Capitulo 28

— My perfect night, our night.

Corri como podia em cima dos saltos para dentro da escola a fim de encontrar Henriq que eu ainda não tinha visto desde que cheguei.

Ele tinha que estar algures pela escola.

Adentrei desesperada pelo ginásio e parei na porta rodando o meu olhar pelo local. Nada.

Respirei fundo tentando me lembrar de algo e me apressei em procurar Lucas. Passei novamente o meu olhar pela divisão e logo depois o vi no meio do nosso grupo perto de uma das mesas. Corri até ele e todos me olharam.

—Onde ele está!?- Perguntei impaciente e Lucas sorriu enquanto todos olhavam nossa conversa confusos.

—Em casa.- Ele disse e eu assenti com pressa para logo começar a caminhar em direcção a porta me esquivando das pessoas.

Meu braço foi puxado e eu me virei para trás encarando David.

—Onde você vai!?- Ele perguntou calmo.

—Eu vou… embora.- Omiti o que realmente iria fazer.

—Eu te levo então!- David exclamou e eu tentei pensar em alguma coisa.

—Não é preciso David, fica aqui e se divirta, você merece.- Sorri sincera. Eu realmente queria que ele se diverti-se. David merecia alguém que gostasse dele, de verdade.

—Eu trouxe você, eu levo.- Ele insistiu sorrindo e eu suspirei.

—David é sério, eu preciso espairecer…- Tentei outra coisa já impaciente.

—Precisa espairecer…- Ele sorriu sarcástico.- E o que perguntou para Lucas tem a ver com sua necessidade de espairecer!?- Ele perguntou irónico e eu respirei fundo derrotada.

—Você sabia desde do inicio que isso ia acabar desse jeito.- Disse e David bufou.

—Você não pode simplesmente me deixar e ir atrás dele Mel!-David aumentou seu tom de voz e por momentos eu me assustei mas logo me recompus.

—Eu não estou deixando você, não é como se a gente tenha alguma coisa. Você sabe que eu sou sua amiga David, e isso é tudo que eu consigo dar para você. Minha amizade.- Disse e David bufou parecendo realmente irritado.

—E acha o quê!? Que ele agora vai te aceitar de volta, assim do nada!? Depois de você simplesmente falar tudo aquilo para ele. Mel… Esquece Henriq, você mesma disse que ele não presta.

—David eu não vou discutir isso com você!- Exclamei já irritada e soltei meu pulso de suas mãos continuando meu caminho que tinha sido interrompido.

Logo que saí do pavilhão escolar bufei parando e tirando aquele salto idiota, logo o pegando com as mãos e começando a correr em direcção a casa de Henriq.

Eu não podia perdê-lo.

Tudo passava como um flash back em minha cabeça. Eu fui tão burra, tão estúpida. Eu deveria ter acreditado nele desde do início, e agora provavelmente eu tinha estragado tudo.

Minha respiração já estava descompassada enquanto eu respirava pela boca em busca de uma quantidade maior de ar. Meus pés já estavam doendo e a ideia de perder Henriq deixava meus olhos marejados juntamente com uma sensação estranha no peito.

Curvei a rua em direcção a sua casa e parei um pouco para respirar para logo continuar correndo. Uma ponta de esperança nasceu dentro de mim avistando sua casa e eu me apressei mais para logo chegar a grande casa branca.

Respirei fundo e acalmei minha respiração logo de seguida puxando meu vestido que havia subido, devido a corrida. Abri o portão da casa e caminhei até a porta da mesma subindo as pequenas escadas da entrada.

Pressionei a campainha.

Meu coração se aguentava com batidas lentas e fortes enquanto minha cabeça pensava no que dizer, porque o que eu faria agora, realmente parecia loucura.

A porta foi aberta por Henriq com uma cara levemente amassada mas não de sono, provavelmente ele estava vendo tv deitado. Sua expressão ficou confusa me olhando e eu engoli em seco o fitando a minha frente.

