Better Than Revenge. escrita por Juliana Silveira
Notas iniciais do capítulo
Hey.
Nossa, foi só elogiar e vocês sumiram ;/
Vamos fazer assim, quanto mais rápido vocês comentarem
mais rápido eu posto, ok?
Estou com uns capítulos prontos aqui.
Esse capítulo é calmo também,mas nos próximos vai rolar sangue kkk'.
–Vocês tinham que sentar e conversar. Tá um clima péssimo... -Priane disse e eu assenti.
–Eu acho que a última coisa do mundo que o Arthur quer é ter que falar comigo.
–Exagerada. -Priane riu.
–Eu acho que não é exagero e sim a minha realidade.
Almoçamos no shopping e fizemos umas compras básicas.
–Acho que nós fizemos boas compras hoje. -Priane disse enquanto caminhávamos pelo shopping.
–Cada coisa linda. -Ri.
–Sempre amiga!
(...)
Vi a mãe do Arthur andando com o Bernardo que segurava um carro de brinquedo enorme.
–A namorada do papai. -A criança disse a poucos passos de mim e de Priane, a mãe de Arthur então nos observou e sorriu. Aproximou-se e deu beijinhos nos nossos rostos.
–Windy querida. -Ela disse e me abaixei até Bernardo que me deu um beijo na bochecha. –Oi. -Respondi sorrindo.
–Aparece lá em casa garota.
–Pode deixar. -Sorri.
–Bem, vou ir lá. Ainda tenho que ir ao mercado. Tchau garotas.
–Tchau. -Respondemos juntas e voltamos a andar.
–Sem comentários, por favor. -Falei botando a mão na testa.
–Por hoje já foi o suficiente. -Priane disse.
–Ele não contou para a mãe dele... -Falei.
–Nem deu tempo. -Priane disse.
–Mas ele me odeia tanto que achei que fosse gritar para o mundo.
–Ele não te odeia, só está magoado. -Priane disse e fez biquinho.
–Nossa. Muito feliz que eu estou. -Bufei.
Quinta-feira, 23 de fevereiro.
–Sexta- feira vai ter uma festa, para todos os alunos da faculdade e novos também. -Ricardo disse mexendo nos meus cabelos.
–Belo momento para por a segunda parte do plano em ação. -Falei.
–E como você vai fazer para saber se ele vai? -Ricardo disse, sai de seus braços e ergui as sobrancelhas.
–O Rafael não perde uma festa. -Disse rindo.
–Ok. Vou falar com os caras então. -Ricardo sorriu.
–Já estou com mais planos... Não podemos deixar de lado a Karine. Mas essa vai ser mais tarde, quero pensar em algo bem cruel. -Ele me encarou e riu.
–Quero ser sempre seu amigo.
–Só não vacilar. -Sorri e fitei as ondas do mar.
–Vamos tomar um sorvete? -Ele perguntou e eu assenti, levantei e tirei a areia que estará nas minhas pernas.
Peguei um de chocolate e ele de morango.
–Lembra quando você tocou o sorvete em mim? -Ele perguntou e eu ri.
–Lembro. - Continuei caminhando ao seu lado, peguei um pouco do sorvete e passei no seu nariz e ele riu.
–Sua maluca. -Ele disse tentando limpar.
–Calma, deixa que eu limpo. -Ricardo ficou na minha frente, passei o dedo pelo canto de sua boca limpando-a. Olhei pelos seus ombros e vi Arthur nos encarando. Afastei-me rapidamente do Ricardo e Arthur continuou me olhando, ele balançou a cabeça e encarou o mar. Ricardo virou e fitou Arthur, abaixei a cabeça e fui pelo sentido oposto do Arthur. Ricardo me seguiu e suspirou.
–É ele? -Murmurou.
–Hm? -Perguntei.
–O cara, que você ama. É ele? -Fiquei em silêncio. -Vou aceitar isso como um sim.
–Vamos mudar de assunto?
–Claro.
Dan.
–E ai cara, vamos à festa amanhã? -Perguntei encarando o Arthur que piscou os olhos várias vezes antes de responder.
–Vamos. -Respondeu sem ânimo. Coloquei um pouco do suco no copo.
–Desabafa cara. -Falei e ele me encarou.
–Vi a Windy com um cara na praia. -Franzi o cenho.
