Maldita garota de cabelos brancos... Maldita, mil vezes maldita.

A maga de cabelos castanhos andava pelas ruas de Magnólia um pouco mais cansada do que antes de ter dormido. Por ter sido acordada com aquela “delicadeza”, acabou ganhando alguns galos na cabeça. E é claro, o cansaço extra.

Andou pelo menos algumas quadras, antes de não aguentar mais. Mas tudo bem. Era uma pessoa paciente. Poderia descansar mais um dia, esperar pelo próximo e aí continuar procurando pela Fairy Tail...

Viu um mercado qualquer. Nem prestou muita atenção à construção. Deu de ombros, encostando-se na parede esquerda à porta do lugar, descansando um pouco. Não queria nem fazer magia para se distrair. Aliás, nem precisou. Em menos de cinco minutos, tombou a cabeça para o lado e dormiu.

Não sabia quanto tempo se passou, mas não deveria ter sido mais de duas horas. Droga. Estava tão tranquilo... Ouviu algumas vozes e algumas pessoas de aproximaram dela. Ouviu-os conversando alguma coisa. Com certeza um deles agachara à sua frente. Sentiu a respiração de um deles (que tinha o corpo mais frio talvez até que gelo) perto do seu rosto, e ouviu um comentário sobre seu cabelo – que quase a fez sorrir. Quase. Mas optou por não se mexer, e sim ouvir a conversa deles. Ficar imóvel era uma “especialidade” da garota.

Ouviu-os discutindo, e finalmente decidiu abrir os olhos. Por pouco não gritou de susto. Não é normal você acordar e encontrar quatro pessoas desconhecidas te encarando. Claro, sabia que eles estavam ali fazia um tempo, mas ainda sim. Eram dois garotos e duas garotas. Uma loira, um ruivo, uma azulada e um moreno... Isso se aquele cabelo fosse preto mesmo. Quando o sol batia no menino, o cabelo adquiria um reflexo meio azul. Ah, mas que se dane. O que queriam com ela?

Roubar, com certeza não era. Senão já teriam a revistado e roubado alguma coisa – apesar de não ter nada pra roubar –, e além do mais, carregavam várias sacolas. Bater com uma vassoura? Não, com certeza não. Pedir informação? Talvez, mas a maga seria inútil para isso, visto que ela chegara à Magnólia ontem, e ela que precisava pedir informação para eles. Mas é claro que não faria isso.

– Tá vendo. Você a assustou – a garota loira resmungou.

– Eu a assustei? Foi você – o moreno devolveu.

– Parem, vão assustá-la mais ainda – o ruivo disse, com razão. Eles eram estranhos. Normais com certeza não eram.

– Q-Quem são vocês? – perguntou, meio gaguejando pelo susto.

– Eu sou Katy – a loira disse, sorrindo – Esse idiota aqui é o Yuzo - disse apontando o moreno, enquanto o mesmo resmungava alguma coisa – Os outros dois ali são Simon e Serah – o ruivo e a azulada sorriram. Foi aí que viu o quanto eram parecidos. Gêmeos, talvez? - Nós somos magos da Fairy Tail – concluiu, abrindo outro sorriso.

Magos... Da Fairy Tail?

O dia não podia melhorar de outra maneira! Aquilo era incrível!

–... Fairy Tail? – repetiu, levantando uma sobrancelha, tentando não sorrir. Não sorria à pessoas de menor confiança, assim como não falava seu nome. Apesar de que, se eram daquela guilda, eram confiáveis.

– Isso mesmo – assentiu Serah.

Abriu um meio sorriso, surpreendendo os quatro ali. Levantou-se, arrumando a capa. Automaticamente, os outros também se levantaram.

–... Eu estava procurando por essa guilda – a maga disse, colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha, sorrindo um pouco mais, virando até que um sorriso... Confiante.

Os quatro fizeram expressões surpresas.