—O que você quer!?- Congelei.

Sua voz saiu tão fria e indiferente que minhas esperanças se esvaiaram em questão de milésimos de segundo, engoli em seco novamente e fitei outro lugar qualquer.

—Eu vim falar com você…- Quase sussurrei para logo de seguida olhar Henriq que levantou uma de suas sobrancelhas me olhando indiferente.

—Se for para dizer que eu sou canalha e tudo mais, não precisa, eu já entendi.- Ele disse e eu neguei com a cabeça tremula deixando sua expressão mais suave, mas sua pose dura não foi embora.

—Eu vim pedir desculpas.- Disse e Henriq arregalou levemente os olhos para logo de seguida suspirar parecendo pouco interessado no que eu tinha para lhe dizer.

Respirei fundo ganhando coragem e me decidindo que nem que eu tivesse que me matar, ele me ouviria até ao fim.

—Eu fui uma estúpida, idiota, e tudo isso com você.- Comecei e Henriq se encostou na porta me fitando aborrecido. Cerrei meus punhos tentando não gritar com ele para que tirasse aquela expressão.- Você errou comigo, e me magoou mesmo com o que fez. Mas eu também errei com você. Eu deveria ter ouvido o que você tinha para me dizer naquela altura, depois do que aconteceu. Mesmo que no fim fosse dar ao mesmo resultado, eu deveria ter te ouvido. Eu vim pedir desculpas por ter sido estúpida e no final só pensar em mim e em como eu estava me sentindo.- Parei o olhando esperando alguma reacçao mas Henriq continuava com aquela expressão que me dizia que eu não sairia bem dessa.

—E o que quer que eu te diga!?- Ele perguntou simplesmente.- È suposto eu pedir desculpas também!? Mellany…- Ele pareceu respirar fundo.- Eu não sei qual foi a ideia de vir aqui. Que eu saiba deveria estar no baile.- Ele disse e nessa altura meu orgulho deu sinal.

Minha vontade era de dar uma boa resposta para Henriq e virar as costas para logo ir embora. Mas eu não podia.

Eu sabia que se eu fizesse isso eu estaria cometendo o maior erro da minha vida. Ele podia não me aceitar de volta mas eu não iria embora sem falar tudo o que tinha para dizer.

—Henriq… Eu… Eu…- Parei olhando para cima já sentindo meus olhos marejarem. Eu estava sentindo o que ele esteve sentindo por todo esse tempo.- Eu vim aqui para dizer para você que…- Uma lágrima desceu pelo meu olho mas eu parei logo a limpando.- Eu vim dizer para você que eu cheguei a conclusão de que eu gosto muito de você… E que… Eu não te quero perder.- Mordi os lábios já com lágrimas descendo por meu rosto e fitei Henriq esperando que ele dissesse algo.

Henriq simplesmente me olhou. E ficou assim, me olhando.

Meu coraçao estava a mil, enquanto que a cada minuto eu conseguia perder mais um pouco de esperança que eu pensava já ter desaparecido a muito tempo. Henriq não falava nada e ficar parada esperando por uma coisa que parecia não vir estava me pondo em desespero.

—Eu acho que você não tem como perder uma coisa que nunca foi sua.- Henriq disse e naquele momento, meu coração se despedaçou me causando uma dor horrível.

Eu esperava que Henriq me desse para trás, mas não dessa maneira. Em todas as falas possíveis que ele poderia dizer, essa definitivamente era a pior.

Eu tinha definitivamente o perdido, se é que eu posso dizer isso.

—Pov Henriq-

Eu tinha que fazer aquilo.

E de qualquer maneira. Isso não é assim, ela não podia ficar esse tempo todo me tratando mal, sem acreditar numa única palavra minha e agora simplesmente voltar e dizer “desculpa” e as coisas ficavam bem. Não mais agora.

Já era tarde.

