Ours Blood escrita por The Fallen Angel


Capítulo 12
Capítulo XI - Pesadelos.


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi. :)
Espero que gostem, e desculpem a demora, não me batam. D:
Tem muita coisa por vir ainda. u-u
Boa leitura, anjos e vampirinhos que leem minha fic. ♥ -q



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      Eu estava em pé em um salão enorme.

 Uma música um tanto melancólica tocava, e as pessoas dançavam com seus pares por todo o lugar. Olhei para baixo e me vi com um vestido longo, era azul claro com um corpete preto que parecia me esmagar. Meus cachos presos num coque alto com uma única mecha caída em meu ombro. Eu parecia uma daquelas mulheres de 1800.

     Definitivamente, eu estava sonhando.

     Sai andando apressada pelo salão, não sabia o porquê, meus pés apenas se moviam rápidos e com passos leves. Enquanto passava pela multidão, pessoas me cumprimentavam, davam “olá” ou tentavam pegar minha mão para beijá-la.

    Desviei de todas elas, andando para a direção em que não tivesse ninguém. Um corredor vazio e aparentemente, calmo, surgiu em minha frente e eu continuei me movendo no mesmo ritmo.

    Agora o único barulho era de meus saltos batendo no piso de madeira.

   Segui pelo corredor que parecia não ter fim, até que uma porta enorme surgiu na parede a minha esquerda. A imagem que eu tinha estava escura e embaçada, mas eu me vi colocando a mão na maçaneta e abrindo a porta. Entrei e senti um sorriso crescer em meu rosto, o quarto não tinha decoração alguma, era simples, mas tinha certo charme.

   Uma cama alta, com cortinas a cercando tomava quase todo o centro do quarto, duas janelas largas, um guarda-roupa e um espelho de corpo inteiro.

   Fui até o espelho e parei em frente a ele. Não parecia ser eu no reflexo. A pele clara de mais, os cabelos ruivos de mais e o corpete muito mais rente ao meu corpo do que eu imaginava estar. Tentei alcançá-lo e abri-lo, minha mão não se mexeu um centímetro. Era como se eu estivesse dentro do corpo deu ma pessoa, mas não tivesse controle algum.

  A porta se fechou num baque e minha cabeça se virou em direção a ela. Uma pessoa, familiar até demais, entrou. Eric vestia um terno clássico, com uma espécie de cartola em sua cabeça. Ele entrou e andou até mim.

  Mais uma vez, me vi fazendo uma coisa que eu jamais faria, desta vez, eu dava pulinhos de alegria e seguia em direção á ele. Uma risadinha tímida saiu quando cheguei perto o bastante para Eric levar suas mãos a minha cintura e me puxar para ele.

  Seu rosto, sedutor e um tanto sexy, como sempre. O que eu estava fazendo ali, com Eric Northman? Tentei me afastar, mas continuei colada com ele.

  O rosto do mesmo se curvou e eu senti que fechei os olhos com força, eu não queira aquilo, minha outra eu podia até desejar a “troca de caricias”, mas eu não.

  Ele nada disse, só encostou seus lábios nos meus, de leve e logo depois com um tanto de força e brutalidade. Sua língua pediu passagem, minha outra eu deixou facilmente. Eric me empurrou para a cama e num segundo estava em cima de mim.

  Jogou seu chapéu antiquado para o chão e se concentrou em abrir os bilhões de fechos de meu corpete. Eu suspirava com um tom de apaixonada enquanto ele pressionava seu corpo contra o meu, várias partes estratégicas estavam coladas.

  Minha outra eu parecia gostar daquilo, me arrepiava quando seus dedos passavam de leve pelo meu pescoço e depois seguiam, lentamente, em direção á minha barriga.

  Ouvi um barulho, como uma lâmina, olhei para Eric e vi que suas presas estavam para fora. Para mim não seria surpresa, mas a outra se assustou e bateu com força os punhos fechados no peito de Eric tentando afastá-lo. Ele sorriu, um sorriso prazeroso, cheio de satisfação.

  Debatia-me em baixo dele, socava-o e tentava sair dali. Eric só empurrou minha cabeça para o lado, deixando meu pescoço exposto e num segundo, suas presas estavam cravadas em meu pescoço.

  Parecia que eu realmente tinha sentido aquela dor, pois acordei assustada e me sentei na cama. Eu suava frio e meus cabelos estavam caídos no rosto, alguns grudados em minha bochecha. Respirava com dificuldade, meu pulmão parecia não ter ar o suficiente.

   O que diabos tinha sido aquilo?

  Era o sonho mais... Real? Que eu já tivera, eu sentia o que ela sentia, o amor, a atração, a dor.

  Esfreguei os olhos com as costas das mãos, tentando varrer qualquer vestígio do sonho para o fundo de minha cabeça. Olhei para o lado e me deparei com um dia claro e ensolarado do lado de fora da janela. Eu estava faltando á escola, quase todos os dias agora, mas eu não dava a mínima importância para isso, era quase o fim do ano letivo. 

  Estava no meio da tarde, eu tinha dormido todo esse tempo?

  A campainha tocou uma vez, e eu me levantei, estava só com uma regata e o mesmo short jeans da noite anterior. Acordando assim, no meio da tarde e com o sonho que tive, eu devia estar cansada e exausta, mas só me sentia animada, disposta.

   Desci as escadas com rapidez, pulando de dois em dois degraus, cheguei a porta num instante, abri. Patch estava do outro lado, com o boné azul e uma sacola do Mc Donald’s na mão.

    Com aquele cheiro, só aí percebi que minha barriga roncava, sorri.

    - Ótimo, estava com fome. – Disse em vez de um simples “oi”. Ele sorriu e entrou, ele estava lindo, era como se por algum motivo, eu absorvesse cada detalhe dele, de seu corpo.

    - Ah, eu estou bem, obrigada por perguntar. – Patch falou com sarcasmo e deu uma risada rouca.

   Mordi o lábio. Eu o queria, ali e agora.

    - O que? – Ele perguntou e ficou sério, como se lesse minha mente, ou simplesmente viu a expressão idiota que estava em meu rosto.

    Segui até ele e o beijei, Patch ficou sem reação por um minuto, coisa que nunca tinha acontecido antes, mas ele não perdeu tempo. Deixou a sacola em uma mesa qualquer e levou as duas mãos em minhas costas me deixando colada contra ele. Eu não protestei, pois era exatamente o que eu queria que ele fizesse.

     O beijo parecia diferente que todos os outros que já trocamos, mais intenso e excitante. Era incrível como aquela proximidade toda não parecia ser o suficiente para mim.

     - O que aconteceu com você, anjo? – Perguntou em meio á um sorriso quando nossas bocas se afastaram.

     - Eu... – Nem eu sabia o que tinha acontecido, era como se ele estivesse longe de mim á tempos e hoje ele finalmente retornasse para mim. – Senti sua falta. – Completei sem saber o que dizer.

     Antes que pudesse dizer mais alguma coisa, a boca de Patch voltou a minha, ele também parecia sentir minha falta.

      Talvez fosse porque andássemos um pouco afastados um do outro ou simplesmente, porque a atração e o amor entre nós eram tão grandes, que nenhum de nós conseguia controlar o impulso de ficar um nos braços do outro. 


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Notas finais do capítulo

Reviews? Acho que eu mereço, gente. u-u -q
E me adicionem no msn, para dar opiniões ou me conheçer melhor. -uiui :o
Só me avisem que são leitores: mandycosta@hotmail.com



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