Dia De Empreguete, Véspera De Madame! escrita por Fernanda Melo


Capítulo 15
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Eu sei demorei, mas é uma demora perdoável né?!
Fim de ano é muita coisa pra fazer sem contar a escola que putz mata qualquer um, mas está aqui mais um capítulo para vocês por recomendação de uma leitora hoje haverá o ponto de vista do Jasper então bora ler...



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Alice ainda dormia, mas o restante da família estavam todos acordados, tomando café na enorme mesa que agora voltara para a varanda da casa. Derek acordara havia dormido no quarto de Alice, mas no sofá que tinha ali. Percebeu durante a noite que Alice se remexia muito durante um tempo, estava tendo pesadelos. Por sorte os gêmeos não acordaram durante a noite, mas quando o dia amanheceu acordaram bem cedo.

                - Bom dia Derek. – Disse Esme encostando levemente o guardanapo em sua boca e indo em direção ao homem sonolento que carregava duas crianças. – Quer ajuda?

                - Seria ótimo. – Ele disse sorrindo, Esme pegou Katherine que tinha lhe estendido os bracinhos querendo ir para o colo da avó.

                - Você está cheirosa e bem arrumada já de manhã.

                - É eu ajudei Milena a dar banho neles.

                - Você leva jeito com crianças? – Perguntou Edward.

                - Eu adoro, tenho um sobrinho que eu sou como pai para ele, hoje ele tem cinco anos, mas ainda cuido dele sempre que poço, ele deve sentir falta de uma imagem paterna. – Ninguém ali se atreveu a perguntar o que havia acontecido com o pai do garotinho, mas o que ninguém sabia era que ele havia morrido, era um policial nomeado e em um certo dia quando cumpria seus deveres levou um tiro que um assaltante não resistindo, deixando o filho e sua esposa.

                - Eu quero ter pelo menos uns três. – Disse Edward

                - Um já está de bom tamanho Ed. – Disse Bella exigente, mas bastou Edward olhar com aquele olhar de cão que caiu do caminhão de mudança que ela se derreteu por completo. – Está bem dois já está de bom tamanho.

                - Dois meninos.

                - Um casal. – Disse Bella ameaçadoramente fazendo todos rirem.

                - Bom dia. – Alice apareceu ali com uma cara de sono, trajando um short jeans e uma regata rosa salmão.

                - Bom dia. – Todos responderam juntos.

                - Eles deram trabalho?

                - Não pelo contrário dormiram a noite inteira e só acordaram agora a pouco, já estão de banho tomado, bem alimentados e depois vão querer bastante a atenção da mãe. – Ele disse enquanto brincava com Nicolas como se ele estivesse galopando e o menino soltou altas gargalhadas.

                Depois do café as pessoas que estavam ali permaneceram na varanda sentados nas escadas redes e algumas cadeiras de balanço, conversando animadamente.

                - Derek quando você decidiu ser modelo? – Perguntou Rose curiosa.

                - Bem, eu comecei quando eu ainda tinha dezesseis anos, mas não foi algo que eu queria. Eu gostava de jogar baseball e tinha um corpo atlético, um dia minha irmã mais velha enviou umas fotos minha para uma agência de modelos e então eles me chamaram para fazer ensaios, eu no começo detestava essa idéia para mim era coisa de mulher, mas percebi que ajudava a sustentar minha família muito bem. – Ele parou e relembrou sua história. – Sabe meu pai era doente e quem trabalhava para sustentar a casa era minha mãe, como eu não queria que minha irmã trabalhasse eu aceitei modelar.

                - História emocionante a sua Derek. – Disse Carlisle.

                - Obrigado Carlisle, eu tenho orgulho das minhas origens humildes.

                - Pocó. – Nicolas disse no colo de Derek.

                - Você quer ir ver os cavalos? – O menino olhou para Derek como um sinal de sim. – Então vamos lá. – Derek se levantou do degrau onde estava sentando, colocou Nicolas em seus ombros e levou o menino até onde os cavalos estavam.

                - Alice tenho que admitir que gostei dele. – Disse Emmett. – Ele cuida bem de você e adora meus sobrinhos.

                - Ele é especial Emm.

                - Especial dona Alice?! – Disse Bella já invertendo o assunto.

