I Just Called To Say... I Love You escrita por Bia Flor Escritora
Notas iniciais do capítulo
Mais um capítulo! Espero que gostem!!
Ela parou na porta de entrada. Ela estava linda. Trajava uma blusa vermelha de manga longa bem colada ao corpo e uma calça. Em suas mãos trazia um casaco. Ela sorriu. E que sorriso! Grissom ficou extremamente feliz ao vê-la. Havia chegado a hora de descobrir a verdade.
_ O que significa isso? –ele perguntou, a voz soando mais ríspida do que pretendia.
_ É apenas o que diz: um pedido para uma licença sem vencimentos – ela respondeu enquanto caminhava em direção à ele –Seis meses... a um ano, talvez.
_ Por quê?
Ele sabia que estava sendo injusto. Ele sabia muito bem o motivo: ele.
_ Eu estava pensando em experimentar o sistema do governo federal o FBI...
Ele riu. Aquilo era uma desculpa esfarrapada. Por que ela não dizia logo? E por que ele sentia a necessidade de ser duro com ela. Ela não tinha culpa. Se ele não conseguia falar o que realmente sentia, então deveria ser objetivo. Por isso disse:
_ Nós temos o melhor laboratório do país.
_ Eu preciso de um ambiente de trabalho diferente – ela respondeu fingindo uma calma que estava longe de sentir.
_ Que quer dizer com isso? – ele perguntou à ela, enquanto se perguntava como ele fazia uma pergunta daquelas.
_ Um com comunicação... de mais respeito.
_ Aqui todos te respeitam – ele respondeu sinceramente.
_ Você não.
Ele fora atingido pelo peso daquelas palavras. Será que ela não percebia o quão importante ela era para ele. Será que ela não conseguia ver além, ler as entrelinhas? Vamos Grissom, fale o que você sente por ela! Ele dizia para si. Mas o que saiu foi:
_ Isto tem alguma coisa a ver com o hambúrguer?
“Maldição!” Porque ele não conseguia? Era tão difícil assim falar aquelas três palavras? Para ele sim.
_ Não. Grissom... isso não é sobre essa coisa do hambúrguer. Não posso acreditar nisso. Como pode reduzir tudo o que eu disse à uma birra? Pensa que o problema aqui é só sobre mim?
“O problema é você Sara. Não consigo tirar você da minha cabeça e o pior, do meu coração” ele pensou.
_ Se você não assinar minha licença, sou forçada a pedir demissão – disse ela dando meia volta, dirigindo-se à saída.
“Demissão? Não! Só por cima do meu cadáver! Vamos Grissom faça alguma coisa!”
_ Sara? – ele por fim disse.
Ela virou para ouvi-lo.
_ O laboratório precisa de você aqui!
Ela forçou um sorriso.
_ Que bom! – disse isso e saiu.
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