Give Your Heart A Break escrita por Gabi Mikaelson Salvatore


Capítulo 52
Capítulo 52 - Novos Desafios


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura



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Cap. 52

Pdv Pie

– Você não vai mais fazer isso! - gritei segurando Antonny a força contra a arvore.

– Me solte, Pierre! - Antonny gritou furioso.

– Chega, Antonny! - gritei o segurando com toda minha força - Não vamos deixar você se tornar isso que está se tornando! - ele tentou se soltar e dei-lhe um soco em sua barriga.

– Se não for por bem, será por mal, Antonny! - Lexi falou atras de mim enquanto segurava a garota loira machucada.

– Você pensam que são meus pais para mandarem em mim?! - ele gritou nervoso e soltou-se de mim a força.

– Realmente, não somos seus pais, pois se eu fosse, uma hora dessa você não estaria mais aqui para contar a historia! - Lexi falou irritada e olhou para a garota que estava com os olhos vagos - Você sairá daqui e não se lembrará de nada do que aconteceu... - Lexi falou com os olhos pregados nos olhos da garota.

– Acham mesmo que sou idiota? Eu os manipulo antes, claro. - Tonny falou com orgulho.

Eu lhe dei um soco no rosto, fazendo ele cair no chão, olhando-me idignado.

– Você está se ouvindo, seu idiota?! - falei nervoso e o segurei pelo pescoço -São pessoas, Antonny! São vidas! Você não pode destrui-las assim! - a garota que Lexi manipulara agora, saiu as pressas sem entender nada.

– Pode deixar que sei muito bem me controlar, Pierre! - ele falou iritado e empurrou-me com mais força.

– Antonny, ou você para por bem, ou para por mal. - Lexi o ameaçou vindo lentamente até nós - Nós entendemos o que você passou foi muito chato... mas bola para frente, não será dessa forma que você conquistará Dayanne novamente.

– Eu já disse que estou pouco me lixando para aquela garota idiota. - falou sem importancias.

– Você a ama, Antonny... E ficou com vergonha por ter feito aquilo com ela. - Lexi disse querendo parecer calma - Você errou, todos cometemos erros, é normal. Mas quando cometemos erros, temos que corriji-los.

– Não tenho que corrijir nada... - ele falou amargurado - Eu quero ser assim, vocês não vêm?

– Não, você não quer ser assim. - eu neguei e ele bufou nervoso.

– Antonny, nós só queremos te ajudar. - Lexi disse ficando a frente dele - Nós te amamos e não queremos seu mal.

Tonny calou-se sério parecendo até arrependido. Lexi o abraçou e ele ficou surpreso. O que Tonny não tinha reparado era que Lexi tinha uma siringa de verbena na mão. E antes dele perceber, ela injetou a mesma em seu pescoço. Ele arfou de dor e foi caindo lentamente no chão. Eu o segurei rapidamente e Lexi terminou de injetar a verbena.

Tonny tentou se soltar e sair mas não conseguiu nem mover um dedo.

Pdv Lexi

Eu me senti mal por ter feito aquilo com Tonny, mas ao mesmo tempo me senti melhor por ele. Sei que assim estou o ajudando. Ele não quer ser assim. Ele só errou, ficou depressivo e o sangue lhe subiu a cabeça.

– Você fez o certo. - Will falou-me enquanto almoçávamos na praça de alimentação do shopping - Fiz a mesma coisa com David quando ele estava passando dos limites. - deu de ombros e o olhei surpresa - Faz algum tempo já. Eu o deixei preso sem sangue humano por dois meses, apenas depois de um mes que ele estava quase dessecando eu dei sangue animal para ele. E o deixei se o anel, caso ele resolvesse sair. - falou tranquilo.

– Mas isso é dificil, né? -falei terminando de beber meu suco. Ele concordou pegando o dinheiro para pagar a conta.

– Mas dá certo. - ele afirmou.

Após pagar a conta nós saimos para passear um pouco. Nós conversamos bastante. Estávamos discutindo sobre o baile. Eu praticamante implorava para ele usar gravata, pois ficaria lindo. Mas não. Willian é sem graça e não usará gravata.

