Distância escrita por Ushio chan


Capítulo 15
Feliz


Notas iniciais do capítulo

Oiê. Estou aqui tentando compensar as duas semanas (foi isso mesmo?) que passei sem postar com três capítulos em três dias. Hihi. Funcionou? Espero que sim... Talvez amanhã eu poste de novo, mas a criatividade aqui tá foda, sabe? Mas acho que rola, tô tendo umas ideiazinhas...
Para quem gostou do Akira: Não é a última aparição dele, ok?! E, sim, ele foi inspirado no Akise de Mirai Nikki. Sou apaixonada por ele, mas comprometida com o Mello (hehe).
Enfim, eu devo estar sendo afetada pela falta de comunicação com os meus amigos, tô muito tagarela aqui no Nyah. Deixa eu parar de encher o saco de vocês.
Boa leitura!



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PDV MELLO.

É hoje. É hoje que Kim vai chegar. Ela virá à tarde, chegando ao aeroporto em torno das 16:30. Espero que o voo não atrase, porque eu  não vou aguentar ficar esperando muito tempo e muito menos vou aguentar Near saltitando em torno de nós e falando sobre como ele está feliz por ela voltar.

É meio dia e eu me preparo para descer para almoçar. Estou ficando um pouco ansioso. Uma ansiedade que só terá fim quando eu tiver Kim em meus braços.

Preciso de um chocolate. Agora. Ao chegar no refeitório, nem paro para olhar a comida, indo direto para a sobremesa e pegando um bolo de chocolate. Vou para a mesa onde se encontram L, Beyond, Íris, Matt, Leila e... Veja! Near está aqui!

-  Não vai comer nada salgado, Mello? – Ouço uma voz masculina e Ino se senta à mesa, sendo seguido por Ushio. Eles parecem duas pessoas casadas há muito tempo, um segue o outro o tempo todo. Acho que é porque tem histórias mais ou menos iguais.

-  Sim, sim, Mello-kun! Assim você não vai passar mal? – Acrescenta a de cabelo roxo. É impressão minha ou a voz dela fica aguda como a de um esquilo quando fala alto?

-  Não. Estou acostumado. – Respondo, não conseguindo ficar de mau humor hoje.

-  Hm. Ok, se você diz. – Responde ela.

Os assuntos do almoço são variados e animados, mas sempre acabam voltando para o retorno de Kim. Em especial quando é Near quem fala alguma coisa.

Depois de terminar meu bolo de chocolate, vou para o quarto e Matt me segue. Imagino que os outros tenham se dispersado também.

Entro no quarto e vou direto para o banheiro para tomar banho. Abraço meu próprio corpo sob a água quente, deixando-a me aquecer. Está ficando frio novamente enquanto o aniversário de Kim se aproxima e o verão se vai, de modo que meu banho se prolonga por algum tempo. Tempo o bastante para Matt começar a reclamar.

Saio do banheiro já vestido, enxugando os cabelos. Matt vai tomar banho. Olho o despertador ao lado da cama de meu amigo. 13:45. Por que o tempo não passa?!

Pego uma barra de chocolate sob o colchão e  abro. Mordo o doce para que ele derreta em minha boca e deixe que o sabor amargo a inunde, atendendo os pedidos desesperados de meu corpo, viciado em chocolate como se isso fosse uma droga. Sim, sou dependente de chocolate, e aí?

Como a barra lentamente, mas não demora muito para que ela acabe, forçando-me a abrir a próxima. E o mesmo acontece com esta. Inferno. Será que a humanidade não é capaz de produzir barras de chocolate maiores?! Argh!

Saio do quarto. Talvez me acalme se eu for dar uma volta.

Calma, Mello, calma. O tempo vai passar, mesmo que demore. Você vai sobreviver. Não sobreviveu aos últimos meses? Digo a mim mesmo.

PDV KIM

Não acredito que vou chegar ao Wammy’s House hoje! Fico muito contente por voltar. Os únicos fatores que me entristecem são a perda de Yuki-kun, a dor de Tomoya e Kyou ao me deixarem entrar no avião e a tristeza nos olhos de Akira. Sim, meu bom amigo Akira. Sentirei falta dele, mas não é o fim do mundo, é? Ainda manteremos contato, certo? Entretanto, jamais me esquecerei de nossa despedida.