                - Não especial desse jeito Bella, ele é um grande amigo, sempre me ajuda me escutando quando quero desabafar com alguém, ele adora meus filhos, gosto de Derek, mas não dessa forma. – Alice terminou jogando uma almofada em direção a Bella.

                Alice continuava ali olhando Derek com Nicolas de longe e sorrindo, pensando melhor sobre o que Bella havia dito, Derek gostava dela estava escrito em seu olhar, mas ela não imaginava que era de uma forma mais que de um amigo.

                Quando todos estavam distraídos ali Rose saiu de perto de Emmett e foi para o lado de Alice para poder conversar com ela melhor, já que ela estava quieta demais, talvez pelo o fato de ontem.

                - Você está bem Lice?

                - Ah sim... – Ela parou de dizer quando Rose lhe olhou com ar de mandona, Rose sabia quando Alice mentia, ela não era realmente boa em fazer isso. – Está bem, estou preocupada.

                - Foi o cabeça dura do meu irmão não é?! – Alice abaixou o olhar como confirmação. – Já disse para ele parar de lhe dizer essas coisas.

                - Ele está diferente do Jasper pelo qual eu me apaixonei.

                - É verdade, mas não ligue muito Lice ele está deixando ser influenciado pela Maria.

                - Mas isso é motivo para ele me ameaçar deste modo Rose?! E onde foi parar toda a história de amor que passamos juntos?

                - Eu sei isso não é explicação.

                - Mas eu percebi quando Maria lhe disse para tirar nossos filhos de mim, ele está deixando se levar pela aquela mulher e isso é o que mais me magoa. – Ela deu uma pausa e suspirou. – Se ele aceitasse ter uma conversa amigável comigo eu o deixaria assumir nossos filhos, afinal eles não são somente meus. Mas ele preferiu escutar a Maria e me ameaçar.

                - Saiba que estou no seu lado, enquanto meu irmão estiver com aquela mulherzinha não teremos um bom relacionamento como antes.

                - Obrigada Rose. – As duas se abraçaram em seguida Alice decidiu aproveitar um pouco sua filha, a levou até onde Derek estava.

                [Jasper]

                Amanheci com uma dor de cabeça terrível, também não havia conseguido dormir bem esta noite, só de pensar em tudo que Alice me disse eu voltava a sentir a mesma agonia de ontem. E nossos filhos? Eles eram lindos parecidos um pouco comigo e com Alice, eu queria ter os pegado no colo e tê-los ninados até eles voltarem a dormir, ter observado bem cada traço do rosto de cada um deles, ter comparado de quem eles tinham herdado o nariz, boca e os olhos. Queria ter dado um beijo na bochecha de cada um e ter dito boa noite, mas tudo estava de ponta cabeça em minha vida.

                Depois que me formei na faculdade tudo estava mudando, mas parecia que para pior, tudo que eu tinha já planejado havia ido por água a baixo, meus planos românticos com Alice, com nossos filhos, nossa casa... Tudo havia se perdido. Eu agora morava em um apartamento sozinho, bem confortável, mas grandioso demais para uma pessoa só.

                Tudo que eu queria mais era poder me lembrar da noite em que tudo isso começou, eu não havia convidado Maria para minha casa, não havia aberto a porta para ninguém, então como ela estava em minha casa? Apenas sei que tudo isso desencadeou ao termino de meu relacionamento, ninguém, nem mesmo Alice que dizia me amar tanto acreditou e nem ao menos quis me ouvir e isso foi o que mais me magoou.

                Sei também que fui grosseiro a ameaçando, mas apenas não queria perder meus filhos, mas foi exatamente o que aconteceu. Agora Alice já está com outro homem que provavelmente agora se diz pai dos meus filhos, mas eu vou lutar pela guarda dos dois, nem que essa seja a ultima coisa que eu faço nesta vida.

                Mas antes de recorrer a este recurso quero tentar ter uma conversa digna com Alice, se ela ao menos me escutar talvez possamos entrar em um acordo amigável e eu possa reconhecer meus filhos, ter pelo menos os fins de semana com eles já seria ótimo, apesar que eu queria mesmo era ter uma família com todos eles, Alice, eu e meus filhos.

                Mesmo ainda tentando dormir e a dor de cabeça não passando eu decidi ir tomar um belo de um banho, era o que eu realmente estava precisando, ainda era cedo, meu relógio digital marcavam apenas 04h30min. Assim que saí do banho ascendi às luzes do apartamento para poder ver melhor o que eu iria fazer, fui até a cozinha e olhei dentro da geladeira pegando o jarro de suco. Como não estava a fim de comer nada apenas bebi o suco e fui para frente da TV, ver se tinha algo de interessante passando.