Depois de uma tarde inteira com meu namorado que não usa gravata por nada, voltei para casa encontrando a familia na sala, com exceção de Di. A mesma estava no jardim com mendy.

– Noticias de meu primo maniaco por sangue? - perguntei me jogando ao lado de papai.

– Eu disse que meu plano de trancá-lo daria certo. - papai falou dando de ombros.

– Mas ele está bem, não? - perguntei preocupada.

– Não, mas esperamos que ele fique bem. - mamãe falou suspirando - Já fez as compras para o baile? - perguntou-me sorrindo.

– Vou amanhã com as garotas. - respondi empolgada - Ah! Paizinho lindooo? - virei-me para ele com a maior carinha de anjo possível. Ele riu desconfiado e mamãe riu também - Sabe... Bem que o pai mais lindo desse mundão todo podia aumentar o limite do meu cartão, não? - fiz um biquinho e ele riu mais.

– Tenho que concordar que sou o pai mais lindo, mas eu não sei se devo aumentar seu limite. - deu de ombros.

– Paieeee! Plisss! - implorei sorrindo.

– Vou pensar no seu caso, mocinha. - falou pensativo.

(....) No Outro Dia

A tarde no shopping foi cansativa. Foram: Lethicia, Lorena, Katy, Sophie e Dianna (que consegui arrastar). Praticamente compramos o shopping inteiro. Fomos ao cinema e depois voltamos as compras. Meu lindo paizinho aumentou o limite de meu cartão. Como é bom ter um pai que trabalha num banco!!!!!

Mal cheguei em casa e já sai. Apenas deixei minhas compras em meu quarto e fui para casa de tia Nanda. O percurso não demorou muito. Assim que cheguei, falei pouco com tia Nanda e tio Lucca e fui até o porão - onde Tonny está trancado. Parei em frente a porta e vi pelas pequenas grades Antonny.

– Olá. - falei suspirando.

Antonny olhou-me rapidamente. Ele estava deitado no chão, fitando o teto.

– Lexi. - sussurrou surpreso e levantou-se rapidamente vindo até a mim - Lexi, por favor, tire-me daqui! - ele implorou.

– Eu não posso, Tonny. - falei negando - Estamos fazendo isso pelo seu bem. - afirmei chateada - Você passou de todos os limites, Tonny.

– Eu juro que vou me controlar a partir de agora, Lexi. - ele jurou desesperado - Tire-me daqui!

– Antonny, eu só vim para ter a certeza de que você está bem. Não vou te tirar daqui. - neguei triste e passei minha mão pela grade para acariciar seu rosto.

Tonny fechou os olhos e então de repente ele segurou meu braço com força. Gritei assustada sentindo ele quebrar meu braço. Ele estava com seu rosto completamente transtornado em ódio.

– Antonny! Pare! - gritei com dor.

Tio Lucca surgiu de repente e abriu a porta. Rapidamente, ele jogou Tonny no chão e ficou por cima dele.

– Alexia, saia daqui! - tio Lucca falou segurando Antonny, que se debatia contra o pai.

Assenti saindo de lá rapidamente. Meu braço doia pra cassete! Tia Nanda surgiu a minha frente com seus olhos vermelhos.

– Deixe-me te ajudar. - ela falou segurando meu braço.

Tia Nanda esticou meu braço e arfei de dor. Senti meus ossos estralarem e rapidamente eles foram voltando ao lugar certo.

– Tia, ficará tudo bem. - falei suavemente para ela.

.................................................

Eu e Carol estávamos organizando os preparativos para o baile. Já estávamos parecendo loucas, gritando com todo mundo. Eu já estava cansada. Ninguém entende meu gosto?

– O que vocês estão fazendo? - perguntei indignada - Eu falei que essa faixa fica na outra entrada! - falei irritada e os três me olharam confusos.

– Mas disseram que era para colocar aqui. - a ruiva que esqueci o nome, disse.

– Quem disse isso? - perguntei incrédula.

– Eu. - disse a voz mais irritante de minha vida. Bufei revirando os olhos e virei-me para tras.