FLASHBACK ON

Eu, Kyou e Tomoya estávamos no aeroporto, esperando por meu avião. Akira disse que viria, se pudesse, mas o tempo já estava acabando e eu estava começando a ficar aflita. Será que ele não viria? Mas... Lá está aquele cabelo castanho já tão conhecido por mim. Akira chegou.

“ Ki-chan! Espere!” gritou ainda de longe.

“Calma, Akki-san! Acho que ainda vai demorar alguns minutos”. Disse quando ele se aproximou de mim.

“Ok, então eu serei rápido. Kim, você foi a melhor amiga que eu já tive, eu nunca pude ser verdadeiro com mais ninguém além de você... Até ontem. Eu falei para os meus pais e eles levaram numa boa, só a Yue que está sendo ainda mais insuportável”. Ele revelou.

“Isso é ótimo! Exceto pela Yue, mas todos nós sabíamos que ela reagiria assim”.

“Sim, sim. Mas aprendi com você a ignorar. Arigatou, Ki-chan”. Ele me abraçou com força e eu não consegui impedir algumas lágrimas de caírem de meus olhos. Akira é mesmo um grande amigo. Senti seu tremor, que me revelou sobre a existência de lágrimas também em seus olhos.

“Sentirei saudades, Akki-san. Nos vemos na próxima vida, se não nos encontrarmos nesta”. Disse a ele.

“Que seja nesta, minha amiga”.

“Hai”. Respondi ainda em seus braços. Ele então se afastou e me deu uma coisa. Um colar prateado com uma pedra roxa como pingente.

“Para não se esquecer de mim”, explicou. “Prometa que sempre seremos amigos”.

“Prometo”, respondi ao colocar a pedra no pescoço. Depois me soltei dos braços de meu amigo e me virei para me despedir de Kyou e Tomoya. Então precisei ir para o avião que me levaria de volta para a Inglaterra.

FLASHBACK OFF.

Remexo-me na poltrona, com um pouco de frio. Há um momento de turbulência, o que me causa uma pequena pausa na circulação e uma dor intensa nos membros, devido ao pânico. Detesto turbulência. Sinto-me tão mais a vontade na terra...  Bem, a altura é necessária se eu quiser chegar ao Wammy’s. Toco na tela da televisão do avião, colocando no “menu” e busco o tempo de viajem. Mais uma hora. São 15:00hs em meu destino, o que significa que o voo foi mais rápido do que eu esperava. Isso é bom. Logo estarei com meu irmão mais novo, meu namorado, minha melhor amiga, meu “irmão mais velho” e meus melhores amigos. É uma ótima perspectiva, com toda a certeza.

Procuro um filme para assistir, um bem calmo e infantil, só para me distrair na última hora de viajem. Ignoro o garoto e a menina sentados na minha fileira, que me olham curiosos. É como se me perguntassem o que estou fazendo neste avião. Se bem que pode ser por causa do albinismo, que geralmente ajuda a atraís atenção indesejada. Ah, falem a verdade, eu e meu irmão somos dois pontos brancos na multidão! Não me importo nem um pouco com isso, apenas quando fazem piadinhas maldosas com isso, diferentes das de Mello, que faz piadas carinhosas.

Não consigo ignorá-los por muito tempo, pois o garoto se dirige a mim.

-  O que está indo fazer na Inglaterra? – Ele fala em japonês, sem sotaque algum. E em japonês eu respondo:

-  Meu orfanato é lá. Eu fui adotada, mas aconteceram algumas coisas e meus pais decidiram me mandar de volta. E vocês, se é que estão juntos?

-  Estamos sim. Nosso pai é inglês e estamos indo visitá-lo. Er... Sinto muito pela sua situação. – Diz o menino.

-  Sem problemas. Eu prefiro assim. Isso vai me afastar de... De tudo o que aconteceu lá. Além do que, meu irmãozinho está no orfanato. Espero que gostem do tempo que passarão com seu pai. E da Inglaterra, é um lugar muito bonito. Falam inglês?

