Yanoichi levava Kagura desacordada no ombro, aproveitando-se do estado da garota para segura-la pelas nádegas fortemente.

Depois de um tempo Kagura acordou dentro de um ônibus, com a roupa trocada e banho tomado do seu lado uma mulher vestida de maid e á sua frente um casaco.

–Olá senhora... Seu marido me contratou pra cuidar de vocês por um tempo... Ele me pediu para te dar banho e te trocar assim que me contratou, depois deixamos você um tempo naquele lugar onde estavam passando as férias e compramos roupas pra você... Depois arrumei suas malas e coloquei esse casaco na senhora. Espero que esteja quentinha! –A mulher falou amável.- Ah! Já ia me esquecendo! Meu nome é Amaya! O seu é Kagura certo, senhora?

–Certo... Mas com meu marido você diz...

– O Yanoichi-sama, é claro!... Kagura-sama, você está bem?

–Hã?... Sim, sim eu estou...

KAGURA pv on:

Como assim eu sou mulher do Yanoichi? Quando isso aconteceu?... A Amaya não parece saber de nada não vou perguntar pra ela, não quero dar um escândalo no meio do ônibus. Esse parece ser um ônibus caro... Tem cabines para quatro pessoas, um restaurante, banheiros, parece ser realmente caro... Como será que o Tsuna está?! Eu queria uma notícia dele... Queria poder vê-lo...

Eu pensava enquanto andava dentro do ônibus, tentando descobrir pra onde ele ia.

– Kagura-sama...

– Sim, Amaya?

– O Yanoichi-sama pediu para que eu ajude-se a senhora a se vestir para encontra-lo... Pediu que a senhora vestisse esse vestido e se arrumasse o mais bela possível e, depois disso, fosse até o restaurante chamado ‘Italy special’ na cidade onde o ônibus vai parar agora... Mesa número 22.

–Certo... –Eu falei depois de pensar um pouco, assim que eu vir aquele filho da puta vou pedir explicações... Isso se eu não enfiar uma faca nele antes.

O ônibus parou. Amaya me dirigiu até um hotel onde ficaríamos aquela noite. Era lindo, decoração antiga e as paredes em tons do branco e bege.

Chegamos ao quarto e Amaya disse onde era o banheiro. Tomei um bom banho e depois saí. Amaya insistiu até que eu deixasse que ela passasse creme no meu corpo, já de roupas íntimas. Fui obrigada a deixar. Depois disso passei um perfume, escolhido por aquele idiota maldito e vesti o vestido que ele me mandara. Um vestido de cor vermelha. Coloquei também brincos e um sapato preto, levava também uma bolsa-carteira preta. Depois de me arrumar para aquele patife, fui até o restaurante onde ele tinha combinado. Um restaurante de comida italiana.

–Você está linda, querida! –Ele falou com um tom sarcástico.

–Que história é essa de eu ser sua mulher? E quem é a Amaya? –Eu falei me sentando.

Ele chamou o garçom e pediu algo pra nós dois depois que o garçom se foi, falou:

–Amaya é só uma mulher que estava precisando de emprego... Tinha experiência em ser empregada por isso a contratei... E “essa história”, como você diz, é a mais pura verdade... Paguei uma boa grana pra um juiz de paz e nós nos casamos enquanto estava desacordada, antes de eu contratar a Amaya.... Você esteve dormindo por 2 dias, querida.

–Você o que? –Queria gritar mais estava me controlando friamente pra não arrumar um escândalo e também para não tentar mata-lo.

–Casei com você, ah é claro... Eu estava esperando você acordar pra termos relação, eu quero ver sua cara de dor e desespero enquanto me divirto, mais tarde! –Ele riu histérico, mas baixo.

O Yanoichi é um monstro... Como ele pôde me fazer casar com ele contra minha vontade e ainda por cima mesmo aqui no restaurante ou dentro do ônibus vejo vários homens com ternos que tem uma espécie de ave costurada no bolso... Quem são eles?

