Além Da Vida escrita por Sonhos de uma Adolescente


Capítulo 5
Capítulo 4 - Construindo o Futuro


Notas iniciais do capítulo

Heeeey Girls!
Estou felicíssima com os comentários de voces! Sinceramente, muito muito obrigada por nao terem me abandonado.

Esse capitulo estava pronto e em um pequeno "tour" pelo meu net descobri que ele. Minas fics ficam no computador de mesa, nao sei como essa foi parar lá, mas beleza...

Relembrando, que essa é uma short-fic! Ou seja, sem muitos capitulos! *-*

Para aquelas que acompanham 24 HPTC em breve sai o capitulo. Estou providenciando ok? Nao me deixem!

Amoras, muitooo obrigada pelos coments. Amo muito tudo isso! 8)'

Comeentem!

Xoxo!



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Capitulo 04 – Construindo o Futuro.

         Impossível. Essa seria a única palavra capaz de descrever o que senti ao ter a minha pequena em meus braços. Impossível descrever, não existem palavras no mundo suficientes para fazer tal ato. Poder proporcionar prazer a minha pequena, ouvir ela gemendo o meu nome e o doce som da sua voz transcendendo os seus lábios rosados ao responder com um maravilhoso e animado “SIM” a minha proposta de casamento... Esses e outros momentos que vivenciei ao seu lado serão lembranças que jamais esquecerei, estarão vivas em mim, são uma parte de mim. A melhor parte de mim. São tempos que não voltam mais, palavras que não direi mais, a presença da minha pequena, seu riso suave e contagiante, seu olhar doce, determinado, amoroso, sua voz de soprano, seus gestos calmos, ela me desejando boa noite, dizendo que me ama, suas mensagens diárias sempre dizendo o quanto sente a minha falta, o quanto sou importante... São atitudes, gestos, que sempre sentirei saudades e que não terei novamente.

            Pensar nisso, lembrar disso e até mesmo falar sobre isso mexe em uma ferida que nunca irá cicatrizar, faz com que lagrimas e mais lagrimas brotem em meus olhos como cachoeira, e que meu amor renove... Ah Senhor, como eu queria voltar no tempo. Como eu queria apenas um dia, só um ao lado da minha pequena novamente. O que eu não daria por isso? Eu até poderia voltar ao dia em que ela disse que queria ter um filho comigo. Obvio a surpresa foi geral, todos ou pelo menos quase todos logo pensaram em como isso seria possível, o risco do HIV e outras coisas, mas nossos amigos e eu pensamos em apenas uma coisa... UMA CRIANçA! Foi como se o mundo parasse, nada mais existisse. Eu ouvia apenas a minha pequena me pedindo com seu jeito de ser um filho, foi tão lindo, maravilhoso, tão perfeito. E o que eu senti foi algo que não dá para explicar, milhares de sensações intensas explodiram por meu corpo, e posso afirmar que nossos amigos também ficaram em êxtase quando souberam. Logo começou a discussão entre Leah, Claire e inesperadamente minha Irma, tudo para ver quem seria a madrinha. Os homens, obvio não disseram nada, mas por vezes peguei eles discutindo sobre quem seria o padrinho. Era algo divertido de se ver, e eu atingia o nirvana quando via a minha pequena sorrindo, irradiando felicidade.

            Depois do choque dos nossos familiares a alegria também foi geral. Alice, ela que não tinha se posicionado e eu pude ver plena satisfação no rosto dela quando anunciamos que queríamos ter um filho, ela logo foi organizando o quarto e tudo o que seria necessário, sem comprar nada apenas escolhendo. Os familiares de Ness, como sempre educados e sensíveis, nos pediram desculpas pela reação que tiveram e até se justificaram, Ness e eu entendia o lado deles, estavam preocupados com a saúde de Ness e também com a do nosso pedacinho do céu.

            Fizemos tudo que podíamos e conseguimos uma inseminação artificial, seria caro, mas Carlisle estava disposto a tudo para ver a filha feliz. Alice estava em êxtase, uma vez que tinha carta branca e ordens expressas para realizar o melhor e maior casamento já visto pela cidade toda, obvio sem sair das exigências de Ness. Ou seja, Alice tinha que trabalhar em algo simples, sem muitas coisas, enfeites e essas coisas e ao mesmo tempo torna-las grandiosas, isso tudo em menos de três meses. Estava planejado para nos casarmos no final do ano, dia 15 de Dezembro, dois dias após a data marcada para fazer a inseminação. Nesse meio tempo, os medicos continuavam uma busca incansável por uma combinação de remédios que fizesse maior efeito em minha pequena, ao que tudo indicava era apenas uma questão de tempo até que o coquetel que ela estava tomando parasse de fazer efeito. A doença foi descoberta um pouco tarde e já estava avançando, Esme se sentia culpada e fazia de tudo para compensar de alguma maneira sua “falha”, por vezes a peguei orando e pedindo a Deus para que não levasse a Ness, que a levasse no lugar... E era impossível não chorar junto com ela, e nessa parte posso afirmar que por vezes fizemos companhia um ao outro tanto nas orações quanto no choro.

            Eu que nunca fui muito ligado a religião, passei a frequentar igreja e pedir pela minha pequena. Estava angustiado e sentia que a cada dia que se passava eu perdia mais a minha pequena, as buscas estavam alcançando poucos resultados e quando eu mais precisei de apoio, onde eu acreditei a minha vida inteira que sempre encontraria compreensão e apoio foi justamente onde encontrei reprovação e preconceito. Meu pai era contra, e não queria nem que a Ness o visitasse, aos poucos parei de levar minha princesa em minha casa quando o meu pai estava.

Nessie também queria que eu fizesse faculdade, nem que fosse em Seattle. Eu não queria, e dizia que era por que não queria me afastar dela até certo ponto era verdade a única coisa que ela não sabia era que eu não queria por que não queria ficar longe dela, mas também eu tinha medo de que o pior acontecesse e que eu não estivesse perto, mesmo sabendo que eu não seria capaz de fazer nada, seria um inútil eu precisa estar perto dela todo o momento, e ela parecia ter a mesma necessidade que eu.

            Depois de muito conversarmos entramos por fim em um consenso. Ficou mais um impasse, mas o importante era que ambos iríamos realizar o que queríamos. Eu faria um curso de um ou dois anos no Maximo em Seattle e ela faria faculdade ou um curso também Online. Eu viria para casa todas as sextas, não gostei da ideia de ficar uma semana longe dela, mas era melhor do que seis meses. Afinal, faculdade ocupa muito tempo, e a única coisa que eu queria fazer estando em Forks era estar com minha pequena. Ela aceitou, eu aceitei, a família concordou e ficou resolvido assim. Pouco tempo após o casamento eu começaria meu curso e ela a faculdade à distancia, não gostei muito por que ficaria pouco tempo com ela, mas fazer o que se as inscrições eram assim.

            Nossa lua de mel seria um pequeno tour. O sonho de Ness e consequentemente o meu. Viajaríamos para Roma, Paris, Amsterdã, Madri e Verona. Voltaríamos uma semana antes de voltar a vida estudantil, como dizia minha pequena.

            Ah, quantos planos fizemos. Quantos sonhos tivemos. Tudo sem saber que de tantos sonhos apenas alguns se realizariam...


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