Ill Be Next To Your Bones escrita por Mrs Styles


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Ola! Esse capitulo não esta enorme, mas eu gostei dele e eu espero que vocês gostem também, esse capitulo é quase como "paz" aos personagens, mas lembre-se eu sei escolher as palavras muitas das vezes a paz não chegara tão cedo para alguns brinquedos.
Lilly x



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Capitulo 26 –Lilly POV

Senti um leve desconforto, como uma batida. Abri meus olhos vagarosamente para ver o que acontecia, olhei pela janela estávamos aterrissando, e por pura coincidência tocava “coming home” da Miranda Cosgrove, eu nunca fora uma grande fã dela, mas Bianca sempre apreciara suas músicas por isso colocara e aquela música nunca fizera tanto sentido.

Levantei do banco peguei minha pequena bolsa e fui em direção ao banco dos três que já se encontrava vazio, provavelmente já estavam lá fora, então fui até lá fora conferir a onde eles estavam, já havia pegado as malas e apenas caminhei até eles.

-Vamos? – perguntou Bianca e eu apenas concordei com a cabeça, imaginei que Bianca ficaria extremamente mal pela perda da filha ou então ela sabia disfarçar muito bem.

-EU TE ODEIO! – foi a única coisa que consegui ouvir antes de ser massacrada por um grande abraço, eu já não sabia como reagir.

-Ana, pode me soltar agora, por favor? – disse tirando risadas de todos, eu sentia falta de poder ouvir a risada de todos os meus amigos, juntos ver aqueles sorriso calorosos me mostrando todo aquele amor, eu senti falta, parecia que todos haviam mudado e eu nem havia ficado tanto tempo fora assim.

-Eu nem me preocupei tanto assim, eu sabia que você ia voltar. – disse Pay me dando um grande abraço. – Você sempre volta.

-Como teoricamente a responsável eu deveria te aplicar um castigo, mas como você me convence a nunca te aplicar um, eu apenas quero te dar um abraço. – disse Mika me dando um grande abraço.

As meninas agora falavam com Bianca dando lhe uma grande bronca pelo fato de ela ter fugido e a própria apenas sabia ficar meio que sem graça com a situação o que todos sabemos que não é muito comum a ela, Bianca é uma pessoa que raramente fica sem graça na frente das pessoas.

-Oi, né? – eu olhei para o lado era Niall.

Quando olhei para ele fora praticamente automático, ele era quase da mesma altura passei os meus braços em volta de seu pescoço o trazendo para mais perto, senti o cheiro de sua leve fragrância invadir meu nariz me fazendo respirar fundo com a intenção de gravar novamente o cheiro que já conhecia e logo fiz meu clássico ritual com Niall peguei o boné de sua cabeça baguncei seu cabelo de leve e coloquei seu boné em mim.

-Eu nunca poderei ser seu anjo de cabelo arrumando, não é? – ele perguntou e eu fiz que não com a cabeça.

-Excelente, é assim que eu gosto. – ele disse me dando um grande abraço, mas logo senti alguém se juntar ao nosso abraço.

-Que foi Panda? – perguntei e Liam que estava nos abraçando me olhou estranho.

-Panda? – ele disse fazendo um movimento com suas sobrancelhas que as deixavam mais juntas, como suas sobrancelhas já eram extremamente juntas pareciam uma monocelha, aquilo me fizera rir. – Mais um novo apelido, Cupcake?

-Cupcake? – dessa vez fora a minha vez de olhar estranho para ele o fazendo ter uma longa e gostosa risada de se ouvir. –Liam deixa os apelidos comigo, por favor.

-Não, Cupcake. – ele disse parando de rir e abrindo um grande sorriso e me abraçando.

Ótimo, agora eu era um Cupcake na mão de um Panda se isso fosse uma situação real, pode-se dizer que eu estaria em perigo, mas bem como um panda com cupcake é quase uma situação improvável e além do mais estávamos falando sobre Liam Payne o ser mais carinhoso na face da terra.

-E o meu abraço, eu não tenho? Eu que sou o melhor amigo e não recebo nenhuma atenção? – olhei atrás de Liam, lá estava ele parado me encarando com aquela cara que normalmente qualquer garota ficaria louco por.

