Imponente Carvalho escrita por Lúcia Hill


Capítulo 7
Capítulo - In Your Thoughs




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Aquela manhã de quinta fora agradável com suaves brisas de outono, Oliver estava sentado à escrivaninha com os olhos verdes fixados no pequeno papel timbrado do acordo. Levantou-se afoito e subiu os enormes degraus da escadaria principal.

Enquanto Eileen entrava no quarto, Oliver tentou não olhá-la fixamente, ainda sentia remorso pelo que fez a pobre Amy passar, mas precisava ver com seus próprios olhos a recuperação da jovem.

Assim que parou na porta observou a forma maternal da velha moura, Oliver enviou-lhe um olhar de censura. Como se pedisse para ela sair para deixá-los a sós.

Eileen levantou-se e pegou o pano úmido que estava sobre a testa de Amy que a olhava com ternura. A moura pegou a bacia e saiu cabisbaixa sem encará-lo, por mais que ele tivesse passado da conta no corretivo aplicado na jovem ainda era o Senhor da casa e seu dono.

– Posso entrar? – perguntou Oliver inerte na porta.

Sua voz saiu como um sussurro, pois seus pulmões estavam tendo problemas para acompanhar as batidas de seu coração. Amy desviou seu olhar para longe a fim de reorganizar os seus pensamentos, sabia que era impossível ignorá-lo, pois de certa forma tinha um tipo de sentimento pelo Lord. Suas bochechas queimaram sob a intensidade de seu olhar, seus olhos castanhos pareceram ler seus pensamentos.

–Sim meu senhor. – murmurou.

Oliver adentrou ao imenso quarto com passos lentos, a aparência da jovem era como de um daqueles anjos esculpidos nas fontes, estava pálida e com um olhar perdido.

– Deve achar-me um monstro.

A aproximação de Oliver era tamanha que a jovem podia sentir a respiração dele em seus cabelos desalinhados, preferiu permanecer calada antes que o fizesse se zangar novamente.

Amy sentiu o toque das mãos do Lord nas suas, eram quentes e perigosas, os olhos de Oliver continham certo brilho, naquele momento o desejou, mais do que o ar que preenchia seus pulmões. Sabia que era impróprio para uma dama ter esse tipo de pensamentos carregados de luxuria que muito diziam ser a sensação do amor.

Amy suspirou, tentando aliviar seus pulmões de toda aquela carga de ar que fizera seu coração acelerar, pela primeira vez sentira o suave cheiro da colônia de Oliver.

Um riso suave brincava na boca da jovem, o que a fez voltar sua atenção para o rosto dele. Parecia que perdera o brilho e a ternura, seus lábios estavam curvados, e a arrogância tornava sua expressão muito imponente e marcante

Por um instante ele havia retomado sua velha formalidade, recuperando seus sentidos, afastou-se da cama como se Amy carregasse algum tipo de doença contagiosa.

– Eileen continuará cuidando para que melhores logo. – anunciou antes de deixar o quarto.

Os olhos de Amy encheram-se de lágrimas, por um minuto notara o verdadeiro homem dentro de Oliver, sensato e amoroso. Mas ela não poderia esquecer que tudo aquilo era apenas um trato e nada mais.

Oliver passou pela moura como um raio em uma noite de tempestade, não havia sentido nisso, não poderia. Um momento depois, ele montou seu garanhão puro sangue inglês. Sentado em cima do enorme animal saiu a galope pela estrada de terra.

Seu pensamento o traía a todo instante, tentou se concentrar na estrada em sua frente, precisava de um gole de Rum e os serviços particulares da bela curandeira da vila, Marie. Ela sabia domá-lo com suas belas e perigosas curvas.

Assim que chegara à taberna, todos os olhares se voltaram para o refinado homem que adentrava. Antes mesmo de solicitar alguma coisa, uma mesa fora esvaziada dando espaço para o senhorio de terras importante daquela região.

O velho e rechonchudo Bilbo caminhou em sua direção com um sorriso nada agradável por causa daqueles dentes podres em sua boca.

– O de sempre, meu senhor?

Oliver retirou suas luvas tradicionais para suas caçadas, seus olhos verdes estavam escuros feito à noite, ele apenas balançou a cabeça e os serviçais do local trouxeram a melhor garrafa de rum. Ele precisava afogar aqueles malditos sentimentos que estavam aflorando dentro de seu corpo. Por que ela não lhe saia da mente, aquele sorriso tímido que Amy tinha praticamente o fisgara pelas calças.

Minutos depois terminara toda a garrafa de rum, deixou uma nota de grande quantia sobre a mesa e saiu cambaleando na direção da casa de Marie, talvez ela conseguisse tirar a jovem e frágil Amy Morgan dos pensamentos de Oliver.

Bateu duas vezes na porta de madeira, alguns moradores locais ficaram observando-o parado na porta da bruxa, não tardou para Marie abrir a porta. Era tudo que ela estava desejando naquele momento, ter seu lord particular carente em sua porta.

–A que devo de sua visita? – quis saber.

Era evidente a embriaguez de Oliver, ele cambaleou até o pequeno estofado que tinha dado a ela de presente, praticamente desmontou se sobre ele. Marie caminhou na direção onde ele estava com um olhar de luxúria, livrou-se de suas saias sentando-se com as pernas abertas sobre os joelhos de Oliver.

Oliver não esperou por mais nada. Observou-a com lascívia nos olhos e começou a acariciar os seios de Marie. Seus olhos estavam focados em sua carne, com as mãos acariciando cada seio delicadamente. Ele passou os dedos sobre os mamilos, tornando-os rígidos. Um momento depois, ele se abaixou e tomou um deles em sua boca.

O prazer brilhava nos olhos de Marie enquanto se deliciava com aquela caricia.

Ele afastou os lábios do mamilo de Marie.

O volume crescente em suas calças era visível, Marie com mãos ágeis em segundos se livrara daquele zíper, revelando um membro grosso e rígido. Ela assumiu o comando com um roçar delicado de seus dedos. Então, ela acariciou delicadamente o eixo rígido desde a base até a fenda. Oliver estremeceu. Marie traçou o grosso membro com dedos suaves por longos momentos. Ela não se apressou nem hesitou. Constante, sua mão acariciava e,finalmente fechou-se em volta de seu pênis. A respiração de Oliver era ofegante, ela realmente estava no controle.

Oliver respirou forte e pegou sua cabeça guiando-a até bem perto de seu membro, enfiando as mãos em seus cabelos. Seus quadris começaram a se mover, empurrando em rápidas investidas. A ação levou o seu membro mais fundo na boca de Marie, mas ela não vacilou. Marie, de repente afastou a boca de seu pênis. Ele rosnou para ela, seu rosto se tornando uma máscara rígida.

Ela sorriu enquanto limpava sua boca, nesse exato momento Oliver estava em delírios, em vez de enxergar Marie viu a doce Amy Morgan com um sorriso cheio de malicia em sua direção.

Como em um estalo ele saltou do estofado, caminhou cambaleante na direção da porta, suas mãos atrapalhadas tentavam fechar o zíper de suas calças.

Droga! Justamente nela que ele fora pensar naquele momento, Marie franziu o cenho confusa, mas Oliver já havia saído de sua casa na direção de seu belo garanhão.





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Notas finais do capítulo

Boa Leitura!