( Sunny )

Abrir meus olhos e minha cabeça latejava.minha mente estava como um redemoinho parecia que iria explodir.minha visão estava um pouco sem foco mais mesmo assim pude enxergar alguma coisa, eu estava dentro de um carro pelo que parece, olhei para o lado e encontrei Justin ele dirigia apressadamente sem tirar os olhos do volante.foi ai que veio tudo na minha memória como um grande baque, eu quase fui violentada por dois Homens em um beco, ai do nada o Justin apareceu, ele foi pra cima dos homens, e ele estava apanhado,eu pulei em cima de um dos monstros e tentei limpar a barra do Justin mais ai o miserável me jogou de suas costas,depois disso não me lembro de mais nada, e agora estou dentro do carro do Justin? O que será que aconteceu por que minha cabeça doía tanto? E o que aconteceu com aqueles nojentos?

Justin se virou e me viu o encarando,sua expressão ficou de alivio quando me olhou nos olhos, ele estava com um olho roxo e alguns cortes e seu nariz sangrava. Isso era tudo culpa minha.

-ainda bem que acordou. –ele falou olhando de relance para pista depois me encarou novamente. –estava preocupado,foi uma pancada e tanto.

-que pancada? –perguntei colocando a mão no meu coro cabeludo,gemi um pouco de dor. –o que aconteceu comigo? e aonde estamos indo?

-você não se lembra de nada?

-eu lembro de tudo,menos do final. –falei sincera.

-você fez a burrice de pular nas costas daquele homem,então ele te jogou no chão e você bateu com a cabeça em uma lata de lixo e desmaiou.

-mas o que aconteceu com aqueles... –ele não me deixou terminar.

-quando você desmaiou eu fiquei muito bravo e dei uma paulada com o ferro na cabeça daquele infeliz e ele caio durinho no chão,mas não esta morto o outro também tava desacordado, então eu peguei você e coloquei no carro e agora estou indo te levar para o hospital.

-hospital quem precisa é você não eu. Você esta todo machucado e a culpa é toda minha. –virei meu rosto pro lado e sem perceber estava chorando.

-não. A culpa não é sua, aqueles tarados iriam te fazer mal, eu não iria deixar eles te violentarem. –quando ele falou essa palavra um frio na espinha subiu só de lembrar que eu iria passar pela mesma tortura que passei no passado. – o que foi? Ta sentindo alguma coisa?

-não eu estou bem. –ele percebeu que eu estava chorando e sua mão tocou a minha,mas eu ainda assim não o encarei.

-eu sei que não esta bem,mas fica tranquila eu estou aqui,não precisa ter medo agora. –eu virei meus rosto e encarei seus olhos castanhos.

-muito obrigada. –ele deu um leve sorriso.

-disponha,agora vamos levar a mocinha em um pronto socorro para ver se esta tudo bem com a senhorita. –eu não protestei apenas seguimos o resto do percurso em silencio.

Chegamos ao hospital central de Nova York (nome do hospital inventado pela autora) eu fui rapidamente atendida, eu tinha pavor de hospitais desde criança, mas fiz uma forcinha para não sair correndo daquele lugar. Fiz uns 3 enxames para checar se estava tudo bem com a minha cabeça,e Justin fez uns curativos.

-Bom Sunny Giffin seu exames mostram que não aconteceu nada com seu cérebro,seus sinais vitais estão ótimos,o desmaio só deve ter acontecido pela intensidade da pancada, então de resto você esta ótima.

-tem certeza doutor que ela esta mesmo bem?  - perguntou Justin.

-bem não. Ótima esta esbanjando saúde.

-assim eu fico mais calma. –falei.

-então é isso. Se tiver alguma dor de cabeça tome um analgésico ou uma aspirina. –eu assentir. –é você Justin procure colocar gelo nesse olho roxo, se não amanhã vai esta parecendo uma bola. –não aguentei e tive que ir daquilo,Justin fez uma careta para o Doutor Mauro.

-obrigada doutor. –falei enquanto estávamos saindo da sala do medico.

-sem problemas. –ele falou. –Justin mande lembranças para o seu pai.

Saímos do hospital e ficamos o tempo todo em silencio,Justin estava calado apenas focado em dirigir.

-Justin posso te pedir um favor? – falei corando um pouco.

-claro.

-será que você pode me levar em algum lugar que não seja a minha casa? –ele me olhou confuso. – é que eu não quero ter que encarar minha mãe agora.

-ta legal. Mas pra onde você quer ir?

-sei lá pra qualquer lugar, eu só quero respirar um pouco.

-pode deixar. –vir um sorrisinho no canto dos seus lábios,ele estava aprontando alguma.

-olha lá em? não abuse muito.

-calma. –ele se fez de inocente. –tenho certeza que vai gostar do lugar.

- então me surpreenda.

Não demorou muito para Justin estacionar de frente a um grande e bonito prédio,não entendi direito o que estávamos fazendo em uma rua cheio de empresariais.

-o que estamos fazendo aqui?

-você disse que queria que te surpreendesse então espere e verá. – fiz cara de desconfiada e ele sorrio colocando as mãos pro alto se rendendo,ele me arrastou para o empresarial com vidros verdes e entramos lá como se fossemos visitantes.

