I Learned To Live, Half Alive... escrita por ScissorsandCoffee, BeckandJade FC


Capítulo 8
Medos evidentes.


Notas iniciais do capítulo

Olá, então depois dessa "SURTAÇÃO-GERAL-MOMENTOS BADE!!!", eu estou de volta com o capítulo 9, trazendo a continuação da fic. Espero que gostem e não me deixem na mão! ♥



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Los Angeles, RV.

Beck ainda estava deitado em sua cama, apenas respirando, pois suas lágrimas haviam acabado.

Ela não apareceu hoje na escola.

E por quê?

Por que ninguém tem noticias dela?

Por que ela ainda não ligou?

O que aconteceu com a gente?

Ela ainda vai voltar?

Ela está bem?

A única coisa que ele sabia, era que o coração dele estava doente, mal... E tudo isso era por causa dela.

Ele já estava tão acostumado em tê-la ao redor, em amá-la tanto... Que, ficar longe dela agora era uma tarefa impossível.

O que poderia ter acontecido ? Será que ela foi sequestrada, ou alguma coisa pior...?  Só de imaginar isso, era como ele se transformasse automaticamente em um zumbi.

Simplesmente por que a  chama de vida dele, era chamada Jade.

Beck havia ligado para o pai dela, e ele não sabia nada sobre ela... E em certo ponto, nem queria saber...

Ele ligou para a mãe dela, e ela não havia atendido.

Ele ligou para todos que sabia que ela conhecia, e ninguém tinha notícias dela.
E em cada ligação, era como se uma parte do seu coração desaparecesse.

Beck estava morrendo a cada segundo.

E foi pior ainda, quando ele recebeu uma ligação da Cat, chorando e gritando em voz trêmula que era para ele imediatamente abrir o correio e procurar um envelope que a Jade havia colocado lá.

Ele fez isso.

E dessa vez, o seu coração havia parado de bater.

Beck abaixou o papel em suas mãos, ele engoliu o choro. Por quê?

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As duas garotas, andaram com a maior tranquilidade  o possível pela grande  e iluminada loja para grávidas. Aquelas roupas com cintos, calças com elásticos, blusas enormes... Jade não aguentava isso. Isso a assustava terrivelmente, era como saber que cresceria algo dentro dela... Algo vivo. Que daria tanto trabalho, mas ela já amava... Ela teria que ser uma boa mãe, ela teria que aprender a cuidar de uma criança sem o pai, sem a pessoa que ela mais amava no mundo. Mas como?  

- É isso, e o Beck era o meu namorado... Até então. – Jade terminou de contar uma parte de sua vida.

- E por que vocês terminaram? – Chris olhou atentamente para ela.

Jade suspirou. – Eu fugi, ainda acho que não terminamos.

- E então,  por que você fugiu? – Chris perguntou sorridente, ela era sempre um raio e sol (quando não estava brava, e isso iria acontecer assim que Jade contasse a verdade).

- Bom... – Ela se sentou em um dos bancos que estavam dispostos ao decorrer de todas as araras de roupas. Ela olhou discretamente ao redor, certificando de que ninguém ouviria sua conversa (ou os berros da Chris). Ela fez um gesto para a outra se sentar em um dos bancos, Chris fez sem cerimônia.

- E-Eu... – Jade suspirou, sentindo o medo e a insegurança a dominar. Vamos! Acabe logo com isso, ela pensou. – Eu es- estou... G- Grávida.

Um segundo de silêncio se passou. Jade ostentou seu olhar no rosto de Chris,  que até então não tinha emoções, apenas as sobrancelhas entrelaçadas.

De repende, um sorriso iluminou Chris. – Oh, Jady... Isso é maravilhoso!

Jade arregalou os olhos, tinha descrença em sua voz. – O que?

- É maravilhoso! – Chris se inclinou e a abraçou. – Oh, meu Deus! E você fugiu por isso... Garota, qual é o seu problema?

Amar de mais o meu namorado, Jade pensou. – Eu não queria que me julgassem.

- Ah... Você achou que ele não iria assumir?

- Não, não é isso! – Jade gritou indignada, ela mentiu.  – Eu só queria uma gravidez em paz.

Chris abriu um meio sorriso. – Te entendo... Mas, e o Beck? Ele sabe?

Jade negou. – Eu não queria que soubesse. Eu... Prejudicaria a carreira dele.

