TSUNA pv on:

Cheguei em casa com um pouco de dor de cabeça e contei o que havia acontecido á todas as pessoas que tinham voltado da viajem e meu pai, resolvi poupar minha mãe do assunto. E depois disso ouvi várias reações diferentes.

Me deram o papel e eu o li. Quase sem acreditar nas coisas que estavam escritas. Estava quase entrando em estado de puro ódio. Meu pai me acalmou e depois me mandou dormir. Como se fosse uma criancinha de 7 anos que vai dormir as 20:00 horas!

Subi para o meu quarto e liguei o computador para pesquisar algo sobre ela, a minha Kagura!

Assim que liguei o computador vi uma notícia sobre um restaurante italiano que ficava em uma cidade vizinha, onde três cozinheiros haviam sido brutalmente assassinados. Mas o que mais me surpreendeu foi a imagem, na imagem atrás da fita zebrada da polícia... A Kagura estava lá! Ela estava chorando, de joelhos e Yanoichi estava tentando levanta-la em um terno branco e manchado de roxo.

-PAI!! –Eu gritei e ele, Hikari e Natsuki (que estavam montando uma busca e por isso estavam ali até mais tarde que os outros) subiram as escadas rapidamente

-O que houve Tsuna?! –Meu pai perguntou entrando no quarto.

-A Kagura! A Kagura está em uma cidade vizinha! Olhem aqui! –Eu apontei a garota na imagem e todos perceberam realmente ser ela.

-Mas... –Natsuki parou o que estava falando-... Aquele maldito disse que traria ela pra cá!

Hikari tirou o celular do bolso e digitou algum telefone e depois falou:

- Kagura realmente está vindo pra cá! Quero que todas as estradas que dão entrada á Namimori sejam cobertas pelo meu pessoal, cuidem para encontra-la e encontrar também um homem que está com ela. Ele tem cabelos brancos e olhos azuis! Seu nome é Yanoichi.

Depois desligou o telefone.

AUTORA pv on:

Mas já era tarde demais. Kagura já estava em Namimori. Estava em um hotel de alto luxo. Além disso tinha sido obrigada a colocar lentes de contado verdes e uma peruca ruiva e curta. Estava praticamente irreconhecível.

Ela, agora, estava sentada na cama ao lado de Yanoichi que estava desacordado e com um machucado na cabeça. Consolando Amaya que estava com a cabeça em seu colo chorando e murmurando coisas como: “Eu vou ser despedida!”, “Como pude fazer isso”, “De onde tirei essa ideia” e etc.

-Calma Amaya! Eu vou tentar manter seu emprego... Você não vai ser mandada embora, confie em mim! Mas... Muito obrigada por ontem de noite, se você não tivesse acertado ele com aquele vaso –Ela olhou para o vaso quebrado no chão- eu nem sei o que ele podia ter feito comigo!

-Mas... Certo! Eu vou confiar na senhora! E-Eu deveria estar trazendo seu café! Como pude me esquecer! –Ela saiu correndo para a cozinha do hotel para trazer o café.

Kagura pv on

-Ainda bem que ela me ajudou ontem de noite... –Eu falei sozinha. Me lembrando que na noite passada Yanoichi tinha rasgado meu vestido e estava querendo me estuprar, mas eu gritei para que ele me soltasse, Amaya veio ver o que estava acontecendo e acabou batendo a decoração na cabeça de Yanoichi para que ele me soltasse. Por sorte ele não a viu então talvez pense que fui eu que quebrei o vaso em sua cabeça. Assim Amaya não perde o emprego, coitada. Ela tem um filho pra criar, tem que mandar o dinheiro para casa da mãe para poderem ter o que comer por lá!

Amaya voltou com um misto quente com suco de laranja e um potinho de iogurte.

-Obrigada Amaya! –Eu falei começando a comer, quando já estava comendo o potinho de iogurte Yanoichi começou a acordar. –Vá lá pra fora Amaya... –Eu disse á ela e ela me obedeceu prontamente.

- Ai... –Yanoichi gemeu quando acordou- Sua puta! Porque fez isso?!

-Porque não queria ir pra cama com você, não é óbvio!

-Escuta aqui... Quem manda nessa porra sou eu! Se digo pra você que vai pra cama comigo você vai!

-n-u-n-c-a.

-SUA VADIA –ele puxou meus cabelos dolorosamente

-ME LARGA!

-Porque quer que eu te largue, querida –ele falou em tom sarcástico- Estamos apenas brincando!

-ME LARGA, PORRA! TÁ DOENDO!

-Tá mesmo é?! QUE BOM QUE TÁ DOENDO ENTÃO SUA PUTA! TALVEZ ASSIM VOCÊ APRENDA QUE NÃO DEVE ME MACHUCAR NEM LUTAR CONTRA MIM! VOCÊ NUNCA VAI VENCER MESMO! –Ele riu histericamente como costumava fazer.- E se não aprendeu... Vai aprender agora!

Ele me levantou ficando em pé comigo, sendo que eu estava sendo segurada pelo cabelo de forma que eu não encostava o pé no chão e me deu um tapa no rosto e depois me tacou no chão. Eu não iria chorar na frente dele, havia decidido isso.

Eu fiquei no chão parada  depois dei língua pra ele. Ele riu com desdém e vestiu um de seus ternos.

-Vou sair sua vadia... Vou me encontrar com minha verdadeira “mulher”... Até mais tarde... Quero dizer... Até amanhã de manhã... Ah! Estava me esquecendo!... –Ele tirou algo que parecia uma gargantilha preta e colocou no meu pescoço, tentei evitar mais ele era muito mais forte que eu.

- Isso é uma gargantilha que dá choque... Além disso seu nome agora é Kaoru e você está matriculada no colégio de Namimori, onde você estudava antes... Mas não se esqueça... Se falar algo desnecessário vai levar um choque e morrer! Até mais sua puta desqualificada!

-Ele saiu do quarto me deixando com um olhar de puro medo e ódio ao mesmo tempo. Ultimamente esse era o único olhar que eu conseguia ter, a não ser quando falava com Amaya.

Depois dele sair Amaya entrou no quarto apressada.

-Você está bem senhora?! –Ela falou preocupada- Seu marido a trata muito mal! Como pode te dar um tapa e sair! –Ela começou a cuidar de minha ferida e eu fiquei olhando para ela até começar a chorar.- Está tudo bem senhora você pode simplesmente se divorciar!

Ah! Se eu pudesse! Seria tão bom não ter que olhar a cara daquele maldito!