Rachel Berry Academy escrita por R_Che


Capítulo 11
"Além de amnésia, sofres de estupidez."


Notas iniciais do capítulo

Então... se vocês disserem coisas, eu vou actualizar mais rápido. Porque até tenho a coisa mais ou menos pronta...



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– Eu vou cortar todos e cada um dos dedos das mãos dessa pessoa. Vou assar no forno com umas pitadas de sangue, para dar cor, depois, vou abrir-lhe a boca puxar a língua para fora e enfiar um tubo bem grosso pela garganta dessa criatura abaixo, e fazer pontaria dos bocadinhos dos dedos assados para o tubo. Só paro quando a aberração ficar sem ar. Ou então... – Santana estava a divagar sentada à mesa, nem reparou que todas as pessoas presentes estavam paradas a olhar para ela com um ar sério e assustado. – vou sentar o idiota numa cadeira, prender-lhe os pés, e amarrar-lhe os braços aos braços da cadeira. Abro-lhe as mãos e uso o instrumento de tortura que foi usado no Prison Break, enfio alfinetes pelas pontas dos dedos dele até tocar nos nervos. Nunca mais vai escrever mensagens na vida. E ainda... – Brittany tocou-lhe no braço para ela se calar, mas de nada valeu. – lhe arranco os olhos à dentada. Deixa logo de ver vestidos, assim... – Rachel decidiu interromper.

– Já todos percebemos o teu ponto Santana. E eu agradeço muito a tua preocupação, mas estamos à mesa, e acho que todos estamos a perder o apetite com as tuas descrições. Além de que eu estou a ficar com mais medo de ti do que da pessoa que envia essas mensagens. Podemos mudar de assunto? – e sorriu para acalmar a fera.

– É bom que todos percebam que eu estou a falar a sério.

– Já percebemos. – respondeu Mercedes. – Mas agora quem fala sou eu. A academia está bem... – respondeu a Rachel que lhe tinha feito a pergunta antes de Santana soltar a sua fúria. – A Mia está muito melhor, o James continua a pegar-se com ela mas de uma maneira mais... calma.

– Eu acho que eles ainda vão acabar juntos. – acrescentou Kurt. – Aquilo é só tensão sexual acumulada.

– Tanto não diria, mas amigos é possível. – disse Brittany.

– E ela está melhor nos temas? – Rachel tinha saudades de dar aulas, mas naquele momento não se sentia com capacidade para voltar ao ativo. – Já ensaiaram a peça inteira seguida?

– Sim, uma vez. Mas chegamos à conclusão que eles precisam de mais ensaios em determinadas cenas. Não te preocupes, estão em boas mãos. O Kurt e a Mercedes estão a dar conta do recado. – acrescentou Britt.

– E contigo? As coreografias estão a correr bem?

– Estão praticamente fechadas. – respondeu Brittany com um sorriso rasgado no rosto. Rachel agradeceu.

– E o estúdio, Sam? Como te estás a safar? – perguntou Rachel com um sorriso simpático.

– Está tudo bem. Ontem fizeram uma campanha publicitária para uma marca de comida enlatada. Ficou muito engraçado, fizeram uma versão vintage. Até a mim me deu vontade de provar aquilo. – disse o rapaz entusiasmado. – Eu assisto a todas as que posso, e depois trato da parte do escritório. Não sei tirar fotografias, mas gosto de ver as sessões, e gosto de falar com os clientes para saber se ficaram satisfeitos. Talvez quando voltares ao ativo me contrates, Quinn. – Sam falou diretamente para a loira que não lhe deu grande resposta, apenas acenou com a cabeça que sim e sorriu forçada. Quinn sentia-se completamente fora de lugar, e Rachel já tinha dado conta. Começou a achar que tinha sido uma má ideia aquele jantar, mas contrariamente ao que era esperado, o decorrer da noite foi muito mais pacifico para Quinn quando ela passou algum tempo sentada no sofá a conversar com Dave. Afinal, com 17 anos, quem fazia parte do seu status social na secundária, eram Santana, Brittany e Dave. O rapaz não era quem ela se lembrava, nunca lhe passara pela cabeça vê-lo como namorado de Kurt, mas pelo menos ele soube como lidar com ela e conseguir fazê-la sentir-se mais confortável.

