Better Than Revenge. escrita por Juliana Silveira


Capítulo 59
Capítulo 59 - Biscoitos e suas surpresas.


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiii lindchas, tudo bem?
Tenho uma boa e uma má notícia.
A má: Me enganei '-'
E a boa: Teremos mais 2 capítulos além desse! ahsaushaushajs
Bem, espero que vocês realmente gostem dessa reta final, e sentirei muitas saudades de vocês :(



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O fim de semana passou rápido, infelizmente. Eu me sentia em casa com todos eles, a simpatia exalava na casa dos pais de Ricardo. 

 Ricardo e eu chegamos em casa e já era noite. Dei uma arrumada no meu apartamento e fui para o dele. Ele havia pedido comida Chinesa, sentamos e começamos a conversar enquanto Ricardo arrumava tudo.

-Abra o seu biscoito da sorte. – Ele disse e eu fiz uma careta.

-Mas eu nem acredito nisso. - Reclamei, Ricardo me conhecia bem. Acho que o mínimo era saber que eu não tinha muita "fé" nessas coisas.

-Mas abre. – Fiz o que ele disse e mostrei pra ele o biscoito, estava escrito: Tente novamente.

-Nem sabia que existia isso em biscoitos da sorte. – Murmurei enquanto franzia as sobrancelhas.

-Pelo jeito tem. – Ele sorriu. –Abre outro – Fiz o que ele disse e novamente saiu “tente novamente.”

-Isso é palhaçada, não é? – Bufei e Ricardo se segurava para não soltar uma gargalhada.

-Azarada você. Tenta de novo.

-Não!

-Tenta, vai valer a pena. Prometo. – Revirei os olhos.

   Abri o biscoito da sorte, e me deparei com uma caixinha de veludo preta. Encarei Ricardo que ergueu as sobrancelhas em minha direção como se dissesse: “Vai, abre”.

  -Eu estou de aniversário ou algo do tipo que eu não esteja sabendo? – Perguntei e ele negou.

Abri a caixinha e dizia: “ Tente novamente”. Revirei os olhos e toquei o papelzinho no Ricardo que deu uma gargalhada.

-Tá de piada comigo, né? - Dei uma risada. - Tá explicando o motivo desse biscoito ser tão grande. Como você enfiou uma caixinha dentro dele? - O encarei enquanto ria.

-Eu não fiz isso... - Disse ele com uma cara de inocente. 

-Eu te conheço, Ricardo! - Ele deu um sorriso malicioso.

-Abre o último biscoito, amor. - Sussurrou.

Fiz o que ele mandou, e me deparei com outra caixinha vermelha de veludo, e um papelzinho. Enquanto eu abria o papel, Ricardo abriu a caixa. No papel estava escrito:

QUER CASAR COMIGO, CINDERELA?

E na caixa continha duas alianças.

-Entendeu? Um anel de noivado, e alianças. – Ricardo disse sorrindo enquanto brincava com um anel de noivado entre seus dedos. Eu continuei em silêncio e isso pareceu apavorar o Ricardo.

-Windy, aceita casar comigo? – Ele disse ajoelhado em minha frente, pisquei diversas vezes não acreditando no que estava acontecendo.

-Não acredito que você está fazendo isso... – Disse rindo e ele sorri de canto.

-Nem eu, mas tudo por você!

-Sim.

-O que?

-Eu aceito me casar com você! – Ricardo sorriu de orelha a orelha, e me beijou.

-Nossa. Windy! Quase tive um infarto por sua culpa!

-Ué, por quê?

-Achei que você fosse dizer que não!

-Eu não conseguiria. – Disse rindo enquanto Ricardo colocava o anel em meu dedo. Ricardo me deu um beijo, e murmurou em meus lábios.

-O que você acha de comemorarmos na cama? – Ele disse sorrindo e eu assenti.

-A melhor ideia que eu já ouvi na vida!

-Melhor do que nós nos casarmos? – Ricardo murmurou fingindo estar decepcionado.

-Não... – Disse com um sorriso nos lábios. -Pois depois, comemoraremos casados na cama. - Dei uma risada na qual Ricardo me acompanhou.

(...)

  Um mês, havia se passado, eu e Ricardo estávamos numa correria para organizar o casamento. Ricardo me obrigou a ir morar com ele, e eu não tive muita escolha, resolvi ceder. Priane estava grávida de exatamente quatro meses e descobriu que esperava uma menina. Shay e Rafael estavam bem, mas Shay havia trancado a faculdade, pois estava interessada em nutrição.

  A idiota da Karine havia se recuperado, mas parece que brigou com Arthur e então a guarda do Bernardo estava com ele provisoriamente.

  Minha mãe e Dan nem olhavam mais na minha cara, me ignoravam e cortaram relações.

  Thiago e Cristielen estavam juntos também, e sempre saiam comigo e com o Ricardo para festas.

  Já estávamos com os convites do casamento em mãos, entreguei para algumas pessoas e fui até a casa de minha mãe para entregar-lhes o convite.

  Estacionei o carro em frente á casa. Fiquei ali um tempo tentando arrumar coragem para entrar. Desci do carro e ativei o alarme, caminhei até a casa e toquei a campainha. Demorou um pouco, mas logo me deparei com Dan, que me encarou com uma expressão que nem tinha como descrever.