– E quem disse que você pode mandar em alguma coisa aqui, Agnella? - perguntei sádica.

– Desde quando o diretor autorizou-me a ajudar o baile. - ela disse sorrindo ironica.

Eu a olhei nervosa e ela sorriu mais.

– Acho que nos divertiremos muito. - sorriu dando-me as costas - Ah, concordo com você. A faixa fica melhor na outra entrada. - disse saindo.

Respirei fundo contando até dez - inumeras vezes. Ela não vai me estressar. Não mesmo! Virei-me para os três garotos que me olhavam sem entender nada.

– O que estão fazendo aqui? Eu já disse, essa faixa é na outra entrada. - falei irritada e eles assentiram.

Os três sairam rápidos e bufei novamente. Peguei minha agenda de anotações e vi a quantidade de coisas que ainda tinha que fazer. Sai da quadra e subi as escadas, vendo alguns alunos colocando preparativos na escada.

– Lexi! - Lorena gritou-me logo que cheguei na sala que ela estava com Lethicia e Dianna. Elas estavam listando os nomes de todos os formandos - Por que Agnes Dronw veio aqui e nos mandou agilizar tudo? - olhou-me indignada.

– Porque simplesmente, agora ela também é uma das organizadoras chefe. - falei revirando os olhos não querendo mostrar minha raiva. as três me olharam supresas e dei de ombros - Onde está Carol e Katy? - perguntei mudando o assunto.

– Estão te esperando na sala... - Loh pensou - Na sala 17!

Eu assenti saindo de lá. Subi mais um lance de escadas e fui para sala 17. Abri a porta e dei de cara com duas garotas ansiosas e animadas.

– Qual é a animação? - perguntei sorrindo e fechei a porta atras de mim.

– Chegou! - Katy disse só faltando pular.

– As coroas chegaram! - Carol disse agitada - A do rei e da rainha!

– Tradução: De Alexia e Willian! - Katy disse rindo e Carol concordou.

– Quero ver! - pedi empolgada também.

Elas me mostraram as coroas, que realmente eram lindas! Fiquei impressionada.

– E tem a coroa da Miss. - Carol falou revelando uma outra caixa. Eu sorri animada e ela abriu a caixa.

http://www.luteranos.com.br/portal/_arquivos/big_e13d0b471300c31064faafc984a96769.jpg

– Ai Carol! - fiquei adimirada - É linda! Muito linda! - sorri empolgada.

Ouvi a porta se abrir e Carol escondeu a coroa rapidamente. Virei-me para entrada e aliviei.

– Ah... Desculpem-me. Não quero atrapalhar. - Dayanne disse sem jeito.

– Não atrapalhou nada. - Carol disse sorrindo - Mas o que houve?

– Eu estou cuidando da musica e quero saber quem será o Dj desse ano? - ela perguntou meio envergonhada. Claro que ela sabia que Tonny seria o Dj, então porque perguntava?!

– Tony? - Katy sugeriu e a olhei significativa. Ela então lembrou-se rapidamente e revirou os olhos.

– Tonny está impossibilitado. - falei rapidamente e respirei fundo.

– O que aconteceu com ele? - Dayanne perguntou preocupada.

– Desde quando você se preocupa com ele? - perguntei sarcastica.

– Alexia! - Carol me repreendeu. Dei de ombros sem importancias.

– Está tudo bem com Antonny? - Dayanne insistiu.

– Mais ou menos. - Katy disse sem saber como explicar.

– Na verdade não. - falei rapidamente - Não querendo colocar a culpa em você, mas tem tudo a ver com você. - sorri irônica.

– Hã? - ela não entendeu.

– Dayanne, esqueça isso. - Carol falou rapidamente.

– Qual é o problema dela saber que Antonny está trancado num porão? - perguntei sarcastica e vi Dayanne arregalar os olhos - Ops! Acho que falei de mais. - me fiz de indignada irônicamente.

– O que aconteceu? Por que ele está trancado num porão? - Daynne perguntou desesperada.

– O que te importa? - perguntei irritada - A culpa é sua de qualquer forma! - alterei-me e Dayanne assustou-se.