                A TV estava ligada, mas as paredes assistiam com mais atenção que eu, estava pensando em todas as coisas que Alice me disse ontem, que quase que por minha culpa ela perde um de nossos filhos, e com certeza, se algo tivesse acontecido a algum deles, ela teria toda razão para não querer olhar para a cara dela. Penso as vezes que Alice tenha sido esperta por ter fugido de mim, eu sou um monstro mesmo de querer tirar dela as únicas pessoinhas que agora lhe resta.

                Alice já havia sofrido muito nessa vida e eu só estava querendo lhe causar mais ainda, nem parando para pensar nas conseqüências. Talvez fosse maldade demais da minha parte dizer aquilo para Alice. E falando nela somente agora parei para perceber o quanto ela estava bonita, Alice havia se desenvolvido de menina passou instantaneamente para mulher, uma mulher madura o bastante para resolver seus problemas sozinha. Ela estava com um corpo escultural e sua beleza parecia ter se congelado ali para o resto de sua vida. Alice era o que podia se dizer de uma mulher perfeita.

                Logo que o dia amanheceu, ainda não parava de pensar nela e nas crianças, havia pensado em voltar no sítio, ela provavelmente estaria lá ainda e lhe pedir perdão pelas monstruosidades que disse. Alice era minha vida e sempre continuará sendo, eu tinha que fazer alguma coisa para tê-la de volta, não podia simplesmente deixar as coisas como estão, eu amo tanto Alice que não posso congelar esse amor que ainda reina aqui dentro de mim.

                Então já decidido ainda cedo me arrumei e fui para a estrada e quando já dava para avistar o sitio dos Cullen parei, pensando se era isso mesmo que eu queria, teria que enfrentar o Emmett e Edward e talvez até mesmo aquele homem que está agora com Alice, mas sim, estava disposto a ir até ela. Estacionei meu carro logo na frente da casa e dirigi-me a parte de trás, de onde vinha os murmurinhos. Assim que eles me avistaram todos pararam espantados, até mesmo minha irmã.

                - Rose posso falar com você um instante? – Perguntei tentando rapidamente sair daquele lugar. – Desculpem-me pela grosseria é que é urgente, mas... Oi. – Disse em seguida e virei guiando Rose para um pouco longe dali.

                - O que você quer? – Rose disse em um tom de voz zangado e seco, nem ao menos parecia ser aquela minha irmã.

                - Rose preciso de seus conselhos. Sei que estou fazendo tudo errado da minha vida e a única coisa que vem dando certo é meu trabalho, mas... Eu preciso de ajuda.

                - É sobre o passado?!

                - Sim, eu quero tanto poder conversar com Alice, poder conhecer nossos filhos, reconhecer minha paternidade e...

                - Jazz, você percebeu que você não é mais o mesmo homem pelo qual Alice se apaixonou? – Eu parei por um instante e pensei em todas as coisas que eu vinha fazendo ultimamente, ela tinha razão não era mais o mesmo Jasper.

                - Mas todos me culpam por algo que eu não fiz Rose, será que é tão difícil acreditar em mim? Agora me diga quantas vezes já errei com você a ponto de você perder a confiança em mim?

                - Nenhuma.

                - Então, porque eu iria trair Alice, ainda por cima com Maria? Eu havia acabado de lhe pedir em noivado estava tão entusiasmado em saber que seria pai de gêmeos, porque eu faria algo tão cruel com ela e comigo assim? – Rose parou um pouco ainda olhando para mim, pensando em o que mais iria me indagar.

                - Então porque você assumiu um relacionamento com Maria se você não estava errado?

                - Porque todos estavam mandando em minha vida e já cansado disso tudo decidi atuar o teatro do jeito que todo mundo havia escrito.

                - Jazz você devia ter ido atrás de Alice, por mais que ela dissesse que não queria te ver o que ela mais queria era poder voltar naquele romance, bastava apenas você ter tido um pouco mais de paciência. Ela estava sofrendo ainda com tudo aquilo que havia acontecido.

                - Eu sei e eu ainda piorei a situação. Mas eu quero pedir perdão, eu quero assumir nossos filhos e poder conhecê-los, quero fazer isso sem brigas ou discussão.

