Dia De Empreguete, Véspera De Madame! escrita por Fernanda Melo


Capítulo 18
Capítulo 18


Notas iniciais do capítulo

Olá... Sei, sei atrasei, mas essa semana foi meio trite e a mais esperada ao mesmo tempo não?! Que aí já viu Amanhecer parte 2?
Eu amei e me surpreendi com certeza melhor filme da saga, mas estou triste por ter sido o fim da saga né?!
Mas vamos continuar com as nossas vidas e que ainda temos muitos capítulos pela frente...
Boa leitura....



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Depois de uma semana tudo estava em seus devidos lugares. Alice já cuidava de sua vida perfeitamente bem, desde o dia seguinte do ocorrido, ela ainda ficava apreensiva quando estava só em casa por isso evitava ficar por lá agora, não queria mais ter que presenciar aquela cena em sua memória cada vez que entrasse em sua sala.

                Às vezes Alice tinha pesadelos á noite, principalmente na noite em que tudo aconteceu, ela revivia tudo aquilo, nos mínimos detalhes, no primeiro dia ela não teve como esconder de Jasper, ela ficara tão inquieta que ele mesmo teve que acordá-la, mas nos dias seguintes não quis incomodar ninguém. Toda vez que acordava de noite por causa dos pesadelos com aquele homem ela levantava da cama e ia para cozinha, bebia um copo de água e ficava por lá mesmo durante algum tempo até o sono voltar novamente.

                Nesta noite não foi diferente, Alice já estava ali de pé, bebendo um copo de água e pensando no que poderia fazer hoje sendo que ela não estava mais conseguindo dormir. Passou no quarto de Nicolas e viu que ele dormia bem, em seguida foi no quarto de Katherine, ela estava inquieta, mexendo as pernas constantemente. Alice se aproximou da filha e passando a mão no rosto da menina percebeu que ela estava acordada.

                - Aconteceu alguma coisa Kath?

                - Minhas pernas...

                - O que tem suas pernas meu anjo?

                - Ta doendo muito mamãe.

                - Onde? Mostra para mamãe. – A menina sentou-se na cama e mostrou para mãe onde estava doendo, colocando a mão sobre uma das coxas. Alice constatou que a filha não sentia mais nada, viu até se ela tinha febre, mas era mesmo somente a dor nas pernas.

                - Mamãe, o papai pode fazer a dor passar?! – A menina perguntou com sua voz doce e meiga o que fez Alice sorrir.

                - Você quer que eu o chame? – A menina fez sinal de confirmação com a cabeça e logo Alice se aprontou para chamar Jasper. Saiu do quarto fechando a porta e em seguida se assustou. Jasper estava de pé logo a sua frente. – Você me assustou. – Ela disse baixo ainda meio assustada.

                - Desculpe-me, fiquei preocupado quando não vi você no quarto, aconteceu alguma coisa?

                - A Kath está reclamando de dores nas pernas e pediu para chamar o pai. – Alice fez cara de mãe ciumenta e Jasper sorriu. Eles entraram no quarto e a menina estava La esfregando as mãozinhas sobre a coxa como se quisesse fazer a dor passar. Jasper se aproximou da cama da menina e perguntou à filha o que ela estava sentindo exatamente, depois de contar ao pai, o mesmo percebeu que seria somente dores de crescimento.

                - Você caiu hoje na escola, esbarrou forte em algo?

                - Não papai.

                - Bem não tem nenhuma marca, então só pode ser dores de crescimento. É normal nessa idade. – Ele disse enquanto deitava a filha. – Vou buscar umas compressas quentes e fazer uma massagem. – Ele levantou e passou sua mão levemente no braço de Alice. – Depois precisamos conversar. – Alice assentiu e foi sentar ao lado da filha, ficou ali á todo momento conversando com ela para que a pequena menina esquecesse das dores.

                Alice mesmo começou a massagear as pernas da filha, pois a menina dizia que estava doendo muito, quando Jasper chegou colocou as compressas em ambas as pernas de Kath, eles esperaram até que a menina voltasse a dormir e quando isso aconteceu puderam voltar para o quarto. Eles sentaram na cama e Alice esperava atentamente que ele começasse a falar sem ter que dizer alguma coisa.