Era tarde pelo meu orgulho e era tarde para o próprio bem, tanto dela como meu.

Era óbvio que aquilo era mentira, mas se Mel acreditou durante esse tempo todo que eu realmente tinha gozado com ela qual a diferença se continuar pensando agora!? A verdade é que Mel agora poderia pensar tudo o que quisesse.

Seria por pouco até que eu me tivesse que preocupar com isso.

Eu me prometi a mim mesmo que naquela noite eu desistiria dela. Seria a ultima vez que eu viria Mel daquela forma e a desejaria para mim. Ela não podia voltar agora, não agora que eu já fiz planos.

—Henriq eu…- Mel voltou a tentar falar mas os soluços a interrompiam enquanto eu me esforçava para não a abraçar.- Eu te amo. - Mel soluçou me olhando e eu desviei meu olhar para o portão de minha casa.- Por favor. Eu-Eu prometo que vou acreditar em você, por favor.- Ela suplicou e eu não ficaria mais tempo vendo aquilo.

—Tchau Mellany.- Disse simplesmente a olhando rapidamente enquanto meu peito doiá por fazer isso.

Entrei em casa e e fechei a porta atrás de mim. Olhei a volta e suspirei. Eu nunca pensei que ela viesse aqui.

Me sentei no sofá e fitei a tv. Ela já não parecia tão interessante agora. Pelo menos não com os soluços de Mellany nos meus ouvidos, enquanto ela parecia chorar lá fora.

Porra! Ela tinha que tornar tudo mais difícil.

—Pov Mellany-

Desabei no chão mal a porta fechou.

“Tchau Mellany.”

Porque parecia que eu nunca mais o veria!? Porque parecia que minha vida tinha acabado!? Que não havia mais nada, mais ninguém.

Só eu e minha solidão.

Minhas lágrimas desabavam como um rio enquanto eu me mantinha ajoelhada a porta de Henriq sem forças para sair dali. Meu peito subia e descia enquanto meu choro me fazia soluçar.

Eu o tinha perdido. De vez.

“Acho que você não tem como perder uma coisa que nunca foi sua.”

Uma dor horrível crescia em meu peito enquanto parecia que a cada minuto todos os sentimentos bons se iam de meu corpo. Fechei meus olhos tentando acalmar meu choro enquanto respirava fundo.

O barulho da porta me fez olhar para cima a espera de que provavelmente Henriq viria me dizer para sair dali e logo vi seu rosto molhado me fitando.

—Porque você tem que tornar as coisas mais difíceis!?- Ele disse numa voz rouca e eu olhei engolindo em seco.

Meus olhos se arregalaram mal Henriq se ajoelhou a minha frente para logo me envolver em um abraço apertado. Automaticamente envolvi seu tronco agarrando sua t-shirt em minhas mãos enquanto minha lágrimas pareciam voltar com mais força molhando a camisola de Henriq.

—Desculpa.- Ele sussurrou no meu ouvido e eu solucei tentando acalmar meu choro mais uma vez.

Henriq se afastou de mim e agarrou meu rosto em suas mãos.

—Desculpa.- Ele voltou a repetir enquanto eu ri-me subitamente.

—Eu… eu pensei que…- Tentei falar mas foi inútil.

—Sshh…- Henriq murmurou e logo me envolveu novamente em seus braços enquanto eu o puxava para mais perto de mim com medo que ele se fosse embora novamente.

Henriq era tudo para mim.

[…]

—Henriq…- murmurei saindo da sua casa de banho e mirei Henriq sentado na sua cama e ele logo me olhou.- Porque voltou atrás?- Perguntei me encostando a porta da casa de banho e Henriq se levantou vindo na minha direcção.

—Porque eu gosto de você… E não aguento a ideia de ver você sofrendo.- Ele falou baixinho com suas mãos na minha bochecha e eu sorri levemente com suas palavras.

Henriq envolveu minha cintura me puxando para si e logo roçou nossos narizes me fazendo sorrir levemente.