                - Acho bom você ter decidido mudar maninho, mas... E a Maria?

                - Bem nossa historia desde então era tudo mentira, mas vou tentar terminar da forma mais amigável possível.

                - Ótimo então eu vou chamar Alice e vocês conversam a sós.

                - Obrigado Rose. – Então ela caminhou para longe e instantes depois a única imagem que eu vejo se aproximando é a de Alice. Ela ainda continuava bela mesmo sem maquiagens, acessórios ou aquele vestido, mesmo vestida simples assim ela era a pessoa mais bonita do mundo. – Alice... – Fiquei lhe olhando ainda um pouco receoso, mas teria que ter coragens para falar. – Vim lhe pedir perdão, por tudo que fiz e o que eu não fiz.

                - Jasper... Perdoado você já foi há muito tempo, não tem como ficar magoada com alguém que você ame tanto.

                - Mas mesmo assim me desculpe Alice eu... Fui um tolo eu quero lhe dizer... Ter a conversa que queria ter tido com você a um ano atrás, mas que por ignorância minha não pude.

                - Então diga.

                - Naquela noite, não aconteceu mesmo nada de mais entre mim e Maria. Nem sei ao menos como eu fui parar naquela cama, pois da ultima coisa que me lembro era de estar na cozinha. Eu sei que você não vai acreditar, mas eu não chamei Maria para a nossa casa, eu nunca faria isso, porque eu te amava... Quero dizer ainda amo.

                - Se você e ela não tiveram nada naquela noite então porque vocês...

                - As pessoas me julgaram demais, na faculdade, no trabalho, na vizinhança, todos falavam mal de mim, criaram suas próprias versões para a história sem ao menos saber da metade dela. Então já cansado disso tudo eu resolvi assumir um relacionamento cheio de mentiras com Maria. – Permanecemos os dois em silêncio por alguns minutos e se não fosse por Alice, teríamos ficado ali a eternidade.

                - Eu acredito.

                - O que?

                - Eu acredito em você. – Ela disse me olhando fixo nos olhos. – Jazz sei quando você mente e também sei quando você fala a verdade, eu acredito no que você diz.

                - Então quer dizer que você me desculpa pelo menos por isso?

                - Claro.

                - Mas Alice eu fiz tanta coisa errada com você, ameacei te tirar a guarda de nossos filhos, mesmo sabendo que eles são as pessoas mais importantes de sua vida.

                - É eles estão em primeiro lugar, mas eu ainda perdi uma pessoa que também estaria junto a eles... – Ela terminou vagamente me deixando despedaçado, Rose tinha razão eu devia ter esperado algum tempo e talvez esse tempo não duraria tanto quanto durou este um ano.

                -Eu... – Eu não tive mais palavras para dizer, apenas senti meu corpo se aproximar do dela a cada segundo os nossos corpos estavam prestes a se encontrarem e quando cheguei perto dela lhe acariciei o rosto, sua pele macia em contato com a minha fez com que ela se arrepiasse, ela fechou os olhos e inclinou a cabeça para frente e quando ela voltou a olhar para mim foi inevitável nossos lábios selaram nosso reencontro. Foi um beijo profundo e apaixonante e quando voltamos a nos olhar foi como se nada tivesse acontecido. – Eu nunca vou fazer algo para lhe magoar Alice, jamais minha pequena.

                - Eu sei Jazz, foi momento de fraqueza em ambas as partes, eu também errei, não tinha direito de ter fugido.

                - Mas eu não lhe dei outra escolha, se tem alguém errado aqui sou eu e mais ninguém.

                - Não Jazz, nenhum de nós dois estamos errados, apenas uma pessoa...

                - Maria... – Fechei meus punhos com força tentando demonstrar minimamente a minha raiva eminente.

                - Fique calmo, o importante agora é que sigamos com nossas vidas.

                - E como vamos fazer meu amor? Quero apenas sua felicidade e a de nossos filhos, quero que nossa família seja unida. Nada mais vai nos separar. – Ela sorriu para mim, de um jeito que ela fazia quando ainda era apenas aquela menina de antes.

                - Você quer vê-los?

                - Claro nunca estive tão ansioso, mas... E seu irmão?