                - Eu sei que você anda acordando todas as noites. E também sei o motivo.

                - Jasper eu...

                - Alice não tente mentir para mim, eu sei muito bem o que acontece com minha esposa e com meus filhos, sei muito bem que aquilo que lhe aconteceu está ainda mexendo com sua cabeça, eu sei o quanto a Alice é frágil com umas situações dessas, mas você criou essa barreira tentando disfarçar, tentando impedir seu próprio sofrimento. Abre-se comigo, diga-me o que está sentindo. – Ele disse colocando sua mão em cima da mão delicada de Alice, em um toque suave. Ela olhou no fundo de seus olhos e viu que ele estava disposto a lhe ajudar.

                - Eu... – Ela desviou o olhar como se uma força negativa lhe puxasse de volta e deixasse todo o seu encanto para fora. – Eu não quero falar sobre isso. – Ela disse retirando sua mão debaixo da dele e se virando para poder deitar de costas para ele. Em seguida só se ouviu um suspiro e o quarto voltou ao seu total silêncio.

                Jasper estava realmente preocupado, Alice estava se retraindo cada vez mais, desconfiava de tudo e de todos e ele logo pensou que se não fizesse nada isso iria acabar mal.

                Já de manhã, Alice acordou e sentiu um vazio na cama, percebeu que Jasper havia saído, levantou devagar se espreguiçando, foi até o banheiro vendo que ainda era cedo decidiu tomar um banho para se acalmar um pouco.

                Quando decidiu sair do banho e voltou para o quarto viu que tinha um papel bem dobrado em cima do criado mudo ao seu lado da cama. Foi aprontamente pegá-lo para ler e quando viu aquelas letras desenhadas no papel dando origem ao seu nome logo percebeu que se tratava de Jasper, Alice desdobrou o papel rapidamente e começou a ler o que ele havia escrito.

“Minha querida Alice, sei que está passando por uma situação nada agradável no momento e realmente queria poder lhe ajudar, mas há barreiras sobre este assunto. Por tanto tempo fiquei longe de você e agora que estou novamente ao seu lado não quero lhe perder. Deixe-lhe ajudar, quebrando essa muralha que você criou para esconder sua fragilidade, mas faremos isso juntos, para que você saiba que nunca, com qualquer motivo, nunca vou lhe abandonar.”

                Alice lia e relia o que Jasper havia escrito para si, lágrimas brotaram em seus olhos fazendo o delicado trajeto de seu rosto. Ela percebeu que estava magoando a si mesma e ao mesmo tempo todos ao ser arredor, principalmente Jasper que era tão preocupado como ninguém.

                Tratou de rapidamente pegar o telefone e discar seu respectivo numero, ligou umas cinco vezes e quando chegou à sexta desistiu vendo que ele estaria ocupado. Naquele momento soltou o ar pesado que estava dentro de seus pulmões de uma vez só fechando os olhos por pequenos segundos e enxugando as lágrimas que cessaram. Visto que ainda era de manhã bem cedo as crianças ainda dormiam, hoje ela teria que tomar conta deles, pois Milena estava com problemas em casa com sua própria filha e Alice resolveu lhe dar folga.

                Foi no quarto de cada um deles como fizera de noite, Nicolas dormia do mesmo jeito e Katherine estava dormindo como um anjo como se nada tivesse acontecido. Alice pode sorrir naquele momento aliviada por ter seus filhos, pelo menos assim ela se distraia não teria tempo para pensar nas coisas ruins ou em certas besteiras.

                Foi preparar seu café da manhã, Jasper dizia que Alice deveria contratar uma empregada sendo que uma hora ela não conseguiria ter tempo para fazer as coisas em casa, mas ela foi criada assim e nunca iria conseguir ficar parada vendo alguém fazer algo que ela mesma poderia estar fazendo, mas enquanto ela ainda tinha tempo para poder associar as coisas de casa, o trabalho e a família ela faria tudo.