- Então... – A morena divagou em seus pensamentos. – Você achou que se cuidasse do bebê sozinha, iria salvar a carreira dele? Está destruindo sua carreira para ver ele bem? Não passou por sua mente, que ele que fez esse bebê junto com você?

O tom dela foi ficando mais frio em cada pergunta, Jade gelou. Chris brigaria com ela agora...

- Olha, Chris... Eu entendo que você está indignada, assim como a minha mãe. Mas a escolha é minha. Apenas minha, querendo você ou não. – Ela tentou não ser rude demais... Chris a deu um meio sorriso depois de um tempo pensando.

- Ainda é a mesa cabeça dura de 5 anos atrás, não é?

Jade sorriu, assentindo. – Você me odeia?

- Não! – Ela quase gritou, depois sorriu e se recompôs. – Eu amo você, Jade.

Ela queria ter essa resposta do Beck. Chris continuou falando sem parar sobre as novas responsabilidades que Jade teria que tomar, e dando sermões e mais sermões sobre a burrice dela na hora H.

- ...Eu apenas odeio o fato, do pai não se responsabilizar. Você vai criar uma criança sozinha? Sem pai? – Ela segurou suas mãos.

Jade respirou fundo, impedindo as lágrimas rolarem pelo seu rosto. Ela não havia pensado nisso.

Ela teria um filho sem pai.

Tudo bem, as coisas podem mudar. Elas precisam mudar!

Iriam ser uma família feliz algum dia, ela tinha certeza.

- Provavelmente, eu me viro. E eu sei que não vou estar sozinha. – Jade sorriu para ela. Chris se inclinou e a abraçou novamente, era disso que ela precisava. Um abraço acolhedor... Algo para dizer que tudo estaria bem daqui em diante, mesmo se fosse mentira.

- Bom, agora levante o bumbum daí e vamos fazer compras. – Chris se levantou, puxando  Jade com sigo.

- Eu realmente não estou no humor para isso- Chris a interrompeu. Parecia que a morena nunca ficava de mau humor para compras.

- Pare com isso, futura mamãe. Já que estamos aqui, vamos comprar algo para essa futura gracinha que está ai dentro. – Ela tocou de leve a barriga da Jade, a fazendo sorrir.

As duas continuaram seu caminho pela loja grande, olhando tudo, pedindo dicas, e sabendo das últimas novidades. Por fim, Chris comprou um berço, da cor tabaco com pequenos detalhes pretos. Era incrivelmente lindo e delicado.  Por mais que a Jade havia o amado, ela insistia que  não precisava, ou que já era excepcionalmente grande da parte dela, Chris insistiu dizendo que seria madrinha do bebê.

O resto do dia foi incrivelmente bom.  Jade pediu para irem ao parque, almoçaram por perto e ficaram observando o grande lago cercado ao meio do gramado verde. Quando foram duas horas, Jade e Chris saíram para verem o apartamento dela.

Jade pegou as chaves na recepção, depois de fazer o check in as duas meninas subiram para o quarto andar. Ao abrirem a porta, os olhos delas quase saíram pelas orbitas.

- Oh meu Deus... – Ela olhava ansiosamente ao redor, passava os olhos por cada dimensão do apartamento, enquanto dava pequenos passos ao interior.

- É lindo... – Chris disse, olhando igualmente chocada. – Sua mãe tem bom gosto!

Ela é incrível, Jade pensou enquanto se lembrava do que sua mãe fazia por si. Ela sorriu. Realmente, ela merecia isso tudo?

O carpete marrom conhaque e felpudo cobria toda a sala de estar, que por sua vez tinha um chão de madeira brilhante, os sofás era um tom mais claro que o tapete e estava cheio de almofadas combinando com a decoração. Haviam quatro portas na parede oposta de uma onde tinha uma TV de plasma. As paredes eram de cor marfim, e as portas de madeira escura. Na primeira porta, havia uma cozinha linda de tamanho médio, as cores predominantes eram creme e vermelho goya. Na segunda porta, havia um quarto com uma janela enorme e paredes cor areia. Na terceira porta, igualmente a das outras havia um banheiro grande, de cores verde nilo e colorado.

Na quarta e última porta, havia um quarto grande, Jade presumiu ser o seu, pois havia uma cama king size com lençóis pretos e azuis escuros. O chão era recoberto por um tapete grande e preto, por  cima da madeira brilhante. Havia um enorme closet também da mesma cor e uma janela com vista para o parque.