                - Meu irmão quer apenas me ver feliz Jazz... Não se preocupe ele não fará nada com você. – Ela disse pegando em minha mão e me guiando para a parte de trás da casa novamente, era tão bom estar novamente ao seu lado, sentir o cheiro dela, sentir o seu toque suave, poder ver o seu sorriso dizendo que me ama. Eu não tenho coragem, e nunca teria, de fazer uma loucura com Alice, jamais.

                Quando chegamos lá todos nos observavam e percebi Rose sorrir, agradeci mentalmente e fiz um gesto de agradecimento.

                - Então... – Ela disse curiosa se aproximando de nós com curtos saltinhos.

                - Bem... Vamos recomeçar. – Sorri para ela que logo me abraçou e em seguida à Alice.

– Sabia que vocês iriam se resolver mais cedo ou mais tarde. – Ela disse ainda sorridente. Percebi um Emmett sério vir em nossa direção, ele era meu amigo, mas estaria disposto a enfrentá-lo a qualquer custo, é a minha felicidade e a felicidade de minha família que estava em jogo.

- Então... – Ele disse cruzando os braços sobre o peito e respirando profundamente. – Acho que não preciso dizer as mesmas palavras de antes não é mesmo?

- Não e não precisava nem ao menos ter dito na primeira vez, Emmett eu amo sua irmã mais que tudo e aquilo que aconteceu... Eu vou descobrir quem armou para cima de mim e vou provar que em momento algum eu fui o vilão da história.

- Maria. – Rose disse do nada.

- O que? – Emmett disse meio desnorteado.

- Foi a Maria meu amor, com certeza ela deve ter aprontado para cima deles.

- Aquela...

- Emm, por favor, vamos esquecer aquela mulher... É nossa lua de mel.

- Tudo bem. – Ele disse vencido, é minha irmã conseguia realmente fazer alguns milagres. – Jasper, me desculpe eu não devia ter desconfiado de você, em momento algum.

- Está tudo bem Emmett, você é meu amigo e Alice era sua irmã, também iria preferir proteger minha irmã, entendo o que você sentia.

- Ótimo, porque não agüentava mais ouvir “Ai o Jazz me deixou”, “ Ai sinto falta do Jazz”, “ Queria que o Jazz estivesse aqui” e bla bla bla.

                - Emmett eu nunca disse isso... – Alice estava corada de vergonha, ela havia acabado de se entrengar. Beijei sua bochecha esquerda e ela ficou mais envergonhada ainda, eu estava sentindo falta desta Alice, a Alice que eu conheci e me apaixonei. – Vamos eles devem estar lá dentro agora. – Ela disse e a segui, adentramos a casa e passamos pelo o corredor indo para o mesmo quarto no qual discutimos ontem. Quando entrei vi uma mulher de aproximadamente trinta anos cuidando dos gêmeos. – Milena pode nos deixar a sós por um instante?

                - Claro Alice. – Milena disse se retirando do recinto.

                - É a sua babá?

                - Não, até porque já estou muito grandinha para ter uma babá.

                - Você anda muito engraçadinha não é mesmo?!

                - É verdade, estou começando aprender a viver. – Ela se aproximou e me deu um beijo rápido, em seguida indo em direção ao berço. – Então...

                - Eles são tão lindos. – Eu tecnicamente seria um pai babão. – Qual são os nomes deles?

                - Os mesmos.

                - Eu pensei que depois de tudo você...

                - Não, era uma coisa que eu queria permanecer, para eu poder lembrar de você caso nós nunca mais...

                - Eu entendo, obrigado.

                - Por quê?

                - Por continuar me amando. – Disse segurando o pequeno Nicolas e Alice se aproximou pegando Katherine. – Eles já falam?

                - Algumas coisas sim.

                - Eles são lindos, tem os olhos da mãe. – Eu disse sorrindo, tanto eu fiquei imaginando em como eles seriam e agora eu estava ali os segurando, vendo a cor de seus olhos, o formato do rosto, da boca e do pequeno nariz. Eles eram a mistura perfeita de Alice e a mim. Eu estava tão feliz por poder estar ali com ela, a mulher de minha vida e com meus pequenos que nada e nem ninguém irá acabar com isso, com minha felicidade, com a felicidade de minha família.


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Notas finais do capítulo

Então o que vocês acharam? Deixe seus comentários, críticas opiniões para os próximos capítulos, pois quem faz a história é o leitor né gente?!
Até o próximo capítulo...



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