– Você? Na Fairy Tail? – perguntou Yuzo, com o queixo caído. Provavelmente o mais surpreso de todos eles. O sorriso da maga de olhos verdes desapareceu.

– Qual o problema? – disse, entre dentes e com a voz arrastando, quase num sussurro, fazendo o garoto se assustar.

– N-Nenhum, nenhum! – respondeu, com um sorriso nervoso – É que é muita coincidência nós acabarmos encontrando alguém que quer entrar na nossa guilda...

A loira sorriu maliciosamente, cruzando os braços e olhando para a maga de cabelos castanhos. Dizia com os olhos “Parabéns, conseguiu assustá-lo. Merece meu respeito”. A garota com a capa apenas sorriu levemente para Katy, desviando o olhar frio logo em seguida.

– Então, vocês poderiam me levar lá? – perguntou, olhando para Serah. Os olhos da garota chegavam a brilhar, olhando para o cabelo castanho da menina. Simon percebeu o brilho nos olhos da irmã, colocando uma mão em seu ombro.

– Hey, hey, pare de encarar a garota, Serah... – repreendeu Simon.

– Mas... É tão bonito – a azulada sorria, os olhos ainda brilhando.

–... Obrigada, eu acho – agradeceu a menina.

– Claro, claro que podemos – disse Katy, pegando algumas sacolas que estavam no chão. Yuzo pegou as outras. Juntos, os cinco rumaram à Fairy Tail.

Incrivelmente, a guilda não estava muito longe. Se pelo menos conseguisse andar mais alguns metros não precisaria da ajuda daquelas pessoas. Porém... Achou-as divertidas. Diferentes, principalmente. Mas divertidas.

– Então... Acho que não perguntamos seu nome – disse Simon, que andava do lado esquerdo da maga, enquanto Serah ia andando do direito. Katy ia caminhando do lado de Serah e Yuzo do lado de Simon, para evitarem brigas.

– E nem sabemos qual tipo de magia você usa – completou Serah.

– Eu também não sei a magia de vocês – retrucou a garota.

– Eu uso magia de fogo.

– Eu uso magia de gelo.

Ambos feiticeiros das pontas falaram ao mesmo tempo. Katy e Yuzo se encararam com olhares que diziam “NÃO ME IMITE, IDIOTA!”. Realmente, se Simon não estivesse ali, no meio dos dois, eles iriam começar uma nova briga.

– Eu sou uma Dragon Slayer – disse Katy, depois de um longo suspiro – Dragon Slayer do fogo.

O queixo da menina de olhos verdes caiu.

– D-Dragon Slayer?! – perguntou surpresa.

– É – a loira disse, sorridente e orgulhosa de si mesma. Notando um pouco o sorriso de Katy agora, ela tinha realmente duas presas ao invés de caninos.

– Minha magia se chama Ice Make – disse Yuzo, tentando chamar a atenção da garota, que ainda estava surpreendida pela loira – Ou seja, gelo.

– É, você já disse – falou a garota, olhando agora para Simon, deixando Yuzo um pouco irritado, enquanto Katy disfarçava o riso – E a magia de vocês dois?

– A minha se chama Heavenly – respondeu Simon – Posso generar e manipular a energia das estrelas pelo meu corpo.

– E a minha é Reequip – disse a ruiva – Reequipo armas e armaduras a hora em que eu quiser!

Eles eram realmente fortes. Todos eles. Não poderiam ser de outra guilda sem ser a Fairy Tail.

– Agora que já dissemos... – começou Simon – Qual seria a sua magia?

A maga suspirou. Melhor falar logo.

– Sou uma Dragon Slayer também.

– O QUÊ?!

Katy quase soltou as sacolas. Ela parou no meio do caminho, encarando a maga de boca aberta, que apenas continuava sorrindo. Yuzo também estava boquiaberto. Simon e Serah a olhavam com os olhos arregalados.

