Don't Leave Me. escrita por Céu Azul


Capítulo 19
–Excuses, false excuses.


Notas iniciais do capítulo

Bem eu hoje estava inspirada para essa fic então... Tá aí um cap novinho paa vocês :D
E já sabem ignorem os erros...
Boa leitura :D



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Capitulo XIX

–Excuses, false excuses.


Adentrei a sala apressada e mantive os meus olhos no acho numa tentativa de não ver quem eu não queria. Me apressei a sentar-me e aumentei mais o volume da musica do meu MP4, já que num sitio fechado como a sala de aula os murmúrios de tornavam muito mais audíveis.

E sabe aquela sensação que você tem quando muda de turma ou escola!?

Se sente deslocada, sozinha. Era isso que eu estava sentido agora, parecia que todos falavam pelas minhas costas e na verdade era mesmo isso que estava acontecendo, nesse momento as pessoas sabiam e inventavam coisas sobre minha vida mais do que eu realmente poderia suportar.

De novo isso estava acontecendo. Já chegou uma vez quando todos falavam da morte de meus pais e agora também tinham que falar da burrinha, outra burrinha, que caiu na farsa de Henriq Brown.

Minha curiosidade foi mais forte que eu e eu acabei olhando toda a sala procurando por um ser desprezível que por minha sorte ou azar não se encontrava, ainda, no espaço. Desviei o meu olhar de sua cadeira para olhar a porta e segundos seguintes me arrependi disso.

Henriq adentrou a sala nesse exacto momento, juntamente com Tifany, e sabe o que me irritou!?

Ele estava sorrindo. Sorrindo!

Enquanto a única coisa que eu podia fazer perto daquilo era esboçar um levantar de lábios contra vontade projectando algo parecido com um meio sorriso, completamente falso e forçado.

E eu queria desviar meu olhar, ver sua cara era a ultima coisa que eu queria hoje, e acho que nos próximos dez anos, mas eu não consegui, algo dentro de mim me fez parar e levar meu olhar a aquele rosto , que mesmo depois de tudo, eu continuava achando lindo.

Seu sorriso brochou logo que seu olhar se cruzou com o meu e minha dor aumentou juntamente com minha raiva.

Desviei meu olhar depressa do seu para olhar minhas pernas e eu senti água formando em meus olhos. Levantei meus rosto de pestanejei varias vezes levando o choro embora e logo a seguir o professor entrou na sala juntamente com David atrás de si que sorriu mal me viu.

–Ainda bem que veio.- Ele disse se sentando e eu não falei nada, só ajeitei meu cabelo escondendo melhor os fones em meus ouvidos.

A aula nunca pareceu passar tão devagar. Meus pés batiam impacientes debaixo da mesa enquanto que meus dedos faziam um toque na mesa aleatoriamente.

O professor falava de algo no qual eu não prestava atenção e de vez em quando fazia uma pergunta a alguém a sorte, e eu estava rezando par que ele nem se lembra-se de que de facto, eu era sua aluna e eu conseguisse passar toda a aula quieta.

Mas hoje não era meu dia de sorte.

–Senhorita Mellany.- Ele me chamou animado e eu retirei meus fones de ouvido discretamente logo olhando o professor que sorriu gentil para mim.-Como eu estava dizendo o nosso DNA (ou ADN) é constituindo por cadeias... Sabe me dizer quantas são?- Ele perguntou e logo toda a turma virou na minha direcção esperando minha resposta.

Claro que eu não sabia a resposta a única coisa que absorvi nessa aula foi a letra das musicas que passavam pelos meus ouvidos enquanto o assunto que o professor tagarelava na aula me era completamente desconhecido para mim, e o que ele acabara de me perguntar parecia chinês agora.

–Vamos Mellany, está pergunta é simples...- O professor me encorajou com toda aquela simpatia que ele sempre teve e eu sorri amarelo.

–Quatro!?- disse qualquer numero a sorte e logo olhei para baixo sabendo que na certa aquilo estava errado.

–Quase... Era metade, são duas !- O professor disse e logo voltou a falar algo que u não voltei a prestar atenção, mas também já não ouvia musica. fiquei apenas fitando o nada. Pensando, pensando o quanto eu não queria estar ali agora.

[...]

Quando finalmente deu o sinal para o almoço eu agradeci eternamente e arrumei rapidamente minhas coisas e eu iria me levantar e respectivamente sair da sala se...

–Esperem meninos!- A professora gritou antes mesmo que eu pudesse me por correctamente em pé me fazendo voltar a sentar.- Preciso entregar está autorização para vocês. Vai se realizar uma visita de estudo que tenho a certeza que vi ser do vosso agrado.- Ela sorriu e a turma fez silencio a espera da noticia enquanto eu só queria que ela fala-se para que pudesse sair logo a sala.

