Love is Us escrita por Clarinha


Capítulo 3
Segundo Capítulo: Eu Te Amo


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o segundo! Gostaria de avisar que há umas partes picantes nesse capítulo, então caso não se sinta confortável, pule o final.



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Paisly POV.

Nós já não nos falávamos fazia três semanas, e não pensem que é por falta de tentar. Todos os dias eu a procuro na escola, mas ela tem me evitado. Mando mensagens, mas não vêm respostas.

Nessa quarta-feira quando deu o sinal pra ir embora, eu esperei um pouco mais antes de ir andando pra casa. Vi Nattalia saindo e não perdia a oportunidade de tentar conversar.

– Nattalia... – Puxei seu braço.

– O que é?

– Podemos conversar? Por favor...

Pelo visto, minha carinha de dó foi realmente boa. Ela aceitou ter uma conversa sobre o que havia rolado entre nós.

– ... E então é isso. Eu gosto muito de você Natt, e não pude me segurar aquele dia. Desde que nos tornamos boas amigas, eu venho me sentindo tão feliz e... E... Algo meche dentro de meu estômago! É como se...

– ... Borboletas voassem dentro de você?! – Completou.

– Isso! Mas não sei o que fazer. Você é a primeira garota da qual eu sinto atração, e da qual eu realmente gosto. Não sei como agir!

– Entendo...

– Como assim? – Perguntei.

– Ah, pensa vai Pay. As meninas sempre me chamam de lesbo, dyke ou menininho...

– AI MEU DEUS! Você é lésbica?

Automaticamente caímos na gargalhada. Natt continuou.

– É, isso. Eu venho tentando te falar desde aquela sexta-feira, da semana em que nos conhecemos.

– Caralho! Sou muito lerda...

– Realmente!

– E, posso te perguntar algo a respeito?

– Claro...

– O que você sente por mim?

Nathaly POV.

Após semanas pensando no que havia acontecido, decidi dar a Pay uma oportunidade de se explicar. Eu não iria admitir que havia gostado, ou que queria mais de seu beijo... Mas queria que a mesma discesse.

– Podemos conversar, por favor?

Concordei, e então fomos atrás da escola, onde havia uma árvore gigante. Costumávamos a ficar lá alguns dias depois da aula, apenas pra matar tempo.

– Natt, eu tenho que te falar uma coisa. Durante todo esse tempo, eu venho me sentindo muito bem ao seu lado. Estamos sempre sorrindo, nos divertindo e felizes juntas... Percebi que, faltava você pra minha vida fazer sentido. Eu não sei exatamente o que dizer... E então é isso! Eu gosto muito de você Natt, e não pude me segurar aquele dia. Desde que nos tornamos boas amigas, eu venho me sentindo assim e... E... Algo meche dentro de meu estômago! É como se...

– ... Borboletas voassem dentro de ti?

– Sim, isso! Mas não sei o que fazer. Você é a primeira menina pela qual me apaixono...

– Eu entendo...

– Como assim, “entende”?

– Ah, pensa vai Pay...

Comecei a juntar os fatos; desde o dia em que nos conhecemos. As meninas me batendo, os apelidos que elas me davam e etc.

– AI MEU DEUS! Você é lésbica?

Começamos a rir muito, inclusive, a cara de espanto de Paisly era a melhor que eu já havia visto.

– É, isso. Eu venho tentando te falar desde aquela sexta-feira, da semana em que nos conhecemos.

– Caralho! Sou muito lerda...

– Realmente!

– E, posso te perguntar algo a respeito?

– Claro...

Provavelmente perguntaria sobre relacionamento; como é e tal. Ou talvez sobre sexo... Não sei, sempre perguntam sobre isso. O que eu não esperava era:

– O que você sente por mim?

Fiquei travada por um certo momento. Não encontrava palavras pra descrever aquilo que rolava dentro de mim, então tudo que pude fazer foi beijá-la.

Paisly correspondeu e fomos nos encostando na árvore. Ambas soltando o fôlego e trocando mordidas nos lábios. Eu não me sentia assim fazia tempo! Era algo quente que nos tomava o corpo e a alma. Eu estava realmente caídinha por Paisly Brooks?

Paisly POV.

Após esgotarmos o ar de nossos pulmões, lembrei que eu deveria ir. Provavelmente minha mãe já estaria lá, toda preocupada.

– Tem mesmo que ir? – Perguntou.

– Infelizmente...

Nattalia me deu então um beijo; longo e apaixonado, onde pude sentir a mesma se despedindo de mim.

Segui meu caminho até minha casa, e chegando lá, dona Madallene encontrava-se sentada na poltrona de couro preta.

– Onde estava, senhorita?

– Eu tive de ficar lá, e fazer algumas perguntas sobre o trabalho que o Sr. Jeferson nos passou. É química mãe! Dá um desconto.

– Hm, venha então. Almoce! – E foi me dando um prato cheio.

Assim que acabei, tive uma ideia.

– Mãe, posso ir na casa da Natt fazer o trabalho? Vale uma boa nota!

– Nattalia? Ah, tudo bem. Quando for, avise a mãe dela sobre a receita que me passou; deu certo!

– Ok.

Peguei meu celular e fui saindo do cômodo. Subi para meu quarto e fechei a porta.

– Alô? – Natt atendeu.

– Oi...

– Pay!

– Sabe o que é... Que tal eu ir na sua casa?