– Lexi! - Carol se inconformou - Ela não tem culpa!

– Sim, realmente! Ela não tem culpa! - falei com sarcasmo - Ela não tem culpa que Antonny é apaixonado por ela! Ela não tem culpa que não aceita o fato de um vampiro ser apaixonado por ela! E não tem culpa de meu primo ter entrado numa depressão e se viciar em sangue humano pela primeira vez! - exaltei tudo aquilo que estava preso. Elas me olharam assustada e respirei fundo - Sim, você não tem culpa. E já que não tem, não precisa se preocupar com meu primo. Ele tem gente que o ama de verdade para cuidar dele. - falei olhando séria para Dayanne.

Passei por ela sem dizer mais nada e sai da sala.

(...)

– Alexia? - Hunter ficou surpreso assim que entrei em sua casa - O que faz aqui?

– Preciso ver Tonny. - falei rapidamente. Tia Nanda que descia as escadas com alguns papeis nas mãos, me olhou surpresa e ficou sem dizer nada. Até que assentiu levemente com a cabeça.

Respirei fundo e fui em direção ao porão. Desci as escadas e ascendi a luz fraca. Aproximei-me da pesada porta de madeira e vi pelas grades novamente meu primo. Desta vez ele estava de pé, olhando para o nada.

– Promete que não vai me machucar novamente? - murmurei rapidamente e ele respirou fundo.

– Eu não queria. Eu juro. - sussurrou rapidamente. Eu ri encostando-me na porta e suspirei levemente.

– Você está sendo controlado pelo sangue. - dei de ombros - Tonny, lembra-se de quando fomos para escola pela primeira vez? - falei sorrindo de lado e ele ficou calado - Ninguém queria que fossemos para escola pois não teria ninguém conosco para nos ajudar a ficar perto de humanos. - falei revirando os olhos - Mas eles confiaram na gente. E nos deixaram ir para escola. dei de ombros - Eu nunca tomei sangue humano para dizer qual é a sensação. Mas sabe por que eu nunca tomei? - nem esperei por sua resposta e volte a dizer: - Porque eu me coloco no lugar das pessoas e sei o quanto isso deve ser doloroso.

– Eu não queria fazer isso. - ele sussurrou arrependido.

– Eu sei que não. - falei sorrindo - Antonny, ninguém te conhece melhor do que eu. - falei revirando os olhos - Lembra-se quem foi a primeira a saber que você perdeu a virgindade com Dayanne? - sorri de lado - E quem te ajudou a ficar com ela realmente? E eu quem estava com você quando você foi para diretoria pela primeira vez. - escutei ele rindo levemente.

– Eu só fui para diretoria por sua causa. - ele argumentou baixo.

– Eu não tenho culpa que Ryan me agarrou! - falei me defendendo - E você como um primo cuidadoso que é. - revirei os olhos rindo - Lembra-se de quando matamos aula pela primeira vez? - falei rindo.

– E como não lembrar? - ele disse rindo de leve.

– Claro, e eu tive que assumir a culpa. - de repente Pie apareceu no corredor.

– Eu sou a mais velha, eu assumiria sem problemas. - falei dando de ombros e ele encostou-se ao meu lado na porta.

– Assumiria nada, você estava morrendo de medo de seu pai. - Pie disse rindo e ri também - Lembram-se de quando levamos Lexi a força no verão passado na montanha russa? - ele disse rindo mais e Tonny riu.

– Eu pensei que ela morreria! - Tonny disse rindo e eu ri também - Mas foi divertido naquele dia.

– Está vendo só? - disse virando-me para olhá-lo - São momentos como esse que devem ser guardados e refeitos sempre! - falei sorrindo e ele ficou sério - Lembrem-se: Somos o trio dinamico! - lembrei-os sorrindo alegre - O trio que nunca se separa!

– E temos que continuar assim. - Pie afirmou.

No outro dia

Pdv Dayanne

Eu não sabia se fazia certo ou não. Mas dentro de mim, dizia que era certo. Eu não sou medrosa. Ok, sou um pouco. Mas as vezes a vida nos traz riscos que temos que enfrentá-los. Quem sabe quando terei um oportunidade assim?

