Harry Potter - Recomeçar escrita por Madame Tupert Cullen


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem
Querem que coloque a imagem da pulseira que os pais deram á Rose?



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–Sabes no quinto ano, a Dolores Umbridge foi a diretora, todos estavam contra ela, menos os Slytherin.

–E tu?

–Estava do lado dela, claro. Senão era punido. O resto odiava, especialmente os irmãos Weasley.

–Qual deles?

–Os gémeos. – Estremeci.

–E eles fizeram muitas partidas antes de saírem, mas o professor Flitwick deixou uma delas, por odiar a ela e por estar tão bem feita.

Ele apertou mais e depois largou-me quando viramos na esquina. Estava lá um pântano. Caí no chão a chorar, o Fred tinha feito aquilo, era incrível, lindo. Levantei e cheguei mais perto. Toquei. Levantei-me e abracei o Draco. Beijei-o.

–Obrigada, Draco.

–De nada amor, faço para te deixar feliz, mas pelos vistos não te deixei.

–Deixaste.

Sai dos braços dele, ajoelhei-me perto do pequeno pântano e com um circulo com a minha varinha consegui fazer um ramos de flores num circulo. O Draco colocou-se ao meu lado e abraçou-me. Levantou-me e começamos a andar.

–Onde me vais levar?

–A um sítio que conheço, é uma casa de banho.

–Que romântico, loiro. – Disse dando-lhe um murro.

–Queres um sítio ou não?

–Sim, o Seamus também levou a Cho a uma casa de banho?

–Sim, mas é diferente é a dos monitores, levo-te lá um dia.

–Está bem.

Descemos até ao primeiro andar. Paramos.

–Rose, talvez não vamos estar sozinhos.

Entramos e eu estava curiosa. Mas quando entramos a dúvida desapareceu.

–Draco.

–Olá. – Ele respondeu.

–Já não vinhas aqui há muito tempo. – Disse uma voz esganiçada, eu procurava por todo lado, mas não via ninguém.

–Sim, Murta pensei que não vinha e tenho estado ocupado.

–Estão sempre ocupados. – Gritou.

Há minha frente apareceu um fantasma. Tinha uma cara triste, cabelos escorridos e espessos e óculos.

–Quem é essa? – Disse aproximando-se.

–É a Rosalie. Nós…

–Tu abandonaste-me, pensei que fosses mais que amigos e agora trazes a tua namoradeca para o sítio onde vivo. Vou sair para sempre.

Ela chorava e saiu da casa de banho.

–Coitada. – Disse.

–Que querias que fizesse? Para mais ela estava iludida, eu a namorar um fantasma ia dar resultado. E ela apenas ajudou-me num momento que precisei.

–O que se passou? – Fiquei de frente a ele. Ele tinha os braços na minha cintura.

–Foi quando fui escolhido para ser Devorador. – Mostrou a marca e eu mexi nela, uma corrente passou por mim, como se fosse tudo mau e eu precisasse de magoar todos. – Vês é horrível esta sensação. Ela ajudou-me a controlar. Mas agora tenho uma pessoa a ajudar-me.

–Quem?

Ele revirou os olhos e beijou-me. Aproximou-me mais. Afastamo-nos e sorri para ele. Ele estava pensativo.

–Que se passa?

Ele levou-me para junto da parede e sentou-se no chão fazendo-me sentar ao seu lado.

–Porquê que a Hermione disse aquilo das varinhas?

–Sabes, as nossas varinhas são iguais. Tem as caraterísticas iguais.

–O núcleo e assim?

–Sim.

–Tal como o Voldemort e o Harry.

–Sim.

–Tu gostas muito do Ron?

–Sim. O quê?

–Não me estavas a ouvir.

–Estava, mas não estava desculpa. – Disse-lhe envergonhada.

–Em que pensas?

–No George.

–Porquê?

–Ele mandou-me uma carta a dizer que me queria mostrar uma coisa. Estou curiosa apenas.

–Porquê?

–Por nada. Estás com ciúmes.

Deu de ombros e fez beicinho.

–Draco. Eu amo-te.

Ele abraçou-me.

–E agora estamos de castigo. – Disse-lhe.

–Pois. Até é bom, podemos estar juntos.

–Sim. – Disse e beijei-o.

–Vais a Hogsmead? – Perguntou.

–Penso que sim, e tu?

–Não sei, estou ocupado nesse dia.