—Eu também gosto de você.- Sussurrei com nossos rostos próximos e Henriq sorriu de lado.

—Eu sei.- ele sussurou de volta me fazendo rir e logo Henriq selou nossos lábios calmamente.

Levei minhas mãos ate sua nuca e logo nós aprofundamos o beijo enquanto borboletas cresciam em minha barriga.

Eu tinha saudades. Saudades de o beijar e só parar por precisar de respirar. Saudades dele.

Sua língua roçava na minha suavemente me devolvendo todos os toques do qual eu tinha saudades enquanto eu tentava aproveitar cada movimento. Separamos nossos lábios por falta de ar e Henriq voltou a deixar um selinho por meus lábios.

Olhei Henriq e ele me fitou com os olhos brilhantes.

Eu queria fazer isso.

Mordi os lábios apreensiva e levei minhas mãos até a barra final de sua t-shirt e comecei a puxando para cima. Henriq esticou suas mãos e me ajudando a finalizar o movimento e logo de seguida me olhou como que se quisesse confirmar sua suspeita.

Beijei seus lábios esperando que ele entende-se e logo de seguida Henriq levou suas mãos até ao fecho traseiro do meu vestido o abrindo por completo logo fazendo o vestido escorrer pelo meu corpo até ao chão revelando minha lingerie branca.

Ele separou nossos lábios descendo seus beijos até meu pescoço enquanto eu desapartava suas jeans. Henriq parou para tirar as mesmas e logo de seguida voltou a colar nossos lábios.

Henriq começou me caminhando até junto a cama ainda sem separar nossos lábios e eu mordi seu labio inferior o puxando para mim.

Henriq me pousou devagar na cama e logo veio para cima de mim, engoli em seco enquanto sentia meu nervosismo crescer, mordi os lábios.

—Tenta relaxar, ta bom!?- Ele pediu baixinho e eu assenti logo fechando os olhos, sentindo seus lábios nos meus.

Suas mãos delinearam meu corpo pela lateral me deixando arrepiada por onde passava. Arfei sentindo um apalpão em minha perna e Henriq finalizou nosso beijo com um selinho demorado, passando seus beijos para o meu pescoço, suspirei com seus beijos no local e levei minhas mãos até seu cabelo entrelaçando meus dedos ali.

Henriq se apoiou com um dos braços na cama e com o outro desapertou o fecho frontal do meu sutiã denunciando meu seios. Corei sentindo seu olhar sobre mim. Arqueei meu corpo e logo Henriq retirou o sutien de baixo de mim o jogando em qualquer lugar do quarto.

Meu nervosismo cresceu ainda mais. Eu nunca estive tão nervosa.

Seus labios tocaram os meus me fazendo voltar a realidade e logo desceram novamente para o meu pescoço com pequenos beijinhos que arrepiavam minha pele, enquanto eu sentia a ansiedade dentro de mim disparar.

Seus beijos desceram ate meu colo e Henriq parou me olhando e eu acenei levemente o dando permissão, e depois de um ultimo beijo no colo senti seus lábios levemente molhados no meu seio me fazendo arfar e logo morder meus labios tentando abafar um gemido.

(N.a : Ok, a partir daqui as coisas ficam um pouco detalhadas portanto quem não quiser ler, passe a frente ... )

Sua língua contornou meu mamilo o enrigecendo enquanto eu pedia por mais em pensamentos. Gemi sem conseguir conter mais logo que Henriq abocanhou meu seio esquerdo o sugando para si.

Abandonei a minha cabeça para trás e fechei os olhos tentando relaxar tal como ele havia dito. Aquilo era bom, bom como nunca eu havia sentindo. Apertei mais seus cabelos tentando mostrar que estava gostando, enquanto Henriq começou a acariciar o meu outro seio com seus dedos.

A minha respiração se transformou em pequenos gemidos contidos enquanto todo o meu corpo reagia a Henriq.

