Aquele Ultimo Ano... escrita por JessyFerr


Capítulo 38
Capítulo 38 Julgamento Parte Um


Notas iniciais do capítulo

Oi lindos, eu aqui mais um vez postando mais um capítulo quentinho pra vcs, espero que gostem. Obrigada por todos os reviews que me mandam, sem eles a minha inspiração simplesmente desaparece.
Bom amores a fic já está quase no final, faltam poucos capítulos para acabar e eu começar a chorar de saudades(Snif). Mas já está saindo a segunda temporada bem legal pra vocês, e espero contar com o apoio de cada um na outra também.
Já falei demais.
Bjos



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– Capítulo Trinta e Oito –

Julgamento Parte Um

Finalmente o dia tão esperado do julgamento chegou, o clima estava tenso, e Gina percebeu que Draco estava inquieto, não era para menos, seu pai seria julgado em menos de duas horas, até ela estava apreensiva.

- Vamos? – disse ele e Gina pegou em sua mão e os dois saíram do grande salão e rumaram para a sala da diretora McGonagall.

Draco trajava vestes escuras e finas, Gina colocou um vestido corpotado um pouco acima dos joelhos de cor azul celeste, e prendeu o cabelo em um coque mal feito.

Quando chegaram a sala de McGonagall, ela parecia que já estava a espera deles, Minerva deu um sorriso fraco e os conduziu até a lareira.

- Sabe que sua visita ao ministério foi autorizada somente por mim. – disse McGonagall rígida – Então se comporte Srta. Weasley.

- Não se preoculpe professora. – disse Gina.

- Boa sorte Sr. Malfoy. – ela disse e Draco assentiu.

- Vamos para a mansão. – disse Draco.

Gina entrou na lareira e disse claramente “Mansão Malfoy”, ela sentiu um solavanco no umbigo e viu várias lareiras passarem fora de foco, quando ela se sentiu ser empurrada para frente, ela teria caído se não fosse alguém tê-la segurado.

- Que maravilha a Srta. Weasley veio. – disse um homem, alto e elegante, ele tinha cabelos escuros e olhos azuis, fora ele quem a segurara – A família unida vai ajudar bastante na decisão do julgamento.

- Deixe-me ajudá-la Gina. – disse Narcisa se aproximando para limpar a fuligem da roupa dela – Gina este é o Dr. Trevor Lawrence, é o advogado do Lúcio.

- Muito prazer Dr. Lawrence. – disse Gina estendendo uma mão que foi apertada amavelmente pelo advogado, enquanto Draco aparecia pela lareira.

- Draco! – exclamou o advogado. “Esse advogado deve realmente achar que vai ganhar a causa, pela empolgação dele”­ – pensou Gina

- Dr. Lawrence. – disse Draco apertando a mão do homem. – E então?

- Seu pai já está no ministério. – disse ele – Achei melhor que eu acompanhasse vocês por causa da imprenssa.

- Imprenssa? – perguntou Gina.

- Com certeza eles estarão lá. – disse o Dr. Lawrence – E vocês não devem falar nada pra eles, qualquer coisa eu respondo as perguntas.

- Claro. – disse Narcisa, via-se na sua face que estava muito nervosa.

- Ah! – disse o Dr. Lawrence batendo na própria testa – Eles chamaram uma testemunha de ultima hora.

- Quem? – perguntou Draco confuso.

- Sua noiva. – disse ele sem graça – Gina Weasley será convocada para depor.

- O que? – disse Gina incrédula – Eu não posso, eu não vou.

- Sinto muito. – disse ele – Eles iriam buscá-la em Hogwarts, mas, como já está aqui será mais fácil.

- Porque ela foi convocada? – perguntou Narcisa nervosa.

- Gina não esteve na mansão. – disse Draco altivo. – Ela não tem nada a falar.

- É verdade. – disse Gina aflita – Eu não preciso depor.

- Eles disseram que é necessário. – disse o Dr. Lawrence – Falaram alguma coisa sobre um diário.

Gina gelou com a notícia, o diário de Tom Riddle, ela nem se lembrava mais dele, o que ela faria agora? Ela não podia ajudar a condenar seu próprio sogro.

- Não tem outro jeito? – perguntou Gina sem emoção.

- Não. – respondeu ele.

- Você não pode negar uma convocação do ministério Gina. – disse Draco sério, mas, ela sabia que ele havia se chocado com a notíca tanto quanto ela.

- Mas Draco...

- Vai dar tudo certo. – disse Draco dando um beijo nela – Não se preocupe com isso.

Gina assentiu, mas nem por isso se sentiu menos nervosa. O Dr. Lawrence olhou em seu relógio de pulso e fez sinal para que eles fossem até a lareira, um por um, quando todos já estavam juntos no grande salão do ministério, Gina viu flashes de câmeras, vindo em sua direção, ela apertou a mão de Draco fortemente, enquanto ele a abraçava escondendo seu rosto.

- Gina Weasley como você se sente tendo que depor contra o pai do seu noivo? – perguntou um dos reporters que se aproximou bruscamente com um pergaminho e uma pena na mão.

- Draco Malfoy, você acha justo assumir a cadeira de conselheiro de um futuro condenado? – perguntou outro para Draco.

- Sra. Malfoy...

- Eles não estão autorizados a falar nada até o julgamento. – disse o Dr. Lawrence se colocando a frente dos três – Se não se incomodam eles vem comigo.

Os quatro seguiram em direção aos elevadores, desceram até o subsolo e pararam em frente a uma porta. O Dr. Lawrende virou para ficar de frente a eles.

- O julgamento será aqui. – disse ele – A Srta. Weasley não poderá ficar no recinto.

- Porque não? – Gina perguntou frustrada.

