Aquele Ultimo Ano... escrita por JessyFerr


Capítulo 41
Capítulo 41 O Veredicto


Notas iniciais do capítulo

Oi lindos, como prometido, quanto mais reviews mais rápido eu posto, então aqui está, espero sinceramente que gostem. Obrigada por comentarem, vcs são muito fofos.
Bjos



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– Capítulo Quarenta e Um –

O Veredicto

Harry entrou decidido no recinto e sem nem mesmo olhar para ninguém se sentou na cadeira que estava no centro, ao se sentar lançou a Draco um olhar de desgosto e este girou os olhos entediado.

- Sr. Potter. – disse Kingsley – O seu depoimento é um dos mais importantes para inocentar ou condenar Lúcio Malfoy, então tenha cuidado com suas palavras e seja claro em seu depoimento.

- Não se preocupe. – disse Harry firme – Eu serei.

- Como conheceu Lúcio Malfoy?

- Como de costume eu estava discutindo com Draco Malfoy. – disse Harry indiferente – Estávamos na Floreios e Borrões, e o pai dele veio e se apresentou. Tão arrogante quanto o filho.

- Foi o senhor quem salvou a vida de Gina Weasley no seu segundo ano e primeiro dela em Hogwarts. – continuou Kingsley – O diário de Tom Riddle que mais tarde descobrimos ser uma horcrux, ou seja, parte da alma de Voldemort, estava controlando a garota, o senhor sabe como o diário foi parar nas mãos dela?

- É obvio que foi Lúcio Malfoy. – disse Harry convicto.

- Em que se baseia essa confirmação?

- Só pode ter sido ele. – explicou Harry – Não tinha mais ninguém por perto.

- Posso Sr. Ministro? – perguntou o Dr. Lawrence e Kingsley assentiu – Sr. Potter, como pode ter tanta certeza que foi Lúcio Malfoy a dar o diário a Gina Weasley? Quero dizer, o senhor disse que não havia ninguém por perto, mas, nós sabemos que naquele dia Gilderoy Lockhart estava distribuindo autógrafos na loja, então ela estava completamente cheia.

- Ele foi o único que se aproximou de nós. – explicou Harry ríspido.

- Então o senhor estava o tempo todo ao lado de Gina Weasley e viu ele lhe entregar o diário?

- Não. – disse Harry nervoso – Gina só se aproximou de mim quando viu que Draco Malfoy estava me incomodando, e depois Lúcio Malfoy apareceu.

- E quando ele apareceu entregou o diário a ela, foi isso? – perguntou o advogado irônico.

- Não. – respondeu Harry irritado – Ele colocou no caldeirão dela, junto com os outros livros que ela levava.

- Então o senhor acredita que Lúcio Malfoy sabia o dia exato em que os senhores fariam as suas compras escolares, para levar o diário junto e entregar a Srta. Weasley? – perguntou levantando uma sombracelha – Ou o senhor acha que Lúcio Malfoy foi todos os dias ao Beco Diagonal com esperança de encontrar a garota?

- Olha só. – disse Harry alterado – Eu não sei, mas, tenho certeza que foi ele, o próprio Dobby, o elfo doméstico deles me confirmou.

- Ótimo! – disse o advogado – Então vamos chamar o elfo para depor.

- Ele está morto. – disse Harry amargurado.

- Que pena. – disse o Dr. Lawrence – Então o senhor não tem provas concretas de que foi Lúcio Malfoy que entregou o diário a garota.

- Não tenho provas, mas, sei que foi ele! – exclamou Harry.

- Não tenho mais perguntas. – disse ele se sentando.

- Sr. Potter. – começou Kingsley – Quando foi sequestrado pelo lobo Greyback e levado a mansão Malfoy, como foi tratado lá?

- Péssimo. – respondeu Harry – Me levaram para ser reconhecido por Draco Malfoy, que teve uma atitude inesperada de fingir. Lúcio estava incrivelmente excitado, ele queria mesmo que fosse eu naquela sala.

- Porque o senhor acha que Lúcio estava tão animado para que fosse o senhor?

- Para cair nas graças de Voldemort com certeza. – disse Harry – Pelo o que eu entendi Voldemort parecia chateado com ele, por que eu ouvi alguma coisa de tudo ser perdoado.

- Lúcio parecia nervoso?

- Bastante. – respondeu Harry se recordando – Estava quase como desesperado.

- Alguém tem alguma pergunta?

Uma jurada se levantou.

- Sr. Potter, Lúcio Malfoy lhe feriu de alguma forma ou aos seus amigos? – perguntou séria.

- Não. – respondeu Harry desconfortável. – Na verdade quem partiu para agressão foi Bellatriz.

- Entendi. – disse ela – Mais uma coisa, vou colocar uma situação para o senhor.

Harry assentiu.

- O senhor foi criado em um mundo trouxa, conhece arma de fogo? – Harry assentiu outra vez – Vamos supor que o senhor é casado e tenha filhos, e os ama incondicionalmente, vamos supor também que durante a noite entrou em sua casa um bandido, e ele tem apontado para a sua esposa e filhos uma arma. E ele lhe faz uma proposta, ele deixara você e sua família em paz se o senhor matasse o primeiro ministro da Inglaterra, o que faria?

