Um.

Dois.

O tempo parecia brincar com a situação. Cada batida do relógio era como uma facada em um corpo já dilacerado. Os segundos pareciam horas, os minutos dias e as horas meses.

Três.

Quatro.

O sangue ainda saia do corpo se espalhando pelo chão. Minha roupa tingida por um vermelho vivido (um tanto irônico não?). Tudo parecia surreal demais.

Cinco.

Seis.

O coração do velho homem ainda pulsava, mesmo que fraco, as últimas batidas, era como se ele insistisse em lutar contra a morte. Tolo. A morte para ele nesse momento era inevitável.

Sete.

Oito.

Não ouve gritos, muito menos suplicas para que não o matasse. Devo dizer que isso foi de certo modo agradável. Tornou tudo mais fácil, não que houvesse duvidas que eu fosse o matar, não, isso nunca.

Se tudo estivesse certo há exata duas horas alguém viria procurar por ele, dois segundos para a pessoa identificar o ocorrido, um segundo para o grito de horror sair, e 5 minutos para sua morte ser anunciada por todo o mundo bruxo.

O assassino nunca será encontrado, muitos serão apontados, arrisco a dizer que alguém será preso. Mais o verdadeiro assassino, há esse nunca será encontrado, nem mesmo cogitado para tal ato. Meu feito uma lenda a qual nunca terei a chance de ter reconhecimento.

Nove.

O coração dele falhou. Uma, duas, três vezes, e então bateu mais uma vez.

Dez.

Alvo Dumbledore estava morto.