Os Seus, Os Meus (os Deles) E Os Nossos escrita por WaalPomps


Capítulo 53
Epílogo Final


Notas iniciais do capítulo

Poxa gente, quase nenhum coment no capítulo anterior? Chatiei :/
Enfim, tá aqui o último epílogo. Ficou um lixo, honestamente, mas sei lá, não consegui terminar essa história, em especial porque ela terá continuação.
Então aproveitem o epílogo que amanhã teremos os agradecimentos e já postarei a continuação, se Deeeus quiser.



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Narrador P.O.V

Risos e conversas. Era esse o som que mais uma vez, preenchia o grande quintal da casa da família Hudson-Fabray-Berry-Hummel ou seja lá que ordem prefiram. As crianças pequenas corriam umas atrás das outras, enquanto as maiores se reuniam em torno de vídeo games portáteis e aparelhos de música.

Os vários convidados do batizado estavam espalhados pelas mesas, sendo servidos por diversos garçons e sendo cumprimentados pelos numerosos membros daquela incrível família. As estrelas da festa, Lyra, Amanda e Barbra estavam no colo de suas mães, sendo mimadas e paparicadas ao máximo.

O patriarca máximo, Burt Hummel estava sentado embaixo de uma arvore, contando uma história aos dois netos mais velhos.

_ Então o papai e as tias mandaram você e a vovó Shelby para o cruzeiro, para que se acertassem? – perguntou LeRoy curioso e o homem concordou.

_ Exatamente. E a mamãe e seus tios mandaram a vovó Carole e Russell para que eles se acertassem. Mas as coisas saíram meio erradas.

_ Não acho. – retrucou Beth – Você conheceu a vovó Carole, se apaixonaram, mamãe e papai se apaixonaram, toooodos nossos tios se apaixonaram... Quem liga pra esse bobão do Russell?

_ Respeito Elizabeth, ele apesar de tudo é seu avô. – reprendeu o mais velho, severo – Mas é, no final deu tudo certo.

_ Crianças, hora do bolo. – gritou Blaine e os dois saíram correndo. Como em todo batizado, havia um grande bolo que seria cortado após um discurso, dessa vez feito por Burt.

Artie e Pauline seguravam Barbra, sua afilhada, Rory e Sugar (pega de surpresa) seguravam Amanda e Tina e Mike, Lyra. Todas as crianças estavam em volta da mesa, encarando o bolo, ansiosas. Os adultos estavam junto, e os convidados observavam tudo atentamente.

_ Bom... – começou o patriarca, com os braços envoltos nos ombros da esposa – Como eu dizia a Beth e LeRoy agora a pouco, tudo isso foi um acidente. Um grande e maravilhoso acidente.

“O plano original era que eu ficasse com Shelby e que Carole e Russell se acertassem, mas por um deslize do universo, as bolas se inverteram e nossa vida virou um enredo de novela” todos riram “E então, tudo começou a se encaixar lentamente e antes que percebêssemos, puf, tudo estava certo e ao mesmo tempo errado.”

“E então, eles dois” apontou os netos mais velhos “Chegaram, e como num clique, num passe de mágica, tudo estava realmente em seu lugar. Nada do jeito que nossos filhos haviam planejado, ou que nós havíamos planejado. Mas de todo modo, incrivelmente certo.”

“Treze anos já se passaram desde esse dia e meu Deus, olha como essa família cresceu. Eramos quatro adultos e dez adolescentes. Hoje somos dois velhos, dois meia-idade, com todo respeito Shelby e David” brincou, fazendo todos rirem por meio as lágrimas “Dez adultos e tantas crianças que não sei como nossa arvore de Natal ainda aguenta.”

“Não existe os Hummel, os Fabray, os Berry, ou os Hudson. O que existe aqui é uma família,uma única família. Ou como Carole brincava ‘Os Seus, os Meus, os Deles e os Nossos’. Uma grande bagunça, mas ainda sim uma perfeita bagunça.”

“Hoje fechamos um ciclo com o batizado dessas três princesinhas e eu posso dizer que sou grato por Deus ter me permitido viver tempo o bastante para isso, e peço para que possa viver por ainda muito mais.”

_ E vamos ao bolo. – finalizou a esposa, limpando os olhos que insistiam em marejar.

_ Eu quero o primeiro pedaço. – gritaram várias vozes ao mesmo tempo, enquanto os adultos tentavam controlar a bagunça.

Shelby se aproximou do velho amigo com David ao seu lado e lhe deu o braço, como sempre fizera, enquanto o marido a envolvia pela cintura. Carole também abraçou o marido e ficaram observando aquela bagunça humana com um sorriso.

_ Os Seus, Os Meus, Os Deles e Os Nossos. – brincou Shelby e os quatro riram.

_ Elevem o ‘Deles’ por dois hein. – brincou David e eles sorriram, observando aquele maravilhoso presente do universo e pensando em algo que eles sabiam, mas que ainda levaria algum tempo até que seus filhos entendessem.

Conforme crescemos, o tempo vai nos ensinando certas lições. O que ganhamos não é o que esperamos. O que esperamos não é o que queremos. O que queremos não é o que pensamos. O que pensamos não é o que pedimos. O que pedimos não é o que precisamos, mas o que ganhamos sempre é aquilo que precisamos.


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Notas finais do capítulo

Bom, espero mesmo que vocês tenham gostado dessa fic tanto quanto eu gostei de escreve-la. Até os agradecimentos ;@