–Que cara? E você ficou com ciúmes é claro.
–Não conheço aquele lá. -Disse com indiferença.
–Ciúmes? -Ele riu.
–Sim, Ciúmes. –Estranho que eu nem sabia que a Windy tinha amigo. -Suspirei.
–Ela estava tão próxima dele que parecia que iam...
–Se beijar? -Completei. -Você sabe minha opinião sobre isso.
–Sei. -Suspirou. -Sabia que o Bernardo fica perguntando por ela? Isso que ele mal falou com ela.
–Seu filho já reconheceu à madrasta. -Dan riu.
–Dan! -Windy disse sorrindo entrando na cozinha, ao ver o Arthur o seu sorriso se desfez e ela corou. Foi uma situação muito engraçada, já Arthur encarou o chão e quando a encarou ela fingiu que estava somente eu ali.
–Fala pequena. -Disse me segurando para não rir.
–Fiquei sabendo que estão vendendo os ingressos lá no campus, pode trazer dois para mim amanhã? -Ela disse fazendo uma cara de pidona.
–Claro, mas porque dois? -Disse a encarando.
–Para mim e para um amigo.
–Amigo? -Disse num tom malicioso, Arthur de afogou enquanto tomava seu suco e a Windy deu uma breve olhada para ele e eu soltei uma gargalha, pois não estava mais aguentando segura-la. -Estou brincando.
–Eu sei. -Windy deu um suspiro. -A mãe tá ai? -Ela perguntou.
–Lá no quarto. -Respondi.
–Valeu. -Ela disse saindo dali, Arthur me encarou e eu quase cai da cadeira rindo.
Windy.
–Mãe. -Falei abrindo a porta do quarto da minha mãe, e entrando. Ela estava sentada na cama, me olhou e sorriu.
–Filha. -Disse ela. Corri até seus braços e deitei no seu colo. -O que foi? -Ela perguntou.
–Eu não quero falar, não agora. -Disse chorando enquanto ela acariciava meus cabelos.
–Foi aquele garoto não é? O que o Arthur fez? -Ela disse um tanto irritada.
–A questão é: "O que eu fiz”. -Disse com uma voz chorosa, ela suspirou. Ficamos assim por muito tempo e logo eu adormeci em meio a tantas lágrimas.
Arthur.
Eu e o Dan fomos até a sala e ficamos vendo o jogo. Sua mãe surgiu e nos encarou.
–Cadê a Windy? -Perguntou Dan.
–Ela tá lá em cima dormindo, não acordem ela, por favor.
–Aconteceu alguma coisa? -perguntei preocupado e aflito.
–Nada que vocês precisem se preocupar. -Ela deu uma pausa. -Se sua irmã acordar me liga, vou ir até o mercado.
–Ok. -Murmurou Dan e ela saiu.
–O que será que aconteceu? -Perguntei pro Dan e ele me encarou.
–Não sei, mas posso imaginar.
O celular do Dan começou a tocar e ele foi atender na cozinha, levantei e fui até o quarto da Windy, ela não estará lá. Fui até o quarto de sua mãe, a porta estava fechada e eu abri devagar. Ela estava encolhida no meio da cama, dormindo.
Aproximei-me e passei os dedos sobre seu rosto que denunciara horas de choro. Ela se mexeu e abriu os olhos lentamente.
–Arthur? -Ela murmurou passando as mãos nos olhos. Parecia que não acreditara no que via. Assenti e ela afastou o rosto dos meus dedos assustada.
–Calma. –Murmurei. Deitei-me ao seu lado e a abracei. -Volte a dormir, eu gosto de te ver dormindo. -Falei acariciando seus cabelos, ela assentiu e logo dormiu novamente. Levantei-me da cama e voltei para a sala.
–Onde você estava porra? -Dan perguntou.
–Desculpa, a Karine estava me ligando igual uma louca. -Bufei.
–Aquela lá nunca vai te deixar em paz. -Dan disse.
–Isso é fato. -Falei.
-*-
Priane.
Bernardo.
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Gostaram? O que acharam da Windy e do Wicardo intimos? Amor ou amizade? rsrs'
Vocês acham que o Arthur vai perdoar a Windy? Gostariam disso?
É, eu sei. Várias perguntas kk'
mas eu gostaria de saber a opinião de vocês (:
bjbj♥