Eu estava com meu carro estacionado perto da linda casa há horas. Já tinha visto Fernanda saindo com Hunter. Lucca saindo sozinho e só estava esperando Lethicia sair.

"- Você não pode fazer isso! É muito arriscado!"

A voz de Sophie entrou em minha mente e respirei fundo. Vi uma moto se aproximar e parou a frente da casa. Era Dereck. Ele businou algumas vezes até Lethicia sair da casa rapidamente. Eles se beijaram rapidamente e então ela montou na moto atras dele.

A moto partiu rapidamente. Era minha vez. Respirei fundo inumeras vezes. Até que desci do carro e parti em direção a casa em passos rápidos. E sempre olhando para os lados para ver se ninguém me via.

Parei a frente da porta e tentei abrir a mesma. Para meu azar, a porta estava trancada. Mas para minha sorte, certa vez Antonny esqueceu suas chaves comigo e nunca mais a pegou. Tirei as chaves de meu bolso e abri a porta rapidamente. Tranquei-a logo que entrei e olhei em volta. Claramente não havia ninguém. Andei até onde eu sabia que era o porão... Desci as escadas bem lentamente. As luzes estavam apagadas. Parei de andar indecisa.

Já cheguei até aqui, não vou desistir!

Voltei a andar e me aproximei de uma porta que estava trancada. Olhei pelas pequenas grades que havia lá e vi ele... Meu coração deu uma disparada de imediato. Antonny mexeu-se no chão que estava sentado e olhou para o nada confuso. Engoli em seco. Talvez ele ouviu meu coração? Ele está sentindo o cheiro de meu sangue?

– O que está fazendo aqui? - ele perguntou friamente olhando para o nada. Eu me assustei sem entender - O que está fazendo aqui? - perguntou novamente.

– E-Eu vim... - tentei dizer meio assustada - Vim saber como você estava. - sussurrei me acalmando.

– Para quê? - perguntou meio irritado.

– Antonny, não me trate assim. - implorei chateada.

– Queria que eu te tratasse como? - perguntou sério - Olhe só onde estou!

– Me desculpe, Antonny. - murmurei - Eu não queria que fosse assim!

– Você não tem que se desculpar, Dayanne! - ele disse irritado e levantou-se - A culpa não é sua.

– Sim, a culpa foi minha. - falei irritada comigo mesmo.

– O mundo não gira a seu redor, Dayanne. Não queira se culpar. - ele disse me olhando nervoso - Afinal, eu sou dessa forma que sou não é por sua culpa. - afirmou dando de ombros.

– Eu não deveria ter agido da forma que agi. - neguei fechando meus olhos.

– Pare de se culpar! - ele exaltou-se e me assustei abrindo meus olhos - O que te disseram? Disseram que apenas me viciei em sangue humano porque você me rejeitou? - ele disse nervoso - Mas saiba que não foi por isso. Eu sou um vampiro, Dayanne! O sangue é minha maneira de viver. E sabe que mais? - num segundo ele aproximou-se da porta me olhando nervosamente - Eu não posso ficar perto de nenhum humano. - sussurrou sem humor - Eu escuto o seus batimentos cardiacos. Eu sinto o cheiro de seu sangue. E digamos que é minha vontade de te atacar novamente, pois eu já senti o gosto de seu sangue. Eu sei qual é o seu gosto. - falou com um certo ódio e maldade. Minhas lágrimas começaram a cair e imediatamente dei um passo para tras.

Neguei desesperada e dei-lhe as costas. Sai correndo do porão e subi as escadas. Cheguei nervosa na sala com um aperto no coração. Quando estava já na porta, quase a abrindo... Parei tudo fechando meus olhos e levando a mão em meu peito. Senti o grosso pingente em formato de coração. Abri meus olhos e juntamente quando abria meu pingente.

"Para sempre, sempre"

FlashBack on

– Pode abrir os olhos. - Tonny disse. Eu já não aguentava mais de ansiosidade. Abri meus olhos rapidamente e sorri ao ver aquele lindo colar de ouro branco em sua mão.

