All That Drugs - Sugar Coma escrita por AbyssinWonderdead


Capítulo 12
CAPITULO 11: Stay Away!!!


Notas iniciais do capítulo

- gente... esse ta bem diferente de todos os outros capítulos que vcs leram... esse tem realmente sangue... nada de auto-mutilação, mas tem sangue...
- espero que gostem



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/237556/chapter/12

ALL THAT DRUGS

CAPITULO 11: Stay Away!!!

Stay away

Give an inch, take a smile

I don't know why

Fashion shits, fashion style

I don't know why

Throw it out and keep it in

I don't know why

Have to have poison skin

I don't know why

– Stay Away - Nirvana


Depois que chegaram em Aberdeen, foram direto para a tal casa que ela não se lembrava e nem fazia questão de lembrar.

Uma casa um pouco maior do que a que eles viviam em Seattle, parecia até que era feita de madeira branca, mas provavelmente era um acabamento que colocara para parecer que era madeira. O telhado era verde escuro desbotado e pontudo, de uma madeira ou telhas bem desgastadas pelo sol. Afastada da rua, como a casa de Seattle, com o mesmo modelo de portão na rua, estrada até a garagem e a casa. Respirou fundo como que criando forças para acreditar de que estava realmente morando agora em Aberdeen, por causa de uma velha chata que estava doente.

Arrumaram as coisas em seus devidos lugares e foram dormir, embora Frances não tivesse feito nenhuma dessas coisas, largou a mala no chão, junto com a mochila, deixou a guitarra encostada na parede e deitou na cama, olhando para o teto branco.

Bran rosnou ou fez um barulho estranho dentro da caixa. Olhou para dentro, seus olhos verdes enormes estavam com as pupilas mínimas, um risco preto, ele olhava completamente irritado para Frances, ela esqueceu de tirar o gato de dentro da caixa de viagem.

Abriu a grade da caixa e puxou gentilmente Brandon para fora da caixa e o colocou em seu colo, abraçando o corpo de Bran, enquanto ele só ronronava.

– Eu sei, Bran... - murmurou para o gato - Também não estou gostando nem um pouco desse lugar.

Abriu a bolsa e ficou olhando as fotos que havia pego em sua parede,

Dormiu com as roupas que estava no corpo, pensando em tudo o que poderia e o que não poderia acontecer em Aberdeen.

Em seus sonhos nada havia além de uma luz forte e branca em seus olhos, olhou em volta, estava em uma espécie de quarto de hospital, sem janelas, apenas com a cama dela dentro, e uma porta com uma janelinha gradeada. Sentiu dor no corpo inteiro, sua cabeça parecia que ia explodir, estava queimando e doendo.

Tirou as cobertas do corpo e se virou para o lado, colocou as pernas para o lado de fora da cama, mexeu os pés, sentia como se tivesse dormido por longos dias, seus ossos pareciam duros por completo, mas ainda tremiam, como antes.

Caminhou até a porta e rodou a maçaneta, estava trancada, rodou com mais força e bateu na porta.

– Tem alguém aí? – chamou. Olhou pela janelinha gradeada, estava tudo deserto do lado de fora, estava em um hospital, em um manicômio, ou talvez em uma clinica de reabilitação?

Bateu na porta com mais força e repetidas vezes.

– Ei! Tem alguém aí?! – gritou na porta, mas ninguém a ouvia. – Me tirem daqui! Eu não sou louca! Por favor! Me tirem daqui!

Algo tomou conta dela, começou a arranhar a porta inutilmente tentando sai, tentando abrir a porta.

– Alguém me ajude! – ela gritou, com a voz rouca, começando a chorar. – Por favor! Socorro!

Arranhou mais repetidas vezes, bateu mais e mais forte, gritou, e voltou a arranhar a porta com toda a força que tinha. Logo sentiu algo arder em suas mãos, estavam entrando em seus dedos muitas lascas de madeira, começou a chorar e gritas mais ainda e mais alto. Pedindo sem parar por ajuda.

– Me tirem daqui! Eu não sou louca! POR FAVOR!!!!!

A porta estava toda ensangüentada, igualmente estavam as mãos de Frances e sua roupa de hospital, cheia de gotículas rubras do sangue. Seus ossos tremeram mais, ela não tinha mais unhas para arranhar a porta, olhou para tudo com medo, terrivelmente assustada com o que tinha feito. Suas unhas estavam grudadas na madeira, cobertas por sangue.

Afastou-se, aterrorizada.

Olhou para as mãos vermelhas, tremendo, seu sangue não parava de sair de dentro da carne viva que ficara a mostra no lugar das unhas. Gritou, esmurrando a porta com urgência, alguém tinha que tirá-la dali!

– POR FAVOR! SOCORRO!!! – e seu corpo não tinha forças para se manter em pé.

Caiu no chão ensanguentado e foi engatinhando para o canto do quarto branco, envolvendo seu corpo tremulo e sujo de sangue. Seus olhos estavam arregalados, cheios de lágrimas, não lágrimas comuns... Seus olhos ficaram borrados em um tom avermelhado, gotas rubras pingaram em sua roupa branca levemente respingada de vermelho.

Frances gritou, gritou e gritou, enquanto sentia todo o pânico, o desespero, a tristeza, a dor, tudo de ruim, ela estava sentindo tudo de uma vez.

Ouviu alguém chamar seu nome, em pânico. Lhe balançando os ombros. “Graças a Deus!” pensou, enquanto a voz se aproximava, ficando mais alta, mais clara.

– Frances! Frances! Frances, acorde!

– Me ajude! Por favor!

E ela estava de volta... Em seu novo quarto, com alguém a olhando, cara a cara.

– Não! ME DEIXE EM PAZ! – gritou tentando afastar as mãos quentes de seus ombros – SOCORRO!

Ela voltou a gritar sem parar.

Sua mãe olhava para ela aterrorizada, enquanto ela chorava e gritava. Seus ossos tremiam, mas agora parecia que sua mãe percebia que ela estava tremendo. Abraçou-a, enquanto ela ainda tentava se soltar, se acalmando aos poucos, até ficar imóvel, chorando alto e soluçando.

– Ela voltou... – sua mãe disse para alguém que Frances não viu quem era.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

--- sangueee ~voz do Gollum(smegle) do "my precious!!"
--- kkk parei, espero que tenham gostado!
--- n esqueçam dos reviews!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "All That Drugs - Sugar Coma" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.