-Oi, Dan. – Sorri de canto.

-Oi. – Disse seco.

-A mãe está em casa? – Perguntei e ele nem respondeu, apenas se afastou um pouco da porta e logo minha mãe apareceu.

-Oi, Windy. – Disse ela sorrindo.

-Mãe. – Sorri.

-O que te traz aqui? Pensei que tinha me esquecido!

-Achei que você estava de mal comigo... – Disse cabisbaixa.

-É. Um pouco... – Minha mãe assumiu. – Mas você tem que se resolver com o Dan, não comigo.

-Eu gostaria muito de que ele entrasse comigo na igreja... Bem já que o papai... Ãn... Morreu.

-Não sei, vou fazer com que ele pense a respeito. Mas já alerto, não será nada fácil!

-Eu sei mãe, eu fiz muita besteira. –Suspiro. A porta se abre e Rafael entra, sério.

-Podemos conversar. Windy? –Ele perguntou. Sua seriedade me assustou, assenti e mamãe deu uma desculpa qualquer apenas para nos deixarmos a sós.

-Bem, você esqueceu de pegar o exame de DNA, não é? - Indagou.

-Esqueci. – Disse e ele me apanhou um envelope branco. Suspirei, eu não queria o abrir, não agora. Eu teria um surto se o resultado fosse positivo.

-Não vai abrir? – Ele questionou e eu neguei. Peguei o envelope e coloquei em minha bolsa, iria esperar o momento certo para abri-lo. Ou seja, quando o Ricardo estivesse por perto para me proteger, de um futuro desmaio.

-Não. Não agora.

-Windy, não é isso que eu quero falar com você... É outra coisa.

-Diga. – Disse e ele levantou-se.

-Eu descobri... Dan me contou. – Ele apertou os olhos.

-Desculpe...

-Eu é que te devo desculpas Windy, eu magoei você! Você se tornou fria, eu me sinto culpado por tudo isso. Sinto-me culpado de EXATAMENTE tudo. Perdoe-me, Windy?  - Apenas assenti, e ele me abraçou.

-Eu mereci tudo, e muito mais do que você fez.

-Mas Dan não, Dan não mereceu. Nem Arthur...

-Isto é com você.

-É. Eu sei.  – Ele sorriu, calorosamente. – E a Shay?

-Está na casa dela. – Sorriu de canto. – Estudando pro futuro vestibular... Menos ontem.

-O que houve ontem? - Indaguei.

-Nem te conto.- Ele deu uma risada maliciosa. - Enfim, até mais. Windy.

-Até.

  Peguei a minha bolsa, me despedi de minha mãe, dei o convite a ela e fui para o apartamento. Ricardo estava sem camisa, saindo do banho.

-Oi cinderela. – Disse com os olhos brilhando.

-Oi. – Murmurei e dei um selinho em seus lábios.

-Como foi seu dia?

-Cansativo. – Disse e joguei-me sobre o sofá.

-Por quê?

-Eu fui falar com o Dan, e a minha mãe.

-E ai?

-Dan nem ficou para conversar, se trancou no quarto. Bem, minha mãe... Normal. Vi o Rafael.

-Vocês ainda não pegaram o exame de DNA?

-Eu peguei o exame amor, ele me entregou agora na verdade. – Engoli seco.

-Abriu? – Ele perguntou, sentando-se ao meu lado e segurando minhas mãos.

-Não. Nem vou abrir, não agora. – Suspirei e ele assentiu.

-Tudo no seu tempo, princesa.

-Com certeza.

-Mas vem cá... – Disse Ricardo com uma das sobrancelhas erguidas. – Você disse que seu dia foi cansativo?

-Sim, por quê? – Perguntei e ele esbanjou um belo sorriso malicioso, que fez com que eu revirasse os olhos.

-Amor, aprende a revirar os olhos só na cama poxa. – Ele riu.

-Besta. – Murmurei dando-lhe tapas.

-Eu sei. Seu besta. Vem, eu te faço relaxar, baby. – Disse ele mordendo os lábios.

-Você não cansa? – Perguntei e ele ficou sério.

-Óbvio que sim, você é muito fogosa.

-Ah, eu? – Disse fingindo estar irritada.

-Sim, deusa do sexo.

-Menos! – Ricardo pegou-me no colo, comecei a me debater em seus braços. – Para Ricardo! Eu quero casar virgem poxa! – Ele caiu na gargalhada.

-Então marca uma cirurgia de reconstrução de hímen o mais rápido possível, Cinderela.

-Sem graça você... –Digo acompanhando sua risada.

  Ricardo parou de rir, e apenas sorriu. Ficou me encarando por um longo tempo.

-O que foi? –Quando finalmente perguntei, ele respondeu:

-Nada, é que eu te amo. –Ele sorriu.

-Eu também te amo, demais. –Sorri de canto e ele me beijou.

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Notas finais do capítulo

Gostaram??
:D
Quero ver muuuuuuuuuuitos comentários agora que estamos em reta final. Vocês me dariam esse prazer? ahuahushaush
Fantasmas, apareçam please!!!
Beiiiijos ♥



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