Aquele Ultimo Ano... escrita por JessyFerr


Capítulo 40
Capítulo 40 Julgamento Parte Três


Notas iniciais do capítulo

Meus lindos, esse foi o capítulo mais difícil que eu escrevi, espero que vcs gostem. Gostaria de agradecer a todos os reviews fofos que vcs me mandaram e tbm agradecer a leitora
ZeroRoll pela linda recomendação a fic, amei as suas palavras linda, e esse capítulo é dedicado a vc.
Bjos



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– Capítulo Quarenta –

Julgamento Parte Três

Hermione entrou no recinto, via-se em sua face que ela estava completamente nervosa, por estar ali. Kingsley indicou uma cadeira para que ela se sentasse e assim o fez.

- Srta. Granger. – começou Kingsley – A quanto tempo conhece Lúcio Malfoy?

- O conheci no meu segundo ano em Hogwarts. – disse Hermione prontamente – Estávamos na Floreios e Borrões.

- Qual a impressão que teve dele Srta. Granger?

Hermione hesitou.

- Um homem... arrogante, frio, calculista. – disse Hermione com a respiração acelerada.

- Srta. Granger o que houve na mansão? – perguntou Kingsley – Depois que Greyback os sequestrou?

- Nos levaram para que Draco Malfoy tentasse reconhecer o Harry. – explicou Hermione lançando um olhar para Draco como que pedindo desculpas, Draco apenas assentiu para que continuasse – Felizmente ele fingiu que não o reconheceu, e também a mim e o Rony...

- Desculpe Srta. Granger. – pediu Kingsley – Mas Draco Malfoy já foi inocentado. Pode nos relatar o que Lúcio Malfoy fez.

Hermione respirou fundo e continuou.

- O Sr. Malfoy dizia a todo momento que Draco tinha que reconhecer se era Harry ou não que estava lá. – relatou Hermione – Ele parecia bem nervoso, ansioso... não sei. Olha eu não quero condenar alguém que pode ser inocente. – disse nervosa.

Houve exclamações audíveis no lugar, Lúcio olhou descrente para Hermione que estava muito pálida, Draco ergueu uma sombracelha e Narcisa estava boquiaberta.

- Justiça será feita Srta. Granger. – disse Kingsley calmamente – A senhorita apenas vai nos contar o que houve.

- Certo. – disse Hermione ofegante – Me desculpe.

- Continue por favor.

- Ele parecia realmente querer que fosse Harry. – disse Hermione – Pelo que eu entendi, Voldemort os estava pressionando.

- Se me permite Sr. Ministro. – disse uma das mulheres do juri se levantando, Kingsley assentiu – o Lord das trevas pressionava aqueles que de bom grado aceita o servir, se Lúcio Malfoy passava por alguma pressão a senhorita não acredita que foi por escolha própria?

- Sim. – respondeu Hermione aborrecida – Mas quando ele aceitou servi-lo, o Sr. Malfoy era jovem, criado debaixo de normas rígidas e pensamentos preconceituosos. Como ele poderia saber que Voldemort se tornaria um monstro? Eu sinceramente tinha certeza da culpa de Lúcio Malfoy, mas, depois de refletir muito e me lembrar daquele dia em que nós estivemos na mansão, de ver o desespero dele em salvar a sua família, eu não tenho mais certeza, eu quero dormir a noite e eu não vou conseguir se um homem inocente for preso.

A mulher do juri se deu por convencida diante ao relato de Hermione e voltou a se sentar.

- Dr. Lawrence? – disse Kingsley.

Draco disse algo rapidamente para o advogado que assentiu.

- Eu não tenho perguntas para a Srta. Granger Sr. Ministro. – disse o Dr. Lawrence – Ela está muito nervosa, e também estou satisfeito com o seu depoimento.

- Pode sair Srta. Granger. – disse Kingsley calmamente.

Hermione saiu quase que cambaleando do lugar e respirou aliviada quando entrou novamente na sala em que estivera antes.

- Gina Weasley.

Gina entrou no recinto segurando as próprias mãos, ela olhava nervosa para cada um que ali estava presente, mas, no seu íntimo procurava os olhar de Draco, o olhar que sempre diz que tudo vai ficar bem, o seu olhar de conforto que agora tanto faz falta. Gina se sentou na cadeira no centro e ficou de cabeça baixa, mas, ao se lembrar do orgulho Malfoy, ela levantou a cabeça e encarou a todos novamente, mas, dessa vez com firmeza e tentara não demonstrar medo.

- Srta. Weasley. – começou Kingsley – Vamos entrar em um assunto um tanto delicado para a senhorita, hoje. Está disposta a cooperar?

- Sim, Sr. Ministro. – disse Gina o mais firme que conseguiu.

- Perfeito. – disse ele satisfeito – Srta. Weasley, quando conheceu a Lúcio Malfoy?

- Na Floreios e Borrões. – respondeu Gina prontamente – No ano em que eu entraria em Hogwarts.

 - Ele falou com a senhorita?

