HIATOS-A Assassina Em Mim escrita por Elisabeth


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Oie, postagem mais cedo.

Agradecendo a todos os comentários maravilhosos, muito obrigada meninas. Um agradecimento especial para Krisbian que nos recomendou logo no inicio. Nossa muito Feliz.

Espero que continue assim. Bom, sem mais de longas... Boa Leitura.



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Hoje. 12 de dezembro de 2004

Local: Tribunal Regional, Texas.

Julgamento de Amanda Stephanie Senfel, acusada de 32 assassinatos.

Caso 1: Assassinato dos Hoffman

– A senhora – começou o promotor – conhece a réu? Se sim, por favor, diga de onde.

– sim. Do norte de Texas. Ela acabara de mudar para a casa de minha vizinha, tia de seu falecido pai.

– E sua mãe? Ela não tinha mãe?

– Protesto! – disse minha advogada de defesa. Como se eu precisasse de uma – Está na ficha do julgamento o assassinato dos pais!

– Mantido – concordou o juiz.

– Bem, a senhora notou alguma coisa… suspeita durante a morada de Amanda?

– No começo não, mas a menina era estranha. Doce demais, amorosa demais, pedia desculpas demais… e num certo dia a encontrei em meu pátio com o pobre gatinho… ensanguentado. Ela disse que o havia encontrado assim.

– E o que há de estranho nisso?

– Bom… que garota de 16 anos iria pegar no colo um bicho? Ainda mais ensanguentado. Testemunhei várias vezes comportamentos estranhos dela. Não tinha muitos amigos, apenas uma. Chamava-se Isadora. Era uma menina doce, delicada e vinha de uma família muito rica. A morte dela sempre foi um mistério.

– E a senhora acha que Amanda possa ter sido a autora?

– Sinceramente? Sim.

– Sem mais perguntas.

Eu também amo.

É eu me lembro dela. Isadora gostava de ser chamada de Isa ou Dora. Nunca Isadora, pois era assim que seu pai a chamava quando a queria… sabe a queria mesmo. Daquele modo.

Realmente era uma garota muito bonita. Muito, muito bonita. Tinha longos cabelos loiros, olhos de mel, pele lisinha com pequenas sardas. Ao todo contei seis delas em seu empinado nariz. Não tinha muito seio, mas tinha um belo traseiro. Dave e Isadora foram uma das poucas pessoas das quais desejei em minha cama. Mas os dois tolos eram fracos demais. Idiotas!

Dave era tão burro. Não via que Nôrie só iria atrapalhar a vida dele, que ele merecia algo melhor. Mas não! O Tolo arrego o cu por uma bobagem: Nôrie ter nos vistos.

Matei.

Fraco, fraco, fraco.

A morte de Isadora foi por motivos diferentes. Eu a amava, e ela também ou eu pensava que era assim.

Nós conversávamos. Ela não tinha amigos muito menos eu. Foi fácil me aproximar dela. A Falta de uma caneta faz milagres…

– Isa – comecei a chamando do jeito que ela gostava -, poderia me emprestar uma caneta? Esqueci meu estojo. – pedi.

– Claro – disse com um sorriso arrebatador. – Tome. Err… o professor passara um trabalho em dupla… eu não tenho par, você…

– Seria um prazer… Isa.

Passamos o intervalo juntas conversando sobre variados assuntos. Contei a ela que a recém me mudara para o norte do Texas, pois meus pais tinham sido assassinados. Ela se comoveu na hora. Tão óbvia. Tão linda.

– Isa, onde você mora?

– Na Rua Lou, 2734.

– Eu moro duas quadras depois, que ótimo.

Sorriu.

– Vamos a pé?

– Sim.

Deixei-a em casa, ela me abraçou e pude sentir seu perfume afrodisíaco, extasiante… excitante.

– Pode me buscar amanhã? Gosto de sua companhia.

– Claro, seria um prazer. Até amanhã, Isa.

Passei um mês enchendo o cu dela de pasto até ter certeza que ela era ingênua o suficiente para me satisfazer. Tinha perguntado se podia conhecer seu quarto. Ela disse sim que seus pais não estariam em casa – era perfeito.

Estávamos no seu quarto.

– Você nunca teve um namorado, Isa?

– Não – seu rosto corou. – e você?

– Também não – era verdade. Nunca tinha namorado, só não era pura.

Ficamos em silencio

– você nunca me falou da sua relação com seu pai… - estava sendo sorrateira.

– Eu nunca falei dele para ninguém, mas sinto que para você posso.

– Sem sombra de dúvidas. Pode confiar em mim, sempre.

Ela podia, eu a amava.

– Ele abusa de mim.

Fingi choque. Sua expressão corporal era tão óbvia que eu saquei muito antes.

– Eu sinto muito, Isa. Mas saiba que você é linda e isso não pode te afetar. Ouviu? Levante a cabeça e na próxima – não haveria próxima – diga não e o ameasse.

Chorava.

Então a única coisa que fiz, foi tirar a cabeça dela do meu colo e deitar sob a mesma pressionando minha boca na dela.

De início ficou assustada, mas logo estava correspondendo. Nossas línguas se entrelaçavam uma na outra em um beijo carinhoso, cheio ternura. Paramos de nos beijar quando o ar se fez necessário e eu colei minha testa na dela.

– Melhor? – Perguntei vendo que ela não chorava
mais.

– Sim, mas não sei se isso é certo.

– Shh

Virei-a na cama ficando por cima. Voltei a tomar sua boca com fúria, mas ao mesmo tempo com amor. Ficamos um tempo nos beijando, e quando paramos ela meio que hesitou um pouco. – eu não ia parar de jeito nenhum. - Desci meus beijos para seu pescoço, dando leves chupões, enquanto minhas mãos iam até a barra da sua blusa, levantando-a. Ficou vermelha quando a vi de sutiã.

– Não tenha vergonha, você é linda e isso não é errado, é amor.

Depois dessa noite, passamos a nos encontrar sempre que seus pais viajavam e que era quase todo o mês. Até que um rapaz novo na faculdade entrou em meu caminho. Nunca soube seu nome, mas Isa sabia e como. Eu a sentia distante… com vergonha de mim?

Ela passou a dar desculpas para não nos encontrarmos e aquilo me enfureceu.

Eu a segui.

Os vi. Aos beijos.

Era a minha garota, minha! E aquele filho da puta com suas mãos em cima dela.

– Como pode?

– Manda?

– Não me chame de Manda, sua vaca traidora!

– Hei! Vá com calma mocinha… tem de mim para todas! – idiota.

– Está vendo? Você és uma trouxa! Eu te dei todo meu amor pra você me trair com esse galinha de quinta?

– Me desculpe… eu… perdão Amanda. Ele me cortejou e eu não tinha certeza de que o que fazemos era correto. Sou moça de família e um escândalo desses… eu estaria morta.

– Estaria não, Isadora – assustou-se, nunca havia chamado pelo nome inteiro-, está morta.

Torci seu pescoço, Logo o do rapaz.




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Notas finais do capítulo

Amanda bissexual ou meia pancada das ideias?

Não esqueçam as reviews. Beijos beijos, amo vocês!

Até a próxima.