 Abri meus olhos quando parei de sentir os beijos de Henriq e o encarei em cima de mim.

Mordi os lábios com vergonha de meus germidos e Henriq sorriu levemente para mim. Ele depositou um beijo em minha barriga e eu soltei um risinho sentindo cócegas fazendo Henriq rir.

—Você tem cocégas aqui!?- Ele perguntou sorrindo, e sorri envergonhada assentindo. Ele sorriu divertido e voltou e repousar seus labios no mesmo lugar me fazendo contorcer pelas concegas e ele rir levemente.

Henriq depositou mais alguns beijos pela minha barriga descendo pela mesma até a barra de minha calcinha e logo de seguinda a delineou com os dedos, mas não a abaixou e sim depositou um beijo por cima da mesma me fazendo morder os labios e logo a seguir os humedecer sentindo uma corrente eletrica percorrer o meu corpo.

Seus beijos foram desviados até minha perna e Henriq continou seu trilho, enquanto eu seguia suas acçoes atenta, sentido seus labios na minha pele. Sua mão acariciava meu corpo me fazendo suspirar a cada toque, eu estava me perdendo em suas mãos.

Minha ansiedade aumentava juntamente com o receio, mas meu corpo não me deixava recuar mais, e eu não queria recuar mais. Eu só esperava ser suficiente, suficientemente boa para Henriq.

Puxei Henriq para cima atacando seus labios me livrando de meus pensamentos, antes que eu chegasse a conclusão de que isso era uma má ideia. Henriq apertou minha cintura e suas mãos desceram até minhas pernas e logo senti uma caricia no meio das mesmas, estremeci com seu acto.

Henriq se moviemntou em cima de mim e eu arfei sentido seu membro contra minha intimidade, seus beijos foram desviados novamente de meus labios me deixando apenas com eles entreabertos e uma respiração profunda.

Seus dedos delineram minha calcinha já molhada e lentamente Henriq a retirou a deixando no chão do quarto, corei. Henriq se posicionou no meio de mim e me olhou nos olhos, senti minhas bochechas esquentarem.

—Você tem certeza que quer fazer isso?- Henriq perguntou acariciando meu rosto e eu fechei os olhos sentindo sua caricia logo abrindo meus olhos fitando os dele.

—Tenho.- Sussurei firme.

Mordi meus lábios pensando em como faria isso, mas o empurrei um pouco o fazendo deitar do meu lado, respirei fundo silenciosamente ganhando coragem e me sentei na cama logo de seguida me sentando em cima das pernas de Henriq. Humedeci meus lábios e logo de seguida me debrucei sobre Henriq depositando um beijo rápido sobre seus lábios.

Desci meus beijos para seu pescoço logo traçando uma trilha de beijos sobre seu peito parando em seu abdominal.

Encarei a elevação nos boxers de Henriq e engoli em seco delineando a barra de sua box azul escuro. Me concertei sobre suas pernas e logo de seguida mordi os labios olhando para Henriq que me encarava curioso.

Eu só espero fazer isso do jeito certo.

—Pov Henriq-

Encarei Mellany em cima de mim, e passei meus olhos por todo o seu corpo.

Ela era perfeita.

Mel mordeu seus lábios, e se ela soubesse como isso me excitava ela não faria mais isso, porque minha vontade era de agarra-la e fazê-la minha logo, mas eu sabia que tinha que ir com calma, por ela.

Suas bochechas ainda estavam coradas mostrando sua vergonha, e ela me encarava enquanto eu devolvi um olhar curioso me perguntado o que ela queria fazer.

Me surpreendi com seu acto quando Mel tocou meu membro me fazendo arfar. Ela depositou sua mão em cima do mesmo, ainda com o tecido dos boxers separando o toque da sua mão com a minha pele, e olhou para mim, hesitante.

