O Presente Perfeito escrita por Kaah_CSR


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Aqui está o segundo capítulo. Espero que gostem :)



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    - E aí, Cath. Conseguiu os ingressos?

    - Shhh, fala baixo, Greg! Eu consegui sim.

    - Isso é ótimo!

    - Você viu a Sara?

    Greg balançou a cabeça.

    - To aqui – falou Sara, entrando na sala de armários. No mesmo instante em que eu ouvi sua voz, todo cansaço e tristeza desaparece e foram substituídos por amor e alegria. Só a voz de Sara me fazia bem. E Greg, sentindo que deveria deixar-nos a sós, despediu-se e saiu da sala.

     - Oi, minha linda – disse Sara e me abraçou. Suspirei quando senti seus braços me envolvendo e fechei os olhos com a doce sensação do seu corpo junto ao meu. Nesses momentos eu sentia que aquela mulher linda na minha frente era realmente minha e quando Sara me beijou, tive mais certeza ainda daquilo. O beijo da minha morena era muito, muito bom. Por isso, eu não gostei nada quando nos separamos. – Tudo bem?

    - Sim. Melhor agora que estou com você. Senti sua falta.

    - Eu também. Não gosto de ficar longe de você por muito tempo. Na verdade, ficaria grudada em você o dia inteiro.

    - Acho que você ia enjoar de mim...

    - Eu nunca vou enjoar de você – sussurrou ela contra o meu pescoço. Gemi quando Sara me mordeu. Eu simplesmente adorava quando ela fazia isso.

    - E não pode passar um dia sem me morder, né?

    - Claro que não. Adoro morder você. 

    Eu ri, feliz por estar perto do meu amor.

    - Eu te amo, Sara.

    - Eu te amo mais, Catherine. Você está cansada?

    - Um pouco. Foi um turno longo.

    - Nem me diga – ela suspirou e eu percebi que havia alguma coisa errada.

    - O que foi?

    - Nada. É só esse caso que parece não ter fim. Mesmo quando estávamos investigamos o assassino das miniaturas tínhamos conseguido reunir poucas peças. Mas agora não temos nada.

    A expressão de Sara era de profundo desgosto. Todos sabiam como ela odiava ficar parada em um caso e eu sabia que ela estava se sentindo culpada.

     - A culpa não é sua, você sabe disso, né?

     - Talvez...

    - É claro que não é sua. Todos nós estamos dando o máximo para resolver a situação e você mais ainda. Aliás, você precisa ir para casa descansar.

    - Não.

    - Sim. Anda logo.

    - Não – teimou ela.

    - Sara... Eu vou começar a fazer cócegas e só vou parar quando te convencer.

    Ela riu e me fez sorrir mais ainda. O som da risada dela era perfeito.

    - Certo, certo. Não precisa fazer nada. Já estou a caminho, Willows.

    - Tudo bem. Eu te espero no carro, tá?

    - Aham – disse ela e me beijou. E de novo, minhas pernas ficavam bambas e eu quase caí. Ela apenas riu.

    Acompanhando a risada de Sara, eu saí da sala e fui atrás de Grissom. Encontrei o meu supervisor na sua sala, com duas pilhas enormes de relatórios que ele teria que ler, em pouco tempo, provavelmente.

     - Oi, Grissom.

     - Catherine. Não foi para casa?

     - Ainda não – respondi, sentando-me numa das cadeiras. – Gil, eu preciso te pedir outro favor.

    - Pode falar.

    - Preciso que você dê um dia de folga para mim e para Sara.

    - Quando? – Ele ergueu uma sobrancelha. Com certeza estava surpreso por Sara tirar um dia de folga no meio de uma investigação importante.

    - Daqui dois dias.

    - Por que?

    - É Dia dos Namorados.

    A expressão no rosto do Grissom dizia claramente o quanto ele se esforçava para entender a necessidade de tirar folga nesse dia.