– Aqueles caras de ternos estranhos são seus capangas, Yanoichi?

–Não chame de ternos estranhos! São sim... São os caras da Phoenix renascida! Eu sou o chefe deles... Você não vai fugir minha gracinha!

–hpmf –Bufei- Pra onde estamos indo?

–Namimori! Que lugar melhor pra ir se não o lugar mais perigoso e sujeito a dar errado para o meu plano?! É onde você vai ser apresentada como minha esposa para seus amiguinhos pendurada numa corda de um mastro num palco no meio da rua, só de roupas intimas!

–Você é um babaca! Acha mesmo que vão deixar barato, que não vão me encontrar?!

–Claro que acho que existe uma chance de tentarem te encontrar e também te tentarem vir atrás de mim por causa da morte do Décimo –Ele falou em tom de deboche- Mas só de TENTAREM! –Riu da mesma forma de antes.

–O Tsuna não morreu! Eu acredito nele, você nunca vai ser capaz de ser como ele! Ele é um cara bom!

–Não querida! Talvez ele FOSSE um cara bom!

–ELE NÃO MORREU! –Eu já estava me segurando demais, joguei o vinho que chegara á pouco na mesa na cara de Yanoichi e me levantei já saindo correndo.

–SUA MALDITA MEU TERNO É BRANCO SABIA! VOU FAZER VOCÊ LAMBER ELE ATÉ FICAR LIMPO, SUA CACHORRA!

Dei língua pra ele e estranhei ninguém no restaurante ter ficado ofendido ou pelo menos olhado pra aquilo, mas continuei correndo enquanto ele se levantava, o restaurante era gigante!

–Empeçam que ela escape, derrubem ela agora! –Yanoichi gritou e quase imediatamente dois brutamontes me jogaram no chão e tamparam a porta.

–Sua cadelinha! Tentando fugir de mim, hein! Sou seu marido agora, seu dono! Você não vai fugir! –Ele dizia enquanto apartava com muita força minhas bochechas com a mão direita.

–Me larga! EU NUNCA VOU SER SUA, SEU IDIOTA! EU TE ODEIO! –e cuspi na cara dele

Ele limpou o rosto.

–ESSA JÁ É A SEGUNDA VEZ SUA VADIA! EU VOU DEGOLAR VOCÊ! –Ele pôs as mãos no meu pescoço e começou a me esganar apertava as mãos e balançava meu pescoço. Estava doendo muito e já nem conseguia respirar direito, minha cara já devia estar roxa.

Ele parou de apertar e eu comecei a tossir e recuperar o folego respirando pesadamente e com esforço.

–Ainda não é a hora de te matar, tenha em mente que eu VOU MATAR VOCÊ estava planejando fazer isso te dando um tiro na cabeça ou algo assim, mas eu quero mesmo é matar você lentamente, vou matar você desse jeito... Te esganando até ver você espumar e morrer devagar nas minhas mãos!

Estava olhando para o rosto psicótico dele e de olhos arregalados comecei a tremer.

–Você é mesmo um animalzinho encurralado... Coitadinha da minha Kagura gente, tá tremendo! –Ele falava em tom de deboche alguns dos caras de ternos riram.- Ei querida se você não acredita em mim, na minha crueldade, vou te levar pra ver a cozinha!

Ele me levou até a cozinha do restaurante, me arrastando pelos cabelos, literalmente. Quando chegamos lá... Uma cena horrorosa:

Três cozinheiros deviam estar ali, mas o que realmente tinha eram três corpos. Um degolado com o corpo no chão e a cabeça estava em cima do fogão sem uso. Outro estava com um tiro certeiro em sua cabeça e o outro tinha pelo menos 15 facas enfiadas pelo corpo. E sangue, muito muito sangue.

O chão e os utensílios da cozinha estavam quase todos cobertos de sangue.

Assim que vi a cena comecei a chorar desesperada, esse cara não estava de brincadeira mesmo! Ele era um monstro cruel e sem escrúpulos!