-  Um pouquinho. Não muito bem, mas pretendemos aprender este ano. É um dos motivos de estarmos indo. – Responde a garota.

-  Inglês não é muito difícil. Eu também não falava japonês quando fui adotada. A gente se acostuma fácil, garanto. – Sorrio para os dois adolescentes, olhando-os pela primeira vez e deixando escapar as palavras que se formam em minha boca. – Vocês são gêmeos, não são?

-  Hai. Como soube? – Ri a menina.

-  Vocês tem a mesma idade. E são irmãos. E as roupas são parecidas, o que pode ser um resquício daquela velha mania das mães de gêmeos de colocar roupas iguais nos filhos. – Revelo minha técnica.

-  Hm. Você é observadora. – Diz o menino. – Qual é o seu nome? – Devo dizer ou não devo? Acho que não. Não posso sair dizendo meu nome por aí. Nem mesmo o codinome. Então invento um rapidamente.

-  Anne. – Minto, usando meu nome do meio, recebido em homenagem a minha mãe. Katherine Anne River. O nome que eu nunca devo pronunciar, a não ser na frente de Near, Mello, Watari e Roger, os únicos que o conhecem. Mas apenas Near e os dois últimos sabem sobre o “Anne”. – E vocês?

-  Meu nome é Yuno e meu irmão se chama Yukino. – Reparo que ela também não disse seu sobrenome. E também no nome do garoto. Provavelmente nascido em um dia de neve, recebeu tal nome. Yukino. Yuki. Yuki-kun.

-  Nii-san. – Digo sem querer com lágrimas enchendo meus olhos.

-  Er... Aconteceu alguma coisa, Anne? – Pergunta Yukino.

-  Não... Com licença. – Digo entre soluços, me levantando e indo para o final do avião. Todos os banheiros estão vagos, então me tranco em um deles, torcendo para que não haja uma turbulência antes de eu conseguir me controlar. Lágrimas escorrem por minhas bochechar novamente. – Onii-san... Nii-san... Yuki-kun... – Chamo entre soluços, como se ele realmente fosse capaz de ouvir de onde quer que esteja. Yuki-kun não vai voltar. Não vai responder. MALDITO SHINIGAMI! Sim, shinigami. É a única explicação que posso encontrar que se encaixe em meu sonho também. Mas ninguém jamais saberá sobre essa teoria. Nunca.

Me acalmo mais rápido do que esperava, voltando para meu lugar depois de lavar o rosto.

Yukino e Yuno perguntam se está tudo bem, eu apenas faço que sim e digo que prefiro não tocar no assunto. Eles, como pessoas simpáticas, assentem e param de falar comigo. Volto a assistir o filme que via anteriormente. Não deveria tê-lo interrompido para falar com os gêmeos curiosos. Mas seria tão mal educado de minha parte ignorá-los, que não pude fazê-lo. O que posso fazer? São os genes da minha mãe que me obrigam a ser boa com as pessoas que fazem o mesmo comigo. Faz parte de mim, não posso impedir.

***

O avião pousa e estaciona. São 16:00. Me levanto e pego a mochila que trouxe como bagagem de mão. Em seguida entro na enorme fila para sair do avião. Os gêmeos estão bem atrás de mim, conversando entre si. Não presto atenção no que dizem, só no fato de que verei Near, Mello, Íris, Matt, Beyond L e Leila em menos de uma hora (assim espero).

Entro em um modo automático. Sair do avião, entrar no ônibus, sair do ônibus, entrar no aeroporto, pegar a bagagem.

Ligo para Watari e pergunto se alguém virá me buscar. Ele me manda sair das esteiras e ir encontra-los lá fora. Obedeço-o e... Lá estão eles!

PDV- NEAR.

Vejo-a surgir depois do portão. Ela, que cuidou de mim, ela que passou a ser minha luz-guia, que nunca deixou de cumprir nenhuma promessa, que voltou para mim. Aquela que, aos meus olhos,  é um tipo de deusa. Minha irmã. O mundo parece retornar a girar depois de um longo tempo parado. As trevas deixam meu coração. A fraqueza some de meus músculos. A vida retorna ao meu ser. Por causa dela. Kim.