    - E?

    - E eu vou levar Catherine a um show. Que por acaso é na mesma hora que os nossos turnos.

    - Não sei, Cath...  

    - Ora, vamos, Grissom. Não é tão ruim.

    - Nós estamos com muito trabalho, Catherine. Já é difícil liberar uma, muito mais difícil será liberar vocês duas.

    Suspirei. Eu tinha que usar a minha última cartada.

    - Eu faço seu trabalho escrito por três semanas.

    - Um mês.

    - Fechado. – Olhei para a enorme pilha novamente, com a sensação de que provavelmente iria me arrepender. – O que eu não faço pela minha garota?

    - O que disse?

    - Nada, não. Obrigada, Gil. E não conte para Sara nada do que conversamos, está bem?

    - Não se preocupe, Catherine. – Ele sorriu levemente e voltou ao trabalho. Torci para que Grissom estivesse com boa disposição e fizesse a maior parte daquilo antes da minha vez.

     Sentindo que tudo estava correndo bem até aquele momento, esperei por Sara no carro e depois que ela entrou, voltamos para casa.

     - Ah, lar doce lar – eu disse e me joguei no sofá.

     - Concordo. Já estava com saudades da nossa casa. Vou preparar alguma coisa pra gente comer.

    - E eu vou dar uma olhada em Lindsay.

    Depois do jantar e de assistir um filme abraçadas no sofá, Sara disse que era melhor irmos dormir, já que precisaríamos estar com energia extra para as investigações de amanhã. Tomei um longo banho e enquanto esperava Sara tomar o seu, fiquei na janela, sentindo o vento bater no meu rosto e ouvindo o som da cidade que nunca dormia.

     Era um clima perfeito para pensar. E foi o que eu fiz. Pensei em tudo o que havia acontecido entre Sara e eu. Em como eu acabei me derretendo completamente pelo jeito teimoso e ainda assim fofo daquela mulher. Dei um sorriso ao lembrar de como ela me fazia rir quando eu estava triste e como ficava linda quando acordava. Me perdi no tempo lembrando das caretas de Sara fazia quando provava alguma comida estranha que eu havia preparado. Tudo isso deixava nosso amor mais forte a cada dia.

    - Oi, princesa... – sussurrou Sara e me abraçou por trás. – No que está pensando tanto?

    - Em nós – respondi, relaxando nos braços de Sara. – E no quanto eu te amo.

    Virei-me até ficar frente a frente com a minha morena. Acariciei seu rosto enquanto mergulhava naqueles olhos cor-de-chocolate e me afogava no mar de amor que neles estavam. E eu me perguntava o porquê de ela ter me escolhido....

    - Tenho medo de perder você, sabia? – Confessei e mordi o lábio. Sara percebeu isso e inclinou-se até encostar seus lábios nos meus. E como sempre, todas as dúvidas e medos desapareceram. Coloquei meus braços em volta do pescoço de Sara, aprofundando o beijo e começando uma batalha interminável com as nossas línguas. Ela era perfeita em tudo e era só minha. Quando ficamos sem ar, fomos obrigadas a nos separar. Encostei minha cabeça no ombro dela e fechei os olhos.

    - Você nunca vai me perder. Vou incomodar você o resto da vida – garantiu ela com uma risadinha. – Eu não consigo viver sem você, Cath.

     - Eu também não sei como viver sem você. Você é tudo para mim.

    Ela riu novamente.

    - Vem, vamos para a cama. – Antes que eu pudesse fazer alguma coisa, Sara me pegou no colo.

    Quando ela deitou sobre mim e começou a me beijar de novo, eu esqueci de tudo. Nada fazia mais sentido a não ser o cheiro extremamente agradável de Sara e a sensação explosiva de cada toque dela no meu corpo. E naquela noite nada mais tinha importância e eu gritei quando Sara me levou ao mais profundo prazer.    


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Notas finais do capítulo

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