Susana Loses Memory escrita por Quel


Capítulo 12
Capítulo 12 - Fuga


Notas iniciais do capítulo

boa leitura!!!



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Comecei a andar, Pedro estava logo atrás de mim. Desci a escada e logo já estava do lado de fora do castelo, comecei a andar em direção ao estábulo. Pedro discutia não sei com quem. Olhei para todos os cavalos que tinha ali, escolhi um cavalo preto, que parecia ser bem veloz. Quando ia subir nele, senti alguém pegando em meu braço.

- Aonde você pensa que vai? – me perguntou Edmundo, ele estava com a expressão seria, muito seria, nunca o tinha visto daquela maneira.

- Não sei se você sabe... – eu dizer, mais ele balançou a cabeça.

- Já sei de tudo Susana, mais você não vai até o Ermo do Lampião. – ele disse.

- Me de um bom motivo para eu não ir?

- Primeiro, você não sabe onde é. – ele disse, até que ele tinha razão, não sabia aonde era esse lugar. – Segundo, você não vai sozinha, Terceiro, pode ser uma armadilha.

- Não estou ligando se é armadilha ou não, a vida do Caspian e da Lucia esta em risco. – eu disse, olhando para ele.

- Eu sei, mais não podemos nos precipitar, temos que bolar um plano, que aliais, Pedro já esta trabalhando nisso. – disse ele, seu olhar era como se me suplicasse que eu ficasse no castelo.

- Tudo bem. – eu cedi, ele soltou meu braço, pegou o papel que ainda estava na minha mão, só que agora um pouco mais amassado.

- Vem. – ele me chamou. Respirei fundo e segui ele.

Fomos até a sala do trono, durante todo o caminho não falamos nada, abrimos a porta e encontramos Pedro conversando com um homem, ele estava de armadura, acho que era o general ou um dos soldados do exercito.

Pedro olhou para mim, depois para o Edmundo que assentiu. Ai tinha coisa.

- Susana, esse é o general do exercito, Bernado. Bernado creio que já sabe quem é ela. – disse Pedro. Bernado apenas assentiu e se virou em minha direção.

- É um prazer conhece-la, Rainha Susana. – ele disse, formalmente. Do que ele tinha me chamado?

Edmundo viu minha expressão de confusão, e mudou de assunto.

- Então tem algum plano? – perguntou se aproximando do general e de Pedro. O segui.

- Temos, Susana ira amanha para o Ermo do Lampião, eu, o general e você Ed, e mais alguns soldados. – começou Pedro.

- Por que amanha? – perguntei, antes que ele falasse alguma coisa.

- Assim temos tempo de prepara todos, e Susana, já é de noite, deve ser umas dez horas da noite, agora. – respondeu Pedro, como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

- Não acredito, não importa se é de noite, amanha Caspian e Lucia podem nem estar mais vivos. – eu disse, quase gritei, os três olharam para mim. O general me olhou como se eu tivesse bebido alguma coisa, que em deixasse tão nervosa.

- Susana, vamos amanha e ponto final. – disse Pedro, em um tom totalmente autoritário.

-Não acredito. – eu disse, dei as costas aos três e sai da sala do trono.

Não acreditava, como ele poderia dizer que nós vamos amanha? Amanha, Caspian e Lucia já poderiam estar mortos. Mais também, por que elvar tantos soldados, eu mesma já dava, não poderia ser uma armadilha, no bilhete dizia claramente que ela me queria. Então se ela me quer, ela me terá.

Arvores passavam por mim, não sabia aonde estava, e nem onde era esse tal do Ermo do Lampião. O cavalo preto mais que guiava, eu só me segurava, ele passava por varias coisas, tanto animais, quanto flores, tudo. Não sei se imaginei, mais pude ver um leão, que eu juro que já tinha visto antes, mais não sei, acho que era só minha imaginação.

Fechei os olhos, pensando em Pedro e Edmundo, será que eles já tinham descubrido sobre minha fuga? E Caspian e Lucia, será que estavam bem?

Eram tantas perguntas, mais nenhuma sem resposta. O cavalo parou, abri meus olhos. Estávamos em frente a um grande lampião. Então deve ser aqui.

Desci do cavalo, e comecei a me aproximar do lampião, era incrível como era grande, para mim. Toquei minha mão nele, era uma sensação tão boa.

- Gostou? – perguntou uma voz, atrás de mim. Olhei, era uma mulher, vestida de vermelho. – Não pensei que viria tão rápido. – ela disse, estava parada, olhando para mim.

Eu estava armada apenas um arco e flechas, que eu não sabia usar, nem sei por que os peguei, eles estavam em meu quarto. As flechas, as penas delas, eram vermelhas, todas vermelhas, também tinha pegado uma tromba, que tinha um formato da boa de um leão.

- Cadê eles? – foi só o que pude perguntar.

- Não estão muito longe daqui. – ela respondeu, e começou a caminhar em minha direção. – Mais eles ficaram bem, a qualquer hora, o Rei Caspian e a Rainha Lucia, irão acordar. – ela disse, agora estava do meu lado. – Mais você, vira comigo.

- Deixe-me vê-los. – eu disse, me afastando dela, e indo em direção aonde ela tinha me mostrado. Realmente.

Caspian e Lucia estavam deitados, os dois desacordados. Cheguei perto de Lucia e me ajoelhei de seu lado. Ela estava respirando, dei um beijo em sua testa. Cheguei perto de Caspian, seus cabelos estavam em sua testa, os tirei dali. Olhei para ele, tão lindo, o rosto tão familiar, mais pena, não poderei saber de onde. Dei um beijo em sua testa também e voltei para onde a Felícia estava.

Ela me olhou, e fogo entrou em meu corpo, não gritei, não iria gritar, meus joelhos cederam e eu fique de joelhos, até que cai no chão. Não iria gritar, mais o fogo entrava no corpo, minhas costelas queimavam, tudo, não resisti, e cai na incosciencia.


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Notas finais do capítulo

gente, eu queria lhes deixar um aviso. Não vou poder postar diariamente por que eu voltei para a escola, e eu não tenho muito tempo, que agora eu só vou poder postar um ou dois capítulos por semana. Beijos



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