- o que se ta fazendo? Não podemos invadir o lugar assim,vão nos pegar.

-você é muito medrosa garota.relaxa. –entramos no elevador e Justin apertou o botão,não vir muito bem qual era o andar por que estava com medo que fossemos parar em alguma encrenca. –estamos quase lá...pronto chegamos. –a porta do elevador se abriu,e quando olhei melhor fiquei estática com que estava olhando. Estávamos em um mirante. –te surpreendi?

- eu to sem palavras. –do mirante dava pra se avistar a linda Manhattan e seus prédios luminosos. –realmente estou impressionada.

- vem ver uma coisa. –ele me arrastou pelo mirante e me levou ate a borda,eu recuei um pouco fechado os olhos em seguida,eu tinha medo de altura. – não tenha medo,eu não vou deixa-la cair,abra os olhos é veja o que esta perdendo,seus olhos são muito bonitos para ficarem fechados. –abri-los lentamente e fiquei com frio na barriga realmente era muito alto. –agora sim lindos olhos.  – ficamos ali encarando a paisagem em silencio ate que eu o quebrei.

-nunca pensei que frequentava lugares assim.

-assim calmo?

-tecnicamente sim.

-bem eu realmente não sou fã de lugares calmos,mas as vezes é sempre bom pensar na vida.

-Justin Bieber pensando na vida,isso é um avanço. –eu rir e ele riu junto.

-tenho mais problemas do que você pensa. –não mais que eu. Pensei

-então esse é o seu lugar? –perguntei,era mais ou menos uma metáfora.

-sim esse é o meu lugar,bem na verdade esse é o prédio da empresa do meu pai,então eu costumava vim para cá com meu pai quando eu era pequeno,era legal por que nos conversávamos e ficávamos imaginando que podíamos voar por toda a cidade,pode ser careta mais eu me amarrava,meu pai era meu super herói.

- e não é mais?

-tecnicamente não,a vida muda as coisas mudam e meu pai não é a mesma coisa de antes, agora tudo não se passa de uma merda de vida,as vezes eu queria voltar a ter 9 anos e viver em um mundo diferente. –olhei para ele um pouco bestificada,nunca pensei que ele fosse assim desse jeito. –mas e você? tem algum lugar especial? –eu pensei um pouco.

-não tenho nenhum.

-serio mesmo,nenhum lugar que você sentia segura?

-na verdade tem um,mas você vai achar patético.

-vai fala,eu prometo que não vou rir. –ele fez carinha de anjo.

-ta legal. Tinha um lugar que eu poderia considerar o meu lugar era o meu quarto em Londres. –corei um pouco.

-verdade? –assenti. –continue.

-ele era meu lugar,por que era onde eu poderia ser eu mesma,onde eu poderia me sentir mais segura do mundo,onde eu poderia ficar em paz,onde eu poderia ficar só e... –foi ai que me dei conta que estava falando besteiras.

-e?

-nada. –mudei de assunto. –só isso.

-nossa,seu quarto era como se fosse uma caverna,que você se escondia do mundo?

-tecnicamente sim.

-ta bom vamos parar de falar tecnicamente por que isso já esta virando vicio. –nos rimos disso,ate que ele me encarou e falou. –sobre aquele beijo daquele dia,eu queria te pedir desculpas eu agir mal com você.

-esquece,ta legal. –suas bochechas estavam levemente coradas,e a minha também deve esta a mesma coisa.

-posso te fazer uma pergunta?

-pode. –ele me encarou nos olhos e tenho que admitir que ele também tinha lindos olhos castanhos,eu nunca percebi mas ele era lindo,lindo não muito bonito.o que é isso Sunny você esta pensando besteiras.

-você gostou daquele beijo? –e agora o que eu falo?

-eu...não sei foi diferente...foi...sei lá. –droga eu tinha que me complicar.

-eu entendo. –ele riu um pouco que desgraçado.mais eu também sorrir,seus olhos encararam o meu ate que ele tocou seus lábios nos meus,isso já estava virando rotina.sua língua pediu passagem e logo estava explorando a minha boca,eu segurei seus cabelos o prendendo mais aquele beijo que era como uma droga,quanto mais eu o beijava mais eu queria,e ele também mostrava isso,suas mãos foram para minha cintura e ele me puxou mais para ele,eu não sei o que  estava acontecendo comigo,só sei que ele me fazia me sentir nas nuvens.paramos de nos beijar e ele me encarou. - desculpa eu não podia. –eu o encarei confusa.

-como assim desculpa?

-eu não podia ter feito isso,mas eu não consigo por que toda vez que eu chego junto de você eu fico com uma vontade tremenda de te beijar. Eu gosto de você.

-gosta de mim? Assim?

-eu gosto de você,mais do que qualquer outra garota e eu não sei por que mais cheguei a essa conclusão agora. – ele parecia mais confuso do que eu. –eu não sei o que eu faço por que Ryan vai me matar por que ele também é louco por você,e eu acho que estou ficando louco. –eu não sabia o que falar,ele colocou a mão na cabeça. –e você eu sonho com você quase todas as noites e eu penso em você,estou começando a achar que...

-que...

- que te amo. –suas bochechas ficaram vermelhas.

- você disse que me ama?

-acho que sim.