-Me desculpa senhor cara sensual. – respondi o fazendo abrir um leve sorriso.

Eu senti falta dele, muita falta dele, ele era quem conseguia me manter com os pés no chão, seu topete classicamente desarrumado, uma blusa que eu o havia dado que estava escrito “i love my bestfriend”, apenas para mostrar o que já era extremamente evidente, fui até ele o abracei quando fui sentir o cheiro de suas duas fragrâncias, um cheiro totalmente diferente viera até mim.

-O que aconteceu? – perguntei seriamente para ele, aquele cheiro era cigarro, algo havia acontecido e ele definitivamente ia me contar.

-Eu senti sua falta. – ele disse e seus olhos já começavam a ficar vermelhos.

-E por isso você fumou? – perguntei e ele fez que sim com a cabeça. – Eu nunca mais vou poder sair de perto de você desse jeito.

-Por favor, nunca saia de perto de mim, eu preciso de você. – ele disse com uma voz extremamente baixa e logo depois me abraçando muito forte.

Eu não gostava do cheiro de cigarro e aquele cheiro ficaria impregnando na minha roupa pelo dia inteiro, mas era meu melhor amigo, por ele eu faria esse sacrifício.

Contei a eles sobre a festa de Nathan eu poderia jurar que vira Harry fazer seu clássico girar de olhos a ouvir seu nome, mas uma parte dizia para que eu não ligasse para o ciúmes de Harry além do mais, ele não ligava para mim.

Decidimos nos dividir em um carro em meninas e meninos para que pudéssemos nos arrumar, Mika iria dirigir, assim como no primeiro dia que havíamos chego e nos dirigíamos ao nosso emprego, eu fui na frente e com as outras três se matando no banco de trás, liguei o rádio e estava tocando Wannabe da Spicegirls.

Como fosse extremamente comum, mas como era realmente comum entre nós quando começava a tocar uma música nós começávamos a cantar e como as Spices eram cinco, era quase como um pequeno show que estava rolando dentro de nosso carro.

Yo I'll say you what I want, what I really really want
So tell me what you want, what you really really want
I'll tell you what I want, what I really really want
So tell me what you want, what you really really want
I wanna huh, I wanna huh, I wanna huh, I wanna huh, I wanna really
really really wanna zig a zig ah

Quando Wannabe havia acabado apenas nos restou rir, nós amávamos aquela música o ritmo dela nos trazia energia e alegria, antigamente era meu despertador até que um dia eu havia cansado de ouvir e acabei tacando meu celular sem querer na parede, acidente acontecem.

A música acabara e agora o ritmo de outra já tomava o seu lugar, nós reconhecíamos aquela música só precisávamos lembrar qual era, e então quando escutamos o refrão a “Up All Car” continuava ao som de Higher do The Saturdays.

So when I speak listen this is my decision and you keep on messing up the words
So when I speak listen cause you keep on pushing like I need permission to be heard
I'm gonna lift to lift it higher
I'm gonna lift to lift it higher
So when I speak listen this is my decesion and you keep on messing up the words

Ao final da música o que restara foram boas e longas risadas, diversão com as amigas, nunca tem preço, depois de rirmos começamos a conversar.

-Como você não pode ficar preocupada, Pay? – perguntou Anne.

-Eu sabia que Aline não aguentaria ficar muito tempo longe de Harry. – disse Pay abrindo um grande e provavelmente orgulhoso sorriso, pois ao dizer aquelas palavras era como se ela tivesse se estufado de orgulho, como se soubesse que tudo aquilo fosse acontecer.

-Infelizmente, ele quer distância de mim, então é isso que eu estou fazendo, me afastando dele. – disse respirando fundo, fazendo com que todas as meninas olhassem para mim assustadas.

-O que foi? – perguntei.

-Ele disse algo desse tipo, de querer distância de você? – perguntou Mika parando de prestar atenção naquela fração de segundos.

-Não, mas é isso que ele mostra me ignorando o tempo todo. – disse dando de ombros e logo as meninas riram. – Qual foi a piada?

