Harry Potter - Recomeçar escrita por Madame Tupert Cullen
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem.
Está um pouco pequeno.
-Hermione paras de sorrir? – Perguntou Ginny.
-Não consigo. Para mais hoje o Ron vai conhecer os meus pais. – Disse a sorrir. – Oficialmente. – Acrescentou.
-Eles não sabem?
-Sabem, quando vieram da Austrália e recuperaram a memória e enviei-lhes uma carta.
Por mais que me apetece-se sorrir, os músculos da minha cara não deixavam, estava com aquela cara de carrancuda.
-E tu e o Draco? – Perguntou Hermione, vermelha por ter falado pela milésima vez o que o Ron fez.
-O quê? – Perguntei.
-Tu e ele? Sabes.
-Aquilo é uma coruja. – Disse levantando-me, mas elas puxaram-me, fazendo-me sentar de novo na cama.
-Não, é uma bluger, o Ron, o Harry e o George estão a jogar. – Disse Ginny. – Pará com isso.
Levantei-me e segui para a porta.
-Desculpa. – Disse Ginny.- Mas tu e o Draco, já assaltaram o frigorífico?
Parei a meio das escadas e ri-me. Voltei para trás.
-Sim. – Disse-lhes, elas abriram a boca estupefactas, não sei porquê, pois elas duas também o fizeram. Deve ser o Draco o problema. O que me irrita muito. Quando iam aceitar sem objeções?
-Esquisito. – Disse Ginny. E ficou vermelha. Não queria estar na sua mente.
-Ele vai escrever tem calma. – Disse Hermione. Fiz uma careta e ela acrescentou. – Eu confio nele.
-Eu não. – Disse Ginny. – Desculpa mas não confio.
Acenei, a dizer que ia para baixo. Ela tinha razão, em parte. Ele podia estar a enganar. Desci as escadas e fui até à cozinha onde a Mrs. Weasley cozinhava. Quando me viu sorriu.
-Olá querida. – Disse-me. – Estás a sujar tudo de lama.
-Só vim beber água. – Disse George. – Eles estão a perder. – Dirigiu-se a mim. Sorri. Nós falávamos já há uma semana.
-Rosalie recebemos cartas. Uma com um “M”.
Corri para a mesa, procurei entre todas e estava agora com um “M” floreado, símbolo dos Malfoy.
-Quem te envia cartas dessas? “M” de Moon certo? – Perguntou.
-Não, é dos Malfoy. – Disse Mrs Weasley.
-Porquê?
-Tu não sabes. A Rose andou esta semana toda à espera do carta. Do Draco.
-Porquê? Ele fez algo? – Perguntou-me.
-Não. – Respondi.
-Então?
-Não te interessa. – Comecei a andar e ele agarrou-me pelo braço. A Mrs. Weasley viu e não gostou.
-Interessa. Tu… vocês.
-Sim. – Disse fria.
-Porquê? Ele ameaçou-te? Ele é um devorador da Morte. Porque vocês namoram?
-Porque nós amamo-nos.
-Ele não ama ninguém.
-Ama-me.
-E tu? Ama-lo.
-Muito.
Saí da cozinha e fui para a beira do lago. As lágrimas desceram pela minha cara. O George gostava de mim, mas ele tinha de saber. Abri a carta e vi a letra perfeita do Draco.
“Meu amor,
Primeiro peço desculpa, mas não tive tempo para te escrever.
Segundo estou cheio de saudades tuas, estou sempre a pensar em ti e confirmei com a minha mãe podes vir jantar aqui, mas se puder só no dia 23 no dia de Natal vou viajar, sabes viagem em família. Tenho novidades. Responde o mais rápido possível. A minha coruja está velha, espero que recebas a tempo.
Beijos. Amo-te,
Draco
Respondi à carta, fui ao quarto e peguei numa folha e escrevi.
-Que dia é hoje? – Perguntei a Ginny que estava na cozinha com a Ginny, a Hermione, o Harry, o Ron e a Mrs. Weasley.
-23. – Respondeu.
-O quê? Oh não.
-Que foi? – Perguntou Hermione.
-Hoje tem jantar na casa dos Malfoy.
-E vais? – Perguntou George que apareceu de não sei onde. – Não vais não.
-Porquê?
-Porque eu não deixo.
-Não és meu pai. Nem mandas em mim.
Ele deu um passo na minha direção e tirou a varinha.
-Que vias fazer? – Perguntei-me. – Matar-me?
-A ti não.
Tentou sair da cozinha, mas o Ron e Harry agarraram-no.
-Se alguma vez tocas nele…- Disse-lhe.
-O que fazes?
-Parem já. – Disse Mrs Weasley.
Guardei a varinha que eu tinha pegado para algo caso o George fosse ter com o Draco, e saí da cozinha. Fui para o quarto e tentei procurar algo decente.
-Preciso de roupa. – Gritei para mim.
-Vamos às compras. – Disse Ginny entusiasmada.
Saímos para a rua, depois de dizermos onde íamos e Aparecemos na Diagon Al. Havia uma loja com roupas lindas, onde acabamos por comprar para as outras. Depois fomos comprar as prendas para as pessoas. Chegamos a casa e elas foram ajudar-me a preparar. Depois quando a Fleur chegou, ajudou-nos. Quando terminaram, Mrs Weasley obrigou o Ron a levar-me. Aparecemos à frente da casa dos Malfoy e ele estremeceu.
-Que se passa?
-A Hermione, foi torturada aqui.
Abracei-o, sabia que aquilo causava dor, ela abraçou-me também.
-Vai lá. Porta-te be. Adoro-te.
-Também te adoro.
Beijei-lhe a bochecha e ele beijou-me no cabelo. Abri o portão e caminhei pelo caminho até à casa.
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Desculpem a demora. Comentem. Querem segunda temporada?
Beijinhos