Amuleto Da Sorte escrita por Luísa Rios


Capítulo 16
A Noite Sozinhos?


Notas iniciais do capítulo

Não, não tem besteria nesse cap ta gente? aushuahs e me desculpem pela demora, sério, eu tava fazendo um desafio lá e vou precisar da ajuda de vcs, depois eu falo disso, e outra: muito obrigada pelas reviews e recomendações, fiquei feliz de verdade, eu adoro muito vcs e fico muito feliz que estejam gostando e comentando, então aproveitem o cap:



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–Acorda agora. – primeiro achei que fosse a Glimmer, nesse mau-humor todo, mas não, aquela ignorância vinha de Cato. Senti alguma coisa me puxar pra cima pelo braço. Quando eu vi já estava em pé.

–Eu hein, era só me chamar, ta louco?

–Clove, to tentando ser legal e tu não ta ajudando. – me deu vontade de xingar, mas eu sei como ele é.

–Me solta, Cato. – ele não soltou – Me solta agora, ta machucando. – ele soltou. Essa do “ta machucando” rendeu viu? Ele larga na hora.

–Desculpa, mas ainda quero explicações. – ele disse com raiva.

–Pergunte ué. – era metade da noite, obviamente. Estava muito escuro a ponto de vermos o pessoal a nossa volta dormindo tranquilos espalhados pela cornucópia. Cato devia ter acabado de entrar na vigília.

–Só me fala, - ele respirou fundo – o que eu te disse sobre o Marvel?

–Ai Cato, pelo amor de Deus né? Eu só tava dormindo, cara, eu hein. Como se aquela puta não tivesse fazendo o mesmo com você né? Me engana que eu gosto. Você fica querendo me “proteger” desse seu ciúme aí, mas ta pouco ligando pro que eu penso, isso sim. – falei mais e mais rápido do que eu queria. – ele me olhou por tanto tempo que achei que ele tivesse em transe, depois ele sorriu.

–Tu é mais ciumenta que eu, cara. – primeira vez que ele assume, que evolução – Ciumenta, boba, você sabe que eu te amo baixinha. – ele veio me abraçar.

–Sai Cato, eu hein. – sai correndo daquele lugar. Já estava me dando raiva ficar lá, com aquelas pessoas que eu tanto odiava – Glimmer.

Quando parei de ouvir os passos de Cato atrás de mim sentei-me encostada num tronco de uma árvore e pensei em como fui tonta em aceitar aquele tal “acordo” com o Cato. Ouvi barulhos.

–Você corre rápido demais.

–Sai daqui, sério. – eu tava triste com ele, de verdade.

–Não fica assim, Clovinha. Eu não amo a Glimmer, você sabe. Eu e você não estamos juntos porque você não quer.

–CALA A BOCA, VOCÊ NÃO ENTENDE.

–Calma, Clove.

–CALMA NADA, SAI DAQUI! – ele se levantou e saiu, devagar. E eu desabei. É, ultimamente tenho estado meio “sentimental”. Cato provocara isso, chorei ainda mais de raiva. Ele apareceu de novo, e me pegou no colo. Me pegou NO COLO. Cadê o sentido? Mas abracei ele de volta mesmo com raiva, mesmo triste. Estava muito frio.

–Ei, vou te levar pra outro lugar, ta bom? – ele disse com carinho. Quase pulei do colo dele, mas ele me segurou.

–Não, lá não, por favor, eu não quero voltar pra lá.

–Calma, calma, te levo pra outro lugar então. – fiquei quietinha e só senti os passos dele andando desorientado pela arena, de madrugada, apenas porque eu não queria voltar para nosso acampamento.

Ele se sentou comigo num lugar que parecia ainda mais escuro do que antes, onde a luz da lua não chegava. Eu ainda estava no colo dele e podia ouvir sua respiração – um pouco ofegante, já que me carregou por um certo tempo.

–Cato. – chamei.

–Fala pequena.

–Quero dormir.

–Durma princesa, - quanta doçura, que estranho – eu te acordo quando tivermos que voltar.

–Logo eles vão acordar.

–Eu digo que fomos caçar.

–Ninguém vai acreditar se não matarmos ninguém. Temos que voltar.

–Você quer voltar?

–Eu preciso.

–Então levanta. – decidi me fazer de besta.

–Ah não, me leva no colo.

–Eu também canso, tampinha.

–Tampinha não.

–Baixinha.

–Baixinha também não.

–Pequena.

–Tudo bem, mas me leva no colo?

–Não Clove, levanta.

–Ah não, por favor?

–Tudo bem, tudo bem. – ele conseguiu se levantar comigo no colo.

Ele me carregou por uma grande parte da arena, mas depois parecia cansado, então decidi por mim própria descer.

–Vai descer? – ele perguntou quando me percebeu mexendo.

–Vou. Você ta parecendo uma besta manca me carregando. Parece até que esse braço todo é de mentira.

–Ei! – ele protestou.

–Você sabe que eu to certa.

Ele arqueou as sobrancelhas pra mim e me pegou como um pacote de farinha. Eu batia em suas costas para ele parar e quanto mais eu fazia isso mais ele corria dando risada. Isso chamaria uns tributos se não fossemos carreiristas. Percebi que já amanhecia, ninguém mais devia estar dormindo.

–O QUE VOCÊS DOIS ESTÃO FAZENDO? QUEREM MORRER SUAS PRAGAS? – ouvi uma voz familiar. Já estávamos perto da cornucópia pelo jeito.

–Calma Tara, quero ver quem vai vir matar a gente. – eu falei enquanto Cato me largava no chão. Eu devia estar com o rosto muito corado.

–EU MATARIA. PARECE ATÉ QUE SÃO MALUCOS. – ela tava histérica.

–O que vocês dois foram fazer a noite sozinhos? – perguntou Marvel.

–Eles saíram a noite sozinhos? – apareceu a Glimmer falando com voz fina.

–Aff, não to afim de explicar. Tchau pra vocês, vou pegar água. – falei, peguei as poucas garrafas com pouca água ou vazias, o iodo e saí pro lago.


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Notas finais do capítulo

Então, eu queria agradecer de novo ao que vcs fazem por mim ta gente? Eu amo muito isso aqui, as mensagens pedindo p postar mais me deixam triste e feliz ao mesmo tempo, as reviews me fazem pular e as recomendações me fazem gritar, sério, muito obrigada mesmo uahsuahs E outra coisa, que queria pedir na maior cara de pau, já q vcs nao vão ganhar nada em troca, é uashuahs: Vc podem vir nesse tumblr (http://thebigcapitol.tumblr.com/ask) e escrever: Voto na roupa do tributo feminino do distrito 10. Só isso, é só gastar dez segundinhos do seu tempo cmg gente? Por favor? Avisem na review oq vcs acharam do cap e se votaram p mim? /lembrando que tem q ter tumblr e tal :) Obrigada gente, por tudo q vcs fazem, hj to sentimental kkk