                - Mamãe... – Uma voz doce foi ouvida com um doce cintilar de sinos para os ouvidos de Alice, ela se virou sorridente e agachou para poder conversar com a filha.

                - O que foi meu anjo?!

                - Bom dia. – Ela disse meio envergonhada e em seguida abraçou a mãe.

                - Bom dia, dormiu bem?

                - Sim mamãe. – Ela disse esfregando um pouco seus lindos olhos esmeraldas. – Nic ainda não acordou?

                - Não, seu irmão é um preguiçoso. – Ela disse brincando com a filha. – Vamos tomar café? – A menina gesticulou um sim e a mãe lhe pegou no colo colocando ela na cadeira do balcão. Alice tirou a jarra com suco que provavelmente foi Jasper que fez já que ele preferia tomar suco de manhã a café, pegou o leite e em seguida decidiu fazer algumas torradas, mas o que Kath queria mesmo era seu cereal.

                Assim que a mãe a serviu foi a vez de Nic acordar, com o cabelo todo bagunçado e com a cara ainda de sono ele se aproximou da mãe para lhe dar bom dia, Alice repetiu o jesto que fizera com a filha e em seguida o sentou na cadeira ao lado de Kath, os três tomaram café juntos e Alice observava seus filhos, agora com três, crescidinhos e achando que já são donos do próprio nariz, mal se lembrava ela desta época, ela não recordava de muita coisa dos seus quatro anos para atrás, apenas algumas imagens talvez das coisas mais importantes de sua vida. Alice pôde cumprir com sua promessa de dar aos filhos uma vida melhor que a sua, não queria ter que dizer aos filhos futuramente que não poderia de forma alguma pagar os estudos, dar um futuro digno para eles era apenas isso que Alice queria.

                Neste exato momento seu telefone toca e ela vai aprontamente atendê-lo, ao perceber que era Jasper ao telefone soltou um sorriso involuntário, mas verdadeiro. As crianças já brincavam na sala e logo Alice teria que ajudá-los a se arrumarem para irem para a creche.

                - Jazz... – Ela disse vagamente, apenas com um pouco de receio de Jasper estar chateado com ela.

                - Aconteceu alguma coisa meu amor? – E foi neste momento que Alice percebeu que Jasper não estava com raiva dela, pelo simples motivo dele lhe chamar de meu amor. Sim isso era hábito, mas um hábito de carinho.

                - Não, apenas liguei por que... – Ouve um silêncio Alice pensou na noite em que ela se recusou a contar para Jasper o que realmente estava sentindo, sempre que queria falar com alguém sobre isso algo lhe puxava de volta, como se ela estivesse presa em algum lugar e que ninguém pudesse lhe ouvir.

                - Você está bem? E as crianças?

                - Estamos todos bem, eu somente te liguei por causa do recado. – Ela disse de uma vez, sentada ao seu lado da cama com o bilhete na mão olhando fixamente cada letra desenhada no papel.

                - Você quer me dizer alguma coisa a respeito? Quer conversar?!

                - Agora não, é melhor pessoalmente, apesar de que pelo telefone é bem mais fácil. – Ela riu de si mesma, lhe achando uma tola incapaz de olhar nos olhos de uma pessoa neste momento.

                - Se você quiser pode falar assim mesmo.

                - Não, eu tenho que tomar coragem e perder esta mania boba de achar ridículo demonstrar minhas emoções perto de alguém, principalmente quando este alguém é você.

                - Você tem certeza? – Jasper perguntou sentindo orgulhoso de Alice estar deixando aquela mulher fria de lado e dando lugar a sua menina que ele tanto ama.

                - Claro, mais tarde conversamos.

                - Está bem, de noite conversamos e se cuida. – Ele disse carinhosamente, querendo estar ao lado de Alice para qualquer hora, mas isso era impossível quando se era médico.

                - Está bem, tchau. – Ela disse e em seguida ambos desligaram o telefone.

                Em seguida foi ajudar as crianças a se arrumarem, deu banho primeiro em Nic que era bem travesso e não gostava de jeito nenhum que a mãe lhe ajudasse a vestir. Alice em seguida foi ajudar Kath que adorava tomar banho com a companhia da mãe, as duas conversavam sobre roupas e coisas de meninas.