Enquanto Chris balbuciava  algo sobre o como era lindo, ou que iria ajudar a Jade de qualquer forma com o restante da decoração, Jade andava tranquilamente pelos arredores.  No final da sala de estar, havia uma porta dupla de vidro, que mostrava uma pequena varanda com vista para as ruas da cidade e a piscina do hotel. Haviam algumas plantas, rosas, e  outros tipos de flores que Jade não conhecia, todas em bonitos e bem decorados arranjos pretos pelo chão de cerâmica e pelas paredes claras, n centro havia uma pequena mesinha decorada, com duas cadeiras brancas ao redor.

- É incrível. – Chris sorriu, enquanto se inclinou como um anjo pelo parapeito da varanda.

- Eu sei. – Jade sorriu para ela.

- Então, vamos lá? – Chris perguntou.

- Ir aonde? – Jade olhou para ela.

- Ver os móveis que faltam e começar nossa decoração! – Ela gritou como se fosse a coisa mais obvia do mundo. Chris com todo o seu dom artístico era obcecada por moda e decoração, isso era evidente para qualquer que entrasse na casa dela, e o melhor era que ela não tinha mal gosto. Realmente faltavam alguns móveis e itens necessários, mas Jade não estava com  humor para isso.

- Você é louca por compras. – A garota de pele pálida resmungou. Se lembrando de Cat, ela suspirou. Por mais que seja louca, fofa e engraçada... Nunca ninguém chegaria aos pés da ruiva.

Se sentindo cansada de mais para andar de novo pela cidade, ela convenceu a Chris de passarem a tarde vendo filmes velhos na TV enquanto comiam pipoca, Chris foi até a padaria do hotel comprar alguma comida, enquanto Jade teve seu primeiro tempo a sós com seu novo apartamento.

Enquanto estava deitada no sofá, com os pés para cima e mudando periodicamente os canais, seu celular tocou. Jade gemeu e foi até a bolsa, o pegou e viu o visor.

Jonas.

Uma onda de ansiedade e pavor tocou seu corpo. Ela suspirou e atendeu, forçando uma voz com emoção.

- Olha, olha se não é minha malvada favorita! – Jonas falou pelo outro lado da linha, rindo.

- Pare de usar nomes de filmes para crianças comigo. – Jade resmungou, o fazendo rir.

- E então, como está meu bem? – Ela congelou com o “doce apelido”, Jade sabia que depois do meu bem, viria outras coisas que ela nem pensava em fazer com outro cara que não fosse o Beck. Ou talvez, ela estava se tornando psicótica.

-  Confortável... Acabei de ver meu apartamento. – Ela sorriu falsamente.

- Oh, isso é incrível. Então, sabe o que soa mais incrível? – Ele pareceu animado.

- O que? – Jade perguntou, se forçando interessada.

- Eu vou dar uma festa no próximo sábado em um salão, uma festa para comemorar minha volta para Londres  e você, Jade, é minha convidada especial. Não se esqueça de levar a Chris. – Ele disse. Jade sorriu.

- Ah, claro que eu vou! Então, formal ou não? – Ela perguntou.

- Esqueça as formalidades, mas venha casual. – Jonas sorriu, imaginando ela em um vestido justo e curto. – Sendo que lá, marcaremos o dia para eu te levar em minha gravadora.

O coração de Jade parou. – Sério? Quer dizer... – Ela se engasgou. – Você estava falando sério?

- É claro que eu estava! – Ela sorriu. – Então te ligo amanha para informar o horário. Até mais, Jadelyn.

- Não me chame de Jadelyn, e até mais Jonathan! – Ela gritou, enquanto desligava o celular.

Ela tinha uma festa para ir ao próximo sábado.

Ela teria que contar a ele sobre a gravidez antes que sua barriga crescesse mais.

Ela teria um horário com uma gravadora profissional.

Jade suspirou, ela estava afim apenas de dormir para o resto da vida em seu novo apartamento. Se sentia cansada longe do Beck... Era sempre assim.

Ela queria ele.

Mas, você nunca tem sempre o que você quer.


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Notas finais do capítulo

Ah, o que pensam sobre este triste final?
Bom, espero muitos reviews e opiniões!!
Continuem acompanhando a fic... Então, o que acharam da nossa fabulosa Christina Perri fazendo o papel da minha personagem Chris Shaw (Nossa,... Que criatividade para nomes! u-u)



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