– VOCÊ É UMA DRAGON SLAYER MESMO?! – perguntou Katy, deixando as sacolas no chão com cuidado e indo até a maga de olhos verdes, tremendo, pelo jeito, de felicidade.

– Sou sim – confirmou com a cabeça. Abriu um sorriso enorme, deixando à mostra as presas que possuía.

– E você controla o quê? – perguntou, quando estava frente à frente com a menina.

–... A luz – tentou agir com naturalidade, enquanto o sorriso vacilava um pouco. A loira não pareceu nem notar, abraçando-a com força. A Dragon Slayer da luz não sabia bem como reagir à demonstrações de afeto e carinho, então deu alguns tapinhas nas costas de Katy. A loira soltou-a rapidamente, pegando todas as sacolas com um braço, enquanto puxava a maga de cabelos castanhos até a guilda, começando a correr muito rápido, praticamente arrastando a Dragon Slayer da luz.

– H-HEY! NÃO PRECISAMOS CORRER! – berrou ela. Os outros três estavam gritando para elas diminuírem o passo um pouco, mas a loira não estava nem aí.

– CLARO QUE PRECISAMOS! – disse Katy – VOCÊ PRECISA CONHECER MEUS PAIS... Ah, chegamos!

A guilda era imensa. Se contar até o topo, que tinha um imenso sino deveria ter o quê, uns seis andares de altura? Ela parecia um castelo. As paredes eram feitas com tijolos brancos, os telhados de cada andar eram em telhas vermelhas (já que alguns andares eram desiguais). Lá em cima, embaixo do sino dourado e gigante, uma bandeira em laranja carregava o símbolo da Fairy Tail, em branco.

A Dragon Slayer da luz nem teve tempo de se admirar com a construção. Já foi puxada para dentro pela loira, novamente pelo pulso. Os outros três só conseguiram alcançá-los por que a garota de olhos verdes parou para admirar a guilda.

– P-PAPA! ... M-MAMA! – arfou Katy, assim que abriu a porta da guilda. Toda a guilda estava agitada, mas não bagunçada. Yuzo olhou em volta, percebendo que Laxus “fizera um bom trabalho” enquanto estavam fora.

O rapaz de cabelos róseos e olhos negros e a uma mulher loira de seios fartos com olhos castanhos escuros caminharam juntos até o quinteto.

– Katy! – disse o rosado, sorrindo e dando alguns tapinhas na cabeça da filha – Heh, pelo jeito vocês conseguiram fazer as compras, eh?

– Não duvide de mim assim, papa – Katy respondeu, um pouco emburrada. Mas Lucy notou a quinta garota, que já havia parado de sorrir novamente.

– Quem é ela? – perguntou para os quatro.

– Lucy, ela é... – Simon começou, mas lembrou-se que não sabia o nome da Dragon Slayer – É... Qual seria seu nome? Você não disse.

–... Onde está o mestre dessa guilda? – ela perguntou, com um tom de voz diferente do feliz e agradável de antes. Estava sombrio e frio.

– Eh? Por que quer saber do Laxus? – perguntou o pai de Katy.

–... Então você é Natsu, o Dragon Slayer do fogo da Fairy Tail – disse a garota, desviando o assunto. Para a surpresa de todos, esticou a mão – É um prazer. Já ouvi falar muito de você. Eu sou a Dragon Slayer da luz.

O rosado olhou-a com espanto. Os braços caíam ao longo do corpo, arqueando um pouco as pernas, esquecendo de cumprimentar a menina. O queixo estava caído, em total surpresa. A outra loira também estava surpresa, mas não aparentava mais que o outro.

– Agora podem me dizer aonde está o mestre daqui? – perguntou no mesmo tom de voz frio de antes, recuando a mão.

– Vamos, eu posso te mostrar aonde ele está – disse Serah, ainda com os olhos brilhando. Simon deu de ombros.

– Vamos Katy, vamos Yuzo. Vamos entregar essas sacolas à Mira.