                Assim que todos já estavam prontos e o horário do almoço já estava chegando Alice decidiu levar as crianças para almoçar em um restaurante ali perto, pegaram o carro na garagem e se dirigiram até o restaurante de comida italiana da cidade. Alice a todo momento sentia que tinha alguém ali perto dela, lhe vigiando e se arrependeu por ter saído de casa com as crianças neste momento.

                Fizeram o pedido e depois de algum tempo chegou, almoçaram e Alice foi logo deixar as crianças na escola. E em seguida percebeu um carro preto atrás do seu que coincidentemente estava no restaurante. Ela não parava de olhar no retrovisor, estava começando a ficar com medo de estar sendo perseguida pelo mesmo homem que tentou abusá-la semana passada.

                Ela então decidiu ir a caminho do hospital do Jasper já que estava no meio do caminho. A todo momento percebeu que o carro não parava de lhe seguir, estacionou o carro e foi à passos largos para dentro do hospital percebendo que a pessoa continuou dentro do carro, Alice ligou para Jasper, para saber onde ele estava  e por sua sorte ele estava na cantina do hospital, caminhou até lá mais aliviada por ter muitas pessoas nos corredores dos hospitais.

                Assim que chegou e Jasper lhe avistou levantou-se para que Alice pudesse lhe ver, ela foi o mais rápido para perto dele. Assim que chegou Jasper percebeu que ela estava nervosa e lhe puxou para mais perto dele antes que ela se sentasse. Sentiu a mão gelada de Alice e percebeu que ela estava meio tremula.

                - O que aconteceu? – Ele perguntou olhando inteiramente para Alice, procurando por alguma coisa, até mesmo um fio de cabelo seu que estivesse fora do lugar.

                - Eu só estou nervosa. – Jasper olhou para a esposa e reparou na sua pupila dilatada, Alice só ficou assim uma vez...

                - Alguém mexeu com você Alice?

                - Eu acho... Não tenho certeza, mas tem um carro que está me seguindo desde quando saí do restaurante com as crianças... Deve ser só paranóia minha. – Ela abaixou o olhar meio envergonhada.

                - O carro lhe seguiu até aqui?

                - Ele parou no estacionamento do hospital.

                - Você devia ter parado em um local movimentado e chamado a polícia Alice, se alguma coisa lhe acontecer em não respondo por mim quando os policiais encontrarem este cara.

                - Jazz, por favor, não faça nada de inconseqüente. Pense nas crianças. – Ela pegou na mão dele que estava cerrada em punho, logo ele relaxou um pouco.

                - Temos que fazer alguma coisa, não posso simplesmente continuar as coisas acontecerem assim diante de meus olhos e não fazer nada. – Ele passou as mãos no cabelo para afastá-los do rosto.

                - Fazer o que Jazz? Eu não quero ter um segurança me esperando toda vez que eu imaginar em ir a algum lugar.

                - Alice há uma semana quase que você foi violentada, mas por mera sorte eu tinha esquecido uns documentos importantes em casa e consegui chegar a tempo, mas e amanhã? Nos dias que eu tiver plantão? Pense em você, na segurança dos nossos filhos. – Alice olhou no fundo daqueles olhos verdes claro, suspirou fortemente o ar pesado contido em seu peito. Só em pensar em seus filhos correndo perigo lhe fez mudar de idéia.

                Seus sentimentos estavam perdidos em um turbilhão dentro de si, ao mesmo tempo que sentia raiva da pessoa que estava atormentando sua vida, sentia vontade de chorar eternamente como uma criança em busca de conforto. Ela abaixou o olhar olhando para a mesa na qual ela apoiava seus braços, ao mesmo tempo que queria estar feliz por finalmente ter conquistado o que queria estava infeliz por ter colocado seus filhos em perigo pelo mesmo motivo. Mas mal sabia ela que sua carreira não tinha nem um terço haver com isso.