-  ONEE-CHAN! – Berro e corro para ela enquanto Kim vem em minha direção, largando as malas, a mochila e o casaco pelo meio do caminho.

-  NEAR! – Chama enquanto corre. E logo eu estou em seus braços. Seus braços quentes e confortáveis me envolvem em um aperto forte do qual eu jamais queria ter saído. Agora minha irmã está aqui para me proteger de novo. Enterro meu rosto em seus cabelos completamente brancos e sinto-a fazer o mesmo comigo, inspirando profundamente. Imito seu gesto, reconhecendo eu cheiro doce, um cheiro que me lembra da única pessoa que já me protegeu do mesmo jeito que Kim protege hoje. Minha mãe. Mas há tempos deixei de ver Kim como uma mãe. Ela é minha melhor amiga, minha protetora, minha irmã. Sinto sua respiração se acelerar e seu corpo tremer de encontro ao meu. Soluços saem de sua boca.

-  Não chore, Kim. – Peço.

-  Não posso impedir. Eu senti tantas saudades, Ne-Ne.

-  Eu também.

-  Eu estou tão feliz por estar aqui.

-  Então não chore, sorria! – Digo, mas sem poder controlar minhas próprias lágrimas. Ela se afasta, mantendo os braços ao meu redor, e me olha nos olhos. Fito, através das lágrimas, os olhos violetas-escuros de minha irmã, também marejados. Ela enxuga minhas lágrimas com um dedo e, em seguida, as suas. Um sorriso surge em seu rosto, e também no meu. Todos sempre disseram que é o mesmo sorriso. Ela me abraça novamente.

-  Near, eu nunca, nunca, nunca mais vou deixar você. – Promete. – Estarei sempre do seu lado.

-  Eu também, Onee-chan.

-  Ei, Near, será que pode parar de monopolizar a Ki-Ki? – Pede Matt atrás de mim. Com muita, muita má vontade mesmo, solto minha irmã e abro espaço para que ela abrace o ruivo com força. Os dois ficam assim durante cerca de um minuto antes que ela se dirija a Íris, que lhe dá um abraço sufocante e fica pulando em círculos durante o abraço. Íris, a rainha da infantilidade. Depois ela abraça L, que não se demora com palavras sobre como ficou com saudades, assim como Beyond. Por fim ela abraça minha amiga ruivinha.

-  Senti saudades, chibi-chan. – Diz à ela, afagando os cachos vermelhos.

-  Chibi... Chibi-chan? – Pergunta Leila.

-  Ela te chamou de baixinha. – Traduz Ushio, que veio conosco por algum motivo que desconheço.

-  Você deve ser a Ushio, certo?

-  Hai. Imagino que fale japonês.

-  Hai. – Responde minha irmã, apertando a mão da menina de cabelos e olhos roxos. – Meu nome é Kim.

Aproveito que minha irmã está livre para me aproximar dela e abraçar sua cintura, pousando a cabeça em seu ombro e notando deliciado que estou quase da altura dela. É, Kim, parece que aquele estirão do qual você e a mamãe tanto falaram começou. Ela passa um dos braços em torno de meus ombros.

-  Hm... – Começa minha irmã mais velha. – Cadê o Mello? – Sorrio para mim mesmo. Estava esperando o momento em que ela perguntaria pelo namorado.

-  Foi ao banheiro. Achamos que você demoraria mais meia hora para chegar e ele não queria ir depois de encontrarmos você e, por isso... Ah! – Interrompo-me no meio da frase, avistando Mello voltar e, ao ver que Kim está conosco, começar a correr. E o louro é bem rápido, de modo que chega aonde nós estamos em muito pouco tempo, tomando Kim em seus braços e puxando-a dos meus.

PDV MELLO.

Kim. Kim está em meus braços novamente. Minha pequena Snowdrop está comigo novamente, me abraçando e respirando com o rosto colado em meu peito. Ela não cresceu nem um milímetro, ao contrário de mim. E Near.

