Ok, agora eu já estou ficando com uma serta... Agonia.

Dá pra acreditar? A menina mal conhece o D.C e já fica de chamego pra cima dele, e parece que ele até gosta. Chega monica, você não pode parecer com raiva se não vão perceber ( todos já haviam percebido, porque ela olhava para tra a cada 5 segundos e tinha algumas pessoas que não gostaram nada disso)

TRIIIIIIIIIM. O sinal tocou, interrompenso os pensamentos de Monica, que logo saiu para o recreio.

Como se já não fosse o bastante, Anne e D.C estavam no maior love, conversando. É, parece que o D.C está mesmo tentando partir para outra, Monica sentiu uma pontada no peito e um sentimento de perda que ardeu forte em seu peito.Mal prestou atenção no que Cebola falava, o que realmente te interessava estava a poucos metros de se alcance ( mesmo o seu amor de infancia estar sentado bem na sua frente, conversando com ela)

TRIIIIIIIIIIM. O sinal bateu novamente, indicando que os alunos deveriam entrar para a aula, na verdade, Monica não estava nenhum pouco animada para ter mais amostras gratis de chamego entre D.C e Anne.

A aula foi entediante ( como previsto) e Mônica só foi se dar conta que estava viva quando o sinal da última aula bateu, finalmente Monica ia sair daquela prisão.

Mônica saiu da sala, e sentouce em um banco qualquer e esperou. O tempo passava constante no lado de fora, mas Monica parecia estar perdida no tempo. Mas tudo mudou ao Monica ver uma cena que, a mesma preferia nunca ter visto

Anne e Do Contra estavam se beijando, sem Do Contra nem se importar com o que os outros iam pensar, essa era uma qualidade em D.C que Monica apreciava muito. ( A novata também não parecia se preocupar com o que os outros iam pensar de estar pegando um menino que fazia parte do grupinho dos mais populares da escola no seu primeiro dia de aula)

Monica ficou parada, apenas olhando a cena, começou a ter palpitações e a ficar vermelha, surpreendendo todos, todos estavam observando a cena e nenhum dos lados parecia se importar. Mas o que mais surpreendeu foram as lágrimas que começaram a rolar na face de Monica, mas se não fosse o bastante Monica começou a correr.

Monica corria como louca, queria se libertar, gritar, correr. Soltar tudo que manteve guardado dentro de si, o ódio que sentiu ao ver Do Contra com Anne, como ela queria gritar, mas sua capacidade de ser apenas uma observadora da vida a impedia, mas agora não importava mais.

Mônica então ouviu passos e ouviu também:

-Monica, Monica, espere!!

Sim, isso mesmo, Monica sabia que eles viriam atrás dela. Cebola e Do contra, ela imaginava, Do Contra provavelmente deve ter largado Anne sem nenhuma explicação, deixando a novata sob os olhares confusos, mas Monica sabia que ele largaria tudo pra ir atrás dela, ah, Cebola, esse ela tinha certeza absoluta, seguiria ela, para onde ela for, não importava para onde.

-Me deixem em paz!! Monica gritou

Monica pode ouvir Cebola dar uma cotovelada em Do Contra e cochichar: ''Isso é tudo culpa sua, panaca'' e Do Contra não revidou, ele sabia disso, e estava se odiando agora.

Monica corria, até ser puxada por dois braços fortes e que colocaram um pano com um cheiro orrivel em sua boca. Monica ficou paralisada. Depois de tentar gritar várias e varias vezes por alguns segundos, tudo se escureceu. Monica apenas ouvira vozes, vozes que ela reconheceria em qualquer lugar:

-MONICA! MONICA! NÃO! Gritava cebola

-NÃO, POR FAVOR, DEIXEM ELA EM PAZ! Gritou Do Contra.

Depois tudo se escureceu por completo, e até as vozes a abandonaram.

...

As palpebras de Monica estavam pesadas, ela as manteve fechadas por algum tempo tentando se acostumar com a claridade do local. Até que tudo voltou a monica, como em flexes ela se lembrou de tudo e tentou se levantar num pulo, mas ela estava presa em uma cadeira.

Monica se desesperou ao ver seus amores acorrentados um ao outro, jogados, sujos e feridos no chão do local que era claro, com caixas espalhadas e completamente sujos, irreconhecivel.

-Ora ora, vejam só quem acordou!! Falou a escuridão, assustando Monica, que logo foi revelado um rapaz belo, com machudados leves em seu rosto que Monica já imaginava o porque. Olhos azuis e barba rala, ele era lindo.

-Bom dia, princesa! Falou outro homem, com o mesmo nível de beleza de seu parceiro, mas uma beleza diferente, perigosa, seus olhos fitavam a moça amarrada como quem vira um anjo.

-Monica, como está? E antes que diga alguma coisa, sabemos seu nome, sobrenome, idade, não pergunte como, ou melhor, não fale nada, apenas quando lhe for solicitado. O primeiro homem falou, se aproximando, mas logo foi interrompido pela voz do segundo que começou:

-Sabe, o serviço teria sido bem mais fácil se seus namorados não o tivessem tentado impedir, mas os coitados nem tiveram chance.

Monica olhou para seus amores, caidos, e teve medo e pânico.

-Mas como somos almas piedosas vamos deixar que um desse manés sobrevida. Disse o primeiro confiante.

Monica a essa altura já não entendia mais nada, até que o segundo esclareceu tudo falando:

-Então princesa, quem vai ser?