Os dois assentiram, seguindo Simon até o balcão, onde Mira estava. Natsu ainda estava completamente surpreso, enquanto Lucy apenas suspirou.

– Essa guilda está ficando cheia de Dragon Slayers... – comentou para si mesma, rindo baixinho logo em seguida.

...

– Então você é Laxus, o mestre dessa guilda?

A garota com a capa encarava o loiro com as mãos na cintura, enquanto Laxus fazia o mesmo, mas com os braços cruzados. Serah já tinha saído dali, indo conversar com seus amigos.

– Exatamente – respondeu o loiro – E quem seria você?

Bem... Se não podia confiar naquele homem, não poderia confiar em mais ninguém.

Deu um longo e audível suspiro antes de falar novamente.

– Meu nome é Daniella – ela disse, tirando a franja castanha do rosto, deixando-o totalmente descoberto, segurando-a com uma das mãos, atrás da cabeça. Deixou os olhos bem abertos, mostrando o quão verde eles eram. Por fim, abriu um sorriso cândido e inocente: o tipo de sorriso que mais detestava.

O loiro recuou um passo, abismado com o que vira. Não por causa do sorriso ou a expressão calma que a garota tinha em seu rosto. Sim, ele percebera. Aliás, quem não iria perceber, depois daquilo?

– E-Então é verdade... – gaguejou – É realmente verdade... Os boatos...

Dan soltou a franja, desfazendo o sorriso, voltando à expressão séria de antes.

– Sim, os boatos são verdadeiros – a Dragon Slayer sorriu, mostrando as presas – E você não vai dizer nada a ninguém. A não ser que queira causar pânico e estrago...

Laxus não sabia o que dizer. Ameaçado por uma garotinha de o que, 13 anos?! Mas sabia que ela tinha razão.

–... Peça pra Mira, a garota de cabelos brancos no balcão, pegar o carimbo pra você – ele disse, cerrando os dentes – Seja bem vinda à Fairy Tail.

Abriu um sorriso malicioso. Conseguiu o que queria.

– Bem vinda...? – Dan riu – Eu já era pra eu já estar aqui há muito tempo.

...

– Aonde você quer o símbolo?

A mulher de cabelos brancos perguntou com o carimbo em mãos, enquanto abria um cândido sorriso. Dan tirou o sapato direito, e afastou a calça comprida, mostrando-lhe a canela.

– Aqui – apontou para a canela, enquanto a albina assentia e pressionava o carimbo contra a pele da menina, deixando uma marca da cor preta ali.

...

– O que você disse, cubo de gelo?!

– O que você ouviu, fósforo ambulante!

– Hey, hey... Parem de brigar vocês dois...

Katy e Yuzo já brigavam novamente. Mas eles apenas se encaravam agora, visto que Simon estava no meio deles dois, os dois braços abertos, impedindo de se matarem.

– Kian, me ajude aqui...

O rapaz de cabelos negros, um pouco espetados, e com olhos vermelhos penetrantes olhou para o ruivo. Usava uma camiseta preta lisa, com uma bermuda prateada. Os braços estavam atrás da cabeça, e até aquele momento estava distraído com seus próprios pensamentos.

– Keh. Por quê? – perguntou, desinteressado.

– Por que senão eles podem destruir a guilda... – Simon suspirou. Serah estava ocupada comendo seu bolo de morango, então o irmão nem se preocupou em chamá-la.

– Estão brigando de novo, hein Camellia? – perguntou uma menina de cabelos castanhos claros e olhos roxos, sentada ao lado de Serah. Usava uma blusa branca de mangas três quartos lisa, com um shorts prata, mais as sandálias igualmente pratas.

– Pois é Cornelia... – Camellia riu. Os cabelos castanhos claros estavam amarrados em um rabo de cavalo firme e alto. Os olhos azuis escuros estavam fixados na briga de Katy e Yuzo. Usava um vestido verde, que lhe batia um pouco acima do joelho, com detalhes de várias flores estampadas. Estava sentada à frente de Cornelia.

