Ill Be Next To Your Bones escrita por Mrs Styles


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Ola little! como estão todos? Esperam que estejam todos bem, eu não sei o que pensar sobre esse capitulo, ele tem uma parte de mistério e bem eu não gosto de escrever sobre Harry e Aline brigando, mas bem é necessário para o desenvolvimento da história!
xoxo
Lilly



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Capitulo 25 – Lilly’s POV

Louis chorava desesperadamente sentado na maca da qual eu estava sua lágrimas caiam e ia logo de encontro ao branco lençol da maca deixando leves marcas, seu cabelo já estava totalmente bagunçado, e ele não se atrevia a nos dirigir o olha. Fui até ele e o abracei.

-Se ela tivesse me contado. – ele disse e as lágrimas rolavam mais forte pelo seu rosto e como em resposta o abracei ainda mais forte.

-Mas ela não contou, então vamos pensar no futuro tudo bem? – disse e o afastando e olhando para seu rosto.

Aquela sim era provavelmente uma das cenas mais triste de toda a minha vida, quando Louis está feliz ele contagia a todos, bem o efeito é o mesmo quando ele está triste porém, ele transmite tristeza, eu já estava limpando cada teimosa lágrima que fazia o contorno perfeito de seu rosto.

-Eu quero a ver. – ele disse se levantando da maca e olhando para a enfermeira.

-Você três, me acompanhem. – ela disse e assim fizemos.

Fomos corredor adentro aquelas paredes brancas das quais eu nunca gostei de verdade, eu sei que as pessoas ficavam melhores naqueles lugares, naquelas monótonas paredes brancas, mas ainda assim você entrou ali por algum motivo, e com certeza o motivo não era bom.

-Esse é o quarto de Bianca, ela já acordou, e hoje mesmo poderá sair do hospital, mas nós não contamos sobre a filha. – disse a enfermeira.

-Então era uma garota. – disse Louis, olhando para cima, suspeitei que ele fosse começar a chorar novamente. – Eu sempre quis ter uma garota.

-E você vai ter. – disse e peguei na sua mão e assim entramos no quarto, havia apenas Bianca deitada no quarto com os olhos abertos com um olhar fixado no teto, senti uma presença atrás de mim, era Harry estávamos os três lá, agora quem a contaria?

-Oi Bi. – disse abrindo um grande e caloroso sorriso a encarando fortemente e logo recebendo um sorriso em troca.

Louis até esse momento ainda estava ao meu lado segurando em minha mão, depois de eu a cumprimentar ele soltará de mim e andará até Bianca e estava no momento ao seu lado.

-Eu te amo muito. – ele disse pegando a mão de Bianca e a beijando levemente. – Eu sei de tudo.

Ele disse, Bianca se assustou no principio me encarou, eu apenas fiz que não com a cabeça e virou seu olhar a Harry que ignorava seu olhar e andava calmamente em sua direção, se posicionou do outro lado da cama, pegou a sua mão e posicionou em cima de sua barriga exatamente como já havia feito.

Ela permaneceu com a mão ali por alguns minutos, um silêncio incomodo se instalou no quarto, a respiração de Bianca já estava mais rápida e uma lágrima escorrerá.

-Nada mexeu. – disse Bianca e limpou a lágrima que havia escorrido. – Ela não está mais coigo não é?

Todos apenas fizemos que não com a cabeça ela agora olhava para mim com um olhar piedoso, como se quisesse sair daquele lugar agora, ela havia perdido uma filha, não havia consolo para isso.

-Bianca, a mãe sempre amam os filhos. – disse olhando para ela que em seguida riu sem humor.

-E quando ela não os tem mais. – ela disse me encarando a procura de respostas.

-Elas sempre amam. – disse.

Isso para mim era a verdade, muitas das vezes as mães imaginam em ter filhos e mesmo antes de tê-los já prometem amá-los por toda a eternidade, até que um dia eles fiquem grandes o suficiente e “não precisem” mais da mãe, mas mesmo assim a mãe continua a amá-lo, filhos vêm e vão e às vezes ele nem realmente chegam a existir, mas o amor é onipresente.

-Eu vou conversar com a enfermeira para liberar você agora, tudo bem? – disse Harry e Bianca apenas assentiu.

Harry passará por mim extremamente frio por mim, ele evitará qualquer tipo contato físico e preferiu passar nem ao menos olhar para mim, apenas abaixei a cabeça quanto ao seu ato e olhei para trás ele se afastava lentamente indo conversar com a enfermeira que se encontrava no fim do corredor.

-O que aconteceu? – perguntou Bianca.

-Eu também queria saber. – disse e então encostei minha cabeça na batente da porta fazendo alguns fios de minha franja ficar na frente de meu rosto, normalmente, eu teria assoprado os fazendo voltar ao lugar, mas eu não o fiz deixei como estava ele já voltava ao quarto arrumou rapidamente os fios de cabelo e voltou a caminhar sem dizer nada.

-A enfermeira já está vindo tirar os fios, daqui nós vamos para o aeroporto, certo? – disse Harry, Bianca olhara diretamente para mim.