-                Snowdrop... Senti tanto a sua falta, minha pequena. – Sussurro para ela, ainda não acreditando que Katherine está aqui.

-                Eu também, Mihael. – Ela responde em um tom quase inaldível, mas ainda assim a pronuncia de meu nome me causa arrepios. – Eu te amo.

Com estas palavras, levanto seu rosto em direção ao meu e, lentamente, desfaço a distância entre nossos lábios.

PDV KIM.

O beijo que ele inicia é lento, longo e crescente. O beijo que eu continuo é desesperado. Desesperado para sentir seus lábios nos meus, para que não haja mais distância entre nossos corpos. O beijo que eu continuo é envolvente em sua coreografia lenta, apaixonada e cheia de saudades. Um beijo de amor. Nossas línguas se unem dentro de nossas bocas, dançando uma dança diferente da dos lábios. Os braços de Mello não permitem nenhuma distância entre nossos corpos, esmagando-me contra ele. Um deles envolve minha cintura, puxando-me para cima e tirando meus pés do chão. Hmpf. Nunca mais chamarei Leila de “chibi-chan”. Finalmente nos separamos, ambos sem ar. Ele me abraça outra vez, ninando-me suavemente. Eu poderia perfeitamente adormecer aqui, aconchegada em seus braços quentes e macios como travesseiros, a cabeça pousada em seu peito, escutando seu coração bater.

Alguém pigarreia.

-  Ah, não enche, B. – Resmunga meu louro, ainda me prendendo contra si.

Imagino que este seja o momento mais perfeito da minha vida. Ou seria, se Yuki estivesse vivo. Near se agarra a um de meus braços. Tenho a sensação de que meu irmão agirá como um filhote de pato pelos próximos dias. Não importa. Assim será mais fácil ficar perto dele. Para sempre.

-  Hm... Eu não queria estragar o momento, mas eu deixei minhas malas em algum lugar por aí. – Digo ao escorregar para fora dos braços de ambos.

-  Ok, vamos procurá-las... – Diz Matt.

-  Estas malas? – Uma voz já conhecida pergunta. Viro-me e vejo o homem um pouco velho que conheço há tanto tempo. A seu lado, está tudo o que eu larguei para o caminho para poder abraçar Near mais rápido.

-  Watari! – Grito e o abraço também.

-  É bom tê-la de volta, Kim. – Ele afaga meu cabelo.

Watari coloca minhas malas em um carrinho e se recusa a me deixar levar, o que é ótimo, pois, assim, eu posso caminhar entre Mello e Near, o louro a minha esquerda, abraçando meus ombros, e meu irmão a minha esquerda, me abraçando como se eu fosse um ursinho de pelúcia. Meu braço esquerdo abraça seus ombros. Eu sinceramente poderia adormecer nessa situação, sendo abraçada pelos dois garotos que mais amo no mundo.

Entramos no carro, mantendo-nos mais ou menos na mesma formação.

Em dado momento, sinto o sono chegar. Eu não dormi durante a viagem. Minha cabeça parece ganhar uma tonelada, assim como minhas pálpebras. Fecho os olhos e deixo meu corpo cair... em cima de Near. Mas ele não parece se importar nem um pouco com o fato de eu o estar usando como travesseiro e urso de pelúcia.

É a primeira vez em meses que eu durmo bem. Como uma rocha, eu poderia dizer. Finalmente, depois de todo este tempo, eu estou feliz. Feliz, mesmo com a perda de Yuki-kun. Feliz, mesmo depois de tudo o que aconteceu com minha vida.  Eu tinha tudo para estar incrivelmente triste, mas acontece que estou feliz.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim! Deixem reviews!
Nossa, eu me senti muito foda depois de escrever esse capítulo. Por quê? Porque ele tem exatamente 3.000 palavras! Nenhuma a mais, nenhuma a menos! Hahahahaha. (É, eu sou mais infantil que a Íris, eu sei... :( Mas fazer o quê?)
Beijos e abraços para todos vocês, amores!
PS: Não é o último capítulo! Ainda tem história pela frente!