Forever Young escrita por Clara Horan


Capítulo 12
Capítulo 11 - Time


Notas iniciais do capítulo

gente, espero que gostem desse capitulo, porque tipo, eu gostei muito de escrever, principalmente a parte da Jessie, acho que foi meu capitulo favorito das duas fics até agora, porque eu me senti muito inspirada pra escrever a parte dela, eu fiquei um tempao fazendo ele, pra deixar bom, sei la, espero que realmente teja bom e que gostem :))



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P.O.V Niall

Ficamos todos sem reação, aquela menina havia realmente feito isso?Os seguranças a levaram, e Jessie, soltou a guitarra que caregava, e a tacou no chão com tudo, logo em seguida saiu correndo, deixando todos nós e a plateia perplexos.
-Me desculpe, vamos ter que encerrar o show por hoje. - Liam disse no microfone, e nós saímos do palco, acabando o show "sem final".
Assim que chegamos aos camarins vimos que Jessie estava chorando, sentada em um canto.
-Ei ei não fica assim! - Harry estava na esperança de consola-la.
-Não fica assim?!A menina me socou!Ela foi até o palco SÓ para fazer isso!Elas me odeiam!Isso não vai mais dar certo!
-Jessie elas não te odeiam...
-Como não me odeiam Niall?!Eu repito, ela veio ao palco, passou por todos vocês e me socou!Sabe, eu acho que fui realmente idiota em aceitar esse emprego, como se alguma das suas fãs fossem "agir com neutralidade" sobre mim...
-Mas você vai desistir de tudo por causa disso?
Eu não tive resposta, apenas um olhar, desesperado.
-Eu preciso arejar a cabeça...
-Espera!
-Me solta Harry!
Ela continuou andando, saiu pela porta, ignorando tudo e todos, como sempre parecia fazer, quando sentia que não havia mais saída.

P.O.V Jessie

A noite estava quente, e incrívelmente não havia ninguém na porta, provavelmente ainda estavam no show. Era junho, e em Nova York a temperatura atingia graus nunca imaginaveis em Londres. Tinha pouca gente na rua, e eu resolvi me sentar em um beco, onde pudesse descansar pelo menos um pouco.
As lágrimas saiam continuamente do meu rosto, como eu sempre me fodia?!Sempre me metia em todos os tipos de merda possível!Eu era uma pessoa que esperava muito das outras coisas, que sempre imaginava que tudo seria mil vezes  melhor do que realmente era. Por isso eu era tão fria as vezes, porque me iludia muito, e me empolgava demais com as coisas, sem as vezes ser racional o bastante para pensar duas vezes antes de fazer.
Um cachorro de rua veio e se esfregou em mim.
-Está sem rumo?Arrependido de tudo?Somos dois.
Ele me olhou, como se concordasse com o que eu dizia.
-Vem aqui, eu não tenho medo de você, já estou completamente fudida, um cachorro de rua não vai estragar a minha vida mais ainda.
Ele me olhou e saiu correndo, ótimo, minha única compania se foi. Era nesses momentos, em que eu pensava em tudo de ruim que havia acontecido na minha vida, em que eu lembrava  por tudo que havia passado, e por mais que para alguns, querer acabar com tudo por causa de um soco parecesse ridículo, na verdade, significava muito pra mim, porque, não era só um soco, era mais um menos a reação que todas essas milhões de meninas teriam sobre mim, aquele soco representava muito mais que apenas um soco, mas sim, um pensamento que  toda uma "sociedade" tinha de mim.
O dia ia clareando, e as horas passavam tão rápido, que parecia que eu estava ali a anos. Eu tive uma vaga lembrança do meu pai, na época em que nossa relação ainda era boa, ele, eu e minha mãe, andando nas ruas de Liverpool, fazendo brincadeiras e rindo sem parar. Tudo tinha mudado tão rápido. Uma hora estavamos rindo e brincando, outra ele estava se embebedando, se drogando, me batendo e dizendo que eu não prestava. Aquele noite me fazia lembrar do meu pai, quando sentavamos no quintal de casa e ele me mostrava as estrelas e constelações, ele sabia tudo sobre elas, realmente tudo. A única diferença entre essa noite e as que eu passava com meu pai, era que em Nova York não tinha estrelas, muito menos constelações.
Eu não acreditava, que minha vida podia piorar, mas piorou. Eu não sabia se deveria continuar com aquele emprego, realmente não sabia.
Eu liguei meu IPod, e coloquei no aleatorio, a primeira música que tocou foi Somebody To Love, do Queen. Eu começei a dançar ao som da música, é, eu realmente precisava de alguém para amar essas horas....
Eu abri um cigarro, a combinação de música com ele fazia toda a diferença, me ajudava a relaxar, e não pensar em nada.
Passou mais ou menos uma hora, e eu começei a ficar cansada, resolvi me deitar na muretinha que tinha ali do lado, para dormir, porque sempre me diziam, que nos sonhos, ficavamos em lugares melhores, e só o que eu queria agora era estar em outro lugar, um lugar melhor.

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Notas finais do capítulo

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