Susana Loses Memory escrita por Quel


Capítulo 16
Capítulo 16 - O fim da busca


Notas iniciais do capítulo

Boa Leitura!!!



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- Vamos continuar? – perguntou Lucia se aproximando, logo atrás dela Pedro e Edmundo.

- Claro. – respondi. Fernando assentiu e pegou suas coisas que tinha colocado no chão. Fiz o mesmo.

e recomeçamos nossa caminhada, a trilha ficava cada vez mais difícil de ver graças ao céu que estava escurecendo.

- Agora teremos que entrar na floresta. – disse Fernando, mostrando algumas arvores que se ele não tivesse mostrado eu nem teria visto. – Por aqui é apenas uns cinco minutos até a entrada do esconderijo de Felícia.

Assentimos e entramos na floresta, que era bem escura para falar a verdade, apenas um pouco da luz transmitida pela lua poderia ser vista dali, mais parecia que Fernando sabia por onde ir, ele ia sempre reto e nós atrás dele.

- É aqui a entrada. – disse ele, parando em frente a uma arvore e se agachando, mostrando um pequeno ramo de folhas. – Temos que tirar essas folhas. – ele começou a tira-la.

Me abaixei para ajudá-lo, Pedro e Edmundo fizeram o mesmo, Lucia ficava olhando para ver se tinha alguém vindo.

- Pronto. – disse Edmundo, tirando a ultima folha que faltava para revelar um denso buraco escuro.

- Temos que entrar por ai. – disse Fernando.

Olhei para Pedro, Edmundo e depois para Lucia e assenti para eles.

- Eu vou primeiro. – eu disse, me agachando, respirei fundo e pulei dentro do buraco.

Tudo era muito escuro, não conseguia enxergar por onde eu passava, mais o túnel era reto e cada vez mais ficava apertado. Muitas coisas grudavam em minha roupa e no meu cabelo, e o que irritante, eu já sentia leves arranhões no rosto e nos braços, mais eu nem ligava para eles. Bati minha cabeça em algo muito duro, acho que era pedra, mais fiquei com uma dor aguda em minha cabeça, vejo uma pequena luz. Tento ver melhor e vejo, estava chegando perto de algum lugar. Caio no chão com tudo e bato meu braço no chão.

Fecho os olhos para sentir a dor de meu pulso ficando cada vez maior. Me levanto com uma seria dificuldade, e me apoio na mesa de madeira que havia e pela primeira vez, olhos atentamente para o local em que havia caído.

Era escuro a não ser por um lareira a um canto da parede, mais essa não iluminava quase nada, mais eu pude ver, tinha apenas a mesa em que eu estava apoiado e uma cadeira naquele lugar. Ouvi um barulho de algo e olhei para o buraco do túnel e logo caio Lucia dali, ela apenas não tinha caído do chão por eu a apegara no momento certo.

- Ah... – ela primeiro olhou para o lugar e depois para mim e sorriu. – Obrigado Caspian. – ela disse, a coloquei no chão e percebi que assim como eu, ela também tinha pequenos arranhões no rosto e nos braços, e também estava muito ofegante.

Ouvimos o mesmo barulho e nos afastamos para dar espaço. Pedro caiu com tudo no chão e antes que ele pudesse se levantar, Edmundo caiu em cima dele. Vi Lucia tentando segurar o riso enquanto ia ajudar os irmãos.

- Nossa, é muito fundo. – disse Edmundo se levantado e limpando as roupas.

- E você pesado. – disse Pedro o olhando. Rimos com esse pequeno comentário do Grande Rei.

 - Se afastem. – disse Lucia, e nos afastamos bem na hora de Fernando cair de pé a nossa frente.

Ficamos olhando para ele assustados, muito assustados na verdade.

- Co-como fez isso? – perguntou Edmundo, com a boca aberta.

- Já desci por aqui e não é difícil. – disse ele. Ele olhou ao redor, focalizando o olhar na parte mais escura do lugar.

Caminhou até lá e tocou levemente, abrindo assim uma passagem secreta, saído por a mesma, o seguimos e saímos e saímos em corredor de pedra, com um tapete vermelho sangue, o corredor tinha varias tochas o que iluminava o lugar, em cada quanto do corredor havia uma porta de madeira, deveria ter umas vinte e pouco portas.