Fechei meus olhos sentindo seu toque, enquanto meu membro latejava pedindo por ela. Sua mão moveu-se lentamente, provando a extensão do meu membro. Suspirei. Abri os olhos, me deparando com os olhos de Mel fixos em mim. Ela mordeu novamente os lábios e afastou a sua mão do meu sexo.

Olhou para mim uma ultima vez antes de puxar lentamente, quase que numa tortura, os meus boxers para baixo liberando o meu membro do lugar, que na altura já me parecia apertado.

Suas mãos deslizaram, trémulas, em encontro ao meu membro pegando de forma firme, e depois de algo que pareceu como um "preparamento" para Mel, ela começou a movimentar sua mão num vai e vem lento.

Enrolei a minha mão em volta da sua, o apertando, Mel me olhou um pouco surpresa. Sorri de canto. Mostrei-lhe qual a velocidade que preferia e ela humedeceu os lábios enquanto continuava me fitando. Larguei suas mãos, e de súbito, ela parou o seu movimento e apertou meu membro em suas mãos. Gemi baixo. E logo de seguida pude verificar um pequeno levantar de lábios, quase um sorriso, de contentamento de sua parte.

Voltou a deslizar seus dedos em meio ao meu sexo de forma rápida me fazendo fechar os olhos para aproveitar melhor a sensação.

—Mel…- Chamei por ela com dificuldade e Mel retirou meu membro do alcance das suas mãos, e me encarou hesitante e corada.

—Eu fiz algo errado?- Ela perguntou baixinho com a voz suave. Suspirei sentando na cama e a puxando mais para cima, a fazendo sentar e Mel gemeu logo que nossos sexos se tocaram.

—Não, só não quero gozar agora.- Disse e ela pareceu ficar aliviada.

Acariciei seu rosto logo selando nossos lábios e senti Mel trémula, e logo percebi o porquê me lembrando de onde ela estava sentada. Deitei Mel na cama devagar trocando nossas posições esperando que ela ficasse mais confortável desse jeito, ainda sem descolar nossos lábios.

Percorri seu corpo com minhas mãos e parei em suas pernas as acariciando levemente e logo de seguida as abrindo um pouco e vi Mel ficar tensa.

Eu não queria magoa-la.

—Pov Mellany-

Senti meu corpo enrijerecer mal Henriq afastou um pouco minhas pernas repousando no meio das mesmas.

Era agora.

Minha ansiedade estava a mil, enquanto meu medo e receio cresciam em fracção de segundos juntamente com meu nervosismo.

Engoli em seco olhando o rosto de Henriq que me encarava com um olhar carinhoso tentando me acalmar, e mesmo que aquilo não me deixasse mais calma, pelo menos me deixava mais segura de que era isso que eu queria fazer.

Eu queria ele, queria me entregar completamente a Henriq. Eu o amava.

Suas maos acariciaram meu rosto e logo de seguida seus lábios pousaram sobre os meus num selinho fofo. Fechei meus olhos esperando pelo momento, enquanto Henriq passava seus lábios lentamente pelo meu pescoço me deixando arrepiada, suas mãos percorreram minhas pernas deixando minha pele quente por onde passava e logo ele foi subindo até chegar em minhas mãos entrelaçando nossas mãos juntas.

— Eu te amo.- Ouvi perto de meu ouvido e estremeci levemente enquanto que meu coração acelerou. Abri os olhos fitando o rosto a minha frente e sorri levemente para logo de seguida ele me beijar de forma quente, calorosa.

Arfei ao meio do beijo sentindo seu membro encostar em minha intimidade e apertei suas mãos. Henriq me deu um ultimo selinho para logo de seguida repousar sua cabeça na curva do meu ombro enquanto eu permanecia de olhos fechados esperando por sua acção.

Henriq começou a se movimentar lentamente me fazendo contorcer de dor e desconforto, mordi os lábios abafando o gemido de dor enquanto apertava mais as mãos de Henriq como se aquilo realmente me ajudasse. E naquele momento, o sexo definitivamente não parecia uma coisa boa.