                Jasper percebeu o estado de Alice, levantou da cadeira e lhe estendeu a mão. Alice olhou para ele e não hesitou em nenhum momento em pegar na mão dele, ele a levou para longe de muita gente em uma sala onde os médicos descansavam que por sorte não tinha ninguém. Ali ele fechou a porta e puxou Alice para perto de si, para um abraço caloroso. Ela não conseguiu segurar o choro preso há uma semana, era tanta coisa para ela pensar, no trabalho, nos filhos que se esqueceu de chorar para colocar para fora toda magoa contida. Ela soluçava à medida que o choro ia aumentando . Jasper passou seus braços em volta da cintura de Alice, durante estes três anos nunca tinha visto a esposa tão fragilizada.

                - Shhh, vai ficar tudo bem. – Ele passou a mão no cabelo dela e beijou o topo de sua testa, em uma tentativa de acalmá-la. Alice escondeu seu rosto na curva do pescoço de Jasper. Estava tão desesperada que seu estômago chegava a dar reviravoltas. Não podia acreditar que sua vida estava voltando a ficar um inferno. – Você quer conversar comigo ainda? – Jasper a afastou para poder ver o rosto de Alice, as lágrimas desciam em verdadeira desordem em seu rosto. Ela tinha uma expressão de garotinha assustada e era mesmo isso que ela era, Jasper pensou, ela podia já estar prestes a completar 23 anos, podia ter filhos e já estar casada, mas não queria dizer que já era uma mulher completamente formada de corpo e alma.

                - Porque isso está acontecendo conosco? Eu só queria um pouco de paz, que nossos filhos tivessem o que eu não tive oportunidade de ter. – Ela dizia em meio a um soluço e outro.

                - Nós vamos ter nossa vida tranqüila de antes, eu prometo.

                - Jazz, eu estou me sentindo um lixo...

                - Calma meu amor, eu vou estar ao seu lado sempre que você precisar e vou proteger nossos pequenos sempre. – Ele segurou em ambas as mãos de Alice, lhe passando segurança com seu olhar, um sorriso sem felicidade foi lançado e Alice pode se sentir mais calma. – Eu vou estar sempre com vocês, sempre.

                Alice tornou-se mais confiante, e como Jasper ainda tinha tempo ele manteve Alice ali perto dele, para que ela pudesse colocar todas as palavras e suas mágoas para fora, assim ela se sentiria melhor. Mesmo ele estando ali segurando na mão de Alice e lhe passando força e lhe encorajando, ele também estava um caco, sua família agora estava virando alvo de alguém que queria lhe destruir, não estava agüentando ver Alice tão fragilizada daquela maneira e poder imaginar seus filhos tão pequenos correndo perigo.

                Ele também queria estar chorando, queria estar se perguntando por que e pensar em tudo que fez para estar tudo dando errado, só imaginar que Alice foi quase violentada já lhe queimava os nervos não conseguiria agüentar que mais uma coisa acontecesse ainda mais grave para tomar uma decisão. Ele tinha que pensar em algo e rápido, antes que até mesmo ele se entregasse ao mal.

                [Em algum lugar em Seattle]

                - Temos que pensar em algo rápido... Ficar somente seguindo-a não vai dar em nada.

                - Calma, nós vamos conseguir o que queremos sim. Calisto você irá continuar seguindo a sem sal da Alice, e quando eu mandar você dar o bote seja esperto o bastante, agora vou atacá-la em seu ponto mais fraco...

                - Isso é muito arriscado, você tem certeza.

                - Mais do que certeza Calisto... Está amarelando agora? Se estiver é só falar coloco outro em seu lugar em um piscar de olhos.

                - Não, eu estou dentro.

                - Ótimo amanha vá com o outro carro, e observe se ela fará o mesmo trajeto. Ao fim da tarde uma surpresinha desagradável esperará por Alice e sua família.


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Notas finais do capítulo

Se surpreenderam? Sim? Não? Comente deixe a autorazinha aqui feliz...
Por favor não seja um leitor fantasma isso é ruim... Adoro saber a opinião de vocês para poder continuar a história bem.... Então comente.



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