- Não. – respondeu Gina – Ele falou com o meu pai e com Harry.

- E como a senhorita conseguiu o diário de Tom Riddle? – perguntou Kingsley.

- Na verdade eu não sei. – disse Gina séria – Ele apareceu nas minhas coisas.

- Não foi Lúcio Malfoy quem o colocou em suas coisas?

- Eu não poderia dizer porque eu não vi. – disse Gina ríspida.

- Harry Potter relatou anos atrás que foi Lúcio Malfoy quem deixou o diário em suas coisas.

- Protesto Sr. Ministro. – disse o Dr. Lawrence em voz alta – Quando Harry Potter relatou esse fato, foi somente para o Alvo Dumbledore que está morto agora, suponho que foi o próprio Dumbledore quem passou essa informação ao senhor, e Lúcio Malfoy não estava em julgamento na época, então acredito com toda convicção que esse relato é irrelevante.

- Protesto aceito. – disse Kingsley respirando fundo – Gostaria de prosseguir Dr. Lawrence?

- Claro – disse o advogado pomposo – Srta. Weasley, acredita que Lúcio Malfoy é culpado de todas essas acusações?

- Estaria mentindo se dissesse que sim. – respindeu Gina – Lúcio Malfoy pode ser, preconceituoso, frio e arrogante, mas, eu não acredito que ele seja culpado.

- Não está dizendo isso só porque Draco Malfoy é o seu noivo? – perguntou ele.

- De forma alguma. – disse Gina firme – Eu tenho todos os motivos para o querer preso. Ele é totalmente contra a minha relação com o Draco, ele é o principal suspeito de ter me dado o diário de Tom Riddle, ele atormentava a vida do meu pai, humilhava a minha família, mas, isso não é motivo para eu querer me vingar. E se ele for inocente?

- Exatamente Srta. Weasley. – disse o Dr. Lawrence – E se ele for inocente? Não podemos condenar um homem sem provas não é mesmo senhores jurados?

- Eu gostaria de me pronunciar. – disse uma mulher se levantando – Dr. Lawrence, nós não podemos condenar um homem sem provas, mas, também não podemos inocentá-lo sem as mesmas.

- Prefere um culpado livre ou um inocente preso senhora? – perguntou o advogado com uma pontada de irônia – Todos nós sabemos que por injustiça, o falecido Sirius Black primo de Narcisa Malfoy, foi preso em Azkaban por um crime que não cometeu, querem fazer a mesma coisa com o marido dela?

A jurada apenas voltou a se sentar e permaneceu calada.

- Vou dispensar a Srta. Weasley. – disse Kingsley cansado – Alguém mais quer se pronunciar?

Um jurado levantou a mão e Kingsley assentiu.

- Srta. Weasley. – começou ele – Nós sabemos que teve um relacionamento com Harry Potter, e também sabemos que Draco Malfoy e ele, eram rivais na época da escola, até mesmo, lemos do jornal o Profeta Diário que houve uma briga pela senhorita em Hogsmeade. A minha pergunta é, a senhorita não quer inocentar Lúcio Malfoy por pura vingança ao seu ex?

- Isso é ridículo! – exclamou Gina indignada, olhando para Draco, que tinha uma cara de ódio. – Porque eu ia querer me vingar de Harry se foi eu quem terminou com ele? – disse ela se levantando e alterando a voz.

- Srta. Weasley sente-se por favor. – pediu Kingsley.

- Diga pra esse ai se sentar. – disse Gina apontando para o jurado que fez a pergunta.

- Tenha respeito, eu sou autoridade aqui Srta. Weasley. – disse o jurado aborrecido.

- Tenha o senhor respeito. – disse Gina irritada – Devia escolher melhor os seus jurados, Sr. Ministro.

- Eu posso mandar prendê-la por desacato. – bradou o jurado.

- E eu posso te processar por difamação. – disse Gina superior.

- Está me ameaçando?

- Depende. – disse Gina arrogante – Prefere se ver com os meus advogados?

O jurado a olhou incrédulo.

- Você criou um monstro Draco. – disse Narcisa baixinho.

- Eu sei. – disse Draco satisfeito.

- Estou orgulhosa.

- Eu também.

Kingsley colocou uma das mãos na cabeça, já fazia tanto tempo que eles estavam ali, e sua cabeça zumbia.

- Já chega! – disse Kingsley alto – Ninguém vai processar ninguém e ninguém vai preso a não ser o acusado se for comprovado a sua culpa. Voltem a se sentar e fiquem quietos!

Gina se sentou triunfante e o jurado aborrecido a acompanhou.

- Mais perguntas? – perguntou Kingsley como ninguém se manifestou ele continuou – Srta. Weasley pode se retirar.

Gina seguiu em direção a saída de cabeça erguida.

- Vamos acabar logo com isso. – disse Kingsley sério – Chamem Harry Potter.


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Notas finais do capítulo

Gente o próximo capítulo se chama "O Veredicto", e quanto mais reviews mais rápido eu posto kkk.
Bjos