Final Alternativo-A Batalha De Hogwarts escrita por SouDaCorvinal


Capítulo 1
A Batalha começa




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Os alunos corriam por todos os lados, apressados, atordoados. Ninguém sabia o que realmente estava fazendo. Não se prepararam exatamente para aquilo. Na teoria é uma coisa, na prática é outra. Os professores, tensos, davam o melhor de si para se controlar e controlar os alunos. Não era um treinamento. Era uma guerra de verdade. A escola e a vida dos professores e dos alunos estavam em jogo.  Harry estava parado, de frente pra janela, pensando no que poderia fazer entre toda aquela bagunça. A toda hora alunos esbarravam nele, desesperados, mas ao mesmo tempo determinados. Harry tinha de fazer alguma coisa. Só não sabia bem o que. Iria ajudar a escola com todas as suas forças. Nem que isso custasse sua própria vida. Tinha que deter Voldemort, fazer tudo aquilo parar. Só ele poderia acabar com tudo isso.

A proteção que os professores criaram ao redor da escola não aguentava mais tantas investidas dos comensais que se encontravam do lado de fora e cedeu. Se dissolveu em mínimos pedacinhos e choveu sobre a escola. Os comensais estavam proibidos de invadir a escola por culpa daquela barreira. Agora não havia barreira nenhuma. Com um sorriso nos olhos, os comensais dispararam contra a escola. Voavam rapidamente, envoltos em uma densa fumaça negra. Ou simplesmente corriam pelo gramado do castelo. Não tinham mais o que fazer. Teriam que lutar.

 Era meia-noite, a Batalha de Hogwarts começara.

Harry não podia mais simplesmente ficar parado pensando em uma solução. Precisava agir, urgentemente. Correu pelas escadas, seguindo o fluxo de alunos corajosos, e topando com alguns que seguiam a direção contrária (ou para cobrir outra área do castelo, ou para se esconder). Não conseguiu encontrar Rony e Hermione, portanto seguiu sozinho. Ele não tinha ideia de onde devia ir. Tinha de destruir mais uma horcrux. Nagini. A cobra que Voldemort tanto protegia. Onde Voldemort estava, Nagini estava junto. O problema era: onde estava Voldemort?

Depois de correr bastante, Harry chegou ao Salão Principal, agora apinhado de alunos duelando bravamente com comensais. Para o espanto de Harry, já haviam alguns corpos caídos pelo local. Corpos de alunos.

- Expelliarmus! – gritou Harry, fazendo a varinha de um comensal que estava prestes a atacar um aluno do segundo ano de surpresa voar pelos ares – Estupefaça!

O comensal teve seu corpo lançado para longe. Caiu, estatelado, em cima de uma das mesas de madeira. O aluno olhou para Harry, gratidão e admiração estampados no rosto cheio de sardas, um pequeno ferimento na testa.

Harry acenou com a cabeça para ele e seguiu pelo salão. Quase foi atingido pelo corpo de uma aluna, que foi lançada para longe depois de ser estuporada por um comensal.

- Crucio! – bradou ele, fazendo a garota se contorcer de dor no chão.

- Avada Kedavra! – berrou Harry. Uma forte luz verde irrompeu de sua varinha enquanto o garoto via o comensal desabar no chão.

Harry odiou ter usado este feitiço, mas não tinha escolha. Ajudou a garota a se levantar e continuou. Alunos caíam mortos ao seu redor. Não dava para ajudar todos.

Ao longe, Harry avistou Gina duelando com um comensal. Em outro canto viu Neville. Simas também duelava. Aos poucos, viu Neville e Gina derrubando seus respectivos comensais. Mas Simas não conseguiu. Foi atingido por uma forte luz verde e caiu, os olhos bem abertos, mas já sem vida.

O garoto não suportou ver o amigo caído e disparou em direção ao comensal, que se preparava para atacar outro aluno. Mas outra pessoa chegou antes. Ninfadora Tonks matou o comensal, enquanto Lupin ajudava um garoto do primeiro ano em seu duelo particular. A escola toda estava assim. Cada aluno duelando com um comensal, alguns alunos escondidos, assustados. Alguns comensais escondidos, vasculhando o castelo. Harry ouviu um forte estrondo e observou, ao longe, a torre da Grifinória desabar. Um dos lugares mais felizes de que Harry se lembrava agora se resumia a um amontoado de destroços. O garoto correu pelo pátio, duelou com mais alguns comensais. Procurava Rony e Hermione. Onde eles estariam? Será que ainda estavam vivos? Lino Jordan também caiu, morto. Amigos de Harry morrendo. E tudo isso por causa dele. Não era justo.