Serah às vezes parava de comer o próprio bolo, para admirar o cabelo das duas meninas, com os olhinhos castanhos e redondos brilhando.

– Eles por acaso são sempre assim?

Dan acabara de chegar ali, de braços cruzados. Seu olhar recaiu em todos, mas demorou por um segundo a mais em Kian, para depois voltar à Serah, que andou até a garota depois de terminar de comer seu bolo.

– São sim... Vá se acostumando – ela riu – Mas e agora, você poderia, por favor, nos dizer seu nome?

A azulada não iria aguentar mais de curiosidade. Tinha no rosto um sorriso bonitinho, com as mãos juntadas em punho perto do peito.

–... Claro – Dan fez que sim com a cabeça, atraindo a atenção dos presentes ali. – Meu nome é Daniella. – pronunciou o próprio nome com desgosto. Não sabia o por que, mas não achava que combinava com ela – Mas prefiro que vocês me chamem de Dan.

– Ooh! É um prazer! – Serah agarrou a mão de Dan, balançando-a algumas vezes. O olhar da Dragon Slayer da luz recaiu novamente sobre Kian – Seu cabelo é realmente muito bonito Dan-san! Ah, ela não é bonita?

Por mais que tentasse, não conseguiu esconder o pequeno tom de vermelho que suas bochechas adquiriam. Camellia e Cornelia riram da reação dela.

– Então você é a nova garota que entrou hoje – disse Cornelia, com um sorriso – É um prazer conhecê-la. Me chamo Cornelia.

– Eu sou Camellia – disse a mesma, sorrindo também – Você é realmente bonita.

– O-Obrigada novamente – Dan agradeceu. Além de não estar acostumada com demonstrações de afeto, não estava acostumada com elogios.

– É. É um pouco bonita sim – disse Kian, ainda com o tom desinteressado, revirando os olhos – Eu sou Kian.

Dan continuou com seu olhar fixado em Kian. Ele era sempre tão... Relaxado assim?

– Prazer em conhecer vocês – disse, balançando os ombros e praticamente ordenando o rosto para diminuir o vermelho do rosto.

– Ah, então esse é o nome da Dragon Slayer, Daniella! – disse uma voz confiante por detrás da garota. Quando a mesma se virou, acabou se deparando não com um, mas com dois garotos. O que tinha provavelmente falado (pois estava com um sorriso confiante, talvez de si mesmo) tinha cabelos loiros... Não, espera. Brancos. Ou talvez um branco amarelado. Ou um loiro quase branco. Era difícil saber. Os olhos azuis faiscavam. Estava com uma calça preta e uma blusa azul marinho.

O do lado dele estava de braços cruzados, e parecia até um pouco mais calmo, apesar de ter um sorriso... Estranho. Ele tinha cabelos azuis escuros, um pouco bagunçados e olhos igualmente azuis ao do garoto ao lado. Eram irmãos, por acaso?

– Não me chame de Daniella, maldito – disse a Dragon Slayer, cerrando os dentes.

– Eu sou Kenny! – disse o menino de sorriso confiante, ignorando o que Dan falou – Meu pai é o mestre daqui, Laxus! Um dia vou ser tão forte como ele, e como minha mãe também! – ele riu.

– Meu nome é Logan – falou o outro – É um prazer te conhecer! Aí, que tipo de magia você usa? É verdade que você é uma Dragon Slayer?

–... Sou sim – respondeu Dan, olhando de um jeito curioso para como era o sorriso dele. Logan parecia ser calmo, mas tinha um sorriso perturbador, como se fosse louco por dentro.

– É realmente um prazer te conhecer! Você parece ser bem forte! – Kenny disse, ainda sorrindo.

– Devo ser mesmo – murmurou Dan – Mas eu ainda não usei muito meus poderes. Não precisei.

Não precisei... Não ainda.