Harry pego de surpresa, não teve um resposta rápida, eram sua mulher e filhos, não podia deixar que se ferissem. Harry olhou de relance para Lúcio que fitava muito interessado o teto.

- O primeiro ministro é muito bem protegido. – disse Harry – Eu não conseguiria matá-lo.

- Mas tentaria? – insistiu.

Harry respirou fundo.

- Acho que sim.

- Ok. – disse ela se sentando.

- Dr. Lawrence? – disse Kingsley, mas, ele balançou a cabeça negativamente.

- Perfeito. – disse Kingsley – Pode se retirar Sr. Potter.

Harry levantou e se retirou do lugar de cabeça baixa, bem diferente de como entrou a minutos atrás.

- Dr. Lawrence, tem mais alguma coisa a dizer antes de decidirmos? – perguntou Kingsley.

- Claro, Sr. Ministro. – disse o advogado se levantando – Senhores jurados, eu apenas gostaria de salientar o fato que, Draco e Narcisa Malfoy, ajudaram Harry Potter, se não fossem por eles, o Sr. Potter poderia estar morto e nós, condenados a viver sob o império do Lord das trevas. Agora eu pergunto, porque somente uma pessoa da família deixaria de ajudar o garoto-que-sobreviveu? Isso não está muito claro, se Draco e Narcisa ajudaram, porque Lúcio não ajudaria? Talvez por falta de oportunidade, por ser vigiado todo o tempo? Eu não sei, mas, deixo nas mãos dos senhores que seja feita a justiça.

Ele voltou a se sentar e Kingsley se reuniu com os representantes do juri em um ante-sala. Parecia que anos estavam passando com a espera do resultado. Lúcio parecia imparcial a tudo o que estava acontecendo, ele sabia qual seria o resultado de qualquer forma, e já estava se acostumando com isso, Narcisa mesmo que não demonstrasse estava muito nervosa, Draco por sua vez estava calmo independente do resultado ele sabia que no final era ele quem tinha que resolver todos os problemas familiares mesmo.

Quando a porta da ante-sala se abriu e Kingsley entrou acompanhado dos representantes dos juri, o recinto caiu em um silêncio mortal. Kingsley voltou ao seu lugar e abriu um pergaminho.

- Sr. Malfoy, Dr. Lawrence e Família. – começou ele – Coloquem-se de pé para ouvir a sentença.

Eles assim o fizeram prontamente.

- Depois de ouvir relatos, perguntas e respostas de testemunhas, dos jurados, advogado e eu o ministro da magia, e discutir cada detalhe do caso. – disse ele sério – Lúcio Abraxas Malfoy, foi declarado...

___________

Gina ainda se encontrava sentada na sala que foi designado para as testemunhas, ela estava muito nervosa e ansiosa com o resultado do julgamento.

O Sr. Olivaras, Grampo e Luna, voltaram para casa assim que acabaram de depor, Harry, Hermione e Rony saíram para tomar ar, depois de uma breve discussão sobre o depoimento de Hermione, e ela ficara naquela sala sozinha, com esperança de que tudo desse certo.

A porta se abriu e Draco passou por ela, ele tinha uma expressão indecifrável, Gina foi até ele e o abraçou.

- Acabou? – ela perguntou apreensiva.

- Acabou.

- Qual foi o veredicto? – perguntou temendo o pior.

- Condenado a vinte anos.

Gina colocou a mão na boca indignada com o que ouvira.

- Não pode ser Draco. – disse meio alterada – Não tinham provas que era culpado.

- E nem de que era inocente. – disse Draco – Mas tem um porem. Ele seria condenado a quarenta e cinco anos em Azkaban, mas, como não tinham provas suficientes para condená-lo, mas, queriam de alguma forma fazer justiça, a pena foi reduzida a vinte anos de prisão domiciliar.

- Prisão domiciliar? – disse Gina confusa – Ele vai passar vinte anos preso dentro da própria casa.

- Exatamente, se o advogado não fosse tão competente ele estaria indo agora mesmo para Azkaban – disse Draco respirando fundo. – Lúcio vai voltar a ter aquele rastreador que menores de idade têm, pra ter certeza que ele não sairá da mansão, e além disso a varinha dele só vai poder fazer feitiços simples e de proteção.

- Eu sei que é terrível, porque de qualquer maneira ele estará preso. – disse Gina – Mas ao menos, ele não irá para Azkaban.

- Você não entende Gina. – disse Draco, ele estava com a aparência cansada – Lúcio ficando preso naquela mansão, mais alguém ficará preso com ele – como Gina fez cara de interrogação ele continuou – Minha mãe ficará presa com ele. Você acha que ela vai querer sair ou se divertir sem ele por perto? Ela não vai conseguir sabendo que ele estará lá na mansão sozinho.

- Ela é uma esposa dedicada. – disse Gina como se fosse pra ela mesma.

- Tenho pena dela. – disse Draco abatido.

Gina entristeceu, ela não queria e não podia ver Draco assim e também não podia deixar que sua família sofresse dessa forma.

- Draco eu acho que tenho uma idéia. – disse Gina com uma pontada de esperança – Uma idéia para fazer esses vinte anos parecerem apenas dias.

Draco a olhou duvidoso, mas, aceitou ouvir.


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Notas finais do capítulo

Gostaram??? Vamos fazer do mesmo jeito? Vocês comentam e eu posto kkk.
Bjos♥



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