O olhar de todos, e principalmente deles, sim David que me olhava a toda a hora, preocupado, e aquela sensação estranha de que Henriq estava olhando para mim a aula toda, já estava me pondo desconfortável e impaciente.

–Vamos acampar!- A professora falou animada e alguns sorriram outros bufaram com a noticia e poucos como eu,simplesmente não fizeram nada.-Venham buscar as autorizações, e acho que é bom que vocês fossem tenho a certeza que vai ser bom pelo convívio com todos, já que esse será o vosso ultimo ano aqui, será divertido termos todos um tempo para nos conhecermos melhor.- A professora sorriu enquanto um fila se fez em direcção a sua secretaria e todos retiravam um papel de cima da mesma. suspirei e me levantei indo até lá.

E claro, ele tinha que vir para trás de mim.

Eu batia meus dedos impacientes nas minhas cochas devido ao sentir seu corpo relativamente perto ao meu, e se ele chega-se mas perto, eu gritaria.

A ultima coisa que eu preciso é dele me tocando seja de que forma for, eu não quero sentir mais nada vindo de Henriq, quanto menos contacto seja visual ou físico melhor.

Logo que chegou minha vez peguei a tal folha e saí da sala apressada em direcção ao bar da escola e pude avistar David pegando sua comida e o resto do pessoal sentado na mesa de sempre. Caminhei até David e peguei minha comida com ele e logo nós dois fomos nos sentar na mesa, assim ele ficando do meu lado.

–Vocês já sabem do acampamento?- Lily perguntou animada.

–Sim.- Betty disse simplesmente e o resto só assentiu com a cabeça.

–E aí quem pensa em ir?- Jonh perguntou.

–Eu ainda não sei.- Betty disse levando outra garfada de sua salada fria a boca.

–Duvido.- Disse simplesmente.

–Eu devo ir.-David disse.

–Eu com certeza vou e você vem também néh.- Lily disse para Jonh que suspirou.

–Não vai porquê Mel?-Jonh perguntou.

–Não é o tipo de coisa que eu ache que goste.- Menti. Na verdade, acampar era uma coisa que me agradava muito, não só pelas lembranças que me trazem de meus pais como também porque eu simplesmente gosto. Mas eu não estava a fim de ir, a melhor coisa que eu poderia fazer agora era ficar em casa, só.

–A gente já sabe...-Lily disse e eu os olhei.- Você está bem?- Lily perguntou.

–Estou.- disse e logo abaixei a cabeça fitando o meu prato.

–Sabe que não precisa esconder com a gente.- Jonh disse me fitando preocupado.

–Eu não quero falar disso, tá bom... Vamos mudar de assunto.- Disse e todos se entre-olharam e eu bufei.-Ta tudo bem, é serio.-Voltei a dizer.

–Você podia ter contado para a gente que tava com ele.- Betty disse.

–Não calhou...- disse simplesmente.- Também não durou muito tempo...- disse e logo aseguir engoli o ultimo pedaço de minha sandes.-E para mim esse assunto está encerrado tal como...-engoli em seco e aquilo parecia mais dificil de falar do que eu realmente pensava.-Henriq.-Disse e todos me olhavam sabendo perfeitamente que eu estava mal, muito mal.

Mas eles sabiam também que não valeria apenas insistir já que não os levaria a lugar nenhum.O resto do almoço foi em completo silencio, um silencio desconfortavel mas que para mim até estava sendo bom, eu só queria paz agora.

Quando finalmente o sinal bateu anuciando o final de minha ultima aula suspirei por saber que estava livre e agradeci, ou não, a Deus mentalmente por ainda estar viva.

Arrumei minhas coisas preguiçosamente, eu não queria ir para casa agora.Minhas tia me esperava com um turbilhão de perguntas as quais eu não estou interessada em responder e já sabendo o que ela dirá de seguida. Respirei fundo me levantando e sendo a ultima dos alunos a sair da sala.Os corredores já estavam meio vazios e no maximo duas a três pessoas ainda estavam lá, contando que certa de mais de metade eram funcionarios da limpeza que arrumavam a bagunça feita por nós, alunos.

Andei em passos lentos ate a porta do pavilhão e respirei fundo sabendo que teria que ir para casa, mais tarde ou sedo. Saí do pavilhão e me assutei quando uma mão agarrou meu pulso com força e eu fui puxada sem poder protestar por simplesmente andar para não sair arrastada. Eu olhava a direcção contraria a que a pessoa seguia tentando ver se não havia ninguém a quem eu pudesse gritar se caso fosse um estrupador ou um assaltante de estudantes qualquer.