–Com?

–Não te posso dizer enquanto não tiver a certeza.

–Tudo bem.

–Quem te deu isso? - Perguntou.

–Os meus pais.

Ele começou a mexer na pulseira.

–Eu vou te dar algo também.

–Não precisas, eu já te tenho é importante.

Ficamos mais um pouco e depois decidimos ir embora, ele foi levar-me ás escadas que levava á Sala Comum do Gryffindor. Beijamo-nos.

–Desculpem, quero passar. – Pediu Seamus.

–Desculpa. – Pedi.

–Estou a brincar. Draco obrigado por isto.

–De nada. – Eles apertaram as mãos. Eu arregalei os olhos.

–Vou indo.

–Seamus, espero por mim, por favor.

Ele assentiu. Virei-me para o Draco.

–Boa Noite. – Disse. Dei-lhe um beijo.

–Boa Noite. – Ele virou e começou a andar.

Subi as escadas e fui ao encontro de Seamus. Passamos pelo retrato com a Dama Gorda a reclamar.

–Temos que deixar um tempo sem vir assim. – Disse.

Concordei.

–Como começou? – Perguntei.

–O quê?

–O teu relacionamento com a Cho.

–No ano passado, quando magoaram-me num castigo, ela ajudou-me e surgiu.

–Mas porquê que escondem? – Perguntei curiosa.

–Ela não está preparada para mostrar.

–Tu és fantástico por ajuda-la.

–Eu gosto muito dela.

–Que apaixonado.

Estávamos sentados num sofá.

–E tu e o Malfoy. É esquisito. Sempre pensei que ele ia ficar sozinho.

Ri-me.

–A sério ver vocês juntos. Vocês a beijarem-se é…

–Ok, não digas.

–Desculpa.

–É verdade é por isso que não mostramos.

–Vou para a cama. Obrigado por tudo. Boa noite.

–Boa Noite. – Subi também para os dormitórios. Deitei-me e ouvi uma respiração rápida.

Adormeci. Acordei sem sonhos, tomei banho e vesti-me. Fui para a Sala Comum e comecei a ler um dos livros que me foi enviado. Era interessante, mas precisava de fazer os resumos, peguei na pena de notas rápidas que estava na minha cama, coloquei-o na boca e comecei a ditar o que dizia nas folhas de resumos escritas pela minha mãe e pelo pai. Senti alguém sentar-se ao meu lado.

–Com que então a namorar ás escondidas. – Disse Ginny.

–Sim, Rose porque não disseste? – Perguntou Hermione.

–Eu não namoro ás escondidas.

–Pois eu ontem vim aqui a baixo e não estavas aqui e o Seamus também não estava. – Disse a Ginny.

–Podia estar no dormitório. – Disse.

–Não estava. – Respondeu a ruiva.

–Como sabes?

Ela ficou vermelha .

–Estamos a falar de ti.

–Ginny andas a…

–Esqueçam isso. Onde foste?

–Andar por aí. – Respondi.

–Com?

–Ninguém. Por favor vamos comer.

Concordaram, mas não iam desistir, tinha que parar com aquilo.

Fomos para o Salão Principal, não troquei olhares com o Draco, porque elas podiam desconfiar. Ninguém estava á minha frente por isso era difícil. Quando o Harry e o Ron chegaram sentaram-se nos lugares de vago. Comemos e eu vi o Seamus a fazer sinal para ir ter com ele perto do portão.

–Já venho.

Segui até lá com os olhares sobre mim e senti o de Draco.

–Olá. – Disse-lhe.

–Olá, temos um problema.

–Pois temos. – Confirmei.

–Já sabes?

–Sim a Ginny disse-me que reparou que não estávamos lá.

–O Harry pensa que namoramos.

–Elas também. O Draco vai-se passar.

–E a Cho, ela é um pouco ciumenta.

–Metemo-nos em sarilhos.

–Temos que deixar de nos ver por um bocado.

–Eu vou falar com ela melhor quando formos a Hogsmead, para admitirmos tudo. – Confessou-me.

–Pois, mas eu não posso fazer isso.

–É pena.

Todos estavam a olhar para nós, por isso seguimos para a aula.



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Notas finais do capítulo

Alguém sabe fazer montagens de imagens. Gostava de fazer outra capa, mas não consigo ou melhor não sei. Se souberem digam, por favor.
Obrigada e beijinhos para todos os leitores