Bem-vindo a vida em L.A

Larissa e Mariana, depois de conversarem, armaram um plano, Larissa pegaria as suas economias, pegaria um pouco das economias da sua irmã, um pouco das economias da sua mãe, e se mesmo assim não desse para comprar a passagem, Mariana ajudaria.

POV. Larissa

Eu comecei a arrumar a mochila, só o essencial, nada muito chamativo, até porque, eu estava fugindo, Mari me ajudou com as coisas e no fim de meia hora eu estava pronta. Mari iria para o aeroporto de Táxi, já tava tudo acertado para ela, escolas, apartamento, essas coisas, eu iria morar com ela e estudaria se desse, se não, foda-se. Arrumei tudo e depois nos despedimos.

Acordei cedo no outro dia com a ajuda do despertador, eu iria encontrar com Mari no aeroporto às sete, então, para dar tempo, tive que acordar às cinco e meia, pois é, eu moro longe. Peguei tudo, conferi duas vezes, arrumei os travesseiros na cama formando um amontoado que poderia se passar por mim e pulei a janela.

– ADEUS VIDA INFERNAL, EU ESTOU INDO PRA L.A BABY. – gritei já da calçada, uma mulher me olhou torto, mas eu ignorei, estava feliz demais até para mostrar o dedo a ela.

Peguei um táxi e em 40 minutos estava no aeroporto, fiquei na porta esperando Mari, não demorou cinco minutos ela chegou.

Entráramos no aeroporto e foram comprar as passagens, eu mostrei minha carteira de identidade falsa, muito útil para comprar bebida, meu dinheiro deu e ainda sobrou um pouquinho, em um rádio tocava Cryin’ do Aerosmith e começamos a cantar, as pessoas olhavam para nós e tudo o que fazíamos era rir e cantar mais alto.

Entramos no avião, ele decolou e já quase não agüentávamos de excitação, nós estávamos indo para Los Angeles. Depois de um tempo, não saberia dizer quanto, a voz anunciou o pouso, eu e Mari começamos literalmente a pular no assento. O avião pousou e nós desembarcamos em Los Angeles, o apartamento da Mari era perto de um bar chamado Rainbow, sorte a nossa, morar perto de um bar. Arrumamos algumas coisas e saímos para passear pela cidade, era tudo mágico.

À noite fomos ao Rainbow, era um lugar legal, cheio de gente ficando bêbada e bebida para todo lado, o paraíso, pedimos bebidas com as identidades falsas, nos sentamos em uma mesa e começamos a beber e a conversar, muitos caras tentaram falar com a gente, alguns vinham com cantadas imbecis e nós mandávamos eles irem pro inferno.

– Vocês deveriam ter mais cuidado não acham? – falou um ruivo sentando entre a gente, como eu posso descrever ele? Bem, acho que extremamente gostoso.

– Isso é uma ameaça? – perguntamos juntas.

– Não, é um aviso, odiaria que algo acontecesse a duas gracinhas feito vocês. – ele disse aproximando-se da Mari, eu sai dali o mais rápido possível, não tava afim de segurar vela. Na minha pressa em sair esbarrei em alguém.

– Foi mal. – eu disse.

– Sem problema, foi minha culpa. – ele falou, eu olhei para ele, era moreno, com os cabelos pretos meio repicados na altura do pescoço mais ou menos, tinha uma franjinha que caia no rosto que o deixava extremamente sexy, e um jeito tímido que o deixava mais sexy ainda, esse cara é todo sexy. – Meu nome é Izzy. – ele se apresentou sem jeito, Meu deus ate o nome dele é sexy.

– Que tipo de mãe dá o nome de Izzy pro filho? – perguntei rindo, ele riu também.

– É meu apelido, meu nome é Jeffrey. – eu fiz um “Ah”, ele me chamou pra beber, eu aceitei, conversamos, conversamos e, quando eu olhei para o lado a Mari e o ruivo estavam se pegando loucamente, é, ela não perde tempo. Voltando ao Izzy, ele chegou em L.A já fazia uns dois meses, ele e um tal de Axl vieram de uma cidade chamada Laffayette. Ele pareceu bem interessado no Brasil e, no final da conversa estávamos no apartamento da Mari, também meu, e ele me levava para o quarto sem parar de me beijar.