-Eu já estou com saudades de casa. – disse abrindo um sorriso, senti meu celular vibrar o tirei de meu bolso, havia duas novas mensagens.

A primeira era de Rup, eu sentia falta da companhia dele, ele realmente era aquele alguém que mantinha calma em todas as situações e que me fazia lembrar quem eu realmente era, bem pelo menos com ele eu não sido perseguida por ninguém.

“Saudades de você, podemos nos rever? Mr. Parker” – ele simplesmente sabia o meu ódio por quando ele se auto referia como “Parker”para mim ele sempre seria Rup.

A outro era de Nathan, na hora que eu vi o seu número, várias perguntas vieram a minha mente, por que eu ainda não tinha deletado seu número? Por que eu não havia bloqueado seu número? E o mais importante, por que eu li a mensagem no lugar de apagar?

“Queria conversar, vem na festa daqui de casa, traga seus amigos. Nath” – ótimo depois de tudo ele ainda queria conversar?

-Quem é? – perguntou uma voz extremamente rouca e já conhecida por mim a muito tempo, Harry, eu não havia percebido sua presença atrás de mim, sua presença nunca fora um incomodo.

-Rupert e Nathan. – respondi calmamente, se haviam duas pessoas no mundo inteiro da qual Harry não gostava essas eram Rup e Nath.

-O que eles querem? – perguntou Harry.

A autoridade dele quanto a mim já estava começando a me irritar, até alguns minutos ele estava simplesmente me ignorando fingindo pura e simplesmente que eu não existia que não era ninguém em sua vida, e agora era assim?

-Não te interessa. – eu havia sido dura, mas depois de tudo, bem eu sei que havia errado, mas agora ele também estava passando dos limites.

Eu fora andando até o lado de fora do quarto com a expectativa de fazer o caminho de volta até a sala de espera, mas como eu tenho o dom de me perder em uma linha reta, acabei parando em um lugar totalmente diferente e esbarrando em um senhor, ele era extremamente familiar.

Seu cabelo extremamente bagunçado, cabelos longos e ruivos misturados com alguns leves fios brancos que lhe adquiriam certa idade, seus olhos cansados provavelmente por causa da longa jornada de trabalho da qual fazia, mas ainda assim tinham um longo brilho, mesmo sendo castanho, aquele homem, ele me lembrava de alguém, com certeza.

-Com licença, posso te ajudar? – ele me perguntou.

-Sim, senhor... – tentei ler o nome que estava em seu crachá, mas não consegui definir algo como “Daniel P.”.

-Pode me chamar de Danny. – ele disse esticando a mão sendo extremamente simpático eu estendi minha mão e sorri carinhosamente para ele em troca.

-Querido, seu paciente está te esperando. – uma moça tocará seus ombros levemente fazendo com que ele olhasse para trás retirando sua atenção de mim e voltando para a moça.

A moça que aparentava ter quase a mesma idade do senhor do qual ela havia chamado a atenção tinha longos cabelos loiros com grandes cachos loiros perfeitamente definidos, seus olhos perfeitamente delineados o que traziam um realce ainda maior aos seus olhos que em minha opinião, não necessitavam seus olhos eram tão verdes que acho que poderiam brilhar no escuro.

-Posso te ajudar? – perguntou a moça, tentei ler o nome que estava em seu crachá de identificação algo como “Amelia P.”, provavelmente era casada com o homem do qual eu havia esbarrado.

-Eu queria voltar a sala de espera, mas bem, eu me perdi. – disse passando de leve a mão na cabeça, estava extremamente sem graça com o que havia acontecido a mulher sorriu quanto ao meu gesto.

-Venha comigo, por favor. – ela disse fazendo um gesto com a mão tentando fazer com que eu a seguisse, fomos seguindo o caminho em silêncio eu havia andando bastante, imaginei que estivesse longe da sala de espera então puxei assunto, vi que ela era cuidava de crianças em seu crachá.

-Você tem filhos? – perguntei, assimilei o crianças à filhos, provavelmente fiz essa comparação mental, pois meu pai sempre diz que “filhos sempre serão crianças”.

-Tenho dois, um menino que é o mais velho e uma menina. – ela disse e logo depois uma face triste tomou o seu rosto, algo havia acontecido.

-Acho que sua filha deve se parecer com você. – disse, eu não conseguia saber o motivo de meu comentário aleatório, eu apenas o havia feito.

-Eu não sei, nunca cheguei a ver ela atualmente. – ela disse e olhou para mim me encarando por alguns segundos. – Eu queria que ela se parecesse com você.

Comecei a pensar se seria possível a filha se parecer comigo, sendo que seu marido tinha cabelos ruivos, ela loiros e eu tinha meus longos e clássicos cabelos pretos, fiz uma cara confusa e ela rira novamente.

-Como personalidade, você é simpática e bonita, parece ser alguém que tem futuro, não estranharei de ver, talvez, você um dia na televisão. – ela disse abrindo um grande sorriso.

