Better Than Revenge. escrita por Juliana Silveira
Notas iniciais do capítulo
Oie *-*
Voltei.
Tudo bem com vocês?
momento escândalo total na fic~
Peguei as minhas coisas e larguei tudo em meu quarto, o silêncio predominava em todo o ambiente. Desci as escadas e fui até a cozinha, percebi a voz de minha mãe e de outro homem: O pai do Rafael.
-Você traiu sua mulher com outra, e pior com a irmã dela! - Minha mãe disse chocada.
-Eu não a amo, se você tivesse ficado comigo quando nós tínhamos dezesseis anos isso não estaria acontecendo. -Ele disse calmo, tentou se aproximar, mas minha mãe recuou.
-Ah, agora a culpa é minha? Você fez uma maldita aposta que iria pra cama comigo! Coisa mais clichê de cafajeste.
-Mas eu amei você, foi um erro a aposta, mas eu me apaixonei realmente por você.
-Com certeza isso também era uma aposta!
-Não. Não era. -Disse. -Você diz que me odeia, mas sabe que a garota pode ser minha filha! -Eles estavam falando de mim agora? Mamãe ficou pálida.
-A Windy não é sua filha! E caí fora daqui antes que o Dan chegue.
Virei às costas e sai dali, sem rumo. Eu não sabia o que fazer. Minha mãe havia traído meu pai e e haveria a possibilidade de eu ser irmã do Rafael. Entrei no banho como uma desculpa, para chorar.
Sai do banho e sentei-me sobre a cama de roupão apenas.
-Não sabia que você tinha chegado. -Minha mãe disse, fazendo com que eu desse um pulo e suspirasse.
-É verdade? –Perguntei.
-O que? -Ela disse assustada.
-O idiota do Rafael pode ser o meu irmão? -Disse firme e diretamente, ela prendeu a respiração por um tempo, mas logo a soltou.
-Pode. -Disse finalmente.
-Você traiu o meu pai! -Disse exaltada.
-Uma vez, apenas. -Disse ela cabisbaixa.
-Você é... Uma vadia! Eu tenho NOJO N-O-J-O de você! -Gritei.
-Deixa eu te explicar...
-Eu não quero saber, que merda mesmo. Vai me dar detalhes da sua TREPADA de cerca? Querem me contar também as posições do ato? -Ela me olhou e simplesmente tascou um tapa em meu rosto. Soltei um gemido de dor automaticamente, ela me fitou assustada e arrependida. Tudo aconteceu rápido, fui até meu closet, coloquei o primeiro vestido que vi em minha frente e corri para a praia, ligando para o Ricardo no caminho. Sentei-me no banco tentando evitar as lágrimas. Ricardo surgiu em meu campo de visão. Saí correndo em sua direção e ele me abraça, e me encara assustado.
(...)
-Você tem certeza que não quer ir ao apartamento comigo? -Ricardo murmura sem tirar seus braços do meu redor.
-Tenho. - Disse, mas confessei para mim mesma, parecia tentador.
-Qualquer coisa me liga. -Sorriu de canto. Ricardo depositou um beijo leve em meus lábios.
Entrei dentro de casa, eu gostaria e como gostaria, de estar com o Ricardo. Mas eu preciso enfrentar meus medos e pela primeira vez na vida, não fugir.
Dan me fitou chocado, minha mãe me encarou com dó.
-Você sumiu garota! -Dan disse com os braços ao redor de mim.
-Você quase me matou de susto. -Disse minha mãe.
-Até parece. -Revirei os olhos e fui para o meu quarto, evitando respirar o mesmo ar que aquela mulher.
Karine.
Acordei no outro dia cedo, o verão estava chegando. Resolvi e comprei um pacote de sessões de bronzeamento a jato. O meu horário era o primeiro. Coloquei uma roupa qualquer e meu biquíni por baixo, me dirigi até o local ansiosa.
- Aguarde um momento, já vamos atendê-la. -A mulher de cabelos pretos curtos disse e eu apenas assenti. Voltei a minha atenção para o local, era branco com vários quadros espalhados de mulheres saradas e bronzeadas, o estilo de fotos de agencias de modelo que criam um padrão para que as outras mulheres se matem tomando medicamentos e arriscando a própria saúde para ter o corpo perfeito e desejado pelos homens.