– OOOOI?

– Isso mesmo, ué!

– Quando e por quê?

– Daqui a pouco. E... Ham, eu preciso de motivos pra te ver?

– Não, boba! – Sorriu. – A porta está aberta pra você...

– Não a tranque então! Estou indo.

Peguei minha mochila e fui me despedindo. No caminho, pude notar o cinzento céu que prometia-nos uma grande pancada de chuva!

– Ding-dong, sou eu! Pode abrir!

A porta então se abriu. Nattalia me puxou pela cintura e então estávamos dentro da casa, nos beijando de bagunçar os cabelos. Passamos o dia inteiro juntinhas, até que seus pais chegassem. Mesmo que a sua mãe soubesse sobre sua sexualidade, o mesmo não podia ser dito sobre seu pai; homofóbico de carteirinha!

– Bem, vou indo agora... Obrigada por me ajudar com química.

– De nada! Pode vir sempre... Aprender química avançada.

A mesma deu uma piscada daquelas bem sem-vergonha. E eu, nem tão boba, entendi o que ela quis dizer. Começamos a rir, e antes que alguém perguntasse o porque, eu já estava partindo. Chegando em casa, encontrei um bilhete:

“Filha querida,

dei uma saída para comprar mistura. Beijos, Mamãe.”

Fui então tomar um banho. Talvez quando eu saísse, ela já tivesse voltado. Porém, eu estava enganada. Liguei para Natt.

– Ei... Ham... Estou preocupada.

– Com o que?

– Minha mãe. Ela saiu faz tempo, e ainda não voltou.

– Fica calma... Estou indo praí.

A chamada foi finalizada. O que eu tinha de fazer era esperar alguma das duas chegar. Chovia lá fora; então meu medo foi se tornando maior.

A campainha então tocou; era Nattalia.

– Nada ainda?

– Não...

Recebi um abraço onde pude me esquentar, e me sentir protegida.

– Está uma chuvona lá fora... Não tem como saírmos procurando. Resta esperar e rezar.

Nos acomodamos no sofá e ligamos a tv. Não percebi quando o sono tomou conta de mim, e acabei dormindo em seu colo. Acordei com o barulho da porta.

– O que está fazendo aqui a essa hora? – Minha mãe questionou Natt.

– Eu a chamei pra ficar comigo enquanto você não chegava. Por quê demorou? Me deixou preocupada!

– Agora já cheguei. Pode ir, obrigada por fazer companhia a minha filha.

Mamãe foi a expulsando de casa, sem nem mesmo me deixar falar. Eu então virei meu rosto e fui ao meu quarto. Depois de um tempo deitada, pensando em como um dia eu poderia contar a verdade pra minha mãe, um som estranho surge.

Alguém jogando pedrinhas em minha janela? Achei que tinha ido embora!

– Ei, você! Vai quebrar meu vidro! – Sorri.

– Posso subir?

– Claro mas, o que disse a seus pais?

– Que a chuva apertou, então terei que dormir aqui.

– E o que dirá a minha mãe se ela descobrir?

– Simplesmente vou apanhar.

– Ok, então suba!

Ela foi então subindo pela árvore até alcançar meu quarto. Assim que entrou, tranquei minha porta pra ter certeza que poderíamos estar seguras.

Nattalia POV.

Entrei em seu quarto. Tinha uma decoração gentil e meiga, assim como sua personalidade.

Beijei-a e pude sentir toda a minha paixão fluindo em meu corpo. Meu sangue fervia. Começamos a nos beijar mais e mais, e então fui subindo sua blusa.

– Se quiser que eu pare... É só falar.

– Já fez isso antes?

– Não...

Pay me deu um beijo, e continuou.

– Eu confio em você.

Continuamos nos beijando, e lhe tirei a blusa. Em seguida, as calças. Paisly agora estava apenas de calcinha, me olhando de um jeito adorável que só ela tinha. Começou a me tirar a roupa, e quem agora estava quase nua era eu. Comecei a espalhar beijos diante todo o seu corpo.

Passei pelo peito, seios e mamilos. Desci pra sua barriga e fui deitando-a em sua cama. Abaixei sua calcinha e pude ver seu íntimo. Tinha agora o seu gosto em minha boca, e você inteira em minha mente.

Paisly POV.

Eu estava nervosa, assim como Nattalia. Ela foi me tirando a roupa lentamente, e apreciando cada parte do meu ser. Fiz o mesmo, e pude sentir a temperatura de seu corpo. Nossa troca de beijos molhados agora eram distribuídos igualmente em todo lugar. Natt foi me deixando excitada, e provou-me então.

Pude sentir algo inexplicável, como se eu flutuasse numa galáxia infitina de orgasmos e prazer. Agora era minha vez de fazer mágica.

Fui beijando suas pernas, até chegar em sua virilha. Aquilo tudo não era como já havia visto nos filmes eróticos ou pornôs baratos; era apaixonado e carinhoso. Nada brusco.

Minha língua percorreu suas partes, e sua voz ecoava baixo em meu ouvido enquanto me puxava os cabelos. Fazê-la se sentir incrível a esse ponto era lindo. Poder deixá-la feliz e satisfeita estando ao meu lado era o que eu mais queria.

– Pay...

– Sim?

– Eu te amo.

Nos beijamos então, deitando uma do lado da outra. Nos entregando ao amor.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. Acompanhem a história e deixem reviews. obrigada (:



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