- Então, por onde começamos? – perguntou Edmundo, com um leve sarcasmo no tom de voz.

- Podemos nos separar? – sugeriu Pedro, tentando contar quantas portas tem.

- Não, para começo de conversa, foi se separando que a felícia capturou o Caspian, então é melhor ficarmos em grupo. – disse Lucia.

- Concordo com ela. – disse Edmundo. – Então, vamos começar por qual? – perguntou olhando para cada um de nós.

- Por qualquer uma. – disse Pedro, abrindo a porta que estava ao lado dele.

E tinha uma pequena surpresa, um bicho horrível saiu de dentro da sala, ele tinha cabeça e rabo de leão e o corpo de uma cobra, as patas tinha unhas enormes e parecia que podia soltar fogo, ou seja, um bicho para lá de horrível. Pedro levou um susto tão grande que pegou a espada e em piscar de olhos tinha feito um corte no corpo do animal.

- QUE ISSO? – gritou Edmundo, tentando a qualquer custo fazer um machucado no bicho.

- Como é que vamos saber - eu perguntei, tentando proteger Lucia de ser arranhado por aquele bicho horrível.

Então o bicho soltou uma rajada de fogo que Lucia e eu tivemos que nos abaixar para não sermos queimados.

- Aiiiiii. – ouvi o grito de Edmundo e depois um barulho de alguma coisa caindo no chão.

- Deixa eu tentar. – ouvi Fernando. Levantei a cabeça bem a tempo de vê-lo pegando a espada de Edmundo que havia caído no chão e decepando o bicho que virou areia e depois desapareceu por completo.

- Mais o que foi isso? – perguntou Edmundo se levantando.

Lucia e eu fizemos o mesmo.

- Não sei. – ouvi Pedro, olhei para ele, ele havia caído no chão e estava ofegante. Mais todos nós estávamos.

- Acho que cada uma dessas portas tem um pequeno presente para nós. – disse Lucia, limpando a calça que tinha sujado de poeira.

- Mais vamos continuar. – eu disse, indo em direção à terceira porta do lado direito.

Coloquei a mão esquerda no cabo da espada só por precaução, ouvi passos atrás de mim, mais não me virei. Fui girando devagar a maçaneta da porta, quando a abri por completo, não saiu nada, apenas uma fumaça cinza.

- Tivemos sorte nessa. – disse Pedro, guardando a espada na bainha.

- Nessa, vamos ver se teremos sorte na próxima. – disse Edmundo se aproximando da segunda porta a esquerda.

Ele foi tão rápido que eu mal pude ver, mais saiu apenas que na qual eu tinha aberto, apenas uma fumaça cinza.

- Vamos continuar. – disse Lucia.

Abrimos muitas portas e nenhumas delas saiu mais nenhum bicho louco, apenas a fumaça cinza. Estávamos exatamente na vigésima porta, eu ia abri-la dessa vez.

Girei a maçaneta e me encontrei em um ambiente familiar. Tínhamos encontrado a sala em que eu havia ficado quando tinha capturado por Felícia.

- É essa a sala. – disse Lucia ao meu lado.

O lugar estava do mesmo jeito que da última vez, tinha uma cama e a cadeira e a lareira, só que dessa vez Felícia não estava sentada ali, mais tinha uma pessoa deitada na cama. Me aproximei devagar, mais eu já tinha um duvida de quem seria essa pessoa. E era ela. Quebrei a distância entre nós e fui direto para o seu lado, tocando-lhe a face que estava gelado, os lábios estavam sem cor. Ela não, isso não pode acontecer, não com ela. Peguei em seus ombros e os balancei.

- Susana. – eu disse, mexendo todo o corpo dela.

- Não. – ouvi Lucia atrás de mim.

- Susana, por favor, vamos, você não pode nos deixar. – eu disse, sentia meus olhos ficaram molhados e logo as lagrimas escorrerem por meu rosto.

Ouvia os soluços de Lucia atrás de mim, mais não me virei, apenas ficava olhando para o corpo da pessoa que amo, que agora estava sem vida. Agora tinha soluços também. Deitei minha cabeça sobre o seu corpo, e o choro veio mais ainda.


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Notas finais do capítulo

Devo continuar?



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