– Tonny! É maravilhoso! - falei maravilhada. Ele virou-se ficando atras de mim e colocou-me o colar. Vi que o lindo pingente em forma de coração abria-se. Dentro estava escrito...

– Para sempre, sempre. - Tonny sussurrou o que estava escrito e sorrimos nos beijando.

FlashBack off

Abri meus olhos respirando fundo e limpei minhas lágrimas. Dei meia volta e então fui rápida de volta para o porão. Desci as escadas as pressas. A luz ainda estava acesa.

– O que ainda faz aqui? - Antonny perguntou friamente.

Olhei em volta e aproximei-me da porta. Tentei abrir a mesma e não consegui.

– O que você está fazendo?! - perguntou nervoso.

Atras de mim havia um movel antigo. Andei até ele e encontrei um par de chaves sobre o mesmo. Voltei até a porta e então tentei a primeira chave. Antonny afastou-se da porta rapidamente enquanto eu tentava a outra chave. A porta destrancou-se e respirei fundo. Entrei naquele quarto escuro vendo Antonny me olhar furioso e assustado ao mesmo tempo. Fechei a porta atras de mim e fiquei o encarando.

– O que deu em você? - ele perguntou nervoso - Você perdeu a noção do perigo? Quer morrer, garota?!

– Não, eu não quero morrer! - falei cruzando meus braços a frente de meu peito - Eu sei que você nunca me mataria. Você nunca me faria mal. E não era a sua intenção fazer aquilo. - dei um passo em sua direção.

– Dayanne... - ele tentou dizer mas não deixei.

– Cometemos erros, Antonny. Isso é humano. - murmurei. Ele olhou-me incrédulo preste a me contrariar - E você tem uma parte humana. Não é esse monstro que você é. - fiquei a sua frente agora e ele olhou-me sem saber o que dizer.

– Não posso ficar perto de você, Dayanne. - ele sussurrou desesperado e segurei seu rosto com minhas mãos trêmulas e gélidas. Ele fechou os olhos com nosso contato.

– Você pode sim, Tonny. - sussurrei rapidamente e aproximei meu rosto do seu - Eu te amo, aceito ficar com você não me importando com as consequencias. - dei de ombros sorrindo e ele ficou surpreso.

Ele estava preste a me beijar e então num rápido segundo, Antonny estava do outro lado do pequeno quarto.

– Não podemos, Dayanne! Eu vou acabar te machucando! - ele falou desesperado.

– Sim, podemos, Tonny! - falei indo até ele - Você nunca tinha me machucado antes, e não voltará a fazer o que fez por deslize! - fiquei a sua frente - Eu confio em você.

Rapidamente eu o beijei segurando-o com força. Ele pareceu surpreso e não me correspondeu. Soltei-me e o olhei séria.

– Eu te amo. - sussurrei -Para sempre, sempre. - sorri de lado.

Antonny ficou emocionado e então beijou-me rapidamente. Eu sabia o que estava fazendo. Mas eu precisa correr esse risco. A vida é cheia de desafios, e temos que viver todos.


NO PRÓXIMO CAPITULO

- Eu quero que você vá ao baile comigo. - avisei séria e ele se assustou - Você é meu companheiro. Meu namorado. E não posso ir com ninguém que não seja você. - falei de uma vez.

....

- Eu te amo, confio muito em você.

...

- Agnes veio com... Bradley? - ele disse desacreditado.

...

- Que isso, Willian? - fiquei incrédula - Você não está com ciumes de Agnes, está? - parei de dançar para o encarar nervosa.

...

- Por que não? Está com ciumes? Está com ciumes de mim, Will? - ela disse séria.

...

- Eu nunca quis acabar com sua vida. - ela falou se fazendo de chateada - saiba que eu nunca te usei. Eu fiz tudo o que fiz, para te salvar. - afirmou e a olhei confuso ao mesmo tempo desacreditado.

...

- Porque eu te amo, Alexia. - declarou-se.

....

- E esse ano, o Rei e a Rainha do baile são... - ela ficou séria para dar o suspense ...










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Notas finais do capítulo

E então, meu amores?
O que estão achando?
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XOXO



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