Eu na televisão? Participando do programa do Faustão, as vídeo-cassetadas.

-Quem sabe? – disse dando de ombros e abrindo um grande sorriso quando retornei meu olhar para frente estava ali a sala de espera.

-Obrigada. – agradeci.

-Por nada. – ela disse abrindo um grande sorriso em resposta, eu não esqueceria esses dois, a simpatia deles, bem, era como se eles fossem de uma maneira especial.

-Você se perdeu em uma linha reta não foi? – perguntou Bianca e eu apenas fiz que sim com a cabeça rindo levemente.

-Nossa Aline, eu achei que com o tempo sua lerdeza melhoraria, mas só piorou. – perguntou Letícia a garota que entrará extremamente brava naquele hospital agora já estava com um sorriso em seus finos lábios.

-Letícia, quero te apresentar alguém. – disse pegando na mão de Letícia e puxando ela em direção aquele que eu havia brigado há alguns instantes.

-Harry, essa aqui é Letícia, ela queria ser modelo, você pode fazer algo por ela? – perguntei ele me olhou como “eu tenho cara de agência de modelo?” e eu olhei para ele como “tem”.

Ele retirou um papel do bolso, o papel que ele havia ganho alguns instantes atrás de uma garota, pegará uma caneta e escreverá algo nesse papel.

-Está anotado o quarto da Bianca, mas você ignora, tem o telefone de uma agência de modelos aqui dos EUA, com certeza eles vão te aceitar. – disse Harry abrindo um grande sorriso.

-Obrigado, Harry. – disse Letícia e o abraçando e logo depois olhando para mim como se aquilo fosse apenas um abraço para que não ficasse com ciúmes.

-Pode deixar, eu não tive ciúmes das enfermeiras que estavam quase tirando a roupa para ele não vou ficar com ciúmes de um abraço, e além do mais... – eu ia terminar a frase com algo “nem sei se ainda estamos juntos”, mas que queria ouvir isso dele.

-Além do mais? – perguntou Harry cruzando os braços, exatamente como ele fazia quando ele sabia o que viria a seguir, mas preferia ouvir de outra pessoa, ele chegava a ser tão orgulhoso quanto eu.

-Nada. – disse e sai andando, sem dar nenhuma satisfação a Harry quando já estava extremamente longe dele senti um braço me segurar, normalmente eu pensaria quer fosse Harry, mas algo me dizia que não era ele.

-Por que você foi grossa com ele? – perguntou Leticia.

-Não sei Letícia, não acredito que ele esteja realmente gostando de mim agora, acho que ele só me quis naquele momento e agora acabou. – disse dando de ombros.

Letícia fizera sua clássica cara de brava, aquela cara da qual eu sempre dissera a ela que me tirava longas risadas.

-Lembra o que você disse sobre eu e o Wagner? Que para que a gente fosse longe, ou simplesmente vivesse só precisávamos de nós mesmos? – ela perguntou e eu apenas concordei com a cabeça.

-Pois bem, eu sinto o mesmo por você e o Harry. – ela disse e saiu andando olhei para ele mais uma vez, eu precisava sair daquele lugar, definitivamente, eu odiava hospitais.

Chamamos um táxi novamente, Louis e Bianca foram extremamente fofos entre eles o caminho todo desde o arrumar das malas até o chegar no aeroporto, enquanto eu e Harry nos mantínhamos a distância evitando qualquer tipo de contato, na hora de nos despedirmos de nossos amigos fora difícil, bem vamos dizer, amigos entre aspas Letícia.

Letícia chorara rios ao se despedir de Bianca, e eu juro que ela falou algumas boas e ruins para Louis e com certeza o chamou de alguns nomes que não devem ser propriamente citados nessa descrição.

-ALINE, NÃO SE VÁ! – disse Letícia me abraçando e logo depois eu a abracei de volta, ela me deixara totalmente ensopada.

Leticia apenas me soltara depois de que fiz a promessa de que eu a veria de novo, mas mal ela sabia que eu tinha mente que eu há veria de novo, mas da próxima eu tinha certeza que eu haveria fazer o que nasceu para fazer subir em uma passarela e desfilar.

No avião havia lugar apenas três de nós sentarem juntos e outro sentar mais afastado me ofereci a ficar sozinha além do mais, queria distância do Styles, sentei na poltrona e olhei para a pessoa ao meu lado, era uma senhora que lia uma revista calmamente, eu sabia que pelo menos a viagem seria tranquila.

Pegara meus fones de ouvido, e deixei a playlist no aleatório a primeira musica que começara a tocar fora “Photograph” do Nickelback, a voz rouca que me fazia enlouquecer desde que já era mais jovem até hoje ainda me trazia arrepios, como a porta do avião ainda estava aberta mandei uma mensagem para Ana, lembrava dela a ouvir essa música, na verdade de todos os meus amigos.

“Estou voltando. Lilly”

Alguns instantes depois a resposta.

“Vadia.” – já tinha ideia o amor que receberia ao voltar.


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Notas finais do capítulo

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