Pavões Albinos - Malfoy Family escrita por Taty Magnago


Capítulo 58
58. RECONCILIAÇÃO — DE NOVO.


Notas iniciais do capítulo

Finalmente... maaaas ate quando?
=S



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Assim que chegaram à mansão, Narcisa foi tomar banho.

Seu banho foi muito demorado, pensou nas palavras de Severo, em tudo.

Saiu do banheiro e foi direto para cama. Do jeito que estava. Quebrada e machucada.

Quando Lucius entrou no quarto, tentou fazer o maior silencio possível, após tomar banho se dirigiu para cama. Narcisa estava abraçada ao seu travesseiro, da mesma forma que o abraçava quando dormiam.

Algo dentro dele formigou.

Quando tirou o objeto da mão dela, a mulher remexeu e virou de costas.

Lucius engoliu seco. Estava nua. Nua por baixo das cobertas negras. A luz da vela batia em sua pele e resplandecia.

Ele deitou. Fechou com força os olhos, mas então abriu novamente virou para o lado dela.

As costas tão lisas e delicadas estavam agora na frente dele.

A coberta cobria parcialmente seu bumbum e toda a parte da frente, mas ele sabia o que encontraria ali. Ele amava o que encontraria ali. E queria.

Seria doentio exigir que ela transasse com ele hoje.

Suas mãos tocaram as costas dela e desceram, depois subiram novamente e desceram.

Narcisa remexeu e virou para ele. Tinha um sono extremamente leve.

— O que esta fazendo aqui? — ela perguntou.

— É meu quarto, minha cama, lembra?

— Achei que tínhamos combinado...

— Deixei claro que seria somente ontem.

Quando ela fez menção de levantar, ele segurou seu braço. E aproveitou para tocar com a outra mão, sua cintura.

Aquele olhar. Narcisa conhecia aquele olhar.

Era o olhar que queria dizer: “vamos dormir tarde hoje”, ou então “vou te dar prazer à noite toda”.

Mas ela não queria.

— Não quero. — ela disse com frieza.

Ele não a soltou.

— Não estou me aproximando de você só por causa de sexo.

— Claro que não. Isso você pode ter com outras mulheres também.

— Narcisa sobre isso, foi um erro.

— Não me diga. — ela murmurou com ironia.

— Nunca quis fazer, agi por impulso, por influencia. Não gostei, me senti sujo, quero só você.

Ela negou com a cabeça.

Que espécie de homem transaria com uma mulher por impulso ou influencia? Era a pior desculpa que podia ouvir.

— Ciça. Vou ser sincero. Juro. Estou passando umas barreiras, uns problemas entre os comensais. Tem a ver com você.

— Comigo? — ela perguntou o olhando. Lucius finalmente tinha ganhado sua atenção.

— Sim. Muitas criticas, todos sabem da sua discordância, falam que isso me prejudica. Briguei com Amico por isso. Mas então...

— Então? — ela sentia a voz dele vacilar.

— O lorde das trevas é persuasivo. Tive que provar que eu tinha controle. Acabei metendo os pés pelas mãos.

Ela se sentou na cama, tendo o cuidado de cobrir seus seios com a coberta.

— Teve que provar o que a Voldemort?

— Que você não era importante para mim.

— Mas por quê? — que tipo de pessoa pediria isso a um amigo, a um servo?

— Eu disse, acham que você me atrapalha. Você pode imaginar como tive que provar...

— Me traindo.

Ele concordou num aceno. Seus olhos estavam fixos no dela. Ele não mentia, ela tinha certeza. Se não já teria quebrado o contato visual.

— Não entendo por que provar. Não tinha nada a esconder.

— Tinha sim. Você é importante pra mim Ciça, sabe que é.

— Não...

— Sabe sim. Sabe que mexe comigo, sabe que gosto de saber que você me ama, gosto de você, como mulher. Não consigo ficar longe.

Ela engoliu seco, mas o que?

— Lucius?

— Achei que você soubesse.

— Que você tem sentimentos por mim?

— Isso. Foi tão difícil fazer isso com você, me senti um lixo, fiquei com nojo. Queria você. Seu corpo, seu cheiro para me limpar. Mas continuo sórdido Narcisa, e não posso te sujar com minha imundice.

Ela sentia seu peito pegar fogo.

— Eu amor você. — murmurou para ele.

— E eu amo saber que ainda me ama. Apesar de tudo... — ele admitiu, abaixando a cabeça.

Ela curvou-se para beijá-lo. Ele aceitou o beijo, mas não correspondeu.

— Venha meu bem.

— Para onde? — ele perguntou.

Ela deitou e afastou todas as cobertas. No mesmo instante os olhos dele brilhavam, a malicia subindo a seu maior grau.

— Podemos conversa, jogar, ou fazer amor.

— Tem certeza? Não vai ficar com...

— Shiii, não fale sobre isso mais. Nunca. Certo? — ele concordou. — Vem Lucius, eu sei que você quer.

— Nunca vou parar de querer você.

Ele disse antes de beijá-la. E de amar de varias formas o corpo da sua mulher.

Puro, limpo, imaculado, visto apenas por ele e por ninguém mais em todo mundo.

O corpo que lhe pertencia.

Narcisa estava mais... Liberal.

Ele percebia quando fazia algo exagerado, ela se remexia e se afastava.

Hoje não, hoje ela debruçou sobre ele, beijando seu pescoço, sem ombro e seu peitoral.

Era estranho e excitante, como se ela quisesse fazer com ele tudo que ele fazia com ela.

Na verdade ela não tinha noção das coisas que um homem fazia com uma mulher, e as que uma mulher fazia com um homem. Na mente dela devia entender que era a mesma coisa um com outro.

Mas o que impedia que fosse? Um protocolo? Um documento?

Eles eram marido e mulher e ate onde houvesse respeito, tudo era permitido.

Mas a maior surpresa da noite foi quando ela passou uma perna de cada lado e sentou sobre ele.

Sem que ele pedisse, sem insinuar. Ela o fez.

E ele quase gozou no mesmo instante.

Narcisa era mágica, linda.

Como ele pôde um dia achar que ela não tinha o corpo no estilo dele? Como pôde achar que ela era sem graça?

Merlin, era a mulher mais linda que ele já viu.

Era magra sim, mas ate isso era lindo, ele percebeu que mulheres corpudas já não eram mais bonitas assim. Morenas então, queria distancia.

Ela estava sem jeito sobre ele.

Como um “professor”, Lucius segurou seu quadril, guiando os movimentos, ensinando como fazer.

E foi uma das melhores noites que já tiveram.

Talvez a reconciliação tivesse esse efeito.

Mas Lucius tinha uma certeza, nunca mais trairia sua esposa.

Ele nunca seria capaz de ter com outra mulher, o que Narcisa oferecia.


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Notas finais do capítulo

COMENTEMMM ^^



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