Os meninos já haviam acordado -para o desespero de Mônica, será que ela teria que escolher quem vai viver e quem vai morrer bem na frente deles?- e os seus sequestradores logo começaram a contar o que iria acontecer:

- ... Então a sua namoradinha vai ter que escolher um de vocês pra morrer ou então os dois partem desta pra melhor, saca? O primeiro homem que apenas se identificou como batata falou frio e com um tom de sarcasmo.

Mônica estava em pânico total e não ajudou o Cebola gritar para o Do Contra e falar '' Isso é tudo culpa sua seu panaca, e você ainda fere os sentimentos da Mônica, você é mesmo um retardado! '' e Do Contra não falava nada, apenas observava a Mônica chorar e jurava para si mesmo que se saisse desta vivo iria sair da vida de Mônica para sempre.

Mônica não falava nada, sempre enrrolava, então chegou uma hora em que o 'batata' não aguentou mais...

- Chega, você não quer falar, não fala, mas vamos ver como você reage a isto. Batata gritou fazendo Mônica tremer, pegou um pequeno canivete e foi em direção aos meninos...

-O que você vai fazer?! Por favor deixem eles em paz,por favor! Monica gritava e suplicava, finas lágrimas já escorriam no rosto dela e ela ao mesmo tempo se perguntava o por que disto tudo.

-Se você não quer escolher, não escolha, ,mas vamos ver como você reage a isto. Batata puxou os cabelos negros e já bagunçados de Do Contra para cima esticando por completo o pescoço do rapaz, que gemeu, pegou o canivete e passou a lamina fina de leve pelo pescoço do rapaz, onde, no mesmo instante brotou sangue ao rasgar a pele pálida do rapaz em que escorria sangue de cor viva pelo seu pescoço.

-Aaah... Do Contra gemeu alto e Mônica começou a chorar, as lagrimas antes finas agora groças pelo rosto da menina que gritava:

-Não, por favor, eu te imploro não faça isso com ele... Eu... eu o amo. Mônica gritou, porém a última parte ela sussurou baixo o suficiente para que ninguém além dela mesma ouvisse.

-Hum... se não é ele, então podemos dar um jeito. Batata falou com um sorriso de canto e foi para Cebola, Mônica já soluçava e suas palpitaçoes almentavam cada vez mais.

Mônica percebeu no canto a presença séria e silenciosa do parceiro de batata, o qual se nomeou ser Klaus, Monica tinha certeza que este não era seu nome de verdade, mas não se importou, o que a importava estava acontecendo a sua frente.

-Bem.... Você, menino estranho. Batata falou, agaichando-se atrás das costas do Cebola, que estava com medo, mas parecia não demonstrar.

-Hum... Belo corpo você tem... Falou Batata tirando a blusa do mesmo e examinando. Tocou nas costas de Cebola com seus dedos gélidos, Cebola tremeu.

-Óh, não tenha medo , vou apenas dar uma aulinha de Ciências. Batata continuou falando, segurou o belo e nu corpo de Cebola e precionou um local de suas costas.

-Hum... Achei, aqui!  Comemorou Batata, e ninguém estava entendendo aonde ele queria chegar.

-Aqui, certo, um pouco abaixo da espinha dorsal, aqui, vejamos, se eu 'acidentalmente' precionar um pouquinho mais fundo, alguem aqui sabe o que acontece?

-Ele fica... Sussurou monica mas imediatamente parou.

-Isso mesmo, ponto para Monica, ele fica paraplégico... Falou Batata

Cebola tremeu.

-E vocês não querem que isso aconteça, querem? Continuou a falar -Monica tremeu-

-Então Mônica, quem vai ser? Falou o até então calado e observador Klaus.

Mônica nada falou, então Batata logo perdeu a paciencia.

-Fala, quem vai ser?! Batata fala e dá uma bofetada na cara de Mônica.

Do Contra e Cebola sentiram uma pontada forte no peito e perderam a paciencia.

-Calma Batata, sem violência em mulheres. - Klaus pareceu meio irritado pela bofetada que Batata deu em Mônica, mas tentou disfarçar. - Tenho uma idéia melhor.

-Mônica, gostaria de jogar um jogo? Vou logo avisando que as consequencias, se você perder, não vão ser nada boas, mas você quer arriscar?! Continuou Klaus a falar.

-Quem não arrisca não petisca...