Harry avistou McGonnagal ao lado de Collin Creevey e foi até eles.

- Profa. McGonnagal, algum sinal de Voldemort? - Harry perguntou, desesperado – preciso encontra-lo. Preciso acabar com tudo isso!

- Ainda não o vimos em lugar algum, Potter – disse ela, a voz firme.

O garoto notou que Collin arregalou os olhos ao lado da professora. Correu em direção a Harry, empurrou-o para o lado, e gritou bem alto empunhando sua varinha:

- Expellia...

Não teve tempo de terminar o feitiço. Um forte lampejo verde foi lançado da varinha do comensal de quem Collin queria proteger Harry, e atingiu-o em cheio. Mais um morto. Desta vez, Collin, que morreu ajudando seu grande herói.

Os minutos se arrastavam. Era tudo muito intenso. Ernesto McMillian também morrera. Lilá Brown. Mais uma torre de Hogwarts caiu. Harry não soubera dizer qual. Adentrou o castelo em busca dos dois amigos. Se deparou com vários elfos domésticos, também muito empenhados em ajudar a escola. Harry vislumbrou Hermione ao longe, mas não teve tempo de ir atrás dela. Bellatriz Lestrange o acorrentara com ajuda de um feitiço, e começou a puxá-lo pelo corredor.

- Me solte! – gritou Harry, tentando se soltar do aperto que as correntes que saíam da varinha de Bellatriz faziam.  

Ela deu um riso esganiçado, e entrou com ele em uma sala escura próxima.

Lançou-o contra o quadro negro, e finalmente recolheu suas correntes, que desapareceram magicamente.

- Quero te guardar para o lorde das trevas – disse ela, rindo – a pesar de não ser segredo algum que um dos meus maiores sonhos é poder acabar com a sua vida. Vê-la indo embora de seus olhos, enquanto guincha de dor – ela deu uma outra gargalhada.

Harry empunhou sua varinha e apontou-a em direção a bruxa.

- Você quer um duelo, então? Garoto tolo... Crucio! – ela berrou, e Harry foi arrebatado por uma imensa dor.

Se contorcia de dor no chão, enquanto ela gargalhava cada vez mais alto.

- Estupefaça – Harry conseguiu dizer, fazendo a bruxa voar para longe e cair em cima de umas carteiras. O garoto tentou correr, mas a bruxa lançou um feitiço que lacrou a porta. Estavam trancados lá.

- Avada... – ela começou, mas relutou um pouco. Como ela mesmo dissera, era uma de suas maiores vontades matar o garoto. Mas se fizesse isso, desobedeceria às ordens de Voldemort.

- Vamos, Bellatriz, me mate de uma vez! – desafiou-a Harry. Ele não estava muito certo do que estava fazendo – estou esperando! Ande logo com isso!

- Eu preciso te guardar para o lorde. Ele sim saberá o que fazer com você.

- Você sabe o que fazer. Apenas um feitiço. Uma Maldição Imperdoável. Você conhece bem qual é. Vamos, use-a agora! Realize sua vontade.

- Não posso... – ela sussurrou, irritada, apertando a varinha entre os dedos. Ela tremia, os olhos fixos em Harry.

- Ah, não pode? Você é fraca! Assim como Voldemort. Ele nunca será capaz de vencer Hogwarts. Você nunca será capaz de vencer Hogwarts...

- Cale-se! – ela berrou, o nervosismo estampado em sua voz.

- É a verdade, Bellatriz! Eu sei que você consegue. Só um feitiço... ou eu mesmo o usarei em você.

Bellatriz o olhou, assustada.

- Você não teria coragem. Você é apenas um garoto tolo.

- Avada... – começou Harry. Ele não planejava realmente lançar o feitiço. Ele não tinha muitos planos para aquela hora.

- Você não faria isso...

- Keda... – continuou Harry, calmamente, a varinha apontada diretamente para a bruxa.

- NÃO! – ela deu um grito histérico, apontou a varinha para Harry ferozmente e o fez. Fez o que sempre desejara fazer. Realizara sua maior vontade.  

Observou Harry desabar no chão, sem vida.

- Bella... – sussurrou uma voz. Era a voz de Voldemort – estou pronto, me entregue o garoto.

- Milorde, eu... – ela começou a falar. A satisfação em sua voz deu lugar ao medo.

- Entregue-me o garoto, Bella – sussurrou a voz mais uma vez.

- Eu não...

- Estou pronto, Bella, não demore, entregue-me o...

- Ele está morto, milorde. Eu o matei.


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