – Rukia saiu do carro e correu para dentro o deixando com as palavras na boca.
– De nada. – Ele acelerou o carro pela chuva.
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Rukia colocava uma blusa por cima da pele fria. O tempo mudara radicalmente de calor pra frio, ela odiava isso. Saiu com sua calça de moletom e pantufas de coelhinho. Sorrriu para a empregada que saia do quarto do irmão e desceu as escadas mais devagar do que o normal. Em frente a geladeira pegou qualquer coisa para comer. E se jogou no sofá ligando o Play3. Começou a jogar e seguiu assim pelo resto da tarde. Até que Byakuya chegasse.
– Rukia? – Ele disse suave ainda na porta, não obteve resposta e foi andando pela casa. Achou a garota em uma posição séria no sofá com o joystick apertado entre as mãos. – Olá! – Ela ignorou. – Você não pode me ignorar só porque eu mandei Kurosaki Ichigo te buscar na escola. Faz parte do trato.
– Um trato que foi pra put---
– Rukia!
– Ah! Agora quer reclamar porque estou falando obcenidades, só que nem pensou no que eu sentiria quando aquela criatura aparecesse pra me buscar!
– E como você se sentiu? – Ele perguntou tocando o ombro dela.
“Viva.” Era o que ela responderia se não fosse tão orgulhosa. Ela levantou, desligou o video game e foi pro quarto deixando Byakuya sozinho, mas ele sorriu, porque ele sempre sabia o que se passava na cabeça da irmã.
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– Sério?! – Dizia Nell empolgada.
– Pra que tanta empolgação, no fim ela me deixou falando sozinha! – Rebateu o Kurosaki um tanto chateado.
– E você queria que ela pulasse em você e gritasse que sentiu sua falta? Deixa de ser idiota, Kurosaki. Ela é mulher, é complicado.
– O que foi que disse Ishida? – A única mulher do apartamento tinha uma aura sombria.
– Nada... Enfim, o importante é que o primeiro passo foi dado, agora vê se não vacila, Kurosaki!
Ele sorriu, era só o primeiro passo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E ai? Gostaram? Review hein povo!
E agradeço muuuito a todos que acompanham e que me mandam reviews!
Kissus'