-Aline, ele só está bravo, fique calma. – disse Ana abrindo um grande sorriso, ótimo era fácil falar que ele estava bravo me contar o porquê ninguém queria.

Ouvimos o toque de Ana que era a Heart Vacancy do The Wanted, assim como eu, Ana era apaixonada por The Wanted, sim, mesmo depois do que havia acontecido entre mim e Nathan eu ainda era apaixonada por Nathan, como fã.

-Meninas, a gente pode fazer uma parada na delegacia? – perguntou Anne e todas demos de ombros concordando, Mika fez alguns caminhos dos quais eu nunca tinha visto, e olha que eu sempre sentava na frente, para chegar a delegacia.

-O que eles querem com você, Anne? – perguntei.

-É sobre o Wayne. – respondeu, e por um momento um vento frio bateu em minha nuca, eu não gostava nem de ouvir o seu nome, por mais que ele me fizesse mais próxima de todos os meninos, eu não conseguia ouvir seu nome sem sentir medo.

Nós saímos do carro e ficamos esperando alguém nos trazer noticia sobre o que havia acontecido, quando um policial do qual eu pude identificar como Bruce veio falar conosco.

-Uma das serventes fora entregar comida a Wayne, só que o próprio não respondia, um policial entrou para checar e bem ele havia se matado, deixando apenas isso para trás. – disse Bruce nos entregando um papel com um envelope de carta, abrimos.

Para John ou Lucy (se você ainda estiver vivo te identifico como seus dois “eus”),

Falando como alguém que mesmo sendo extremamente jovem já passou por várias coisas na vida, se você é assim também deve ser fácil para você entender.

Des da primeira brincadeira de mal gosto feita por aqueles do qual um dia tive a coragem de os dirigir a palavra como “amigos” até ele que sempre ignorou, todas as advertências feitas a mim, apenas provaram a mim que a muitos anos eu já havia esquecido de como se viver, eu não sinto mais alegria de viver, minha culpa por isso é indescritível em palavras. Por exemplo, quando estou sorrindo, na verdade a vida não me afetava realmente com um sentimento de alegria como a maioria das pessoas que sentem o calor de poder abrir um sorriso sincero por pelo menos quatro segundos.

O fato é que não consigo enganar vocês, nenhum de vocês, simplesmente não se tornou justo isso que acontece tanto para mim como para vocês. O pior crime que eu poderia imaginar seria ser falsa com pessoas como vocês, pois para mim tirar a vida de alguém não pode ser considerado um crime já que feito por alguém que sabe de quem tirar o direito de viver. Tentei de tudo para ver a vida com outros olhos, eu realmente tentei.

Quando era criança tudo parecia mais fácil, parece que hoje eu preciso ficar dormente e acordar daqui um grande tempo para poder realmente apreciar as coisas, eu devo ser apenas mais uma que só dá valor as coisas quando não as tem mais, pois bem, ás vezes acho que o sentimentalismo em mim é maior do que qualquer outro sentimento que poderia existir nessa estrutura.

Nesses últimos dias comecei as repensar em todas as minhas conquistas, e toda a vida tem um lado bom, eu, por exemplo, percebi que amo demais as pessoas aqueles que realmente estão ao meu lado sempre, amo tanto que chego a me sentir mal. O triste, sensível, insatisfeito, canceriano, será assim que todos vocês se lembraram de mim?

Eu tive muito, muito mesmo, e sou grato por isso, mas desde os sete anos de idade comecei a ter ódio de uma maneira geral da humanidade, quando a esta me retirou minha mãe aquela do qual sempre me amou. Obrigada aqueles que sempre se preocuparam do fundo do meu nauseado estomâgo, mas sou um bebê mimado da qual nunca aprendeu a valorizar.

E como já dizia aquele que me inspirou a tomar essa decisão

decisão e a escrever essa pequena carta a você, meu único amigo, meu irmão, John.

“É melhor queimar do que se apagar aos poucos.”

Wayne.

PS: Meninas, eu posso não ter conseguido matar vocês, mas quem sabe em outra vida? Sempre haverá uma segunda chance, sentirei falta de você Lilly, principalmente de você, meu brinquedo favorito.


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Notas finais do capítulo

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