-Pode passar senhora Karine. -A mesma mulher morena disse, revirei os olhos com a “senhora”, me dirigi até uma sala branca na qual havia uma mulher com um aparelho de jato.
(...)
-Mamãe? - Bernardo murmurou enquanto me encarava completamente assustado.
-Fala filho.
-Você... Tá vermelha!
-Não, estou bronzeada. -Disse sorrindo.
-Não... - Ele disse chocado. Dei os ombros e meus braços começaram a coçar, depois minhas pernas até a coceira se espalhar para o corpo inteiro. Saí correndo com tamanha agonia, passei por um espelho, mas algo me chamou a atenção... Meu corpo estava todo vermelho.
Entrei em desespero e cai no choro, enchi a banheira e me joguei para aliviar a coceira.
Meia hora depois minha mãe aproximou-se da porta.
-Tá maluca Karine? Deixou o Bernardo sozinho aqui!
-Eu estou vermelha! Literalmente!
-Como assim? -Perguntou antes de um piscar de olhos minha mãe invadiu o banheiro. -O que é isso? -Perguntou chocada, mas logo caiu na gargalhada.
-Olha o meu corpo!
-Pelo jeito você teve uma reação alérgica.
-Não me diga! -Falo cinicamente.
Windy.
Acordei cedo no outro dia, eu tinha um compromisso. Achei melhor não contar para o Ricardo, ele daria um belo escândalo e seria completamente contra. Vesti meu biquíni e um vestido por cima e fui até a praia. Sentei-me em um banco e fiquei observando o mar, logo Rafael apareceu e veio em minha direção.
-Windy? -Piscou rapidamente.
-Precisamos conversar. -Disse
-Sobre?
-Preciso da tua ajuda...
-Ok, para que?
-Exame de DNA. -Sibilei.
-Como assim? -Questionou confuso.
-Assim, seu pai e minha mãe tiveram um caso antes de eu nascer. Seu pai e minha mãe acham que... Eu posso ser a sua irmã. -Falei repudiada.
-O que? Como assim? Meu pai é um cachorro!
-E a minha mãe uma vadia!
-Tudo bem, eu te ajudo. Quando?
-Já marquei um horário no laboratório para amanhã. -Murmurei.
-Como você sabia que eu ia aceitar?
-Se você não aceitasse eu ia te levar na marra. -Apertei os olhos e ele esboçou um sorriso.
-Bobona. -Riu.
Passei o endereço e horário para ele, logo após encontrei o Thiago e a Cristielen. Ficamos conversando até o Ricardo me ligar e eu ir para o apartamento dele.
-Não acredito que você estava com aquele Thiago... -Disse incrédulo.
-Algum problema?
-Você ainda pergunta?
-Porque tanta implicância com ele? –Indaguei e revirei os olhos.
-Porque ele quer você. –Disse Ricardo enquanto mordia os lábios chateado.
-Não, ele tem namorada! E eu estava com ela também. -Ricardo fica boquiaberto e puxa o ar, ficando vermelho.
-Desculpa! Eu não... Sabia.
-E porque motivo você acha que eu ficaria com o Thi? Ele é apenas meu amigo!
-Assim como eu também era? -Questionou, mas se arrependeu. -Não foi isso que eu quis dizer...
-Mas disse! -Peguei a minha bolsa e fui em direção à porta.
-Não Windy! Espera, poxa.
-O que? Você acabar de me chamar de vadia? -Gritei praticamente coloquei a mão na testa e respiro fundo.
-Eu não te chamei de vadia, e nunca chamaria. Te liga né Windy.
-Se liga você! A vadia aqui pode te fazer de corno. -Bufei e Ricardo da uma gargalhada enquanto se aproximava de mim.
-Você fica ainda mais linda quando está brava, se isso é possível. -Disse e colocou a mão em meu queixo me puxando para um beijo.
-Hum. -Reclamei e Ricardo gargalhou. -Eu ainda estou brava com você. –Murmurei.
-Vamos para a cama que eu te deixo mais calma. -Disse com um sorriso malicioso nos lábios.
-Essa foi péssima... -Riu e ele mordeu os lábios.
-Mas funcionou? -Perguntou.
-Tentador. -Dei os ombros e ele me agarrou iniciando um beijo.
(...)
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