Mas meus olhos só viram um caminho livre e um por de sol ao fundo.

Quando finalmente a pessoa parou me puxou e me escorrou na parede e eu tremi vendo quem era.

–O que você quer!?- perguntei fria olhando o ser a minha frente que eu preferia nem pronunciar o nome.

–Você me evitou o dia todo Mel... E a gente precisa conversar.- ELe disse me olhando serio, e naquele momento eu não sei como, mas soltei uma risada ironica que eu não sei de onde veio, mas agradeci.

–Qual foi a parte do "Nunca mais me diriga a palavra" que eu te falei ontem que você não percebeu?- falei sem humor, mas nunca olhei seus olhos.

Eu não conseguia. Não os tendo tão perto.

–Eu entendi muito bem.-Ele disse ainda serio ignorando todo o meu sarcasmo.- Mas eu preciso falar com você, e se não quer falar ao menos me oiça.- Ele disse e minha raiva naquele momento conseguiu sobrepor minha dor e eu só queria fazer uma coisa.

E fiz.

Levei minha mão certeira a ao rosto de Henriq e a encaixei com a maior força que eu obtive no lugar, fazendo a cara dele virar um pouco e logo a seguir ele respirar fundo como que se tivesse controlando e eu dei outra, e outra, e não dei mais porque minhas mãos foram presas na parede junto de minha cabeça.

–Já esta satsfeita?- Ele perguntou me olhando e eu desvei meu olhar do seu antes mesmo que eles se cruzassem e bufei de seguida.

–Não.- disse firme e fitei um ponto qualquer da escola só para não o olhar, que agora tinha minhas mãos marcadas no rosto.

–Pode ao menos olhar para mim!?- Henriq falou num tom desconhecido por mim, era meloso, carinhoso , suplicante, eu não conseguia o descrever ao certo.

Mas sabe quando uma pessoa fala e seu coraçao se aperta como que de excitação!? O meu fez isso, e eu nunca senti tanta raiva por tal efeito.

–Não.- voltei a repetir minha fala e Henriq suspirou parecendo perder a paciencia, que na verdade deveria ser eu a ter, e pegou meu queixo firme virando meu rosto na sua direcçao e foi impossivel. Mesmo que eu não quisesse tive que olha-lo.

E eu procurei não olhar seus olhos, mas depois olhei sua boca o que me causou um arrepio que eu logo tratei de ignorar e tentei fitar outro canto qualuqer de seu rosto mas a unica coisa que vi foi marcas de minha mão, e aquilo me fez sentir mal, então acabei fitando seus olhos mesmo.

E tal acto nunca me custou tanto.

–Eu compreendo que esteja chateada comigo. Mas você entedeu tudo errado, quer dizer... Sim, era uma aposta... No inicio.- Ele disse me olhando franzindo sua testa um pouco com a expressão em seus olhos.-isso para mim não foi uma aposta Mel, a aposta não era nada para mim. Acredita.- Ele disse como que suplicando.

E meu coração teimoso amoleceu , enquanto minha cabeça gritava "Não acredita, ele é um mentiroso, manipulador, egosita, canalha..." e todos os adjectivos que poderiam existir para falar de Henriq.

Eu estava dividida.

Mas nem tanto.

Minha dor, minha raiva, e acima de tudo, meu subconciente me fez escolher o lado certo. Pensar com a cabeça, não com o coração.

Porque sempre que meu coração se envolvia saía em borrada, e eu estou farta disso. Eu não cairia de novo nisso, não passaria por idiota em frente á todo mundo de novo, não cairia mais nos seus braços, não mesmo.

–Porque você não vai contar essa hsitoria para a cinderela!? Ela vive num conto de fadas e lá tudo parece bonitinho.- Falei com a mesma ironia desconhecida de minutos atrás.-Se poupe, e me poupe a mim de olhar sua cara e me deixa logo ir embora.- disse fria, recta e firme. A expressão de Henriq caiu e meu peito apertou.

–Por favor Mel...- Ele sussurou me olhando e eu simplesmente virei meu rosto para o lado. E para Henri aquilo serviu como resposta, e para mim... Para mim servia para não ter que olhar aqueles olhos, que eu mesmo sabendo ser mentira...

...Pareciam realmente estar sofrendo.



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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Quem acredita no Henriq!? o.O
Acham que Mel está agindo bem?
Me falam o que estão achando e me contem seus mais preciosos desejos u.u
Quero reviews! o:
xoxo