- Porque agora a senhorita é uma testemunha. – explicou o advogado – Então ficara numa salinha com as outras testemunhas e só poderá entrar para depor.

Gina assentiu contrariada, beijou Draco nos lábios e sorriu para a Sra. Malfoy, depois seguiu para uma porta que o Dr. Lawrence indicara. Quando entrou na sala se deparou, com Harry, Hermione, Rony, Sr. Olivaras, um duende chamado Grampo e Luna. Gina correu para abraçar a loira que retribuiu com sentimento.

- Você está bem? – perguntou Luna amigavelmente.

- Na medida do possível. – respondeu Gina meio rouca, ela estava evitando olhar pra Harry.

- Vai dar tudo certo – disse Luna com um ar sonhador.

- Eu queria realmente acreditar nisso...

- Ele vai ser condenado Gina. – disse Harry certo – Só o meu depoimento iria condená-lo.

- Achei que tivesse ficado amiguinho dele. – disse Gina sarcástica – Ou você apenas o usou para ficar perto de mim?

Harry se calou, mas, parecia irritado.

- Nós simplesmente vamos falar o que nos for perguntado Harry. – disse Hermione para surpresa de Gina, que a agradeceu mentalmente.

Ela estava tensa, os minutos naquele lugar passavam demoradamente, e Gina começou a sentir que iria perder o ar, quando um oficial abriu uma porta de canto e chamou:

- Luna Lovegood.

Luna com toda a sua calma deu um beijo no rosto de Gina e saiu sorridente acenando para todos ali dentro, Gina queria ter a tranquilidade dela agora.

Luna seguiu o oficial pela porta, e quando a ultrapassou, se viu em um amplo recinto, com muitas pessoas do ministério sentadas, Kingsley o atual ministro da magia, ocupava uma cadeira mais alta, e no meio do recinto, estava Lúcio Malfoy, sentado majestosamente em uma cadeira, era obvio que ele não iria se fazer de vítima, ele era um Malfoy no final das contas.

- Srta. Lovegood. – disse Kingsley austero. – Queira se sentar, por favor.

Ele indicou uma cadeira a poucos metros de Lúcio e Luna se sentou acenando para todos inclusive para Lúcio que a olhava entediado.

- Olá Draco. – disse Luna alegre quando viu Draco sentado com sua mãe em um banco mais próximo dela.

Draco girou os olhos, mas, deu um sorriso frio que a garota aceitou de bom grado.

- Srta. Lovegood. – começou Kingsley – Por favor, a senhorita pode relatar o que aconteceu na noite em que foi sequestrada por comensais da morte?

- Posso senhor. – disse Luna olhando para o alto se recordando – Eu jantei com o papai e fui dormir em seguida, acordei com alguns gritos vindos do andar debaixo, não deu tempo de eu ver o que estava acontecendo porque alguém com uma roupa escura e de máscara entrou no meu quarto e me estuporou.

- Você conseguiu ver quem era?

- Como eu disse estava de máscara. – explicou Luna – Eu acordei em um lugar escuro e úmido, e tinha mais duas pessoas, o Sr. Olivaras e um duende.

- Perfeito. – disse Kingsley – E quem você viu de fora? Refiro-me aos comensais.

- Um homem baixinho, que sempre nos levava comida. – disse Luna se recordando – Ele tinha cara de rato e uma mulher que tinha uma voz estridente.

- Pedro Pettigrew e Belatriz Lestrange, ambos estão mortos. – disse Kingsley impaciente.

- Coitados. – lamentou Luna.

- Posso ter a palavra Sr. Ministro? – perguntou o Dr. Lawrence.

- À vontade. – disse Kingsley.

- Srta. Lovegood, eu sou o advogado de defesa do Sr. Lúcio Malfoy. – ele se apresentou indicando Lúcio com a mão.

- Que bom. – disse Luna sincera.

O advogado sorriu satisfeito.

- Que bom? – disse ele irônico – A senhorita não gostaria de ver Lúcio Malfoy preso?

- Eu não gostaria que ele ficasse em Azkaban. – disse Luna sorridente – Já ouvi falar que aquele lugar é horrível.

- Me diz uma coisa Srta. Lovegood – disse o advogado – A senhorita viu Lúcio Malfoy enquanto esteve na mansão?

- Vi. – respondeu Luna – Apenas uma vez.

- E o que aconteceu nessa única vez em que o viu?

- Nada na verdade. – respondeu Luna – Haviam me levado para a sala de estar da mansão, queriam me interrogar sobre os planos de Harry, mas, eu não sabia de nada. Teve um momento em que fiquei sozinha com ele na sala.

Draco e Narcisa prestaram mais atenção.

- E o que houve? – insistiu o Dr. Lawrence.

- Ele me lançava olhares. – respondeu Luna – Parecia preocupado, então ele se aproximou e disse que se eu estava escondendo algo, era melhor falar logo, antes que eles voltassem e me matassem.

- Então Lúcio Malfoy aqui presente. – disse o advogado indicando Lúcio com a mão – Demonstrou preocupação com a sua pessoa?

- Acho que sim. – disse Luna – Ele não parecia agressivo, na verdade parecia aflito.

- Voltou a vê-lo depois disso?

- Não.

- Eu não tenho mais perguntas. – disse o advogado voltando a se sentar satisfeito consigo mesmo.

- Alguém tem algo mais a perguntar a Luna Lovegood? – perguntou Kingsley, como ninguém se manifestou – Pode sair Srta. Lovegood.

Luna saiu saltitante pelo salão sorrindo para todos os presentes.

- Chame Ronald Weasley. – pediu Kingsley.


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Notas finais do capítulo

Vamos fazer assim, quanto mais reviews, mais rápido eu posto. kkk
Bjos