Quando o jantar terminou e todos passaram para a sala, o tema “mensagens” voltou à baila, mas desta vez foi Quinn que chamou Santana à parte para falar com ela já depois de estar à conversa com Dave.

– O que foi? – perguntou a latina despachada depois de ser puxada por Quinn até ao escritório.

– Ela contou-me a história das mensagens. E disse-me que tu ias resolver isso. O que é que estás a pensar fazer? – Santana sorriu com ironia.

– Estás preocupada com a tua mulher? – disse a latina provocadora.

– Deixa-te de merdas, não estou preocupada com ninguém, só estou curiosa. Além disso, não podes censurar-me por isso. Não tenho nada com que me entreter. – respondeu Quinn com um bocadinho de arrogância fingida.

– Tens sempre o computador. – disse Santana enquanto apontava para o MacBook que estava em cima da secretaria.

– Não quero mexer nisso. Nem sei a senha, nem me sinto preparada para enfrentar o conteúdo disso. Nem o meu telemóvel eu tenho. Também com estas modernices tenho de reaprender muita coisa.

– O que tu tens é orgulho e teimosia a mais. Não mexes em nada porque sabes que tens de pedir ajuda à tua mulher! – exclamou Santana sarcástica.

– Podes parar de a tratar assim? Eu não gosto que digas isso.

– Quinn, eu trato-a como aquilo que ela é. Ela é tua mulher, e eu até percebo que seja um choque para ti, mas começa a ser um bocadinho menos insuportável e vais ver que se a deixares aproximar-se ela consegue ser muito melhor do que tu podes imaginar.

– Pois, eu já percebi que tu és muito amiga dela agora. Essa é outra que eu nunca imaginei que fosse possível. Tu odiava-la.

– Eu não odiava ninguém. Eu só tinha de manter o meu staus. Tal como tu. Não me venhas com merdas, tu nunca odiaste a Rachel, tu passavas o tempo inteiro a suspirar por ela. Aquilo que se passa agora é que tu, além de amnésia, estás a sofrer de uma enorme crise de estupidez. – Santana disse aquilo com imensa naturalidade. Tanta, que Quinn franziu um sobrolho.

– Tu és idiota. Eu nunca gostei da manhands. – mal terminou de dizer aquilo, um fiozinho de má disposição física atravessou o corpo dela. Santana soltou uma gargalhada automática.

– Eu pagava para ver a tua cara quando recuperares a memória e te lembrares desta conversa.

– Porquê? Porque ou choras ou te mandas da janela.

– Hã?

– Quinn, se alguém chamasse isso à Rachel à tua frente numa situação normal... – Santana fez um gesto de “cortar a garganta” como conclusão. Quinn revirou os olhos e decidiu que aquela conversa ia acabar ali.

– Menos! Ela é insuportavelmente egocêntrica. Basta olhares para esta casa. Esta amnésia fez-me recuperar o sentido do ridículo. – Santana voltou a gargalhar. – Escusas de te rir. Eu já lhe disse isto.

– E ela?

– Ela o quê?

– O que é que ela te respondeu?

– Nada. O que é que ela poderia responder-me?! Eu tenho razão. Está à vista de quem quiser ver. Olha aquela porta... – apontando para a porta da sala de ensaios de Rachel, que a própria Quinn tinha desenhado. Santana levou as mãos à boca para conter a próxima gargalhada. – E o quadro com a fotografia dela gigante no quarto?! Tu já viste, suponho.

– Ai Quinn, não vou ser eu a desmanchar esse mundo que tu criaste nessa cabeça. Embora tenha muita vontade. Mas é a Rachel que um dia te vai contar isso tudo. Tal como todos estes dossiers que tu vês nas prateleiras. Já tiveste curiosidade por vê-los? – Quinn disse que não com a cabeça.

– Papelada, suponho. Estão todos datados.

– Pois é. Talvez ganhes juízo um dia destes e os abras. Afinal são todos teus. – Quinn ficou com o bichinho da curiosidade implantado, mas não ia dar o braço a torcer em frente a Santana.


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Notas finais do capítulo

... não stressem muito com a Quinn... ela não vai ser este bicho do mato para sempre... mas tudo tem o seu tempo.
A Rachel depois disto tem um lugar no céu à espera dela.
Digam-me coisas... alguma ideia de quem envia sms à Rachel??



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