Through Heart And Soul escrita por Bia Benson


Capítulo 2
Um Grande Passo




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Residência Benson

Manhattan, New York

Depois daquela súbita notícia, Olivia foi para casa e chorou. Não conseguia evitar, ela podia morrer e mesmo se não, viveria provavelmente presa no hospital. E agora, ela odiava seu pai mais ainda, por ter-lhe passado essa enfermidade. Bem, não era algo extremamente genético, mas ela ouviu o que Dra. Star, disse, tem cinco vezes de mais chance se um dos pais tivesse não que fosse 100% de certeza que ele teve isso.

E ela queria ligar para Elliot, mas não tinha coragem. E mesmo s tivesses, ela nunca conseguiria falar algo assim pelo telefone.

Foi isso que ela decidiu. Ela iria falar com ele, perguntar-lhe por que saiu sem lhe dizer uma palavra e talvez, também lhe diria sobre sua doença. Ela não estava pronta para admitir ao mundo que estava doente, se ela ficasse calada, poderia fingir que não era real.

Mas antes de sair, ela ligou para Cragen “Hey cap, it’s me, Olivia. Estou aqui para pedir-lhe alguns dias de folga” ela pediu e como inúmeras vezes, começou a ter dificuldades para respirar.

Cragen estranhou o pedido. Por mais doente que fosse, nunca pediu um dia de descanso, além do mais, ele não podia deixar de notar sua súbita falta de ar. “Claro, mas você está bem?”

Tentou recuperar o oxigênio perdido, mas era difícil, principalmente com a dor no peito que estava sentindo. “S-sim” ela disse com dificuldade “Eu... apenas preciso... de algum tempo... para me recuperar”

Estava mentindo, câncer não era algo que cura-se da noite para o dia. Mas também não era algo de chegar e falar Posso te dizer algo? Estou com câncer.

“Certo, mas há algo que eu possa fazer para ajuda-la?”

Finalmente, sua respiração se estabilizou um pouco “Não, hmm, eu apenas preciso... de um tempo de folga. Obrigada” e ela desligou o telefone.

Pegou seu casaco e saiu de casa. Andando na rua, notou que cada pessoa parecia mais viva, cada cor, cada construção, cada... tudo. Ela ainda não podia evitar que uma ou outra lágrima corresse por seu rosto.

Chamou um táxi, que a levou ao Queens, até a casa de Elliot. Pagou o motorista, limpou os possíveis rastros de lágrimas em seu rosto, e seguiu até a frente da casa.

Parou, sem coragem de bater. Será que Elliot ficaria feliz em me ver? Ou apenas se fecharia mais ainda? Será que devo dizer-lhe sobre o câncer? Essas e outras inúmeras perguntas percorriam sua mente. Então, ela finalmente bateu na porta.


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