Gemi sem conseguir mais quando Henriq voltou a movimentar-se e ele parou me olhando enquanto eu me tentava livrar da cara de dor.

—Quer que pare!?- ele perguntou me olhando compreensivo e eu neguei com a cabeça logo lhe puxando para um beijo.

Henriq se movimentava lentamente dentro de mim fazendo aos pouco, muito lentamente, minha dor ir acalmando e algum prazer vir ao de cima, e parecia que quanto mais lento ele ia, pior era para mim.

—Um pouco mais rápido.- Pedi no que mais pareceu um gemido doloroso e Henriq atendeu meu pedido aumentando um pouco a velocidade e pela primeira vez eu me vi gemendo mas de prazer do que de dor.

Meu corpo estremeceu. Larguei as mãos de Henriq e posicionei minhas mãos em suas costas fazendo força para que ele se juntasse mais a mim.

Minha respiração se tornou mais rápida juntamente com a de Henriq, cravei minhas unhas em suas costas e Henriq gemeu no meu ouvido me excitando mais.

Uma estocada mais funda, e eu gemi.

Sua velocidade ia aumentando juntamente com nossos gemidos e meu prazer que se sobrepunha a um desconforto insignificante. 

Troquei de posições com Henriq ficando por cima. Parei, e rebolei em cima do mesmo tirando um gemido sofrido de Henriq e sorri ouvindo isso.

—Assim você está me castigando.- Ele disse numa voz rouca e eu sorri safada para ele logo começando movimentos mais fundos e rapidos que pareciam agradar Henriq.

Ele me puxou me fazendo debruçar sobre ele, sem parar os movimentos, e Henriq começou labendo meus seios me fazendo delirar.

—Henriq…- Gemi seu nome e Henriq rapidamente voltou a trocar nossas posiçoes começando estocadas fortes e rapidas me proporcionando um prazer indescritivel. Mais uma estocada funda e eu gozaria.

Espamos percorriam meu corpo, me deixando com calafrios enquanto meu corpo parecia estar em chamas.

Agarrei seus braços fortemente e joguei minha cabeça para trás. Fechei os olhos mordendo meus labios com medo de gemer alto demais, cravei minhas unhas nos seus braços e as desci numa tortura para Henriq, que não lhe parecia desagradar.

Uma corrente eletrica passou por meu corpo e eu senti o climax me atingir com toda a força enquanto Henriq parecia desfrutar da mesma sensação. 

Henriq saiu de cima de mim e deitou-se ao meu lado. Meu peito subia e descia enquanto eu tentava controlar a minha respiração descompassada.

Tudo o que se ouvia era isso. Nossas respirações descontroladas e logo de seguida uma brisa entrou pela janela do quarto de Henriq arrepiando meu corpo nu.

Um dos braços de Henriq puxou meu corpo para perto de si e logo de seguida senti o lençol tapar nossos corpos juntos e eu reposei minha cabeça no seu peito.

Sorri comigo mesma sentido minhas bochechas corarem por pensar que eu realmente tinha feito isso. Olhei Henriq que acariciava meus cabelos e ele sorriu para mim logo beijando minha testa.

—Te magoei muito?- ele perguntou carinhoso e eu neguei com a cabeça e um pequeno “hmn”.

—Eu adorei.- Admiti envergonha e Henriq riu levemente pelo nariz.

—Eu também… Você foi perfeita.- Ele disse sorrindo divertido e eu mordi os lábios corando.

Voltei a repousar minha cabeça sobre seu peito me aconchegando perto de Henriq e sua mão envolveu minha cintura me juntando mais a seu corpo. Fechei meus olhos relembrando de todos os detalhes de minutos atrás e cheguei a conclusão de que essa foi a melhor noite de minha vida, não do jeito que eu imaginava, mas do melhor jeito que poderia acontecer.

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Notas finais.